O novo cartão-postal de São Paulo.

Estadão – Oito anos e várias promessas de inauguração depois, será aberto em 2 de novembro, com a missa de Finados, o megatemplo do famoso padre Marcelo Rossi, na região de Santo Amaro, zona sul. “Será um novo cartão-postal de São Paulo”, entusiasma-se o sacerdote. “Uma construção para durar 700 anos.” Com capacidade para 20 mil pessoas – e mais até 80 mil na área externa -, será a maior igreja católica de São Paulo.

Para a missa de inauguração, às 11h do dia 2, estão confirmadas as presenças dos cantores Alexandre Pires e Agnaldo Rayol. Batizado de Santuário Theotokos – Mãe de Deus, a igreja foi construída em um terreno de 30 mil m² na Avenida Interlagos. Antes, o local abrigava uma indústria de cervejas.

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Se os políticos instrumentalizam a Igreja, “o problema é deles”. Afinal, os bispos não têm dever nenhum de vigiar, não é mesmo?

Engajamento eleitoral da Igreja Católica é inédito, diz dom Fernando Figueiredo.

Folha de São Paulo – Bispo responsável por uma das igrejas mais assediadas por políticos em São Paulo –o Santuário do Terço Bizantino, do padre Marcelo Rossi–, dom Fernando Figueiredo admite nunca ter visto a Igreja Católica se envolver tão fortemente numa eleição municipal quanto neste ano.

“Já vi uma manifestaçãozinha aqui e acolá, mas jamais um pronunciamento oficial”, afirma, ao comentar a ação do arcebispo dom Odilo Scherer, que no primeiro turno determinou que padres lessem comunicado com críticas à campanha de Celso Russomanno (PRB).

À Folha, o bispo de Santo Amaro diz que abre as portas de seu Santuário para que os fiéis possam “conhecer melhor” os candidatos.

Rechaça, no entanto, que líderes religiosos indiquem nomes aos eleitores. Apesar disso, direcionou os maiores elogios a José Serra (PSDB), que concorre com Fernando Haddad (PT).

Folha – O Santuário acabou se tornando alvo do périplo de políticos. Como vê isso?
Vejo o santuário como local de congregação do nosso povo. Isso não só chama a atenção da imprensa, como também dos políticos, que têm ali acesso a um grupo bastante grande para se apresentar. Muitos deles vão movidos também pela fé. Gostaria que todos fossem assim.

O objetivo político incomoda?
Eu não pergunto a ninguém se foi lá por razão política ou religiosa. Cabe à pessoa.

É positiva essa aproximação dos políticos com as igrejas?
É um modo de eles se apresentarem e também de nós os conhecermos. Para votar, creio que uma das leis máximas é justamente conhecer e conhecer bem o candidato. É verdade que eles vão lá e as pessoas os veem naquele instante. Mas talvez essa primeira impressão já traga uma alegria de saber que conhece aquele candidato.

Não há risco de a igreja ser instrumentalizada?
Se eles [os políticos] instrumentalizam, o problema é deles. Nós fazemos com a consciência reta, desejando apresentá-los e levá-los a um encontro com o Senhor.

Na última semana, os materiais anti-homofobia que Haddad e Serra produziram viraram tema na campanha. Como vê isso?
Não vou entrar na questão do kit. A igreja sempre propugnou contra todo tipo de discriminação. Todos são chamados à salvação.

Mas elaborar esse material pode ser considerado algo que desabone um candidato?
Creio que essa questão é muito delicada. Delicada demais para, numa pincelada, tratarmos sobre ela.

Delicado para tratar em uma pincelada. E para tratar em ano eleitoral?
Muitas vezes os debates se tornam não muito elucidativos e, às vezes, distorcidos. Não colocaria essas questões num período eleitoral.

O pastor Silas Malafaia pediu voto para Serra dizendo que Haddad queria ensinar a homossexualidade. Ele está pregando o preconceito?
Eu não gostaria de julgar.

Mas o que acha de um líder religioso indicar candidato?
Ninguém deveria dizer quem é o candidato. É um abuso do contato e da credibilidade que os fiéis nos dão.

