Importante: ‘II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida’ da Human Life International, no Mosteiro de São Bento, em São Paulo.

De 3 a 6 de novembro próximos, no Mosteiro de São Bento, em São Paulo, será realizado o II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida, organizado pela Human Life International (entidade cujo trabalho já é conhecido por nossos leitores). Além de conferencistas de renome no ambiente pró-vida católico, como Padre Lodi e Raymond Souza, espera-se a participação de Sua Eminência Reverendíssima Dom Raymond Leo Cardeal Burke.

As inscrições já estão abertas e as vagas são limitadas.

Perfeito seria se Dom Burke celebrasse uma Solene Missa Pontifical no Rito Gregoriano na Basílica do Mosteiro… Rezemos!

[Atualização – 12 de setembro de 2011, às 17:18] Dom Raymond Burke, infelizmente, não virá. A inscrição custa R$ 25,00.

Vida Humana Internacional anuncia nova liderança.

Front Royal, Va., 10 de agosto de 2011 / 10:02h (CNA – Tradução: Fratres in Unum.com).- A Vida Humana Internacional designou seu novo Presidente e Vice-Presidente após a resignação de seu ex líder, Pe. Thomas Euteneuer, em 2010.

Em 8 de agosto, o grupo pró-vida anunciou que o padre  Shenan Boquet, de Louisiana, atuará no grupo como  Presidente, e o padre Peter West – ex conselheiro adjunto do grupo Priests for Life – atuará como Vice-Presidente para Missões.

“Após uma vasta busca nos EUA e exterior e muito discernimento em oração, o conselho de administração tem a grata satisfação de anunciar que selecionaram a equipe do Pe. Shenan Boquet e do Pe. Peter West,” disse a organização.

A notícia chega após seu antigo Presidente, Pe. Thomas Euteneuer, deixar abruptamente seu cargo em agosto passado após o que mais tarde apareceria como alegações de conduta inapropriada com uma mulher adulta dentro do contexto de seu ministério de exorcismo.

O chefe do escritório do grupo em Roma, Monsenhor Ignacio Barreiro-Carámbula liderou a organização temporariamente depois da resignação do Pe. Euteneuer no ano passado até que o Pe. Boquet fosse nomeado Presidente esta semana.

“O Pe. Boquet traz um grande fôlego de liderança e experiência pastoral e paixão pela defesa da vida e da família para o cargo de Presidente,” disseram membros do conselho.

O grupo também elogiou o Pe. West por seu “longo e reputado histórico de defesa da vida e da família na vida paroquial.”

“O Pe. Boquet e o Pe. West chegam à Vida Humana Internacional com pleno apoio de seus respectivos bispos e estamos gratos a ambos os bispos por permitir que eles atuem”, escreveu a organização.

“Estamos confiantes que sob a liderança do Pe. Boquet e a orientação estratégica do Pe. West a Vida Humana Internacional continuará sendo a organização internacional pró-vida líder.”

Tanto o Pe. Boquet quanto o Pe. West serão empossados no cargo em 1º de setembro deste ano.

Morre fundador da Human Life International, Pe. Paul Marx, OSB.

Front Royal, VA /Christian Newswire/ — Pouco depois das 8:00h do dia 20 de março de 2010, Pe. Paul Marx, OSB passou deste mundo para a vida eterna – esta é a esperança que todo o movimento pró-vida traz em seu coração em relação àquele a quem o Papa João Paulo II chamou de “o Apóstolo da Vida.”

“Em mais de 40 anos de sua carreira pró-vida e através de suas viagens mundiais de quase três milhões de milhas, a Vida Humana Internacional (HLI) testemunhou o florescimento da consciência mundial sobre as questões da vida,” disse o Rev. Thomas J. Euteneuer, sucessor do Pe. Marx como presidente da HLI. “O padre Marx colocou o movimento pró-vida ‘no mapa’ em um sentido literal e através de seus esforços ofereceu ao mundo oposição direta e organizada à cultura da morte.”

Frequentemente chamado de “pai do movimento internacional pró-vida”, Pe. Marx visitou todos os 50 estados e 91 países em seus 40 anos de ativismo pró-vida. Ao ver o avanço das forças anti-vidas antes que muitos o vissem, ele fundou o Centro de Vida Humana, em 1971, dois anos antes do caso Roe v. Wade. Em 1981, o Human Life Center (Centro de Vida Humana) se tornou a Human Life International (HLI), a primeira e maior organização internacional pró-vida. Pe. Marx foi presidente da HLI até se aposentar em 1999.

Pe. Marx escreveu mais de uma dúzia de livros, incluindo The Death Peddlers: War on the Unborn (1971), Death Without Dignity: Killing for Mercy (1982), Confessions of a Pro-Life Missionary (1988), Fighting for Life (1989), The Flying Monk (1990), The Warehouse Priest (1993), e sua autobiografia, Faithful for Life (1997).

