Sob o olhar de Pio XI, Bento XVI encontra Fidel Castro.

Santa ironia: Bento XVI encontra Fidel Castro sob o olhar de Pio XI, Papa que em 1938 condenou o comunismo como "intrinsecamente mau" na Encíclica Divini Redemptoris. Foto: Reuters.
Santa ironia: Bento XVI encontra Fidel Castro sob o olhar de Pio XI, Papa que em 1938 condenou o comunismo como "intrinsecamente mau" na Encíclica Divini Redemptoris. Foto: Reuters.

Havana (Rádio Vaticano) – Depois da Missa na Praça da Revolução, Bento XVI voltou à Nunciatura Apostólica em Havana onde, neste momento, se encontra com o ex-presidente cubano Fidel Castro, que no próximo dia 13 de agosto completará 86 anos. Fidel Castro já havia encontrado duas vezes João Paulo II: em 1996 no Vaticano e, depois, em 1998 durante a histórica visita do Papa Wojtyla à Ilha caribenha.

Fidel afirmou que “com muita satisfação” saudaria o Papa, assim como já havia feito com João Paulo II, “um homem ao qual o contato com as crianças e com os cidadãos humildes do povo despertava invariavelmente um sentimento de afeto”. “Decidi pedir alguns minutos do tempo do Papa mesmo sabendo que existem muitos compromissos – havia dito Fidel Castro – quando soube que o Papa “apreciaria este modesto e simples contato”.

Sobre o encontro teremos mais informações após a coletiva de imprensa do diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi. (RB)

8 comentários sobre “Sob o olhar de Pio XI, Bento XVI encontra Fidel Castro.

  1. Se Sua Santidade conseguisse imitar minimamente seu antecessor, de veneranda memória, ficaríamos imensamente felizes.
    SALVE O GRANDE PAPA PIO XI !!!!

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  2. Ninguém falou eu falo: foi de propósito ter ao fundo um Papa da má, antiquada, perversa Igreja que condenou o comunismo. O que vale é a imagem atual, um papa de mãos dadas com um comunista e o mais resistente elemento do mesmo.

    Aí os plenas vão hablar: mas Jesus esteve com os piores do tempo dele.

    É verdade. Mas tb é verdade que quando Jesus se levantava tinha CONVERSÃO, depois que o papa se levanta ou vai embora tem o quê? Reforço do ‘sinal de Deus’ ao lixo do CVII.

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  3. Que bom é ser um Papa-dialogante. Bento XVI poderia ser dialogante com aqueles que são perseguidos em Cuba (não recebeu um só dissidente). Poderia ter pelo menos o pudor de lembrar que o seu interlocutor mandou fuzilar diversos opositores logo que assumiu o poder e eles não tiveram medo de gritar no paredão: “Viva Cristo Rey”.
    Muito triste a situação dos fieis e da Igreja.

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  4. Ana, falou tudo! Antes os papas convertiam sem ter que sair de Roma, porque se ocupavam de transmitir apenas a Verdade, em formar católicos autenticos e dilatar a Fé por todo o orbe. Hoje, escrevem livros, vão de um lado ao outro do mundo, mas não condenam o erro, ao contrário apertam as mãos e aceitam tapinhas nas costas de quem deveriam repreender e por quem deveriam lutar pela conversão.

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  5. Rodrigo, e livros que segundo a defesa dos plena é direito dele ter opinião diferente da Doutrina.
    Só eu n posso ter opinião diferente do espirro do papa que desabam a me insultar: cismática, sedevacantista…. Haja fé!!!

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  6. Foi um milagre, em plena guerra Fria, o Beato João Paulo II conseguir ajudar a derrubar o Comunismo sem derramar nenhum sangue: apenas usando da imagem e da presença dele enquanto Pastor Universal da Igreja. Façam o julgamento que quiser mas Ronald Reagan, Margareth Tatcher e João Paulo II foram três figuras importantes na derrubada do Comunismo e não fizeram guerra para que isso acontecesse.

    Acontece que a queda do Muro de Berlim fazia até mesmo parte dos planos dos próprios Comunistas, que bem antes de 1989 já lutavam pela implantação do Marxismo Cultural em todos os meios culturais e universidades. O muro caiu – sinal visivel da Ideologia Comunista-, mas as idéias, meios e mecanismos de produção cultura no Ocidente já estavam nas mãos dos Comunistas – agora de maneira não tão visível à todos.E o Olavo de Carvalho está certo quando afirma que os padres não possuiam formação intelectual para discernir esse fato por si mesmos. Que conseguiu isso foram pessoas de grande envergadura intelectual e cultural. Exemplos: Plínio Correa, Gustavo Corção, etc, etc. Para que um sacerdote neo-conservador como Pe. Paulo aprenda tudo isso, teve ele que sentar com um leigo e aprender.Fato totalmente assumido pelo mesmo.

    A situação da Igreja é deplorável, e opiniões como a da Ana Maria e outros aqui, possuem bastante lógica. Ora, se o Séc XX foi ( e ainda está sendo) um século de Apostasia do clero, também o é de mártires em várias partes do mundo: China, México, Cuba, Ásia, etc. E tanto JPII quanto Bento XVI visitam esses locais e assuem a política do “morde e assopra”, fala, mas não diretamente.É sutil, tenta dialogar, etc.

    Que Deus ilumine sua missão e estratégia.

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