Aos 45 do segundo tempo.

Fratres in Unum.comFontes seguras dão conta de que Dom Gerhard Müller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, teria enviado, no início de janeiro, uma carta a Dom Bernard Fellay, superior geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, instando-o a aceitar a última versão do “preâmbulo doutrinal”, aprovada em junho do ano passado — aquela com acréscimos de última hora e sem a anuência da Fraternidade, que fizeram com que ela, inclinada inicialmente a aceitar a proposta, revisse sua posição.

O “ultimato” de Dom Müller teria como data limite a festa da Cátedra de São Pedro, no próximo dia 22, e estaria recheado de duras ameaças. O tom conciliador da carta enviada em dezembro por Dom Joseph Augustine di Noia, que também assina o “ultimato”, não durou, portanto, mais do que um mês. Caso não houvesse aceitação por parte da FSSPX como um todo, a Santa Sé faria a proposta de regularização canônica a cada sacerdote pertencente à FSSPX individualmente.

A iniciativa de Müller e Di Noia não considerava, provavelmente, a súbita renúncia pontifícia, que coloca a FSSPX de sobreaviso — ainda mais — contra uma Cúria Romana dilacerada por intrigas.

Em entrevista à rede americana NBC, o irmão de Bento XVI, Monsenhor George Ratzinger, afirmou que dois assuntos em particular afligiam seu irmão: “Dentro da Igreja, muitas coisas aconteceram que geraram problemas, por exemplo, a relação com a Fraternidade Pio [X] ou as irregularidades dentro do Vaticano, onde o mordomo vazou indiscrições”.

Este talvez seja o contexto para interpretar apropriadamente as palavras do Papa em sua última homilia, pronunciada ontem, na Basílica de São Pedro: “Penso em particular nos pecados contra a unidade da Igreja, das divisões no corpo da Igreja. Viver a quaresma de maneira mais intensa e em evidente comunhão eclesial, superando o individualismo e a rivalidade é um sinal humilde e precioso”. ‘Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação’ (2 Cor 6:2). As palavras do Apóstolo Paulo aos cristãos de Corinto ressoam para nós com uma urgência que não permite ausência ou inércia. O termo ‘agora’ é repetido e não pode ser perdido, é oferecido como uma oportunidade única”.

Carta de Dom Di Noia aos membros da Fraternidade São Pio X.

Por Rorate-Caeli | Tradução: Fratres in Unum.com

Excelência e caros irmãos Padres da Fraternidade São Pio X,

Nossa recente declaração (28 de outubro de 2012) afirmou em público e com autoridade que as relações da Santa Sé com a Fraternidade Sacerdotal São Pio X permanecem abertas e esperançosas. Até agora, com exceção de seus pronunciamentos oficiais, a Santa Sé, por diversas razões, absteve-se de corrigir certas afirmações imprecisas a respeito de sua conduta e competência nestas relações. Aproxima-se rapidamente, no entanto, a hora em que, em benefício da verdade, a Santa Sé será obrigada a tratar de algumas dessas imprecisões. São particularmente dolorosas as afirmações que impugnam o múnus e a pessoa do Santo Padre e que, em algum momento, demandariam alguma resposta.

Declarações recentes de pessoas que ocupam posições significantes de autoridade dentro da Fraternidade não podem deixar de causar preocupação sobre as possibilidades reais de reconciliação. Pode-se pensar, em particular, nas entrevistas dadas pelo Superior do Distrito da Alemanha (16 de outubro de 2012), e um recente sermão do Superior Geral (1 de novembro de 2012). O tom e o conteúdo destas intervenções deram causa a uma certa perplexidade sobre a seriedade e, de fato, a própria possibilidade de conversações francas entre nós. Enquanto a Santa Sé espera pacientemente por uma resposta oficial da Fraternidade, alguns de seus superiores empregam uma linguagem, em comunicações extra-oficiais, que a todo o mundo dá a impressão de rejeitar as próprias condições, assumidas como ainda em estudo, que são exigidas para a reconciliação e regularização canônica da Fraternidade dentro da Igreja Católica.

Continuar lendo

Dom Di Noia: retomar o carisma de Dom Lefebvre para superar impasse atual.

O colunista do Le Figaro, Jean-Marie Guénois, traz mais detalhes sobre a carta enviada por Dom Joseph Augustine Di Noia, vice-presidente da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, aos sacerdotes da Fraternidade São Pio X. Apresentamos nossa tradução do trecho mais importante do artigo:

Dom Di Noia e o Papa Bento XVI.

O que diz este documento de oito páginas traduzido do inglês para o francês? Três elementos essenciais: o estado atual das relações, o espírito dessas relações e o método para retomar o diálogo.

