Motus in fine velocior?

Um renomado amigo está aterrorizado por aquilo que vê na Igreja, e teme que…  

Por Marco Tosatti, 30 de outubro de 2017 | Tradução: FratresInUnum.com –  Caros amigos, inimigos e leitores, esta manhã pensei que estaria de folga. Depois me chegou uma mensagem de um amigo renomado que, devo confessá-lo, me abalou sinceramente. Pelo seu teor e porque sei que este amigo é alguém que já viu muita coisa! Resumindo, não é alguém que se impressione com qualquer coisa. Mas, enfim…, leiam isso:

Caro Tosatti, aquilo que lhe escrevo esta vez não é uma piada. Não estou apenas emudecido, nessa altura do campeonato nada mais me assusta neste pontificado; dessa vez estou apavorado. A aceleração destes últimos dias é surpreendente, como se estivéssemos diante de um prazo urgente e não se quisesse perder tempo com diplomacias. Depois das preliminares de interpretação ambígua, passamos a algo que não precisa mais de interpretações, são declarações de guerra à fé católica, a Jesus Cristo, à Imaculada. Em primeiro lugar, as declarações de estima a Lutero (a última foi a conferência de Mons. Bruno Forte, em 30 de outubro), depois, as declarações de um dos teólogos preferidos do Papa (Andrea Grillo), que explica, sem desmentidos da Santa Sé) que a “transubstanciação não é um dogma”, depois, a ainda surpreendente e inquietante correção publicada do Papa ao Cardeal Sarah, e, enfim, a conferência sobre a reaproximação entre a Igreja e a maçonaria (12 de novembro em Siracusa, com grãos-mestres, um prelado e o bispo de Noto), cujo folheto de divulgação representa um inquietante Cristo com o compasso na mão. Certo! Depois das manifestações sobre a reaproximação com os irmãos maçons feitas pelo Cardeal Ravasi não nos deveríamos maravilhar, mas Ravasi é Ravasi, quando não fala aramaico e grego antigo é inclusive possível entendê-lo sem compreendê-lo.

Mas eu agora estou assustado sobretudo pela sequência tão próxima dos acontecimentos; como se estivéssemos próximos de um prazo (aquelas visões de Leão XIII? As profecias de La Salette? De Santa Brígida? De Nossa Senhora de Akita? De São Vicente Férrer?…). O que deveremos, então, esperar como próximo passo? Deveríamos imaginar que a próxima “reaproximação” seja com a serpente tentadora do Gênesis, à qual se pedirá desculpas “justificando” as duas “boas intenções” de levar o conhecimento a Adão e Eva? Dever-se-á repreender a São Miguel Arcanjo por a ter chutado? Ou pedir a Maria Santíssima que se desculpasse por lhe ter esmagado a cabeça? Ou mesmo pedir ao próprio Jesus que o faça por não se ter deixado tentar no deserto, abrindo-se, assim, um diálogo multicultural e pluralista, vantajoso para ambos?

Caro Tosatti, talvez não creia no que vou dizer, mas eu começa a ficar realmente com medo. Comecei a fazer novamente a oração-exorcismo a São Miguel Arcanjo, escrita por Leão XIII (rezada ao fim da Santa Missa até 1964 e depois inexplicavelmente retirada). Pergunto-me se teria as forças para reagir quando me falta a assistência da minha Santa Igreja Católica Apostólica Romana, antes, sentindo-a sempre mais estar contra os Evangelhos e a Verdade que me ensinaram. Os Cardeais e os Bispos que ainda creem na verdade de Cristo devem fazer alguma coisa logo! Temo que sejam os tempos finais, caro Tosatti.

Assina o amigo renomado, mas aterrorizado.

Estrondoso vazamento de dados da Maçonaria – as lojas falam sobre aborto e gênero.

Fonte: Corrispondenza Romana – Tradução: Dominus Est

A notícia é estrondosa, no entanto na Itália parece que ninguém se deu conta. No último 12 de abril a Grande Loja da França entrou com uma denúncia contra desconhecidos no Ministério Público de Paris com acusação de pirataria informática, bem como roubo e divulgação de dados pessoais, após a fuga descontrolada de informações na internet relativas a alguns milhares de documentos internos e confidenciais.

