Hoje publicamos a parte final do estudo de José Antonio Ureta sobre a Desiderio desideravi. Para posts anteriores, veja a Parte 1; Parte 2; Parte 3; Parte 4.
Uma pergunta incômoda
Nos quatro itens analisados acima – (1) a finalidade do culto litúrgico, (2) o mistério pascal como centro da celebração, (3) o caráter memorial da Santa Missa e, por fim, (4) a presidência da assembleia litúrgica – fica bastante claro que a visão da Liturgia de Desiderio desideravi é unilateral, pois coloca todos os acentos nas sílabas erradas, embora suas palavras, consideradas individualmente, possam parecer justas a ponto de merecerem elogios de alguns tradicionalistas, mesmo entre os mais instruídos. O que o Papa Francisco parece querer enfatizar são as teorias e preferências dos liturgistas inovadores, não a doutrina tradicional da Igreja.