Perseguição em Marília: Dom Cipolini proíbe a Missa Tradicional.

Por FratresInUnum.com, 29 de setembro de 2021 — Chegam-nos notícias da Diocese de Marília de que Dom Luiz Antonio Cipolini (não confundir com Dom Pedro Carlos Cipolini, bispo de Santo André e seu irmão de sangue) acaba de proibir a Missa Tradicional.

Na imagem, Dom Luiz Cipoli encontra-se com o Papa Francisco em setembro de 2019.

Vamos colocar trechos de uma mensagem enviada por um fiel, intercalados com comentários nossos.

“Vale notar que, com Summorum Pontificum em pleno vigor, o bispo permitiu a Missa Tridentina apenas uma vez por mês. Os fiéis pediram aumento da frequência das Missas por várias vezes, mas sem sucesso. Na verdade, Traditionis Custodes já estava em prática nessa Diocese do Oeste Paulista”.

Em outras palavras, o bispo já desobedecia o Motu Proprio anterior, abusando de sua autoridade contra uma legítima solicitação dos seus fiéis.

“Contudo, ao entrar o Traditionis Custodes, Dom Luiz Antonio Cipolini encontrou a ocasião para liquidar com a Missa Tridentina, ‘em obediência ao papa’, como ele escreveu a uma fiel”.

Trata-se daquela obediência seletiva. Quando o que a Santa Sé ordena está de acordo com a ideologia, então impõe-se de maneira ditatorial aquilo que se quer; mas quando o mandado não está ideologicamente alinhado, então se faz corpo mole e não se atende aos princípios anteriores. É o que ocorreu com Dom Moacir Silva, arcebispo de Ribeirão Preto: quando Summorum Pontificum foi promulgado, demorou anos para permitir, a contragosto, sua implementação na sua diocese de então; agora, com Traditionis Custodes, em menos de um mês lançou um decreto varrendo a Missa Tradicional de Ribeirão Preto — e ainda é convidado pela CNBB para uma live, a fim de explicar o documento bergogliano.

“Em média 100 fiéis iam às Missas mensais. Agora foram todos misericordiosamente cancelados, mas com ‘bênção paternal’”.

É aquela velha misericórdia tão estimada na atual conjuntura eclesiástica: o assassinato pastoral acompanhado por palavras doces e carinhosas.

“Quando o papa permitia a Missa Tridentina, o bispo de Marília a restringia. Quando o papa injustamente a restringiu, o bispo de Marília a suprimiu. Em nome da ‘comunhão’ e da ‘sinodalidade’”.

Sempre as mesmas “palavras-talismã”, que transfiguram as piores maldades em suma caridade. Mas o pior vem aí:

“Enquanto isso, na diocese há livremente Missas sertanejas, de cerco de Jericó, Missa afro e afins. Pe. Valdemar Cardoso, por exemplo, nacionalmente conhecido pelas Missas que celebrava na Rede Vida, tem um consultório onde realiza práticas esotéricas”.

De fato, Francisco não escreveu um Motu Proprio proibindo feitiçaria e superstição, está supressa apenas a Missa Tridentina, que é perigosíssima e causa grandes abalos na Igreja pós-Conciliar.

O referido padre, prossegue nosso leitor, “comete abusos litúrgicos selvagens e fala na Missa, por exemplo, dos benefícios de se tomar o santo daime, substância alucinógena, bem como dos espíritos que ele ‘vê’ durante a Missa, além de interpretações violentas e espiritualmente destrutivas das leituras bíblicas. Pe. Valdemar não visita doentes, não faz exéquias e conduz seus penitentes para sua ‘clínica’, onde as ‘consultas’ são pagas. Ele frequenta abertamente ambientes esotéricos, mas com ele não acontece nada. Já participou do Conselho de Presbíteros e é atualmente membro do Colégio de Consultores, cujos participantes são todos livremente nomeados pelo bispo. Muitas dessas informações podem ser checadas na página ‘Paróquia Nossa Senhora da Glória – Tupi Paulista’ ou na página do próprio padre”.

Daqui a pouco, é capaz que este sacerdote seja nomeado até bispo ou quem sabe cardeal. Atualmente, até a cantora Anitta vai dividir palco com Francisco. Tudo está interligado!

Agradecemos ao leitor que nos enviou as informações acima. Esperamos que essa injustiça não prevaleça e os fiéis possam ser atendidos neste seu pedido tão piedoso: poderem participar da Santa Missa Tridentina. Deus tenha misericórdia da sua Igreja.