4905681_6_ec07_la-librairie-de-la-grande-loge-de-france-en_ed6e07fcdbc05187ee05e3977c644f27-414x278Quem publicou essa notícia foi o semanário L’Express . O dossiê foi divulgado pela primeira vez no último 10 de abril pelo site Stop Mensonges, que promete “revelações sobre o governo oculto que rege o destino da Nova Ordem Mundial”. Trata-se da maior coleção de textos encontrados, mais de 6000, mais de 6 gigabytes de material secreto, pelo menos até aquele dia. Contém décadas de rituais, listas, projetos, programas, contabilidade, revistas internas, pedidos de adesão completos com currículos detalhados, declarações de antecedentes criminais e cópias de carteiras de identidade, correspondência interna e cartas nunca enviadas. O jornal Le Monde teve acesso a eles.

Como se deu a operação de vazamento dessas informações, não foi dado a conhecer, pelo menos não nesta fase da investigação. O que é certo é que o spyware usado para transportar essa imensa quantidade de dados em um espaço de armazenamento on-line, foi localizado no sistema de informática da Grande Loja da França, cujos computadores relataram, no dia 04 de abril, um arquivo espião introduzido na nuvem no dia 2. Alguns arquivos piratas são datados de abril de 2016, sinal de uma operação recente.

O gestor do blog, que há vários anos reside em Las Vegas com sua família, limitou-se a especificar que não pode explicar como obteve os documentos “para a segurança das pessoas envolvidas” e se recusou a ser entrevistado pela revista Society, temendo “represálias”. Mas tudo parece sugerir que haja uma “toupeira” interna. Solicitado um parecer sobre o incidente, a Grande Loja da França também preferiu não se pronunciar. No entanto, parece que os hackers não foram capazes de se apossar da lista completa de 34.000 membros da Grande Loja da França, embora muitos dos seus nomes aparecem amplamente figurados nos documentos on-line.

Logo após a denúncia foi ativado o Oclctic , complicada sigla que corresponde ao Escritório Central de Combate à Criminalidade Associada à Tecnologia da Informação e Comunicação, departamento de polícia especializada em crimes cibernéticos. Enquanto se aguarda mais informações, também deve-se enfatizar que a notícia se refere, nesse caso, a apenas uma das oito obediências maçônicas ativas atualmente na França. Obediência que, ao que parece, após o ocorrido, estão em alerta para prevenir ataques similares. Certamente que tudo isso não serviu para frear suas atividades, especialmente em duas frentes consideradas particularmente “quentes”: o aborto e a teoria de gênero.

GODF, Grande Oriente de França, por exemplo, voltou a enfatizar a importância da Maçonaria na prática do aborto, atribuindo no último 08 de abril o prêmio Marianne Jacques França à Simone Veil, 88 anos, ex-ministra, primeira presidente do Parlamento Europeu eleita diretamente e primeira mulher presidente, mas acima de tudo autora da lei que legalizou o aborto em França. Foi o próprio Grão Mestre, Daniel Keller, que entregou pessoalmente a premiação aos dois filhos da premiada, Jean e Pierre-François, na presença do presidente do Senado, Gérard Larcher. Premiação essa que  pretende ser “testemunho do afeto e gratidão do Grande Oriente da França perante Simone Veil, nossa irmã do coração.”

Nessa circunstância, Keller não mediu palavras, foi direto ao coração do problema, elogiando Simone Veil, por seu “ativismo republicano”, pela “luta pela emancipação da mulher, filha do secularismo que constitui o foco do compromisso maçônico” além de sua lei sobre o aborto, “símbolo daquela melhoria do homem e da sociedade, onde os maçons estão trabalhando; esta lei continua a ser um pilar da nossa sociedade”. Comenta justamente a agência Médias-Presse-Info: “Então, matar todos os dias na França, centenas de crianças no ventre de suas mães constitui um pilar da sociedade desejada pela seita maçônica” … Mas não é tudo: também o tema da ideologia do gênero tem vez, para nivelar os grupos de resistência interna ainda presentes entre os “aventais maçônicos”, cujos líderes promovem a cada dia a ideologia LGBT. Não hesitando em punir aqueles que não se adequam. Por isso a Grande Loja Regular da Bélgica rompeu relações internacionais com a Grande Loja do Tennessee por recusarem a acolher a candidatura de candidatos homossexuais. Uma decisão não isolada, já que a GLRB se comportou da mesma maneira e com mesmo motivo em 8 de Março com os “irmãos” da Geórgia.

Lê-se em uma carta da Loja belga, escrita em 19 de abril: “Acreditamos que todos devam ser respeitados independentemente de sua orientação sexual”, princípio de acordo violado hoje. Não se pode, portanto, aceitar e ver “a sua credibilidade e sua serenidade minada” pelo fato de que na mesma corrente universal da Maçonaria regular da qual essa faz parte, sejam reconhecidos também membros “com tais atitudes discriminatórias.” Na verdade, em 8 de Março, a Grande Loja da Bélgica havia enviado uma carta de advertência para os “aventais” do Tennessee, pedindo explicações sobre a exclusão de candidatos LGBTs, mas sequer haviam recebido resposta ainda. Daí, a firme tomada de posição pública, que cria fendas importantes e rachaduras significativas dentro das instâncias internacionais maçônicas, na tentativa de impor o “maçonicamente correto” sob o lema de um gay friendly mais rigoroso.