Então qual é o limite para a participação dos religiosos?
Eu diria que devemos apresentar, sim. Mas dar conhecimento não é indicar.

O sr. disse que é preciso conhecer bem os candidatos. Pode falar um pouco o que conhece de Haddad e Serra?
O Haddad me foi apresentado pela família Tatto [dez irmãos filiados ao PT-SP]. Eu já o vi em outra ocasião, mas não tenho contato. Vejo que é muito inteligente, tem capacidade intelectual e também flexibilidade quando discursa. O Serra eu conheço há tempos. Pediram-me para dar a unção dos enfermos a uma senhora. Na saída, vi um porta-retratos com foto dele e perguntei de onde o conheciam. Era a mãe dele. Difícil encontrar alguém que conheça mais a cidade do que ele.

O sr. foi a muitas inaugurações desta gestão. Se Haddad for eleito, continuará indo?
Eu não sou ligado a este ou aquele partido. Sabia que quando os cristãos eram martirizados, eles rezavam pelo imperador, que os estava levando à morte? É uma responsabilidade da autoridade estar sempre sintonizado com o Senhor.

No primeiro turno, dom Odilo Scherer pediu para que padres lessem nas missas texto contra a campanha de Celso Russomanno. Como viu isso?
Eu não tinha claro até aquele momento que o Russomanno estivesse ligado à Igreja Universal. Até hoje não tenho. Como o conhecia há muito tempo, o que eu via era ligação com a Igreja Católica.

O sr. declarou publicamente que ele era católico.
Você sempre deve fazer o que é melhor para a pessoa. Se nada me dizia que ele não era católico, como poderia não defendê-lo?

É inédito o engajamento eleitoral da igreja em São Paulo?
Essa pergunta é para ele [dom Odilo], não para mim. Cheguei aqui como bispo em 1989. Sempre houve uma manifestaçãozinha aqui e acolá, mas não um pronunciamento oficial. Isso jamais.

Qual é o limite desse engajamento religioso?
Você apresenta [candidatos], simplesmente. Mas a igreja deve iluminar a mente do eleitor para que ele possa considerar os candidatos não só no momento presente, mas também no passado. Senão, aparece alguém da Lua com um belo discurso, e as pessoas são levadas. O conhecimento que temos, por exemplo, do Serra. Ele é mais conhecido. É mais fácil termos julgamento.

Ele tem alta rejeição, em parte por ter saído da prefeitura.
Mas isso é tão secundário. Ele saiu por quê? Porque não queria servir o povo? Ou quis servir o povo ainda mais, como governador? Perdemos essa referência.

O sr. falou do Serra, poderia destacar méritos das gestões que viu desde 1989?
A Erundina teve muita preocupação social, pela realidade sofrida do povo. O Maluf é um homem de decisão. Quando tivemos problemas na região sul, agiu imediatamente. O Pitta bem menos…

E a Marta Suplicy?
Marta, Marta, Marta…. O que eu poderia falar da Marta? Aqui na região sul… Ela tinha uma preocupação pela saúde. Vemos postos de saúde que ela incentivou. Isso foi importante. A atuação do Kassab também tem sido marcante aqui na região.

A maioria da população reprova a gestão dele.
Eu fico sempre me perguntando: de onde que vem isso? Acho injusto. Acho não, creio. Vocês que estão na imprensa, o que me dizem? Não é um pouco pegar os aspectos que não são positivos e alardear, e isso faz com que a imagem da pessoa seja denegrida?

O senhor se refere ao Kassab?
Pode ser qualquer pessoa, até um santo. Pegue irmã Dulce. Pega um aspecto que não era muito positivo e começa a divulgar. Cria-se uma ideia contrária à pessoa.

O sr. recebe crítica por receber os políticos?
Às vezes recebo críticas: “Você recebeu Fulano, ele nem é católico e o senhor o deixou comungar”. Há uma lei na igreja que, se a pessoa se aproxima para a comunhão, você não pode negá-la.

Antes do primeiro turno, o candidato Gabriel Chalita veio a uma missa na qual estava o Serra. Ele reclamou que precisou “se convidar” para o evento. Na ocasião, o sr. não quis comentar.
Continuo sendo elegante com ele.

