Santa Cruz do Sul: um colchão para a ordenação diaconal.

FratresInUnum.com, 2 de maio de 2022: Na diocese de Santa Cruz do Sul, RS, Dom Aloísio Alberto Dilli ordenou um diácono há cerca de uma semana. A partir dos 41 minutos do vídeo abaixo, uma cena patética: um colchão é trazido para a prostração do ordenando.

Um leitor comenta:

“Se esta é a liturgia moderna que se espera de um bispo que está a frente da reformulação do Novo Missal Romano do Brasil? No qual o candidato às ordens se prostra sobre um colchão! Os vídeos de alguns padres que extrapolam momentos sacratissimos usando de criatividade circiense, estes tornam-se uma simples ponta de iceberg diante do que os criativos sucessores dos Apóstolos são capazes de achar modernismo litúrgico. A Igreja necessita, com urgência, voltar aos 12 primeiros.

Bispo fica ferido após briga com padre em Governador Valadares e polícia é acionada.

Por G1 – Um bispo, de 64 anos, ficou ferido após brigar com um padre nesse sábado (30), em Governador Valadares. De acordo com a Polícia Militar, o padre, de 58 anos, informou que já teve outros problemas com o bispo e que é perseguido por ele. Disse ainda que o sacerdote o pediu para providenciar uma novo imóvel, pois não poderia mais residir na casa paroquial. A justificativa é que ela não comporta dois padres.

Ainda segundo a PM, o pároco informou também que se sentiu desrespeitado durante a conversa entre os dois, sendo agredido verbalmente e que apenas se defendeu.

Aos policiais, o bispo informou que tentava dialogar com o padre sobre a situação da paróquia e assuntos de rotina. Segundo ele, durante a conversa, o pároco teria pegado uma cadeira para agredi-lo.

Logo depois, eles caíram no chão, continuando a luta corporal. De acordo com a polícia, o bispo apresentou lesões no pescoço e braço.

No boletim de ocorrência, os militares informaram que o padre aparentava estar sob efeito de remédio. Testemunhas disseram que ele fazia uso de medicamentos para depressão. O Samu foi acionado e o pároco foi encaminhado ao hospital.

Análise de conjuntura da CNBB para 2022.

FratresInUnum.com, 26 de abril de 2022 — A Assembleia Geral da CNBB começou a todo o vapor: os fanáticos petistas, que são os que mais gritam e que são mais articulados, a ponto de garantirem o monopólio da sua opinião, perderam totalmente o pudor e fazem discursos inflamados contra o presidente Bolsonaro, ostentando o seu ódio.

A maior parte dos bispos assiste, constrangida, essa demonstração de militância adolescente por parte desta parcela mínima de celerados histéricos.

Abaixo compartilhamos com nossos leitores o texto da análise de conjuntura feita sob encomenda para este ano e distribuído na Assembleia. Prepare o estômago e boa leitura (se possível).

Análise de Conjuntura Social – OS CLAMORES DO MEU POVO (1)

Igreja politizada num país polarizado e o assassinato de reputação dos bons pastores.

Por FratresInUnum.com, 21 de dezembro de 2021 – A campanha eleitoral de 2022 já começou dentro da Igreja. Uma fonte murmurante nos revelou que teria acontecido uma reunião de bispos com o Lula e que, deste modo, as alianças para o recrutamento das CEBs para a sua campanha presidencial já estariam garantidas. Externamente, o mesmo presidenciável fez uma corrida internacional para garantir o apoio dos representantes do capital estrangeiro: desde as bênçãos do Papa até os hosanas de Macron, tudo está direcionado para impulsionar a eleição do Lula.

francisco lula
Francisco: “A Luiz Inácio Lula da Silva, com minha benção”.

Já nas eleições de 2018, todos perceberam a importância do voto religioso. A ascensão de Bolsonaro à presidência não teria acontecido sem a expansão das comunidades pentecostais e a adesão de parte significativa do eleitorado católico, farto do progressismo da teologia da libertação. A esquerda percebeu isso e agora vai tentar neutralizar.