Dom Milton Santos, Arcebispo de Cuiabá, fala sobre fé, esperança e caridade em reunião da Maçonaria.

O Arcebispo abriu a sua fala mostrando que há uma relação muito forte entre aquilo que a Igreja prega e os ensinamentos da Maçonaria.

Por Reporter News – 23 de agosto de 2013 | A Maçonaria Unida Mato-grossense (Grande Oriente do Brasil-GOB-MT, Grande Loja Maçônica do Estado de Mato Grosso-GLEMT e Grande Oriente do Estado de Mato Grosso-GOEMT) realizou, no dia 17 de agosto de 2013, às 19h00, no Palácio da Concordia (GOB-MT), a 4ª Sessão da Loja Especial Concórdia, Harmonia e Paz, em comemoração ao “Dia do Maçom”. O convidado especial, Dom Milton A. Santos, Arcebispo Metropolitano de Cuiabá, ministrou uma belíssima palestra enfocando o tema “Fé, no contexto das Virtudes Teologais”.

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O Arcebispo abriu a sua fala mostrando que há uma relação muito forte entre aquilo que a Igreja prega e os ensinamentos da Maçonaria. Ele utilizou a canção do padre Zezinho, vem crer comigo, para falar sobre a manifestação da Fé no que for igual e nas diferenças. Observando o delta luminoso (triangulo equilátero), no Oriente, Dom Milton disse que as três virtudes teologais estão nele representadas pela tri-unidade: Pai, Filho e Espírito Santo. O Pai representa a Fé, o Filho a Esperança, e o Espírito Santo a Caridade/Amor.

Com muita habilidade, Dom Milton falou dos pontos que são transparentes dentro da Maçonaria e idênticos aos que são praticados pela Igreja. Ele disse que a Maçonaria não é uma religião, pois admite em seu seio pessoas de todos os credos religiosos sem nenhuma distinção. Mas seus princípios, deveres, virtudes e a crença em um único princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito, ao qual ela dá o nome de “Grande Arquiteto do Universo”, a torna “uma instituição religiosa”, porque é uma entidade espiritualista em contraposição ao predomínio do materialismo. Não é uma religião. Para o Venerável Mestre da Loja Especial Concórdia, Harmonia e Paz, irmão Júlio Tardin, Grão-Mestre do GOB-MT, a escolha de Dom Milton, Arcebispo da Igreja Católica de Cuiabá, foi bastante oportuna. “Estamos muito felizes, porque compreendemos que temos os mesmos objetivos, ou seja, a evolução e o crescimento espiritual das pessoas. Ele deu um enfoque religioso da Maçonaria, que não é uma religião, mas aceita todos os credos com a condição de que os que aqui ingressam acreditem que existe uma força criadora superior, ou seja, o dualismo espírito sobre a matéria”.

O 1º Vigilante, irmão Jurandir da Silva Vieira, Grão-Mestre da GLEMT, lembrou que com a 4ª Sessão, a Maçonaria Unida Mato-grossense iniciou o 2º triênio de uma idéia que é a consolidação definitiva dos objetivos das três Potências. “Com uma belíssima palestra, nosso arcebispo nos levou a uma reflexão mais profunda sobre a Fé, a Esperança e a Caridade. Enfim, é uma alegria muito grande porque estamos fazendo a coisa certa. Dom Milton teve a felicidade de mostrar o quanto somos parecidos em muitos objetivos, principalmente os relacionados ao ser humano, principalmente à família”. O 2º Vigilante, irmão Osvaldo Sobrinho, Grão-Mestre do GOEMT, disse que Dom Milton deixou bem claro que todas as instituições devem dar as mãos em defesa do triunfo do bem comum.“Enquanto a Maçonaria trabalha para tornar feliz a humanidade, por meio de seus deveres e virtudes, baseada na tríade Liberdade, Igualdade e Fraternidade, a Igreja se encarrega de evangelizar, levar a palavra de Deus”. Para o Grão-Mestre, o arcebispo deixou claro e evidente que há uma relação bem próxima entre a Igreja e a Maçonaria, principalmente na fraternidade.

A Maçonaria escreve ao Papa Francisco: “Coloque fim às divisões que atingem nossas relações”.

