Nota oficial: Arquidiocese de Curitiba explica “mal entendido”.

Perdoe-nos, reverendíssimo Cônego Élio José Dall’Agnol, mas não se tratou de nenhum mal entendido. As palavras de Dom Moacyr Vitti foram muito claras em uma outra nota oficial, aquela que sumiu de repente do site da arquidiocese. Aguardamos agora um pronunciamento do senhor arcebispo de Maringá. Parabéns ao Cardeal Raymundo Damasceno Assis pela intervenção.

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Nota de esclarecimento – Ingestão de vinho a partir da nova Lei Seca

Por Arquidiocese de Curitiba

Dom Moacyr José Vitti, arcebispo de Curitiba.
Dom Moacyr José Vitti, arcebispo de Curitiba.

Diante das normas sobre a nova Lei Seca, Dom Moacyr José Vitti, arcebispo da Arquidiocese de Curitiba, concedeu entrevista para alertar o clero sobre a ingestão da quantidade de vinho (Corpo de Cristo) durante as celebrações. Na entrevista, afirmou que todos os padres deveriam portar a sua identidade clerical (carteirinha) para apresentar às autoridades competentes, no caso de uma blitz, porém, ciente de que a carteirinha não isenta qualquer motorista de uma possível multa.

A respeito do sacramento, todo sacramento é composto de “matéria” e  “forma” (teologia tomista). No caso da Eucaristia (missa) a “forma” são as palavras “… isto é o meu corpo…Este é o cálice do meu sangue…”  e  a  “matéria” pão e vinho (elementos visíveis, palpáveis). Dom Moacyr não quis modificar nem a matéria  e nem a forma. Houve um mal entendido, porque no decorrer da entrevista ele comentou que “em casos  extremos, especiais, a Santa Sé pode permitir o uso do suco de uva, como por exemplo, os padres que têm a doença do álcool ou outras doenças” (Nota do Cân. 924 do CDC). Foi entendido que o arcebispo estava autorizando os padres a usarem o suco de uva, causando polêmica. Foi um mal entendido.

O presidente da CNBB, Cardeal Dom Raymundo Damasceno orientou a  Arquidiocese de que “não podem ser usados nas missas o vinho sem o álcool e nem o suco de uva, pois esta ordem compete unicamente a Santa Sé”.

Dom Moacyr solicita que os sacerdotes que celebram várias missas no final de semana e que devem se deslocar, respeitem um prazo de tempo para passar o efeito alcoólico. Solicita também que diminuam a quantidade da matéria (vinho) a ser ingerida.

Esperamos ter explicado o mal entendido e continuemos celebrando nossas missas para a maior glória de Deus!

Vigário Geral  e Chanceler da Arquidiocese
Côn. Élio José Dall’ Agnol
 

Arquidiocese de Curitiba volta atrás. E o suco de uva ficará só para as refeições.

Após a veiculação de matéria no Fratres in Unum sobre a autorização de Dom Moacyr Vitti para o uso de vinho sem álcool e suco de uva nas missas, a Arquidiocese de Curitiba retirou do ar a nota oficial então publicada em seu site. No fim da noite de ontem, a Folha de São Paulo divulgou a matéria a seguir, dando conta de que a arquidiocese paranaense teria voltado atrás, provavelmente, consideramos nós, após uma intervenção superior. Não deixa de ser curiosa a referência quase que literal, não se sabe se inserida por conta própria pela autora da matéria ou se diz respeito à comunicação da arquidiocese, à correção feita por vários leitores do Fratres à matéria publicada do G1, que afirmava que o “vinho representa o sangue de Cristo”.

Lei seca cria polêmica com Igreja Católica no Paraná

garrafas_suco_de_uvaPor Lorenna Rodrigues – Folha de São Paulo | A entrada em vigor da nova lei seca, que proíbe qualquer vestígio de álcool no sangue de motoristas, criou polêmica até mesmo na Igreja Católica.

A política de tolerância zero preocupou padres que, durante a celebração da eucaristia, bebem vinho com alto teor alcoólico, o chamado vinho canônico.