RIP

Pe. Thomas J. Euteneuer: Artigo de membro do Vaticano necessita de pronto esclarecimento.

Rev. Thomas J. EuteneuerNão é nenhum segredo que os militantes pró-vida, ao longo dos anos, não tem podido contar com o apoio de muitos membros do clero em questões referentes à defesa da vida, mas, até agora, temos conseguido apoio de vários órgãos do Vaticano para uma clara, consistente e correta defesa da vida. Uma declaração feita há duas semanas por um alto membro da Santa Sé sobre um aborto no Brasil, contudo, causou espanto em muita gente, e está causando uma grande preocupação pelo seu impacto na forma como a Igreja poderá defender a vida por todo o mundo. Solicito vossas orações para que a Santa Sé esclareça e corrija esta situação o quanto antes, para que não haja mais danos.

O incidente em questão envolve — inacreditavelmente — o presidente da Academia Pontifícia para a Vida, Arcebispo Rino Fisichella, que deu uma declaração, em 15 de março, criticando um bispo no Brasil que acertadamente declarou estarem excomungados os médicos que fizeram um aborto em uma menina de 9 anos que estava grávida devido a um estupro. A menina estava grávida de gêmeos e desta forma foram abortados dois bebês. Apesar de sua pouca idade, ela não estava em sério perigo (de acordo com o hospital), e tampouco seus bebês. Mesmo se ela estivesse em perigo, o aborto teria sido imoral porque a morte direta de um inocente jamais é permitida. Mesmo sem explicitar que a Igreja condena inequivocamente o incestuoso ato cometido contra a pequena menina, contudo, a questão da excomunhão dos que fizeram o aborto permanece por si mesma e merece aplauso, e não críticas feitas por outros prelados. Infelizmente, o Arcebispo Fisichella não foi o único bispo a criticar publicamente a decisão do bispo brasileiro em aplicar a Lei da Igreja.

A inocente menina, desta forma, tornou-se o centro de uma tempestade criada pela indústria do aborto, que instrumentalizou sua vitimização para promover o aborto no Brasil, onde ele é atualmente ilegal. Infelizmente, a intervenção do Arcebispo Fisichella deixou a impressão de ser uma declaração semi-doutrinal, coube como uma luva nas mãos dos abortistas por parecer dar permissão para o aborto em situações-limites similares. O Arcebispo Fisichella não estava dando desculpas para o aborto em si em tais casos, mas devido a uma infeliz escolha de palavras em seu artigo, como era de se esperar, no mesmo dia em que o Arcebispo Fisichella publicou sua declaração, a Associated Press assim entitulou seu próprio artigo: “Prelado do Vaticano defende aborto para menina de 9 anos”. O mundo observa e escuta o que vem do Vaticano por causa da enorme autoridade moral e espiritual da Santa Sé; e, da mesma forma, por causa da responsabilidade quando são feitas declarações em nome da Igreja Católica.

Eu aplaudo a maior parte do que foi feito neste caso pela diocese local no Brasil, e rezo para que todos os bispos tomem isto como um exemplo da forma certa de tratar com uma situação pastoral muito dificultosa. Os créditos devem ir para o Arcebispo José Cardoso Sobrinho e vários outros padres desta diocese por terem providenciado um generoso cuidado pastoral para a família durante o terrivel problema. Na verdade, quando a menina foi transferida para um hospital distante 230 km de sua paróquia, seu pároco viajava tal distância todos os dias para visitá-la e para assegurar à família que a Igreja providenciaria todo o cuidado possível para as três crianças vulneráveis.

A grande ironia em tudo isto é que, enquanto obtemos pouco ou nenhum apoio por parte de altos membros da Igreja para corrigir bispos que sejam negligentes em sua missão de guardar a fé e seu rebanho, neste caso o bispo fez exatamente o que era certo sobre a questão da excomunhão, e ele foi por isto criticado por um alto membro do Vaticano.

A mera aparência de uma concessão do Vaticano neste assunto veio no pior momento possível na atual situação cultural e política na América Latina. Este continente católico é um alvo especial das agressivas forças da cultura da morte; desta forma, a última coisa que precisamos é que a Igreja mostre-se fraca ou dividida sobre nossos ensinamentos ou nossa resolução em lutar contra os promotores da morte. A Igreja Católica e sua divina autoridade é em muitos lugares o único escudo que os não-nascidos têm para manter longe os abortistas e seus instrumentos de morte. Oremos para que o Vaticano retifique seu erro e que fortifique este escudo sem demora. Os não-nascidos do Brasil assim como os de outra parte do mundo contam conosco!

Rev. Thomas J. Euteneuer,
Presidente da Human Life International

Fonte: Blog Contra o Aborto