Há meses padres conservadores têm sido observados pela ala progressista da Igreja através das mídias sociais, especialmente quando fazem observações de ordem política. Recortes de vídeos e áudios, fotografias, postagens, tudo é minimamente analisado para operar-se uma perseguição que, na aparência, tem natureza moral, mas, na verdade, é de ordem política. Movem-se os aparelhos do jornalismo engajado para criar-se uma narrativa escandalosa como justificativa para o assassinato de reputação de alguém suspeito do imperdoável delito de direitismo.

A prova disso é que há alguns meses circularam vídeos e fotografias de um importante padre esquerdista, queridinho da mídia nacional e dos partidos socialistas, alguém que se promove às custas do assistencialismo e que se beneficia dele inclusive sexualmente, e o resultado foi uma operação de escrupuloso abafamento: a polícia não quis investigar, os meios de comunicação não quiserem noticiar, as autoridades da Igreja não quiseram comentar… Tudo morreu! As fotos existem, os vídeos existem, tudo foi publicado, havia envolvimento de um menor de idade (ao menos as imagens em questão demonstravam isso), mas nada se fez.

Por outro lado, padres e bispos de orientação ortodoxa são inquisitorialmente perseguidos, suas vidas e declarações são revolvidas à extenuação, suas honras são questionadas e a mesma imprensa que encobre abusos dos seus protegidos acusa de silêncio complacente a Igreja que investigou e causou imenso sofrimento nestes homens que nada fizeram senão defender a sua própria vocação e a integridade de suas igrejas e, especialmente, da sua doutrina.

Internamente, o clima de patrulhamento ideológico pela intelligentsia bergogliana tornou mais irrespirável o ar das sacristias que o das mais tiranas ditaduras. Praticamente ninguém mais tem liberdade: todos os padres e bispos não comunistas estão amordaçados e não conseguem mais expressar francamente suas posições sem o medo de serem perseguidos pela longa mão dos seus déspotas hierarcas. Repressão: esta é a realidade da Igreja neste pontificado; repressão que não se inibe nem quando flagrada, repressão que se justifica hipocritamente como isenta, chegando mesmo a dizer, como nas Respostas do último sábado, que não se pretende marginalizar ninguém.

Os fieis precisam estar preparados. Para coibir os católicos e garantir a hegemonia da opinião para o clero esquerdista, o aparelho comunista não poupará esforços e virá contra bispos, padres, movimentos, associações, mosteiros, institutos religiosos, associações, comunidades, com toda a força repressiva, para cancelar completamente não apenas ou seu lugar de fala ou as suas possibilidades de ação, mas até a sua própria existência na Igreja. Eles precisam fazer isso para oportunizarem a recondução de Lula à presidência da república.

Não estranhem se o jornalismo político de esquerda começar a perseguir pessoas da Igreja. Isso já começou e está avançando dia a dia. Precisamos estar atentos!

Tentaram destruir a reputação de Dom Alberto Taveira, arcebispo de Belém. A RCC se levantou e defendeu aquele arcebispo. A crise passou, quando todo o aparato de mídia estava voltado para fuzilar a imagem daquele homem, e hoje sabemos quem são os verdadeiros culpados. Na época, o culpado parecia ser ele; depois, percebeu-se que não. Todavia, o fim dessa história poderia ter sido diferente…

Na hora de defender a fé e condenar os erros modernos, os fieis aplaudem os seus corajosos pastores. Veremos se terão a mesma coragem para defendê-los dos lobos. Numa Igreja politizada e num país polarizado, o assassinato de reputação dos bons pastores, movido internamente pelo clero petista e externamente pelos sequazes do mesmo partido, só pode ser contido pela corajosa defesa do povo. Estejamos atentos e tenhamos os olhos bem abertos!

CNBB, o teatro e a mordaça.

