CNBB assina termo de cooperação com TSE.

A CNBB contribuiria muito se simplesmente não atrapalhasse.

Por CNBB – Em busca do diálogo saudável e do livre trânsito de ideias e propostas dentro do processo eleitoral das Eleições 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) procura canais de diálogo com as mais diversas instituições públicas e privadas do país.

Para dar seguimento a esse objetivo, o TSE e representantes de diversas entidades religiosas, entre elas a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), assinaram nesta segunda-feira, 6 de junho, acordos de cooperação para realizar ações e projetos no sentido de preservar a normalidade e o caráter pacífico do pleito de outubro.

Extra, Extra! Bomba! Breaking news! CNBB divulga mensagem sobre…

A Copa do Mundo!

Jogando pela vida
Mensagem da CNBB sobre a Copa do Mundo

Por CNBB – Direito humano de especial valor, o esporte é necessário a uma vida saudável e não deve ser negligenciado por nenhum povo. De todos os esportes, o brasileiro nutre reconhecida paixão pelo futebol. Explicam-se, assim, a expectativa e a alegria com que a maioria dos brasileiros aguarda a Copa do Mundo que será realizada em nosso país, pela segunda vez.

Fiel à sua missão evangelizadora, a Igreja no Brasil acompanha, com presença amorosa, materna e solidária, esse grande evento que reunirá vários países e protagonizará a oportunidade de um congraçamento universal, “na alegria que o esporte pode trazer ao espírito humano, bem como os valores mais profundos que é capaz de nutrir”, como nos lembra o Papa Francisco.

Os brasileiros, identificados por sua hospitalidade e alegria, saberão acolher aqueles que, de todas as partes do mundo, virão ao nosso país por ocasião da Copa. Nossos visitantes terão a oportunidade de conhecer a riqueza cultural que marca nossa terra, sua gente, sua arte, sua religiosidade, seu patrimônio histórico e sua extraordinária diversidade ambiental.

A Copa se torna, portanto, ocasião para refletir com a sociedade sobre as relações pacíficas e culturais entre todos os povos, bem como sobre os aspectos sociais e econômicos que envolvem o esporte que é harmonia, desde que o dinheiro e o sucesso não prevaleçam como objeto final, conforme alerta o Papa Francisco.

Lamentamos que, na preparação para a Copa, esse último aspecto tenha prevalecido sobre os demais, motivando manifestações populares que acertadamente reivindicam a soberania do país, o respeito aos direitos dos mais vulneráveis e efetivas políticas públicas que eliminem a miséria, estanquem a violência e garantam vida com dignidade para todos. Solidarizamo-nos com os que, por causa das obras da Copa, foram feridos em sua dignidade e visitados pela dor da perda de entes queridos.

Não é possível aceitar que, por causa da Copa, famílias e comunidades inteiras tenham sido removidas para a construção de estádios e de outras obras estruturantes, numa clara violação do direito à moradia. Tampouco se pode admitir que a Copa aprofunde as desigualdades urbanas e a degradação ambiental e justifique a instauração progressiva de uma institucionalidade de exceção, mediante decretos, medidas provisórias, portarias e resoluções.

O sucesso da Copa do Mundo não se medirá pelos valores que injetará na economia local ou pelos lucros que proporcionará aos seus patrocinadores. Seu êxito estará na garantia de segurança para todos sem o uso da violência, no respeito ao direito às pacíficas manifestações de rua, na criação de mecanismos que impeçam o trabalho escravo, o tráfico humano e a exploração sexual, sobretudo, de pessoas socialmente vulneráveis e combatam eficazmente o racismo e a violência.

A sociedade brasileira é convidada a aderir ao projeto “Copa da Paz” e à Campanha “Jogando a favor da vida – denuncie o tráfico humano”. Seu objetivo é contribuir para que a Copa do Mundo em nosso país seja lembrada como tempo de fortalecimento da cidadania. Por meio destas iniciativas, a Igreja se faz presente na vida política e social do país, cumprindo sua missão evangelizadora. Ao mesmo tempo, conclamamos as Dioceses em cujo território estão localizadas as cidades-sede da Copa a oferecerem especial atenção religiosa aos seus diocesanos e aos visitantes.

O jogo vai começar e o Brasil se torna, nesse momento, um imenso campo, sem arquibancadas ou camarotes. Somos convocados para formar um único time, no qual todos seremos titulares para o jogo da vida que não admite espectadores. Avançando na mesma direção, marcaremos o gol da vitória sobre tudo que se opõe ao bem maior que Deus nos deu: a vida. Essa é a “coroa incorruptível” (1Cor 9,25) que buscamos e que queremos receber ao final da Copa. Então, seremos todos vencedores!

