Recebemos de um leitor:
Chegou em minhas mãos recentemente um livreto chamado “Orações na Doença”, publicado pela Editora Santuário.
http://www.editorasantuario.com.br/default2.asp?pg=loja/detalhe&lnk=lista&det=5527
No próprio site já faz menção à escandalosa oração em caso de eutanásia.
O livro, além de ser obra de uma “padre” anglicano, traz outras orações absurdas, mas essa atenta contra a fé da Igreja e é publicada por uma editora “católica”.
Segue a oração:
“Oração na eutanásia
Senhor, uma pessoa que amamos é doente terminal.
Não há mais esperanças de recuperação ou de uma vida normal para ela.
A vida que está em seu corpo está mantida através de vários aparelhos.
Sem eles, a morte com certeza virá rapidamente.
A decisão de prosseguir com ou sem este sistema de manutenção da vida é nossa.
Dá-nos sabedoria para decidirmos corretamente, Senhor. E que a nossa decisão proteja esta pessoa que amamos”.
Está na página 24 (imagem ao lado).
* * *
Após consultar diversos moralistas, o Fratres in Unum chegou a uma versão aperfeiçoada da oração, que permite o seu uso por católicos. Ei-la (adaptações em vermelho):
Oração na eutanásia (para a Editora Santuário)
Senhor, uma pessoa que amamos, a Editora Santuário, é doente terminal.
Não há mais esperanças de recuperação ou de uma vida normal para ela.
A vida que está em seu corpo está mantida através de vários aparelhos, como o dinheiro gasto por católicos inocentes em suas lojas.
Sem eles, a morte com certeza virá rapidamente.
A decisão de prosseguir com ou sem este sistema de manutenção da vida é nossa, cortando o financiamento, ou dos superiores, decidindo proteger as almas.
Dá-nos sabedoria para decidirmos corretamente, Senhor. E que a nossa decisão proteja, convertendo ou dando fim de vez, a esta pessoa que amamos”.
NOM!!!
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Absurdo! Insano!
Deus, tende peidade de nós!
Até quando,Senhor, aparentais dormir? :(
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Amém! (em vermelho)
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Luiz Fernando: Santo Afonso, Santo Inácio, São Domingos e São Francisco… imagino por brincadeira os quatro trocando queixas e lamntações, se consolando lá no Paraíso, se lamentar-se por lá fosse possível!
Há alguns anos atrás caí na besteira de assinar um boletim virtual dessa Editora Santuário e passei a receber um período de assinatura grátis da revista “Ave Maria”. Como disse o Danilo Augusto, o nome fazia certa jus, porque o católico ao folheá-la, exclama: “Ave Maria!!!”
Isto me lembrou um episódio recente da nossa gloriosa história nacional, em que alguns “pastores” neopentecostais fizeram uma oração antes de cometer um ato de corrupção consciente dentro do gabinete de um parlamentar também “pastor”. O Senhor deve ter ouvido a oração, e gostou tanto que colocou na TV!
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Não estou acreditando que li esta oração.. pegadinha de mau gosto!
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Se for pra comentar os todos os livros heréticos nas livrarias católicas vai seu um trabalho sem fim…
Por exemplo, temos o “A ARTE DE CURAR PELA RADIESTESIA” na livraria Loyola.
https://www.livrarialoyola.com.br/detalhes.asp?secao=livros&CodId=1&ProductId=196120&Menu=1
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Dureza é o cara entubado ver e ouvir os seus familiares em volta da do leito “rezando” tal coisa.
“Hummm…. que legal, posso até advinhar qual será a decisão. Já era! “
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Vou morrer e não ver tudo!!!!!!!!
O que mais podemos esperar?!?!?!?!
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A heresia modernista faz tantos absurdos que eu não duvido que no futuro eles façam uma oração para antes de cometer o crime do aborto ou para que o estuprador ore antes de estuprar.
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Excelente adaptação da “oração” assassina!
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Satanismo?
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Frequento uma paróquia Redentorista e devo dizer que as coisas vão de mal a pior. Como escrevi em outro post, é padre sentado enquanto a comunhão é dada pelos MECE; na homilia dizem que o católico não é melhor do que ninguém e que Deus está em todas as religiões, todas as religiões são iguais; falam mal da missa tridentina, etc etc etc. Com relação as publicações, as lojas/livrarias católicas (Paulinas, Ave Maria, Paulus, etc) vendem livros diversos, autores e temas que não são nem um pouco católicos.
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Que absurdo!
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A lista de doentes terminais da Igreja é grande: Pe. Fabio de Mello, Frei Betto, Pe. Marcelo Rossi, Pe. Reginaldo Manzotti, Canção Nova, a Santa Sé e por aí vai…
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Eu não aguentei e resolvi vir comentar denovo hehe.. analisando esta oração do desesperado mental, dá pra se analisar quão anti-católica ela é.