Por FratresInUnum.com, 19 de outubro de 2021 – Ontem, o Deputado Frederico D’Ávila (PSL-SP) publicou uma carta aberta em que pede desculpas pelo excesso de suas afirmações contra Dom Orlando Brandes, a CNBB e o Papa Francisco. Ele diz: “meu pronunciamento, que admito ter sido inapropriado e exagerado pelo calor do momento, se deu em resposta a alguns líderes religiosos que ultrapassam os limites da propagação da fé e da espiritualidade para fazer proselitismo político. Reitero que desculpo-me pelas palavras e exagero”.

Mesmo assim, a CNBB está resolvida a fazer pressão sobre a  Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) pedindo a cabeça do deputado. Não, não há misericórdia para ele. Eles pediram uma “correção exemplar” para Frederico d’Ávila. Dom Pedro Luiz Stringhini, presidente do regional Sul 1 da CNBB, foi pessoalmente para uma conversa com o presidente Carlão Pignatari, juntamente com dois padres (um dos quais, incardinado e em exercício de ministério na diocese de Taubaté, deputado estadual pelo PV, Afonso Lobato) e os deputados Reinaldo Alguz (PV), André do Prado (PL) e Emídio de Souza (PT).

Numa medida desproporcional e espetaculosa, a CNBB está mobilizando todos os seus esforços para dar a impressão de uma indignação nacional. Contudo, o método utilizado foi muito bem exemplificado pelo bispo de Itapeva, Dom Arnaldo Neto.

Num ato de desagravo (!!!) ao Papa, a Dom Orlando Brandes e à CNBB, ele expulsa da Igreja e pede para nunca mais voltar todo fiel que critica a CNBB, o Papa e a Campanha da Fraternidade (!!!). E ameaça: “com Deus não se brinca!”. No final, conclui: “Peço à PASCOM que faça em todos os lugares um texto em desagravo a Dom Orlando Brandes”.

Em outras palavras, o que está acontecendo desde o último domingo é um teatro calculado para causar uma impressão em si mesma falsa: a impressão de que há uma indignação por parte do povo católico, indignação que não existe. A metodologia é simples: a CNBB publica uma carta aberta, as dioceses e os bispos replicam; membros de dezenas de organismos minúsculos ou de instituições da Igreja começam a fazer notas a pedido de leigos engajados — no caso de Itapeva, do bispo mesmo!; na sequência, organismos mais discretos aderem por bom-mocismo ou medo; cria-se um alvoroço infernal que, no fundo, não tem nada de susbtancioso… O bom povo católico permanece frio e indiferente, torcendo mesmo é pela briga!

Quando a gente deixa a superfície e vai ao fundo da polêmica, percebe que ela não passa de uma grande bolha de sabão, produzida artificialmente por estes mesmos organismos que vivem acusando o presidente da república de ter uma rede de fakenews. Tudo não passa de uma articulação de fachada para criar nos parlamentares paulistas, desacostumados com pressões desta natureza, o pânico de se verem pressionados a fim de lhes proporcionar o enforcamento de um Judas neste “sábado de aleluia” fora de época.

A primeira finalidade dessa representação grotesca é criar um precedente político e jurídico que iniba as críticas à CNBB oriundas da população em geral. O povo já não tem mais respeito algum por essa entidade e isso pode ser facilmente comprovado nos comentários das pessoas normais nas próprias mídias sociais da instituição. Não é necessário fazer grandes especulações. Basta olhar em redor e perceber que as pessoas não estão dando a mínima atenção para este problema.

A segunda é fazer politicagem, como é praxe da CNBB: preparar o terreno para as eleições de 2022, em que ela poderá se dizer vítima da tal “violência da direita” alardeada pelo mesmo Dom Orlando Brandes, a fim de minar o espaço para candidatos conservadores entre os fieis.

O desespero por transformar a fala do deputado numa perseguição sanguinolenta digna de um Nero chegou ao ponto de pedirem uma nota ao CELAM – mais um ato deste teatro fake, sob medida, para dar a este episódio provinciano as dimensões de uma guerra mundial –, coisa bem adequada a Dom Odilo, que é membro do Conselho Diretivo, e assina a missiva. Dizendo-o doutro modo, são sempre os mesmos personagens, em posições diferentes, para dar a impressão de algo grandioso.