Apresentamos a seguir o comunicado de imprensa do “Sereníssimo Grande Mestre da Grande Loja da Itália” U.m.s.o.i. (Unione Massonica Stretta Osservanza Iniziatica), Gian Franco Pilloni — divulgado em seu perfil no Facebook –, no qual afirma ter escrito uma carta ao Papa Francisco. 

Roma, 9 de outubro de 2013 – “Com extrema comoção e infinita alegria, me dirijo a Vós Santidade, para fazer-Vos uma humilde requisição a fim de que se trabalhe para pôr fim às divisões que atingem as relações entre a Igreja Católica e a Maçonaria, com a esperança de que finalmente possa reinar a justa serenidade entre as duas partes, colocando fim às divergências que ainda hoje elevam um muro entre as relações”.

Começa com estas palavras a carta enviada pelo Sereníssimo Grande Mestre da Grande Loja da Itália U.m.s.o.i Gian Franco Pilloni a Sua Santidade, o Papa Francisco. Um verdadeiro e próprio pedido de paz e de aceitação, que funda as suas bases sobre valores e princípios comuns às duas realidades.

“[…] não somos um componente adversário da Igreja Católica por Vós Dignamente representada, mas antes, pelo contrário – continua a carta – as nossas estradas são paralelas, de fato, a pensamos como Vós quanto à totalidade dos problemas que afligem a sociedade contemporânea. Como Vós, nós trabalhamos para um mundo de paz e pelo respeito ao ser humano sem distinção alguma e pelo respeito absoluto por todas as religiões”.

A história da diatribe entre Igreja e Maçonaria começa já em 28 de abril de 1738, quando Papa Clemente XII, com a Carta Apostólica In eminente, coloca em guarda os crentes contra a Maçonaria, dai em diante ela foi condenada por diversos Papas em quase 600 documentos.

Em 1983 desaparece do novo Código de Direito Canônico a palavra “excomunhão” contra os maçons. Para silenciar as vozes insistentes por uma grande mudança, em 26 de novembro de 1983, Joseph Ratzinger, o então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, confirma o juízo da Igreja acerca das associações maçônicas e, logo, a inscrição a elas permanecem proibidas sob pena de exclusão dos sacramentos: “Quem se inscreve na Maçonaria comete pecado mortal e não pode aceder à comunhão. O juízo da Igreja permanece, portanto, inalterado”. Na carta enviada pelo Grande Mestre Gian Franco Pilloni ao Santo Padre, coloca-se o acento propriamente sobre as consequências que este fechamento causou ao longo dos anos.

“A posição que a Igreja teve e ainda tem – explica Gian Franco Pilloni na carta –  penaliza os Irmãos Maçons de Credo Católico, constringindo-os a professar a fé à margem da Igreja e fazendo com que se sintam quase como intrusos ou fiéis pouco desejados”.

Já por ocasião da inauguração da sede romana da Praça Campo Marzio, em setembro de 2012, o Grande Mestre da Grande Loja da Itália U.m.s.o.i tinha buscado desfazer o senso comum ligados ao pensamento corrente sobre a Maçonaria: “Não se trata de um lobby de uma sociedade secreta. A natureza da Maçonaria é humanitária, filosófica e moral. Estimula a tolerância. Pratica a justiça, ajuda aos necessitados, promove o amor ao próximo. A Maçonaria deixa a qualquer um dos seus membros a escolha e a responsabilidade pelas próprias opiniões religiosas e tem uma relação de respeito absoluto para com qualquer religião. É apolítica e impõe aos seus membros os deveres de lealdade cívica. Se tivesse caráter secreto, não teríamos aberto uma sede em Praça Campo Marzio, diante das Instituições”.

O fechamento da Igreja e de grande parte da opinião pública, porém, jamais deixou de existir. “Peço a Vós, Santidade, um esforço para eliminar completamente as intolerâncias agora superadas nas nossas relações, publicamente, aceitando, pois, esta minha súplica a Vós –   conclui o Grande Mestre Gian Franco Pilloni na carta – para transformar os nossos templos em templos para a paz, lugares de encontro, lugares de testemunho, dos mais altos e elevados sentimentos de solidariedade e de fraternidade humana”. Perguntamo-nos agora se Sua Santidade Papa Francisco decidirá responder a esta carta, acolhendo este ramo de Oliveira [ndr: conhecido como símbolo da paz] e colocará “fim” ao eterno confronto entre Igreja e maçonaria. >> FIM DO COMUNICADO.

Créditos: Lo Sai – nosso agradecimento ao caríssimo amigo Gederson Falcometa pela tradução.