– “não há mais esperança de recuperação” : a pessoa que fez a oração claramente não possui fé alguma, porque não acredita na ação sobrenatural de Deus que pode intervir na recuperação de um doente terminal;
– “sem eles (aparelhos) a morte virá rapidamente”: bom, ainda que o prognóstico clínico seja este,qual o ensinamento católico diante do sofrimento? cortar o mal pela raiz ou aprender a se unir à Cruz de Cristo diante da dor?
– “dá-nos sabedoria para decidirmos corretamente”: aqui não é preciso dizer que o ‘Não matarás’ foi esquecido né?
Agora o mais engraçado, pra não dizer trágico: “que a nossa decisão proteja a pessoa que amamos”: a pessoa está de brincadeira, né? a criatura reza pra Deus se pode ou não desligar o aparelho pra proteger o doente? assassino virou protetor.. além de sem fé, mente insana!
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Canais de tv’s, rádios e editoras católicas, seriam boas aliadas para catequizar o povo de forma correta e católica, como deveria ser, mas é justamente o contrário. Estou vendo o dia que eles vão começar a fazer previsões de horóscopo, tamanha a insanidade desse povo.
Pra onde se vai, é abuso litúrgico, catequese mundana, padres progressistas, bispos mais progressistas ainda, um povo que não conhece nada referente a sua fé, pois as circunstâncias catequéticas não permitem, e falta de zelo e ortodoxia.
A crise doutrinária na Igreja presente no Brasil, é maior do que se possa imaginar, infelizmente!
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A oração é toda desastrosa.. do início ao fim. Se pega um desmiolado que resolva ler a oração numa situação de dor, passando por um momento crítico de decisão como este, por pressão ou ignorância possa optar em desligar o aparelho, por “iluminação divina”. Rezei e Deus me deu sabedoria pra desligar os aparelhos, como diz a oração. Francamente!
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Não é de se espantar tal fato…
Estudei com um redentorista, e certo dia em uma discussão em sala ele soltou essa: “Santo Afonso era favorável ao aborto…”
Precisamos de um retorno às fontes, realmente.
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Gostaria de fazer uma ponderação, deixando antes bem claro que compartilho com a moral católica,
excluindo-se a possibilidade da eutanásia, contudo aceitando-se a ortotanásia (vide n. 2278 do catecismo:
2278. A cessação de tratamentos médicos onerosos, perigosos, extraordinários ou desproporcionados
aos resultados esperados, pode ser legítima. É a rejeição do «encarniçamento terapêutico». Não que
assim se pretenda dar a morte; simplesmente se aceita o facto de a não poder impedir. As decisões devem ser tomadas pelo paciente se para isso tiver competência e capacidade; de contrário, por quem para tal tenha direitos legais, respeitando sempre a vontade razoável e os interesses legítimos do paciente.
Sugiro também a leitura do texto apresentado no link
http://www.reinodavirgem.com.br/vidacrista/eutanasia.html ).
Lendo o texto polêmico deste anglicano, em sua maior parte considero tratar-se de ortotanásia (“a vida em seu corpo está mantida através de vários aparelhos. Sem eles a morte com certeza virá rapidamente.”). O único trecho que me deixou na dúvida foi “Não há mais esperanças (…) de uma vida normal para ela.” Sendo assim, acho que vale uma revisão da obra, mudando-se a palavra “eutanásia” para “ortotanásia”, e suprimindo-se o trecho que indiquei.
(P.S. Imagino que o próprio n. 2278 que indiquei deverá provocar um nova polêmica…)
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Calma!
Pois as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
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A editora Santuário tirou a página do livro do ar? Ao menos eu não consigo acessar esse link que está aqui no post do Fratres.
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Transcrevo um trecho do livro “O venerável Padre Rodolfo Komorek – Salesiano de Dom Bosco”, Pe. Fausto Santa Catarina, p. 59, que creio ser um exemplo de ortotanásia:
“[O Pe. Rodolfo] Conhecia a gravidade do seu caso e preparou-se com todo o cuidado para a morte. Mãos cruzadas ao peito, sem buscar comodidade alguma, passava horas inteiras na mesma posição, quase imóvel. Preocupado em mortificar-se até o fim, não aceitou sequer na agonia qualquer espécie de alívio temporal, como analgésicos para as dores que eram violentas, oxigênio para a falta de ar que era profunda, nem mesmo água para os lábios ressequidos pela febre. ‘Deixe-me sofrer’, disse ao seu superior, ‘quero morrer como um pobre pecador. Não mereço alívio’.”
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Sabem que o me enoja? Quando os canalhas infectam a fé, todos os bons mocismos aparecem: – não é bem assim, vejam, não foi isso talvez que ele quis dizer, vamos dar um voto de confiança. Ou ainda: – ele é apenas um atrevido, não é um herege, apenas fala demais, vejam lá no fundo, mas bem lá no fundo, podemos concluir o contrário. Foi só um erro de grafia, de impressão, de edição.
Mas, no que se trata dos tradicionalistas, não há bom mocismos. Há é porretada mesmo!