A verdade é que o deputado Frederico d’Ávila cometeu um destempero, pelo qual ele já se desculpou, mas deu voz às queixas de milhares de fieis tanto contra a fala de Dom Brandes quanto contra as posturas esquerdistas habituais da CNBB. Não há nenhum escândalo verdadeiro por parte dos fieis, mas apenas um fingimento histérico, calculado para ser usado politicamente como mordaça pela CNBB contra os seus críticos. Estão todos estes bispos e padres dando uma carteirada clerical para usar a ALESP e o poder judiciário como arma contra os seus desafetos. É tudo só isso!

Se os deputados da ALESP vão cair nesta comédia, não sabemos, mas, se o bom senso prevalecer, toda essa pirotecnia terminará no vazio.

O ruim e o pior. A fala do Deputado e a reação da CNBB.

Por FratresInUnum.com, 18 de outubro de 2021 – Na Solenidade de Nossa Senhora Aparecida, o arcebispo Dom Orlando Brandes fez, em seu sermão, uma afirmação politizada que despertou a cólera dos católicos: “Para ser pátria amada não pode ser pátria armada”. A retórica politiqueira é recorrente na boca de Dom Brandes na festa da padroeira. A tentação de transformar o altar em palanque é, para ele, irresistível demais. Não faltaram reações de crítica, muitas delas bastante contundentes, tanto por parte dos fiéis, quanto por parte dos jornalistas. O povo, em geral, desaprovou a “indireta” do arcebispo e o criticou duramente pelas redes sociais.

A Postagem | Padres contra o fascismo: Leia a carta assinada por 400 padres  contra Bolsonaro.Pois bem, dois dias depois, no dia 14 de outubro, o Deputado Estadual Frederico D’Ávila (PSL-SP) fez um veemente pronunciamento na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), em que xinga Dom Orlando Brandes, a CNBB e o Papa Francisco. Houve destempero em sua fala, o que o faz perder muito de sua razão.

Ontem, a CNBB lançou uma forte carta ao presidente da ALESP praticamente pedindo a cabeça do deputado e dizendo que vão usar a força judicial contra ele. Em todos estes anos, talvez a missiva de ontem tenha sido o escrito mais agressivo da CNBB; nada de diálogo nem de misericórdia.

Na sequência, numerosos bispos, padres e leigos replicaram a nota em suas redes sociais, na mais rasgada demonstração de corporativismo, que é, no final das contas, a única religião do clero e do laicato engajado. Não existe mais a Fé católica nem os valores morais cristãos, não existe mais a honra de Deus nem a defesa da nossa santa religião, a única coisa que restou é a replicação das posições institucionais e a defesa dessas mesmas instituições; em suma, o bom-mocismo característico de uma sociedade hierárquica que já não tem mais convicções profundas.

Quiséramos ver tal demonstração de zelo quando a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi profanada num muro da cidade de São Paulo. Ali, Dom Odilo Scherer não fez nenhuma live de execração; mas ontem ele a fez para defender a CNBB. Em outras palavras, para ele e para os demais, a CNBB está acima de Nossa Senhora e merece defesa mais do que Ela. É isso que ele está confessando com os seus atos, ainda que de maneira insconsciente, pois esta cegado pelo bom-mocismo institucionalista.

Do mesmo modo, não param de acontecer profanações, blasfêmias e até sacrilégios por todo o país. Deus tem sido continuamente ofendido, até escolas de samba agridem a Cristo de forma proposital, enquanto o clero católico permanece imobilizado e mudo, como cães que não sabem ladrar.

Contudo, a verdadeira razão que está por traz de tão cenográfico chilique é evidentemente, aliás, como sempre, de natureza política. O parlamentar ousou atacar a teologia da libertação e colocou o dedo na ferida: o clero progressista é apenas panfletário do petismo mais rançoso que existe, daquele esquerdismo que abençoa invasões de terra e subscreve as ações da Via Campesina. Além do mais, foi eleito pelo PSL, partido que elegeu o presidente Bolsonaro. Eles se sentiram instigados em seu brio, o veneno da jararaca gritou feito demônio, foi impossível conter a manifestação de ódio e de rixa.