De volta para o aconchego.

Uma matéria no site “O Abelhudo”, de autoria de Paulinho Muniz, relata o retorno do Reverendíssimo Pe. Nilson, aquele que foi afastado de suas funções e “severamente advertido” pelo bispo de Pesqueira, PE, após celebrar uma Missa pelo dia do Maçom.

A volta do administrador da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Sanharó, ocorreu no sábado, 28 de setembro, conforme relata o site:

20 de agosto de 2013: Pe. Nilson administra a Sagrada Comunhão em missa pelo dia do maçom.
20 de agosto de 2013: Pe. Nilson administra a Sagrada Comunhão em missa pelo dia do maçom.

“[Pe. Nilson] chegou e de forma tranquila e não fez cerimônia de pompa. Apenas registrou a sua volta com um introdutório da música, “Estou de volta pra meu aconchego...”. Foi deveras aplaudidíssimo, até com certo exagero, pra quem o conhece. Não obstante os gritinhos dos exagerados, tocou a missa em frente. Com absoluta normalidade. O mesmo fez no momento da homilia […] Não houve nenhuma saudação especial e muito menos referência particular sobre a volta do padre. A maioria dos presentes foi cumprimentá-lo efusivamente com abraços e até choro”.

O articulista, que supomos ser maçom, não informa se o retorno do sacerdote foi definitivo, com a retomada de todas as suas funções, porém, dá a entender que a Missa por ele celebrada foi em memória do 30º dia de falecimento de um outro maçom!

Confirmando-se tais informações, veremos, de fato, que a nota de 30 de agosto de 2013, emitida pelo Bispo de Pesqueira após dois anos consecutivos de missas pelo dia do Maçom em sua diocese, foi um grande jogo de cena cuja eficácia não durou sequer dois meses!

O padre maçom francês não foi recebido pelo Papa.

Padre Vesin em Roma
Padre Vesin em Roma

O padre maçom francês que nesse verão fez uma peregrinação a pé até Roma, em uma tentativa de explicar sua dupla filiação, expressou nessa quinta-feira o seu desapontamento por não ter sido recebido pelo Papa. “Mesmo que não se deva sonhar com um encontro com o Papa Francisco, não tenho o direito a uma resposta?”, questionou, em um e-mail enviado à AFP, o padre Pascal Vesin, demitido das suas funções como pároco em maio pelo Bispo de Annecy (Alpes franceses).

Eu pensei que a minha vinda e minha mensagem portadora de uma questão que está além de mim e que se refere a muitos católicos chamaria a sua atenção”, escreveu ele, considerando que a pena lhe foi imposta é “injustificada”. À agência I.Media, especializada em Vaticano, o padre Vesin admitiu ter sido brevemente recebido por um sub-subsecretário da Congregação para a Doutrina da Fé, que o tratou “como quantidade insignificante”, lembrando a ele a “incompatibilidade” entre os princípios da fé e a Maçonaria.

Em 21 de agosto, depois de uma peregrinação de 39 dias desde Megeve, nos Alpes franceses, até o Vaticano, o padre Vesin chegou a Roma na esperança de que o Vaticano entendesse suas razões e que Franciso suspendesse a sanção. Sacerdote há 17 anos, o Pascal Vesin, 43 anos, pastor da paróquia de St. Anne d’Arly-Montjoie em Megeve é ​​membro ativo do Grande Oriente de França há 13 anos. Apegado à Igreja e ao seu sacerdócio, ele acredita que a Maçonaria evoluiu, levanta questões interessantes e não é mais hostil à religião como era um século atrás. Em maio, o padre havia sido afastado de suas funções, impedido de celebrar e comunicar, devido à sua “participação ativa” em uma loja. Ele continua a ser um padre, “mas sem o direito de exercer” explicou o bispo, acrescentando que a pena pode ser dispensada se ele deixar a Maçonaria.

Sua diocese tinha justificado o castigo romano, explicando que o padre tinha decidido, apesar dos avisos pela liberdade absoluta de consciência, reivindicando sua dupla filiação.

Tradução José Filardo – Fonte: Bibliot3ca (site maçônico). Sobre o caso do pe. Vesin, leia aqui e aqui.

A Maçonaria segundo um ex-maçom.

Entrevista concedida por ocasião da excomunhão do Pe. Pascal Venzin (França), que se descobriu ser maçom. Maurice Cailet, ex-membro do Grande Oriente da França recorda…tudo o que separa a Maçonaria do Cristianismo

Por Religión en Libertad * | O testemunho de Maurice Cailet, “Eu Fui Maçon”, já deu a volta ao mundo em dez idiomas.