Ele se queixou com o senhor?
Continuo sendo elegante com ele. Estou começando a ser político! [risos]

Curtas da semana.

Príncipe brasileiro em vôo trágico Rio-Paris.

Príncipe Pedro Luiz de Orleans e Bragança(Estadão) A família Orleans e Bragança, herdeira da família real brasileira, confirmou que o príncipe Pedro Luiz de Orleans e Bragança, estava no voo AF447, que desapareceu na noite de domingo, 31. Ele era o único integrante da família presente no voo. Descendente de Dom Pedro II e filho do príncipe Dom Antônio, Pedro Luiz, de 26 anos e é o quarto na linha sucessória do trono. As informações foram repassadas pelo escritório que representa a família Orleans e Bragança, em São Paulo.

De Roma para Santo Amaro. Carta de Pe. Lodi a Dom Fernando Figueiredo.

Dilma em missa de Dom Fernando Figueiredo

‹‹ Prezado Dom Fernando. Estou em Roma, hospedado em um convento de frades franciscanos, enquanto estudo “Licenza” em Bioética. Já me havia chocado o fato de a TV Canção Nova ter chamado Sra. Dilma Rousseff para fazer a leitura em certa celebração litúrgica. Agora a imprensa noticia que o mesmo foi feito na Diocese de Santo Amaro, em uma Santa Missa celebrada pelo Padre Marcelo Rossi (ver 1 e 2). Nem sempre podemos acreditar em tudo o que a imprensa diz, mas a notícia (verdadeira ou falsa) de que uma defensora do aborto e do homossexualismo foi convidada para ler a Sagrada Escritura durante a Santa Missa precisa ser esclarecida. De outro modo, alguns cristãos (que conhecem a pré-candidata) ficarão escandalizados. Outros (que não a conhecem) pensarão que é razoável votar nela nas próximas eleições presidenciais. Sra. Dilma representa para nós o perigo de que a opressão petista venha a se perpetuar, com toda a desagregação moral  que o governo Lula tem promovido : aborto, “casamento” homossexual, adoção de crianças por homossexuais, perseguição religiosa sob o nome de combate à “homofobia”, distribuição de cartilhas de pornografia para as crianças nas escolas públicas, críticas ferozes à Igreja por defender a vida e a castidade etc. A perseguição que agora sofre Dom José Cardoso Sobrinho é uma pequena amostra do que nos espera se o Partido dos Trabalhadores conseguir eleger sua pré-candidata. Deus se compadeça de nós. Esse pesadelo precisa acabar. Subscrevo-me pedindo-lhe a bênção. Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, Presidente do Pró-Vida de Anápolis ››

Quando se solapa a Fé, facilmente desmorona a moral.

Arcebispo WeaklandO escandaloso arcebispo emérito Rembert G. Weakland, de Milwaukee, “arcebispo que era uma referência intelectual para os reformadores da igreja” segundo New York Times, e que renunciou a seu cargo em 2002 após ver “um homem pelo qual ele se apaixonara 23 anos antes afirmar em uma entrevista que a Arquidiocese de Milwaukee lhe havia pago US$ 450 mil anos antes para que não falasse sobre o relacionamento que teve com o arcebispo (…) pouco falou publicamente desde então”. “Mas, agora, em uma entrevista e em um livro de memórias que deverá ser publicado no mês que vem, ele conta como a política interna da igreja afetou a sua resposta às consequências do relacionamento; como os bispos e o Vaticano preocupavam-se mais com os direitos dos padres que cometiam abusos do que com as vítimas; e por que os ensinamentos católicos sobre a homossexualidade são incorretos”. O espírito reformador de Dom Rembert não é de hoje: ele foi nomeado em 8 de maio de 1964 por Paulo VI como consultor do Consilium ad exequandam Constitutionem de Sacra Liturgia, comitê chefiado por Monsenhor Annibale Bugnini que criou o Novus Ordo Missae. Quando se solapa a Fé, facilmente se desmorona a moral. Mais sobre a liturgia em Milwaukee nos tempos de Dom Weakland aqui.