Com tamanha efervescência de instintos tão animais, quem na CNBB seria capaz do bom senso de perceber que o deputado se excedeu, mas deu voz à revolta de milhares de fiéis? Quem tem a sapiência de tirar a conclusão de que a Igreja está por demais politizada num país dividido e que ela, a CNBB, é culpada por parte desta divisão, da qual se tornou vítima? Quem tem a lucidez de perceber que o cenário que se abre para 2022 requer do clero muito comedimento, porque a situação será profundamente mais agressiva que em 2018?

A resposta é simples: praticamente ninguém, pois os poucos sensatos jamais serão ouvidos por bispos que foram treinados para serem cabos eleitorais fanáticos de um partido político dos mais vergonhosos que jamais existiram neste país. Eles são os petistas mais fanáticos e pretendem mais uma vez usar a máquina eclesial como ferramenta de campanha para o Lula em 2022.

Dito de outro modo, tudo se resume a isto: a campanha eleitoral já começou e quase ninguém ainda se deu conta!

A declaração do deputado foi ruim, mas a reação da CNBB e asseclas foi pior. Não há nada para ser louvado em todo esse evento, a não ser a sensatez do povo, que manifestou o seu repúdio sem perder o respeito pela Igreja, como de praxe em todo fiel católico brasileiro, que há décadas tem de aguentar a apostasia esquerdista dos seus pastores sem perder a linha nem a reverência pela sua santa religião.

E, para a CNBB um recadinho bem à moda do povo: “quem fala o que quer, escuta o que não quer”. E ainda mais: “aceita, que dói menos”. Dom Orlando quis usar o monopólio do microfone para soltar indiretas contra o presidente sem lhe dar direito de resposta, mas a resposta veio. E veio amarga. Agora, aguente!

Perseguição em Marília: Dom Cipolini proíbe a Missa Tradicional.

Por FratresInUnum.com, 29 de setembro de 2021 — Chegam-nos notícias da Diocese de Marília de que Dom Luiz Antonio Cipolini (não confundir com Dom Pedro Carlos Cipolini, bispo de Santo André e seu irmão de sangue) acaba de proibir a Missa Tradicional.

Na imagem, Dom Luiz Cipoli encontra-se com o Papa Francisco em setembro de 2019.

Vamos colocar trechos de uma mensagem enviada por um fiel, intercalados com comentários nossos.

“Vale notar que, com Summorum Pontificum em pleno vigor, o bispo permitiu a Missa Tridentina apenas uma vez por mês. Os fiéis pediram aumento da frequência das Missas por várias vezes, mas sem sucesso. Na verdade, Traditionis Custodes já estava em prática nessa Diocese do Oeste Paulista”.

Em outras palavras, o bispo já desobedecia o Motu Proprio anterior, abusando de sua autoridade contra uma legítima solicitação dos seus fiéis.

“Contudo, ao entrar o Traditionis Custodes, Dom Luiz Antonio Cipolini encontrou a ocasião para liquidar com a Missa Tridentina, ‘em obediência ao papa’, como ele escreveu a uma fiel”.

Trata-se daquela obediência seletiva. Quando o que a Santa Sé ordena está de acordo com a ideologia, então impõe-se de maneira ditatorial aquilo que se quer; mas quando o mandado não está ideologicamente alinhado, então se faz corpo mole e não se atende aos princípios anteriores. É o que ocorreu com Dom Moacir Silva, arcebispo de Ribeirão Preto: quando Summorum Pontificum foi promulgado, demorou anos para permitir, a contragosto, sua implementação na sua diocese de então; agora, com Traditionis Custodes, em menos de um mês lançou um decreto varrendo a Missa Tradicional de Ribeirão Preto — e ainda é convidado pela CNBB para uma live, a fim de explicar o documento bergogliano.

“Em média 100 fiéis iam às Missas mensais. Agora foram todos misericordiosamente cancelados, mas com ‘bênção paternal’”.