Médico agnóstico, foi iniciado no Grande Oriente da França, desfrutou os privilégios da fraternidade e da ajuda mútua entre seus membros até que comprovou que esta fraternidade estava acima da justiça e depois começou a se tornar incômodo para a sociedade secreta. No fim do caminho, lhe esperava a Santíssima Virgem em Lourdes.

Pedimos a Cailet uma avaliação sobre aquilo que, nos diz, é um “escândalo” na Igreja Francesa: a pertença à Maçonaria do pároco de Megève (diocese de Annecy, em Alta Saboya, próximo da Suíça). O Pe. Pascal Venzin teve que ser afastado de suas funções e ser excomungado, diante de sua negativa de abandonar a organização. Jose Gulino, Grande Mestre do Grande Oriente da França e porta-voz dos sentimentos do padre (“ele não entende”) considera “um retorno ao obscurantismo que já não tem razão de ser na república. Desejo que a Igreja evolua. É possível ser sacerdote e maçom. Não compreender isto, supõe voltar à Idade Média”.

Porém, Cailet opina de outra forma:

“Como ex-francomaçom do Grande Oriente da França por 15 anos e depois convertido repentinamente em Lourdes, estou surpreendido e indignado que um sacerdote católico pôde vir a aderir à mesma obediência que eu”.

Por que esta indignação?

“É uma prova de desobediência porque ele não podia ignorar a decisão da Congregação para a Doutrina da Fé de Nov/1983, que priva da Santa Comunhão os católicos que aderem à Maçonaria“.

Se trata apenas de uma questão disciplinar?

“Particularmente é absurdo e filosoficamente contraditório conciliar a Fé católica e a filosofia maçônica.”

O que as separa?

“O Cristianismo anuncia a Verdade, Jesus, verdadeiro homem e verdadeiro Deus, morto e resuscitado por nosso pecados, A Maçonaria especulativa, fundada em 1717 a mando do herege Newton, repousa sobre mitos e fábulas como a de Hiram, nega todo fenômeno sobrenatural e prega o relativismo”.

Porém não se apresenta assim…

“Suas doutrinas são secretas e reservadas aos iniciados, que se situam a si mesmos orgulhosamente acima dos profanos. Pretendem revelar aos iniciados uma sedizente ‘Tradição Primordial’ anterior ao Cristianismo, para levar-lhes “a Luz”. É, portanto, uma organização elitista, enquanto Jesus se dirige a todos, principalmente aos humildes e aos pequenos”.

Os maçons crêem em Deus?

“Alguns maçons, de algumas obediências admitem a existência de um Grande Arquiteto do Universo, criador impessoal do cosmos, porém não reconhecem a Jesus como Deus.”

E na vida após a morte?

“Os maçons acreditam que após a morte vão ao Oriente Eterno, porém não tem nenhuma esperança no Paraíso. Nem levam em conta a Graça de Deus nem esperam nada de Deus.”

Por que combatem a Igreja?

“Oficialmente exibem uma tolerância a todas as religiões, mas, na realidade, perseguem a destruição do Papado e a abolição dos princípios da moral judaico-cristã.”

Em todas essas batalhas atuais são vistos em posição contrária a Igreja Católica…

“Pregam o hedonismo, isto é, a satisfação de todos os desejos e todos os prazeres. Por isto estão na origem de Leis sobre a anticoncepção, o aborto, o divórcio, o casamento homossexual, a eutanásia, a despenalização das drogas chamadas brandas“…

E seu lema: liberdade, igualdade, fraternidade?

“Todos seus princípios são desviados na verdade: é a liberdade sem limites, a desigualdade entre iniciados e profanos e entre os 33 graus bem diferenciados [na hierarquia maçônica], e a fraternidade… apenas entre maçons! inclusive com risco para suas vidas.”

Existe culto demoníaco?

“Nos graus mais altos se rende culto a Lúcifer. Porém, desdo os primeiros graus, um católico -e com maior razão um sacerdote- deveria reconhecer as paródias da religião e a prática de ritos animistas.

Como explicar então o caso do Pe. Pascal Vensin e outros?

“Somente a ingenuidade ou a ambição podem cegar aqueles que entram no círculo fechado dos iniciados. O único benefício é a ajuda incondicional entre “irmãos” e ter à sua disposição uma boa agenda de endereços. Porém, em troca… se perde a alma.

* Nosso agradecimento ao leitor João por fornecer sua tradução

Nota do Bispo de Pesqueira advertindo sobre a maçonaria.