Encontro do Pe. Franz Schmidberger com Bispo de Regensburg.

(FSSPX Alemanha – 13 de maio):  ‹‹ Hoje no dia de (Nossa Senhora de) Fátima o Sr. Pe. Schmidberger e o Pe. Regens atendem ao convite do Bispo Gerhard Ludwig Muller, de Regensburgo, para uma conversa no Palácio Episcopal, da qual o Vigário Geral e o Oficial participam. Estamos convencidos que Nossa Senhora de Fátima é a moderadora “invisível” do diálogo, durante o qual argumentos poderão ser partilhados e os mal entendidos esclarecidos em uma atmosfera amistosa ›› . Os protestos do senhor bispo Dom Ludwig Müller fizeram a FSSPX transferir as ordenações do seminário da Alemanha para Ecône no último mês de março. Este mesmo bispo é cotado para substituir o Cardeal Walter Kasper no Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos.

O Bispo não sabe o que fazer.

(kreuz.net – 28 de maio) O Bispo Gerhard Ludwig Müller de Regensburgo já indagou há meses atrás no Vaticano como ele deveria se comportar com o Seminário da Fraternidade em sua Diocese. Mons. Müller é um inimigo declarado da Fraternidade. Contudo, nenhuma resposta chegou do Vaticano –  disse o porta-voz da diocese Jakob Schötz ao ‘Bayerischen Rundfunk’.

As ordenações sacerdotais ocorrem normalmente.

(kreuz.net – 28 de maio) As ordenações sacerdotais em Zaitzkofen estão marcadas para o dia 27 de junho. Elas serão realizadas pelo bispo Alfonso de Galarreta, nascido na Espanha e criado na Argentina. Os candidatos são o diácono sueco Håkan Erik Lindström (30), o diácono polonês Łukasz Szydłowski (26) e o diácono suíço Thomas Suter (26). No total a Fraternidade consagra ao final de junho 21 diáconos, que se tornarão sacerdotes.

Um trabalho de revisão.

concilio-37‹‹ É necessário, finalmente, se interrogar como foi possível uma “hermenêutica da ruptura” que foi a corrente teológica dominante desde o fim do Concílio, e que se reclama hoje ainda dos textos conciliares para fundar as suas visões progressistas. Apesar da má fé das interpretações de certos teólogos partidários da ruptura, é necessário reconhecer que um desenvolvimento análogo teria sido inconcebível, em razão mesmo da clareza das expressões, com qualquer texto do Vaticano I ou do Concílio de Trento. Pois é verdadeiramente a própria finalidade do Magistério eclesiástico que aqui está em causa: guardar o depósito da fé, transmitir este depósito, mas também explicitá-lo, e pôr fim às disputas. Noutros termos, um texto magisterial tem mais por objetivo cortar controvérsias que produzir novas. A ausência de uma terminologia clara em certas passagens do texto conciliar leva por conseguinte a se refletir sobre a oportunidade de um trabalho de revisão, de precisão, de explicação, de interpretação autêntica, efetuado sob a égide da autoridade competente para empreendê-lo, a do Pontífice Romano ››. Nova crítica construtiva do Abbé Stefano Carusi e Matthieu Raffray, do Instituto do Bom Pastor, no blog Disputationes Theologicae.

O Senhor me ajuda.

Papa recebe criança.(G1) “Ainda não consigo entender por que o Senhor me escolheu para este Ministério. Mas aceitei-o, mesmo sendo algo surpreendente, que ia além das minhas forças. E o Senhor me ajuda”, disse. O Papa, que visitou a Missão Pontifícia da Infância nesse sábado, fez estas declarações quando uma criança perguntou se ele pensava em virar Pontífice quando era pequeno. Bento XVI respondeu que foi “um menino bastante ingênuo num pequeno povoado (…) longe das grandes cidades” e contou como foi sua infância ao lado do irmão mais velho, Georg, hoje com 84 anos.”Havia algumas pessoas ricas e outras, menos. Nós tínhamos chegado com nossos pais (a Traunstein, na Baviera) há pouco tempo. Mas as outras crianças nos acolheram bem”, lembrou o papa. O Bispo de Roma também admitiu que uma ou outra vez discutiu com outros meninos. A este respeito, declarou que o “importante é fazer as pazes depois sem deixar amargura na alma”.”Com nossos companheiros, percorremos nosso caminho. Todos éramos católicos e isto foi uma grande ajuda. Aprendemos juntos o catecismo e nos preparamos para receber a primeira comunhão, que foi um dia esplêndido”, acrescentou.