É aquela velha misericórdia tão estimada na atual conjuntura eclesiástica: o assassinato pastoral acompanhado por palavras doces e carinhosas.

“Quando o papa permitia a Missa Tridentina, o bispo de Marília a restringia. Quando o papa injustamente a restringiu, o bispo de Marília a suprimiu. Em nome da ‘comunhão’ e da ‘sinodalidade’”.

Sempre as mesmas “palavras-talismã”, que transfiguram as piores maldades em suma caridade. Mas o pior vem aí:

“Enquanto isso, na diocese há livremente Missas sertanejas, de cerco de Jericó, Missa afro e afins. Pe. Valdemar Cardoso, por exemplo, nacionalmente conhecido pelas Missas que celebrava na Rede Vida, tem um consultório onde realiza práticas esotéricas”.

De fato, Francisco não escreveu um Motu Proprio proibindo feitiçaria e superstição, está supressa apenas a Missa Tridentina, que é perigosíssima e causa grandes abalos na Igreja pós-Conciliar.

O referido padre, prossegue nosso leitor, “comete abusos litúrgicos selvagens e fala na Missa, por exemplo, dos benefícios de se tomar o santo daime, substância alucinógena, bem como dos espíritos que ele ‘vê’ durante a Missa, além de interpretações violentas e espiritualmente destrutivas das leituras bíblicas. Pe. Valdemar não visita doentes, não faz exéquias e conduz seus penitentes para sua ‘clínica’, onde as ‘consultas’ são pagas. Ele frequenta abertamente ambientes esotéricos, mas com ele não acontece nada. Já participou do Conselho de Presbíteros e é atualmente membro do Colégio de Consultores, cujos participantes são todos livremente nomeados pelo bispo. Muitas dessas informações podem ser checadas na página ‘Paróquia Nossa Senhora da Glória – Tupi Paulista’ ou na página do próprio padre”.

Daqui a pouco, é capaz que este sacerdote seja nomeado até bispo ou quem sabe cardeal. Atualmente, até a cantora Anitta vai dividir palco com Francisco. Tudo está interligado!

Agradecemos ao leitor que nos enviou as informações acima. Esperamos que essa injustiça não prevaleça e os fiéis possam ser atendidos neste seu pedido tão piedoso: poderem participar da Santa Missa Tridentina. Deus tenha misericórdia da sua Igreja.

O verdadeiro grito dos excluídos.

Por FratresInUnum.com, 8 de setembro de 2021 — “A democracia é o consenso das cúpulas a ser acatado bovinamente pelo povo”. É esta a ideia que povoa a mente dos donos do poder. Eles não se conformam com o fato de que o povo queira se autodeterminar e, por isso, tentam suprimir inteiramente a existência política da população.

Nossa Senhora Aparecida, Rainha do Brasil

Como é possível que cadeias de televisão divulguem imagens de manifestações multitudinárias e coloquem, como legenda, que as mesmas são antidemocráticas? Se a democracia é, por definição, o governo do povo, o “lapso” só se justificaria pela existência de outra noção subjacente, por uma compreensão que delete a existência do povo e a substitua pelo mero consenso institucional de uma elite coesa. É disso que se trata!

Hoje, o poder da mídia foi definitivamente desmoralizado pelo povo. Ninguém mais acredita em nenhum desses desinformadores, que demonstraram ser apenas um órgão de informação do establishment para si mesmo. O presidente vem ao público pedir que os ministros do STF respeitem a constituição da qual são nomeados guardiães e é acusado de desrespeitar essa mesma constituição que ele está defendendo. Como é possível levar a sério este tipo de acusação?

A esquerda está acuada, já perdeu toda a credibilidade que lhe outorgava a mídia. Eles não têm mais nada, o povo desmantelou a farsa de democracia que eles insistiam em encenar. Agora, está mais fácil do que nunca perceber qual é a vontade verdadeiramente democrática!

Ontem, 7 de setembro de 2021, o Brasil testemunhou o verdadeiro “grito dos excluídos”. Não, não é este convocado pela CNBB, que pretende dar voz à revolução comunista. A iniciativa, como todos os anos, é fútil, é falida, é fracassada e é péssima. Este ano, chegou-se a incluir entre os contemplados “travestis, transexuais e religiões indígenas”.