Texto da Nota emitida por Dom José Luiz Ferreira Salles, na tarde deste dia 30 de agosto de 2013, através da Cúria diocesana de Pesqueira, após reunião com a Comissão diocesana de pastoral para a Doutrina da Fé

Aos padres, religiosos (as), leigos (as) e a todos aqueles que as presentes letras virem, saudação, paz e bênção  em nosso Senhor Jesus Cristo.

A respeito da celebração presidida pelo Pe. José Gomes de Melo realizada em Sanharó no dia 20 do corrente mês, que deu margem a comentários na internet que denigrem a Santa Igreja, faço saber a todos que: Lamento profundamente a reincidência neste erro gravíssimo que traz muitos transtornos à nossa Igreja diocesana. Por ocasião de denuncia sobre fato semelhante ocorrido em Belo Jardim, foram tomadas as medidas cabíveis de admoestação ao padre envolvido naquele triste e reprovável episodio, conforme o Direito Canônico e as orientações da Santa Sé. Também o Padre José Gomes de Melo foi severamente advertido, está afastado de suas funções paroquiais em Sanharó e das demais funções diocesanas. Ao mesmo, visivelmente arrependido, recomendamos recolhimento, penitência, oração e exigimos retratação perante a Igreja. Imediatamente, o citado padre nos apresentou uma carta escrita, assinada de próprio punho, na qual pede perdão e compromete-se a se retratar publicamente.

Esta Igreja diocesana reafirma a comunhão com a doutrina da Igreja e não permite que seja celebrada qualquer função em união com qualquer associação que não esteja em comunhão com a Doutrina da Igreja. Não é permitido que se realize nenhuma ação litúrgica para a maçonaria nem consentido que sejam apresentados seus símbolos nas celebrações, muito menos que se celebre em ambiente de denominação maçônica.

Os presbíteros desta Diocese receberão um comunicado oficial do ocorrido tornando-os cientes de que será determinada a sumária suspensão do padre que porventura cometa qualquer abuso litúrgico ou ouse expor a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo à qualquer situação vexatória desta ou de outra natureza.

Aproveito esta Nota para ratificar a fidelidade desta Igreja diocesana à Cristo e à sua Igreja, sempre pronta a testemunhar a fé e anunciar a Boa Nova do Reino, percorrendo os caminhos da missão – frequentemente árduos – para santificar a todos.

Pesqueira, 30 de agosto de 2013

Dom José Luiz Ferreira Salles, CSsR

Bispo Diocesano

Fonte: Comissão diocesana para a Doutrina da Fé

Sim, eles fizeram de novo: Missa pelo dia do Maçom na diocese de Pesqueira, uma verdadeira Casa da Mãe Joana.

Você certamente se lembra, caro leitor, da escandalosa Missa pelo dia do Maçom celebrada na diocese de Pesqueira, Pernambuco, no ano passado. A repercussão, inclusive internacional, foi enorme, e o post acabou sendo o mais lido de todo o ano de 2012 no Fratres.

Pois bem: neste ano, eles fizeram de novo. A informação é do site Pesqueira em Foco:

Missa Em Homenagem Ao Dia Do Maçom (20 de Agosto) 

Publicado em 26/08/2013 – Missa em homenagem ao dia do Maçom (20 de Agosto), Hoje em Sanharó-PE, Celebrada por Pe. Nilson, que contou com a presença de membros das lojas maçônicas de Sanharó, Belo Jardim e Pesqueira. Sem esquecer da bela participação da Banda Filarmônica Santa Cecília e da comunidade de Sanharó.

O celebrante, Padre José Gomes de Melo, conhecido como Padre Nilson, é Administrador Paroquial da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus e “articulador” (?) da Comissão Diocesana para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da Diocese de Pesqueira.

Desta vez, os maçons foram mais discretos — deixaram o avental do ano anterior e usaram apenas um pequeno broche. A seguir, algumas fotos:

No ano passado, interpelado por um fiel, o bispo diocesano, Dom José Luiz Ferreira Salles, CSsR, pediu desculpas e respondeu simplesmente que… acabara de chegar de viagem! Qual será a desculpa da vez, senhor bispo? Sua Excelência Reverendíssima é pura e simplesmente conivente? Banimos de pronto a idéia de que o senhor possa também ser mais um dos “irmãos” das lojas de Pesqueira… Deus nos livre!

E o que espera a Nunciatura Apostólica para tomar uma atitude? E os dicastérios competentes da Cúria Romana? Aguardarão o escândalo se repetir ano após ano em total inércia?