A questão do Concílio

O estado atual das relações entre Roma e Ecône é descrito sem retoques por Dom Di Noia. Estas relações permanecem “abertas” e “cheias de esperança”, mesmo se declarações recentes em diferentes níveis da Fraternidade, nos últimos meses, possam colocar isso em dúvida [ndr: é inacreditável, a quem pede um exame de consciência mútuo, a falta de referência às mais desastrosas palavras para esta conturbada relação, que são simplesmente as do novo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé].

Quanto aos esforços realizados desde o início do pontificado de Bento XVI para uma reconciliação, eles não mudaram nada, avalia Dom Di Noia por causa do desacordo fundamental que permanece sobre a questão do Concílio. Este americano, um diplomata fino, mas realista, estabelece pela primeira vez a este nível a constatação de um “impasse”, no sentido de que o desacordo fundamental não evoluiu um milímetro.

A segunda parte do documento trata do espírito das relações. Para o autor da carta, é importante transformá-lo, caso contrário, o intercâmbio “amigável” entre as duas entidades pode ser “sem saída”. Como? Inspirado pelos sábios conselhos de Santo Tomás de Aquino, quando se trata de preservar a unidade da Igreja. Evitando o “orgulho, a cólera, a impaciência”. O “desacordo sobre questões fundamentais” não deve excluir o falar das questões disputadas, portanto, com um “espírito de abertura”.

A última parte da carta propõe duas linhas para sair do impasse atual, pois a FSSPX não tem futuro na “autonomia”. Reconhecer, em primeiro lugar – e aqui Roma o faz como nunca havia feito – o “carisma” próprio de Dom Lefebvre e da obra que ele fundou, que é a “formação sacerdotal” e não a “retórica áspera e contraproducente” ou “a de se arrogar a missão de julgar e corrigir a teologia”, ou ainda “de corrigir publicamente os outros na Igreja”. E, a segunda linha — completamente nova, pois recorre a um documento, Donum Veritatis, publicado em 1990 para enquadrar a dissidência de teólogos progressistas!: considerar que é legítimo, na Igreja Católica, ter “divergências” teológicas, mas que essas “objeções” teológicas devem ser expressas internamente, e não em praça pública, para “estimular o magistério” a formular melhor o seu ensino. E não sob a forma de um “magistério paralelo”.

Di Noia envia carta a padres da FSSPX – via Menzingen.

Por Rorate-Caeli | Tradução: Fratres in Unum.com – Esta é a principal parte da informação divulgada por Riposte Catholique (em Francês):

Cada padre da Fraternidade São Pio X recebeu uma carta muito extensa do Arcebispo Di Noia, vice-presidente da Comissão Ecclesia Dei. O delegado do Papa atenta para a divergência entre a Santa Sé e a FSSPX: a Santa Sé acredita ser necessário interpretar os textos à luz da Tradição; a FSSPX considera que certos textos do Vaticano II são errôneos. Toda a questão, em si inalterada, [resume-se então] a tornar esta divergência suportável.

Com o auxílio de textos de São Paulo, Santo Agostinho e Santo Tomás, Dom Di Noia, então, propõe uma abordagem nova e espiritual. Ele solicita a ambas as partes a proceder, cada qual em sua parte, a um exame de consciência focado na humildade, docilidade, paciência e caridade. A FSSPX considera que isso não pode excluir, considerando as questões doutrinais em jogo, uma estrita confissão da fé. Tendo em conta, especialmente, que o desmantelamento da fé, catequese e práticas sacramentais acrescentam peso às suas considerações. No sentido oposto, é verdade, pode-se dizer que a contínua degradação da situação da Fé Católica é um convite premente [à FSSPX] para deixar o seu grandioso isolamento, e se unir às equipes de salvamento no próprio lugar do acidente.

Um esboço da solução concreta é deixado, obviamente de propósito, de alguma forma incerto por Dom Di Noia. Ele recorda de passagem que Roma espera de Dom Fellay uma resposta ao documento que lhe foi entregue no último dia 14 de junho. Porém, além disso, propõe à FSSPX um processo que poderia ser qualificado de transição:

– Por um lado, a FSSPX encontraria novamente o carisma positivo dos primeiros anos em Friburgo e Écône (ela tentaria reformar o que pode ser [reformado], primeiro através da formação de padres tradicionais e ao prepará-los para um ensinamento em conformidade com a sua formação).

– Por outro, a FSSPX, ainda considerando que certas passagens do ensinamento do Vaticano II não podem ser reconciliadas com a Magistério precedente, poderia discuti-las, contanto que:

– se abstenha, por uma questão de princípio, de fazê-lo nos meios de comunicação de massa;

– sempre apresente as objeções de maneira positiva e construtiva;

– fundamente todas as suas análises em bases teológicas profundas e amplas.

… Uma referência é feita à instrução Donum Veritatis, sobre a vocação eclesial do teólogo (24 de maio de 1990).