O verdadeiro excluído, o banido, o relegado à inexistência é o povo brasileiro, a nossa brava gente, batalhadora, sofrida, cristã, raiz, conservadora. Eles são aqueles que sofrem preconceito, que são chamados de ignorantes, que são xingados de “gado” e, isso, por aqueles que vivem às suas custas e por muitos que deveriam pastoreá-los amorosamente.

A CNBB, como sempre, prefere ficar ao lado das cúpulas, da oficialidade chique e da classe intelectualizada das universidades esquerdistas. Essa instituição nunca esteve ao lado dos pobres nem da verdadeira luta pela libertação, sempre serviu-se do povo para emplacar o seu próprio projeto de uma “cristandade socialista”, algo como um círculo quadrado, em que seus prelados exerceriam o seu tão sonhado papel político.

Desdenhado por seus pastores, esnobado por aqueles que deveriam dar a vida para defendê-lo, o povo não tem para onde correr senão para os braços dos pastores pentecostais, cuja convocação para as manifestações de ontem foi imensamente bem-sucedida — o balde de água fria de Dom Walmor só foi notado pelos seus pares e não teve efeito algum, a não ser virar meme em grupos de WhatsApp.

A interface religiosa do evento de ontem mostra que a Igreja no Brasil fez a escolha de posicionar-se contra o seu povo e a favor dos seus opressores, o que redundará em grande deserção por parte dos fieis e na suicida atitude de atirar-se ela mesma no abismo da irrelevância. O povo não apenas desautorizou a mídia e as instituições da república a fingirem democracia, mas também mostrou que não é ingênuo quando o assunto é mexer com a sua fé em Jesus Cristo, mesmo quando isso supõe jogar no ostracismo os representantes da sua religião. “Deus, pátria e família” infelizmente não incluem mais a hierarquia católica, que preferiu dedicar-se a “ecologia, feminismo e revolução”.

Se o amor à verdade não os movesse à conversão, ao menos o medo de perder fiéis deveria movê-los, não fosse o seu fanatismo político a cegá-los de modo tão radical e obstinado. Nos próximos dias, certamente a CNBB lançará alguma nota manifestando de maneira ainda mais clara o seu distanciamento das ações mais incisivas solicitadas pelo povo ao presidente da república; e, mais uma vez, ninguém se importará: eles já se consagraram na posição do mais absoluto descrédito!

Cardeal Sérgio da Rocha celebra missa “em memória das vítimas da transfobia”.

FratresInUnum.com, 22 de abril de 2021 – Nós nunca pensamos que ele fosse disso… Inclusive, houve até quem duvidasse, que achou que fosse fake news, mas não era: com forte e forçado sotaque baiano, Dom Sérgio da Rocha, cardeal arcebispo primaz do Brasil, anterior presidente da CNBB, celebrou uma Missa “em memória das vítimas da transfobia”, como anunciou o G1.

A transmissão começou com a saudação de uma pessoa que disse: “Boa tarde a todos, a todas e a todes (sic!), eu sou Scarlette Sangalo, sou da comunicação do CPDD, além de transformista. Eu estou aqui, na Capela das Dorotéias, no Garcia, e já já vai começar a Missa em pról dos LGBTs assassinados, trans, lésbicas, gays, travestis, enfim, todas…”

Na sequência, falou Renildo Barbosa, que disse: “vamos assistir este marco histórico, que é uma missa celebrada aqui na Igreja, pelo Cardeal”, o que demonstra bem a consciência profunda que os promotores da celebração tinham acerca do alcance deste fato.

Cada palavra do sermão foi devidamente calibrada pelo cardeal, que teve o trabalho de redigi-lo (ou pedir para que alguém redigisse), a tal ponto que ele chegou ao requinte de evitar a letra Q (de Queer) da sigla LGBTQI+. Mas, no cuidado das palavras, ele não ocultou os seus sentimentos.