Não deixe de manifestar o seu repúdio às autoridades eclesiásticas, de preferência por telefone ou fax:

BISPO DIOCESANO DE PESQUEIRA

Dom José Luiz Ferreira Salles, CSsR: domjosesales@gmail.comcuria@diocesedepesqueira.org;
Página da Diocese de Pesqueira no Facebook: https://www.facebook.com/pages/Diocese-de-Pesqueira/131059023689139
Cúria Diocesana: Rua Cardeal Arcoverde, 23  Centro. CEP: 55200-000  Pesqueira – PE
Fone/Fax:  (87) 3835.1562 

NUNCIATURA APOSTÓLICA

Excelência Reverendíssima Dom Giovanni D’Aniello, Núncio Apostólico
Av. das Nações, Quadra 801 Lt. 01/ CEP 70401-900 Brasília – DF
Cx. Postal 0153 Cep 70359-916 Brasília – DF
Fones: (61) 3223 – 0794 ou 3223-0916
Fax: (61) 3224 – 9365
E-mail: nunapost@solar.com.br

SECRETARIA DE ESTADO DA SANTA SÉ:

Eminência Reverendíssima Dom Tarcisio Cardeal Bertone
Palazzo Apostolico Vaticano
00120 Città Del Vaticano – ROMA
Tel. 06.6988-3438 Fax: 06.6988-5088
1ª Seção Tel. 06.6988-3014
2ª Seção Tel. 06.6988-5364
e-mail: vati026@relstat-segstat.vavati023@genaff-segstat.va ; vati032@relstat-segstat.va

CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

Excelência Reverendíssima Dom Gerhard Ludwig Müller
Palazzo del Sant’Uffizio, 00120 Città del Vaticano
E-mail: cdf@cfaith.va – Tel. 06.6988-3438 Fax: 06.6988-5088

CONGREGAÇÃO PARA O CLERO

Eminência Reverendíssima Dom Mauro Cardeal Piacenza:
Piazza Pio XII, 3 00193 – Città del Vaticano – ROMA
Tel: (003906) 69884151, fax: (003906) 69884845
Email: clero@cclergy.va (Secretário)

SUPREMO TRIBUNAL DA ASSINATURA APOSTÓLICA

Eminência Reverendíssima Dom Raymond Cardeal Leo Burke.
Piazza della Cancelleria, 1 – 00186 ROMA
Tel. 06.6988-7520 Fax: 06.6988-7553

CONGREGAZIONE PER IL CULTO DIVINO E LA DISCIPLINA DEI SACRAMENTI

Eminência Reverendíssima Dom Antonio Cardeal Cañizares Llovera, Prefeito desta egrégia Congregação, Palazzo delle Congregazioni
Piazza Pio XII, 10
00120 CITTÀ DEL VATICANO – Santa Sede – Tel. 06-6988-4316 Fax: 06-6969-3499
e-mail: cultidiv@ccdds.vavpr-sacramenti@ccdds.va

CONGREGAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO CATÓLICA – DOS SEMINÁRIOS E DOS INSTITUTOS DE ESTUDO:

Eminência Reverendíssima Dom Zenon Cardeal Grocholewski:
Piazza Pio XII, 3 00193 – Città del Vaticano – ROMA
Tel. 06.6988-3438 Fax: 06.6988-5088

CONGREGAÇÃO PARA OS INSTITUTOS DE VIDA CONSAGRADA E SOCIEDADES DE VIDA APOSTÓLICA 

Excelência Reverendíssima Dom João Braz de Aviz:
Piazza Pio XII, 3 00193 – Città del Vaticano – ROMA
Tel. 06.6988-3438 Fax: 06.6988-5088
Senhor Prefeito: +39. 06. 69884121
Senhor Arcebispo Secretário Joseph William Tobin, C.SS.R.: +39. 06. 69884584
E-mail: civcsva.pref@ccscrlife.va (Prefeito)
civcsva.segr@ccscrlife.va (Secretário)
vati059@ccscrlife.va (informação)

Polêmica em Tupaciguara, MG: Padre exclui maçons de pastorais. Jornalista chora! Que dó…

Informações do leitor Alexandre Oliveira: “Uma polêmica em Tupaciguara. A declaração do padre da cidade sobre a participação de católicos em atividades da maçonaria está causando alvoroço. Católicos que são maçons estão se sentindo desprezados pelo pároco. A discussão ganhou espaço depois da publicação de uma reportagem em um jornal local. O padre deu entrevistas divergentes para o jornal impresso e para a equipe de televisão. A equipe de reportagem da BAND foi investigar o caso. A reportagem exclusiva exibida nos programas Minas Urgente e Brasil Urgente é de Josuá Barroso, Élcio Fonseca e Luiz Mota. A apresentação dos programas é de Guy Boaventura”.