Esse vinho é licoroso, com graduação alcoólica de 16%. Os vinhos tradicionais têm, geralmente, graduação alcoólica de 7% a 13%. O alto teor de álcool e de açúcar na bebida usada nas celebrações serve para conservá-la por mais tempo, já que será consumida lentamente.

Com receio de ver os párocos barrados em alguma blitz, o arcebispo de Curitiba, Dom Moacyr José Vitti, autorizou, na semana passada, que o vinho canônico fosse trocado por vinho sem álcool ou suco de uva.

A orientação foi seguida por arquidioceses do interior do Paraná, como a de Maringá.

Ontem, porém, a arquidiocese de Curitiba voltou atrás e informou que nova nota com orientação para os padres será distribuída nesta sexta-feira.

A recomendação agora é que os celebrantes reduzam ao máximo a ingestão do vinho durante as missas. A substituição da bebida alcoólica por outra só será feita apenas nos casos autorizados pela Santa Sé, que permite a troca somente para padres com problemas de saúde ou com histórico de alcoolismo.

A arquidiocese orientou ainda que os celebrantes parados pela fiscalização apresentem documentos comprovando sua ligação com a igreja, para justificar algum teor alcoólico flagrado pelo bafômetro.

O Ministério das Cidades informou que a lei é válida para todos os casos e não há brechas que permita a liberação de padres flagrados dirigindo com concentração de álcool no sangue.

Segundo a arquidiocese, a substituição do vinho só é permitida em casos extremos porque a bebida é considerada a “matéria do sangue de Jesus Cristo”, que teria transformado pão e vinho em seu corpo e sangue na última ceia.

Para os católicos, o vinho não apenas representa, mas se transforma no sangue de Jesus após a consagração eucarística.

Procurada, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) disse não ter porta-voz disponível para comentar o assunto.

SOS Curitiba.

Depois da publicação, aqui no Fratres, da matéria Padres de Curitiba podem trocar vinho por suco de uva em missas, a página que indicávamos com a orientação do senhor Arcebispo, dentro do sítio da Arquidiocese de Curitiba, simplesmente desapareceu! Que coisa! Quem clica no link agora cai na página principal da arquidiocese. Essa internet viu, nos apronta cada uma…

Em comunhão com a Igreja do Brasil, vamos, então, ao encontro das necessidades de nossos irmãos do Paraná e dispobilizamos um print screen da tela:

curitiba

Padres de Curitiba podem trocar vinho por suco de uva em missas.

Orientação da arquidiocese foi publicada nesta sexta-feira (1º). Objetivo é evitar que os sacerdotes sejam punidos pela Lei Seca.

G1 – Os padres católicos de Curitiba foram autorizados, nesta sexta-feira (1º) a trocar o vinho usado nas celebrações por suco de uva. A orientação partiu do arcebispo de Curitiba Dom Moacyr José Vitti. A arquidiocese da cidade está preocupada com as possíveis sanções que os sacerdotes possam receber devido à Lei Seca.

Em nota publicada nesta sexta, o arcebispo diz que a orientação aos padres é para que reduzam ao máximo a ingestão de vinho com álcool. A bebida é utilizada nas missas como representação (sic) do sangue de Cristo e é uma tradição milenar na liturgia católica. A orientação também permite que o vinho com álcool seja trocado pela versão da bebida sem álcool.

Aos padres que forem, eventualmente, parados em alguma fiscalização de trânsito, os sacerdotes são orientados a apresentar a carteira que comprova o serviço à Igreja Católica. De acordo com a nova Lei Seca, os motoristas que forem flagrados com qualquer quantidade de álcool no sangue podem sofrer sanções imediatas que vão desde a perda do direito de dirigir até a prisão.

“Teóloga católica” abortista encerrará congresso “teológico” da Pontifícia Universidade “Católica” de Curitiba.

Um leitor, que prefere o anonimato por temer eventuais represálias, informa-nos sobre o X Congresso de Teologia da PUCPR – V Jornada do Pensamento Contemporâneo, promovido pela PUCPR – Curitiba, de 3 a 5 de outubro próximos.