Rorate  pode acrescentar os seguintes avisos: nós podemos confirmar que a carta não foi enviada diretamente pela Pontifícia Comissão Ecclesia Dei a cada padre da FSSPX, mas sim à Casa Geral, em Menzingen, Suíça, que [por sua vez] a encaminhou [aos padres]. Não podemos confirmar que ela tenha sido encaminhada a cada um dos padres ou priorado da FSSPX. Podemos acrescentar que não se trata exatamente de uma carta nova/urgente, mas que foi enviada no começo de dezembro de 2012. E nós não podemos confirmar todo o conteúdo apresentado por Riposte Catholique, uma vez que ele parece estar mesclado com algumas interpretações de seu significado (isto é, o conteúdo não é apresentado literalmente).

Para brasileiro ver.

Dom Joseph Augustine Di Noia, Arcebispo Vice-presidente da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, recebe a Sagrada Comunhão, de joelhos e na boca, de Sua Eminência Reverendíssima Dom Antonio Cañizares Llovera, no último sábado, na Santa Missa Latino Gregoriana celebrada na Basílica de São Pedro (créditos: Rorate-Caeli).

Um exemplo, talvez, para alguns bispos brasileiros que, ao assistir missas semelhantes, vão até o altar e comungam por conta própria? Os mais entendidos poderão, na caixa de comentários, esclarecer se há alguma previsão para tal no Missal Romano de 1962.

O Arcebispo Di Noia, a Ecclesia Dei e a Fraternidade São Pio X.

Em Roma, o pedido feito por Monsenhor Gherardini de que a continuidade do Vaticano II com a Tradição fosse demonstrada, e não puramente declamada, continua sem ser atendido.

Se o Dom Augustine Di Noia conhece luteranos e anglicanos santos, suas respostas não sugerem o mesmo em relação aos tradicionalistas: estes precisam ser convertidos de suas idéias sobre o Concílio. Converter, verbo que dificilmente seria utilizado tanto para luteranos como para anglicanos.

* * *

O nova-iorquino, secretário da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, discute seu novo posto e os desafios que espera.

Por Edward Pentin – National Catholic Register | Tradução: Fratres in Unum.com

Dom Augustine Di Noia.
Dom Augustine Di Noia.

Em uma tentativa de continuar as conversações em andamento para uma possível reconciliação, o Papa Bento XVI designou o Arcebispo americano J. Augustino Di Noia como vice-presidente da Comissão encarregada de ajudar a trazer a Fraternidade São Pio X de volta à plena comunhão com Roma.

O dominicano de 68 anos nativo do Bronx, Nova York, até agora secretário da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, torna-se vice-presidente da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei. Ele falou com o correspondente do Register, Edward Pentin, em 27 de junho, sobre sua função, alguns dos obstáculos envolvidos em trazer de volta a Fraternidade para a plena comunhã e suas esperanças de uma resolução bem-sucedida.

Como Dom Di Noia ainda não começou a trabalhar na Comissão, ele preferiu não comentar as notícias sobre o vazamento da carta da FSSPX que afirmava considerar o preâmbulo doutrinal, documento que supostamente constitui a base para reconciliação com Roma, “claramente inaceitável”.

Continue lendo…

Di Noia, o homem para salvar as relações Roma-FSSPX? “É possível ter divergências teológicas e permanecer em comunhão com a Sé de Pedro”.

Dom Di Noia na Igreja Santíssima Trindade dos Peregrinos, em Roma.
Dom Di Noia na Igreja Santíssima Trindade dos Peregrinos, em Roma.

Dom Di Noia declarou ao Catholic News Service, em 26 de junho, que o Vaticano precisava ajudar as pessoas que têm fortes objeções ao Concílio a verem “que essas divergências não têm de nos dividir ou nos afastar da mesma mesa da Comunhão”.

“É possível ter divergências teológicas e permanecer em comunhão com a Sé de Pedro”, disse.

“Parte do que estamos dizendo é que, quando você le os documentos (do Vaticano II), não pode lê-los do ponto de vista de alguns bispos liberais que possam ter sido participantes (do concílio), você ter que lê-los em sentido literal”, afirmou Dom Di Noia à CNS. “Dado que o Espírito Santo está guiando a Igreja, os documentos não podem estar em descontinuidade com a tradição”.

[…] O Cardeal americano William J. Levada permanece como presidente da comissão e Mons. Guido Pozzo continua como secretário.

A nomeação do arcebispo [Di Noia] é significativa, pois dedica perícia e mão-de-obra às questões ainda em consideração pela Fraternidade São Pio X.

O Padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, disse aos jornalistas que a nova posição é um sinal da “importância e delicada natureza do tipo de dificuldades” com que a comissão está lidando e não deve ser vista como um indício de como as coisas estão caminhando com a Fraternidade.