Catecismo vivo da Heresia.

abuso liturgico(kreuz.net, Seul) O empoeirado liberalismo, que envenenou a Igreja na Europa, agora está sufocando as comunidades que ainda estão brotando nos países do Terceiro Mundo. Esse é o resultado principal de um Congresso sobre a Eucaristia, do qual participaram oitenta teólogos e missionários de onze países. O congresso realizou-se de 18 a 20 de maior em Seul, na Coréia do Sul, conforme informou a Agência de Notícias asiática ‘UcaNews’. No encerramento do encontro os participantes do Congresso redigiram uma declaração coletiva, que enviaram aos bispos asiáticos.Em meados de agosto realizou-se a conferência de Bispos asiáticos sobre o tema “Viver a Eucaristia na Ásia”. O palestrante principal do Congresso em Seul foi um antigo padre liberal, o velho jesuíta indiano Michael Amaladoss. Ele afirmou que a Eucaristia seria essencialmente uma “refeição comunitária”. O padre Amaladoss dirige o Instituto para o Diálogo com as Culturas e Religiões na cidade litorânea de Chennai, (Madras) a sudoeste do país. O jesuíta liberal diluiu o Sacrifício da Missa a “uma ação simbólica com níveis rituais, sociais e místicos”: A ação simbólica deve, para ser real e autêntica, “celebrar a vida”. Quando a comunidade não se esforça ativamente para tal, “ela não deveria celebrar” – balbuciou o padre. O princípio básico da Eucaristia seria a participação integral, consciente e ativa do povo: “A comunidade como Corpo de Cristo é o Celebrante, ao passo que o Sacerdote é um colaborador e, portanto, um Servo da Comunidade.” O Bispo de Bandung, na Indonésia, Mons. Johannes Pujasumarta (59), esclareceu perante a agência de notícias ‘UcaNews’ que estava bastante impressionado com o Congresso. Ele já aprendeu alguma coisa sobre a Missa em diferentes países. Entretanto, ele considerou o recente encontro em Seul como um “Catecismo vivo sobre a Eucaristia.”

Sem raízes.

livroCartasentreAmigos(Agência Fides) ‹‹ [Os] livros “conta corrente” ab intra, no interior da Igreja, propõem com obstinada repetição, qual mantra e como se uma afirmação falsa por ser constamente repetida se convertesse em autêntica, como remédio e panacéia de todo mal, uma ulterior secularização da Igreja, uma “adequação” ao mundo entendido otimisticamente, que, francamente, não se compreende qual possível raiz escrituristica, teológica e história possa ter. A alternativa entre igreja e mundo é radical e constitutiva do novo Povo de Deus, daquela etnia “sui generis” da qual falava Paulo VI, que nunca se pode reduzir ao mundo […]. A verdadeira “diferença cristã” que amamos chamar “diferença católica”, evidenciando assim o valor ecumênico e universal, consiste exatamente naquele estar “no mundo sem ser do mundo” de evangélica memória, mantendo firme a vigilância, cândidas como pombas a consciência, e prudente como serpentes a ação ››. Do artigo “A verdadeira emergência é a Fé”, de Don Nicola Bux e Don Salvatore Vitiello.

O Papa ideal aos neoconservadores.

project-pope(Le Forum Catholique) O papa ideal para os robôs deveria ser imortal, onisciente, dotado de uma infalibilidade transcendente à infalibilidade de um papa humano. Por isso se puseram o dever de construir um papa.
– Construir um papa?
– Sim. Um papa informatizado.
– Oh! Meu Deus!
– Sim, o meu Deus, como vocês dizem…