Diz ele:

O curso de teologia da PUCPR é dirigido por um admitido teólogo da libertação, suas posições são frequentemente opostas à tudo que é ortodoxo, mas eu e alguns amigos tradicionais acreditamos que agora ele chegou a um ponto absurdo demais para nossa Arquidiocese não fazer nada. A freira abortista Ivone Gebara (foto), vinculada ao grupo Católicas pelo Direito de Decidir,  foi convidada para fechar o X Congresso de Teologia da PUCPR. Enviamos mensagens ao arcebispo, anunciamos nas redes sociais e não tivemos respostas.

O desprezo para com os simples fiéis é característica muito cara aos hierarcas atuais; com muito afinco, defendem e aplicam este dom — não do Espírito, mas do espírito do concílio, da ruptura, da “nova igreja” — reservado para os nossos tempos primaveris. Bradando por diálogo e participação dos leigos, contra uma Igreja do passado que pejorativamente chamam de clerical, agem como verdadeiros déspotas. Fazem o que bem entendem, simplesmente não respondem e ponto. Que reclamem ao Papa, aquela figura decorativa (para eles) que fica do outro lado do Atlântico.

Não causa surpresa ver as PUC’s envolvidas com o que há de oposto à Fé Católica [já denunciamos fato semelhante envolvendo a PUC-SP aqui; Dom Odilo Pedro Scherer não se pronunciou a respeito]. Ingenuidade seria pensar que algo diferente viesse da PUC de Curitiba, cidade em que abortistas são recebidas com flores pelas lideranças eclesiásticas.

A senhora Ivone Gebara é uma das signatárias do manifesto da Sinagoga de Satanás por ocasião da última eleição presidencial. Neste seu recente artigo, refere-se repetidas vezes ao aborto como “crime”. Sim, entre aspas. Compreensível, afinal, o que esperar de uma “religiosa” “católica” que se diz “teóloga”, “doutora” em “filosofia” e em “ciências religiosas” por duas “universidades” “católicas” de “renome”? Haja aspas!

O tal “congresso” “teológico” (!!!) da PUC debaterá (ou doutrinará?), basicamente, a famigerada e imoral “Ideologia do Gênero”, magistralmente dissecada pelo Padre Lodi e considerada verdadeiro atraso para as mulheres pela “machista”, “capitalista”, “imperalista”, Santa Sé. Além da “teóloga” Gebara, discursarão muitos outros “expoentes” da “nata” “pensante” da “teologia” brasileira, como, por exemplo, o senhor Glauco Soares de Lima, “bispo” primaz e presidente da “igreja” anglicana de São Paulo, que tratará das “Questões relativas às Relações Hétero e Homoafetivas”. Edificante e teologicamente profundo!

Assim, “esperando contra toda a esperança” (Ro, 4, 18), conclamamos nossos leitores a enviar seus protestos às autoridades eclesiásticas. Pode parecer uma batalha já perdida, mas mantenhamos firme e inabalável a certeza de que o Senhor governa a Sua Igreja.

ARQUIDIOCESE DE CURITIBA
Dom Moacyr José Vitti – Arcebispo
Rua Francisco Juglair, 324
Fone: (41) 2105-6300
Mossunguê – 81200-230 – Curitiba-PR
Email – Assessoria de Comunicação: vozdaigreja@arquidiocesecwb.org.br

NUNCIATURA APOSTÓLICA – DOM LORENZO BALDISSERI

Av. das Nações, Quadra 801 Lt. 01/ CEP 70401-900 Brasília – DF
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SECRETARIA DE ESTADO DA SANTA SÉ:

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2ª Seção Tel. 06.6988-5364
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E-mail: civcsva.pref@ccscrlife.va (Prefeito)
civcsva.segr@ccscrlife.va (Secretário)
vati059@ccscrlife.va (informação)

CONGREGAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO CATÓLICA – DOS SEMINÁRIOS E DOS INSTITUTOS DE ESTUDO:

Eminência Reverendíssima Dom Zenon Cardeal Grocholewski:
Piazza Pio XII, 3 00193 – Città del Vaticano – ROMA
Tel. 06.6988-3438 Fax: 06.6988-5088

SUPREMO TRIBUNAL DA ASSINATURA APOSTÓLICA

Eminência Reverendíssima Dom Raymond Cardeal Leo Burke.
Piazza della Cancelleria, 1 – 00186 ROMA
Tel. 06.6988-7520 Fax: 06.6988-7553

CONGREGAÇÃO PARA O CLERO

Eminência Reverendíssima Dom Mauro Cardeal Piacenza:
Piazza Pio XII, 3 00193 – Città del Vaticano – ROMA
Tel: (003906) 69884151, fax: (003906) 69884845
Email: clero@cclergy.va (Secretário)

A consciência negra da Arquidiocese de Curitiba.