Que a padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, nos agracie com sua bênção e proteção neste tempo de fraternidade e congraçamento entre os povos

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva, OFM
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Porque a CNBB serve para…

Você se recorda de alguma grande mobilização da CNBB em prol de projetos que defendam a família, a vida e os direitos da Igreja? Não? Bem, ao menos ela coletará assinaturas em favor do… “Eleições Limpas” e fiscalizará os… gastos com a Copa do Mundo.

Por Correio do Estado, 24 de junho de 2013 – No embalo das manifestações promovidas por grupos não organizados da sociedade, a Ordem dos Advogados do Brasil e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançam hoje, na sede da OAB, uma campanha de coleta de assinaturas para pressionar o Congresso a votar parte das reivindicações identificadas nos protestos que se espalharam pelo país nas duas últimas semanas. A ideia é obter pelo menos 1,2 milhão de assinaturas favoráveis a um projeto de reforma política batizado de Eleições Limpas, uma medida complementar à Lei da Ficha Limpa.

A campanha pela coleta de assinaturas terá a participação ainda do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), organização não governamental responsável pela criação da Lei da Ficha Limpa. As três entidades planejam ainda criar um Comitê de Controle Social de Gastos Públicos, um deles voltado especialmente para a fiscalização dos gastos públicos com a Copa do Mundo. A iniciativa pode reforçar ainda o movimento pela criação de uma CPI da Copa, entre outros pedidos que aparecem em cartazes e em declarações dos manifestantes durante os protestos em grandes cidades do país.

Na pauta desta nova frente de manifestações constam ainda defesa da liberdade ampla na internet, acompanhamento das planilhas de custos das tarifas de transportes públicos e vinculação de 10% do Orçamento da União a gastos em saúde e de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) à educação. As entidades propõem também a criação de um Código de Defesa do Usuário dos Serviços Públicos nos moldes do Código de Defesa do Consumidor.

– É obrigação das instituições da sociedade civil, como também dos entes governamentais, o acolhimento das reivindicações que ecoam nas ruas, para transformá-las em realidade. Esse é o papel das instituições: ter a sensibilidade de ouvir a sociedade e acolher esse sentimento, dando concretude às vozes que vêm das ruas – afirma o presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado.

O projeto Eleições Limpas prevê o fim do financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas. O investimento de empresas privadas em campanhas eleitorais é visto por integrantes das três entidades como uma das matrizes da corrupção no país. Pela proposta, as campanhas seriam financiadas pelos cofres públicos e por cidadãos comuns. Cada pessoa poderia contribuir com, no máximo, R$ 700. A pulverização das fontes de financiamento reduziria o risco de comprometimento de políticos com interesses privados.

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CNBB

Caro leitor, desejamos que a CNBB ouça a voz das ruas. Envie para fratresinunum(arroba)gmail.com o seu cartaz de protesto contra esta entidade. Os melhores serão publicados aqui no Fratres.

Porque a CNBB serve para… (II)

Convocar congressistas a se empenharem na luta pela erradicação do tráfico de seres humanos, o “maior sonho” do CRB!

Por CNBB

Religiosos do CRB...
Religiosos do CRB…

Um dos mutirões do 3. Congresso Nacional que se realiza neste final de semana em Palmas (TO), aquele formado por membros de várias congregações religiosas discute, neste sábado, o grave problema do tráfico de pessoas.

De acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNDOC), a rede do tráfico de pessoas é altamente lucrativa e ocupa o terceiro lugar na economia mercadológica do crime organizado, perdendo apenas para o tráfico de armas e drogas.  Atinge cerca de 2,5 milhões de vítimas e movimenta aproximadamente, 32 bilhões de dólares por ano. Estima-se que 700 mil mulheres e crianças passam todos os anos pelas fronteiras internacionais do tráfico humano. Isso sem contabilizar o tráfico interno, que no País é alarmante.

“Nosso maior sonho é a erradicação do Tráfico de Seres Humanos”, disse Irmã Eurides de Oliveira, ICM, coordenadora da rede Um Grito pela Vida da CRB, em sua partilha. Dentre as experiências foi feita partilha da caminhada missionária da rede Um Grito pela Vida, formada por Congregações Religiosas, que se empenha na luta pela erradicação do Tráfico de Seres Humanos.

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