“Precisamos dizer ‘não’ à violência nas suas múltiplas faces. A violência contra a população LGBTI+ é um sinal triste de uma sociedade que convive com constantes violações da vida, da dignidade, dos direitos de tantas vítimas de morte brutal. A vida, a dignidade das pessoas, principalmente de grupos sociais mais vulneráveis, têm sido continuamente violadas em muitos lugares. Não se pode justificar nem reproduzir a violência disseminada na sociedade”.

Ele também deu explicações estatísticas: “Dados divulgados este mês sobre as mortes violentas de LGBTQI+ ocorridas em 2020 apontaram que o Nordeste ocupa tristemente o primeiro lugar no número de mortes no país, seguido pelo Centro-oeste. E que as capitais mais violentas foram Salvador e São Paulo… Temos muito a fazer para transformar esta triste realidade e construir uma cultura de fraternidade e de paz, de respeito à vida e à dignidade de cada pessoa, especialmente as que vivem em situações de exclusão social”.

Dom Sérgio valeu-se, na homilia, dos dados do Grupo Gay da Bahia, liderado por Luiz Mott (que, pelo contexto das palavras da Sra. Conceição, que falou ao final da Missa, estava presente na Cerimônia). Estes dados são há muito tempo questionados por checadores, que acusam o grupo de divulgar “casos de mortes por acidente, infarto, bala perdida, troca de tiros com a polícia, disputa de ponto de prostituição entre travestis, mortes ocorridas em outros países e até assassinatos de heterossexuais cometidos por homossexuais como se fossem ‘crimes motivados por homofobia no Brasil’”.

Em todo o caso, considerando-se os dados do Grupo Gay da Bahia, o número de assassinatos de homossexuais no Brasil vem se reduzindo há três anos. A explicação dada por Luiz Mott ao Portal Aids chega a ser incrível: “a explicação mais plausível para a diminuição em 28% do número total de mortes violentas de LGBT em comparação com o ano anterior se deve ao persistente discurso homofóbico do Presidente da República e sobretudo às mensagens aterrorizantes de seus seguidores nas redes sociais no dia a dia, levando o segmento LGBT a se acautelar mais, evitando situações de risco de ser a próxima vítima, exatamente como ocorreu quando da epidemia da Aids e a adoção de sexo seguro por parte dessa mesma população”.

Como Dom Sérgio da Rocha tem coragem de emprestar a Igreja e a sua púrpura cardinalícia para isso? Como pode permitir-se usar como palanque para esse tipo de absurdo? Mas a louvação não para por aí.

Na oração dos fieis, foi feita uma prece especial pelos mortos e familiares da Comunidade LGBTQIA+ (seja lá o que isso queira dizer, é a sigla do momento, até que se adicione outras letras). O cardeal, porém, não quis distribuir a Comunhão (possivelmente para evitar fotos), deixando aos padres que o fizessem. Vale notar que a Assembleia estava constituída por pastores, pais e mães-de-santo, além de militantes do movimento gay da Bahia.

Ao final da Missa, uma transformista cantou “Ave Maria do Morro”. O Cardeal agradeceu emocionado a execução, dizendo, por fim: “espero que, cada vez mais, a Igreja seja misericordiosa, acolhedora e solidária”, sugerindo discretamente maior “abertura”…

O que está acontecendo na Igreja? Além das absurdidades vistas na Alemanha, aqui no Brasil, duas sedes cardinalícias, Rio de Janeiro e, agora, Salvador, tornam-se palcos para a ostentação e naturalização da homossexualidade… O que está acontecendo com os cardeais? Serão ordens recebidas de cima? O que se está preparando? Qual será o apogeu disso tudo? A eleição de um papa abertamente homossexual? 

A que nível chegamos! O Primaz do Brasil, que tradicionalmente é um arcebispo sensato, equilibrado, austero, agora se presta a este tipo de panfletagem… Precisamos rezar muito, pois, com pastores assim, o povo fiel ficará cada dia mais desorientado e a cólera divina será cada vez mais insultada. Eles estão provocando a ira de Deus e isso não pode terminar bem.