O Arcebispo Di Noia declarou que sua tarefa será ajudar a resolver o impasse sobre os termos de um acordo.

“O diálogo teológico ocorreu por três anos, mas agora (o Papa) espera encontrar a linguagem ou a modalidade para uma reconciliação”, contou Dom Di Noia à CNS. “Estamos no estágio de sutilezas, para ajudá-los a encontrar uma fórmula que respeite sua própria integridade teológica”.

“Parece para todos que (uma reconciliação) está próxima, mas agora ela precisa de uma espécie de empurrão”, afirmou.

Quando Dom Di Noia era sub-secretário da congregação doutrinal, esteve envolvido com o estabelecimento pelo Papa, em 2009, de ordinariatos pessoais, estruturas especiais para antigos anglicanos que querem estar em plena comunhão com a Igreja Católica, enquanto preservam aspectos de sua herança litúrgica e espiritual anglicana.

“É possível que (o Papa Bento XVI) tenha esta experiência em vista” ao selecioná-lo para sua última função, disse o Arcebispo.

Da entrevista concedida hoje por Dom Augustine di Noia a Catholic News Service.

* * *

Como dizíamos no mês passado, “alguns falam que o verdadeiro entrave nas negociações entre Santa Sé e Fraternidade é precisamente esta Comissão [Ecclesia Dei]. Mais especificamente o seu Secretário, Monsenhor Guido Pozzo, cuja tese de doutorado trata do assentimento devido ao Vaticano II”. Colocar imediatamente acima de Pozzo alguém que afirma ser “possível ter divergências teológicas e permanecer em comunhão com a Sé de Pedro” parece ser, de fato, uma mudança significativa a fim de evitar o fiasco das tratativas e pôr fim ao ir e vir, entre Roma e Menzingen, de versões infinitamente reformuladas do famoso “preâmbulo doutrinal”.

O que se passa no Santuário Nacional da Imaculada Conceição em Washington?

Dom Joseph Augustine Di Noia, secretário da Congregação para o Culto Divino: nova compreensão de Summorum Pontificum.
Dom Joseph Augustine Di Noia, secretário da Congregação para o Culto Divino: nova compreensão de Summorum Pontificum.

Summorum Pontificum Observatus | Tradução: Fratres in Unum.com – No ano passado, uma missa na forma tradicional tinha sido celebrada com uma significativa participação no santuário da Imaculada Conceição em Washington, EUA. Esperava-se a renovação deste acontecimento neste ano. Há várias semanas, o comitê de organização desta missa tinha preparado os últimos detalhes. O celebrante seria Dom Joseph Augustin Di Noia, secretário da Congregação para o Culto Divino. Ele cancelou a sua participação, o que ao mesmo tempo torna impossível, no entender organizadores, a celebração desta missa. O que ocorreu? Após pesquisar, pude reconstituir os fatos:

1°) Em primeiro lugar, foi Dom Di Noia quem deu início ao caso, retirando a colaboração que havia prometido. Ele teria exposto suas razões numa carta dirigida ao Padre Berg, superior geral da Fraternidade São Pedro, com cópia ao Padre Flood, superior do distrito norte-americano. Nesta carta, dava seu motivo: que as disposições do Motu Proprio doravante são melhor compreendidas (deve se tratar da instrução): Summorum Pontificum não visa as celebrações pontuais por ocasião de desse ou daquele acontecimento; visa apenas a celebração paroquial regular para um grupo estável. Por conseguinte, não [visa] a grande missa na Basílica.

2°) Consequentemente, os organizadores desta missa pontifical na Basílica do Santunário da Imaculada Conceição, que, aliás,  haviam sofrido  de resto tivessem sofrido mil contrariedades da parte da diocese de Washington, decidiram, um tanto apressadamente, cancelar a cerimônia. Eles comunicaram a diocese, que, como se podia imagiar, se rejubilou.

3°) Porém, alguns aconselharam antes a batalhar, não era hora para derrotismo. Três padres, pelo menos, consideravam fazer a viagem saindo de Denton [ndr: cidade sede do seminário da FSSP nos EUA].

4°) Seguros desse encorajamento, ou, antes, dessa exortação estimulante, os organizadores mudam de rumo e declararam à diocese que esperavam encontrar um bispo substituto, e que a cerimônia ocorreria como previsto.

5°) As autoridades diocesanas facilmente responderam que não, o primeiro instinto dos organizadores estava certo, era necessário com certeza cancelar. Além do mais, a diocese já conta com três lugares de missa na forma extraordinária em horário regular, logo, os que estão ligados a esta forma têm já o problema da escolha (para nos referimos à argumentação de Dom Di Noia)! Como enfatiza a Mouche du Coche, no Forum Catholique, hoje parece, portanto, que até  as “celebrações ocasionais” estão também na mira.