Imagens do culto inter-religioso em comemoração ao dia da Consciência Negra, na Igreja do Rosário de São Benedito, em Curitiba, Paraná:

Embora não seja possível, por estas imagens, concluir se houve a celebração da missa, não podem ser esquecidas as palavras do Papa Bento XVI aos bispos do Norte II em visita ‘Ad Limina’: “como estão distantes de tudo isto quantos, em nome da inculturação, decaem no sincretismo introduzindo ritos tomados de outras religiões ou particularismos culturais na celebração da Santa Missa”.

Após a “cerimônia”, houve ainda a lavação das escadarias da igreja (fotos aqui).

Pedimos a nossos leitores que não deixem de respeitosamente escrever ao senhor arcebispo de Curitiba, Dom Moacyr José Vitti, protestando contra este absurdo.

Flores para o lobo, veneno para os fiéis.

Dilma Roussef é recebida com flores por Dom Moacyr José Vitti, seu bispo auxiliar Dom Rafael Biernaski e o arcebispo emérito, Dom Pedro Fedalto, na Cúria de Curitiba. Agradecimento ao leitor Marcos Mattke pelo envio da foto.
Dilma Roussef é recebida com flores por Dom Moacyr José Vitti, seu bispo auxiliar Dom Rafael Biernaski e o arcebispo emérito, Dom Pedro Fedalto, na Cúria de Curitiba. Agradecimento ao leitor Marcos Mattke pelo envio da foto.

Embora alguns bispos e padres, diferentemente do que ocorria em campanhas eleitorais passadas,  tenham levantado suas vozes abertamente contra a candidatura da abortista Dilma Roussef, do socialista Partido dos Trabalhadores, alguns epíscopos continuam fiéis à tradição “libertadora”, que há décadas caracteriza os prelados brasileiros,  de acariciar o lobo e condenar as ovelhas.

Enquanto Dom Moacyr Vitti, arcebispo de Curitiba, recebe Dilma Roussef com flores e afagos, a Arquidiocese do Rio de Janeiro, por meio de nota, “desautoriza todos os que, no exercício do ministério ordenado ou mesmo em nome da Igreja Católica, apóiem, indiquem ou rejeitem candidatos ou partidos políticos”.

Já o bispo caótico Dom Demétrio Valentini, o verdadeiro papa da pastorais sociais, pontifica: “Os candidatos têm todo o direito de tentar convencer os eleitores a apoiarem suas propostas e a votarem nos seus nomes. Por sua vez, os eleitores têm todo o direito de votar, livremente, em quem eles querem. […] ninguém tem o direito de proibir que se vote em determinado candidato, seja por que motivo for. […] é pior ainda para a religião, seja qual for, pressionar seus adeptos para que votem em determinados candidatos, ou proibir que votem em determinados outros, em nome de convicções religiosas. A religião que não é capaz de incentivar a liberdade de consciência dos seus seguidores, que se retire de campo. Pois a religião não pode se tornar aliada da dominação das consciências.”

Triste Brasil! Tristes católicos! Seus pastores libertam os fiéis do jugo suave de Cristo e de sua Lei para, veladamente, fazer campanha eleitoral e aprisioná-los nas correntes vermelhas do socialismo.

Nós, católicos, ficamos com o ensinamento bi-milenar da Santa Igreja: o erro não tem direito à existência, e, portanto, não pode ser propagado, devendo vigorosamente ser repreendido por aqueles que foram incumbidos por Nosso Senhor deste múnus!

Nossa Senhora Aparecida, livrai o Brasil da maldição do aborto! Livrai o Brasil do flagelo do comunismo! Mas, antes e acima de tudo, livrai nossa Pátria daqueles que não matam o corpo, mas a alma dos brasileiros!

Agradecimento ao leitor Marcos Mattke pelo envio da foto.