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Não deu pra não rir da adaptação da oração.
Sinto muito Dona Santuário, mas não temos mais esperanças na sua recuperação!!!
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Seja o nosso consolo as promessas:
«As portas do Inferno não prevalecerão» – Nosso Senhor Jesus Cristo.
«Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará!» – Virgem Santíssima, em Fátima.
Rezemos, por intercessão da Gloriosa Sempre Virgem Maria e dos Bem-Aventurados Pastorinhos de Fátima, Jacinta e Francisco, implorando a misericórdia de Deus para o mundo!
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Esqueci de dizer que a oração adaptada está demais!!!
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Eduardo Gregoriano,
Antes da porretada é preciso mirar no prego, senão o porrete pode acertar no dedo…
N. Prado,
Ao invés das risadas, gostaria de ouvir a sua argumentação. Quanto à minha, como disse antes, fiz apenas uma ponderação, não sou o dono da verdade (só costumo adora-La aos domingos e dias santos de guarda).
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Gostaria de apontar um equívoco meu: creio que N. Prado (como também Maria Cristina) estivesse se referindo à primeira adaptação da oração, da pena do próprio Fratres. De qualquer forma, mantenho o conteúdo postado.
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Adorei a versão dos moralistas consultados pelo Fratres. Meus parabéns! kkkkkkkkkkkkk
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Fausto Ramos, este parágrafo que vc postou está dizendo que pode cessar o tratamento e a familia decide, ou seja, o catecismo está dizendo que pode desligar o aparelho. E mais, lava as mãos, deixa a cargo da família. UMa vez que as famílias jpá foram deixadas pelos padres aos cuidados das novelas, então o que teremos?
N, isso n pode. O catecismo n deveria dizer essa desgraça. Logo no parágrafo abaixo já diz que n pode.
N pode cessar a medicação e nem desligar os aparelhos.
Fogo no amarelão!
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“A vida que está em seu corpo está mantida através de vários aparelhos.
Sem eles, a morte com certeza virá rapidamente.’ Se é a custa de aparelhos que o doente vive acredito que mante-lo vivo é contrariar a lei natural. Neste caso se deve sim desligar os aparelhos, porque Deus já determinou a morte desta pessoa. força a vida mecanicamente não é natural. Alem disso pode acontecer que ao desligar os aparelhos se for da vontade de Deus o doente ainda viva. Lembremos que muitos morreram naturalmente antes dos ditos aparelhos forçarem a vida de um corpo sem menor chance de sobrevivência. Eutanásia é matar um pessoa que está viva e não vegetando a custa de uma maquina. Neste aspecto a ciência não estaria impondo-se à natureza e à vontade de Deus?
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Livraria Santuário, santuário de heresias; herege escrevendo para Católicos. Aiai.
Ah,tem igreja aqui na Diocese de São José dos Campos que recebe pastor herege para curso sobre células.
Muller, o cardeal herege, finalmente assume que há coisas de lutero no CVII. Lutero que foi visto no inferno por um freira beatificada pelo papa.
E nós como ficamos? Ficamos na net, pq juntar meia dúzia para uma manifestação n conseguimos.
E aí povo, quando vamos nos organizar para ir a campo?
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Francisco, depende das “máquinas”.
Sem Electroencefalograma (EEG), não há como saber se a pessoa morreu,
Não existindo ondas cerebrais, o cérebro está morto e, nesse caso, apenas a máquina ventilatória faz o coração trabalhar.
A meu ver, A MEU VER, prolongar essa situação é distanásia, pois só o coração e pulmões trabalham artificialmente num corpo efectivamente morto…
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Ana, o cardeal herético Muller e a turma do deixa disso, bem como os cardiólogos (kkk) vão falar que a freira que viu Lutero no inferno, se referia ao “inferno” que era para os modernistas e demais hereges viverem na Igreja Católica anterior ao Concílio das maravilhas, senil e desdentado.
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A diferença entre o padre citado e a pessoa assassinada na oração é que o padre que decidiu morrer e de forma dolorosa na oração são os parentes que tomam o lugar de Deus para decidir quem merece viver ou morrer.
ademais um aleijado também não tem uma “vida normal”, assim como pessoas com graves ou leves distúrbios psicológicos e seguindo a logica também deverão morrer. Porem você dirá eles terão uma “vida normal”! Ha é? E quem vai dizer o que é uma vida normal? Você ou Deus.
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Rodrigo, é cardialógos. Cardiólogos, sei lá, lembra cardiologista kkk
Massss eu acho que vão dizer é que inferno n ‘ecxiste’!
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Este tema é realmente espinhoso e complexo.
Não é simples, em alguns casos, distinguir a fronteira entre a eutanásia passiva e a ortotanásia, como a Ana exemplificou. É um tema recente também para a Igreja, devido ao desenvolvimento tecnológico que desembarcou em nossos hospitais a partir do século XX.
Sugiro a leitura do documento “Evangelium Vitae”, no seu capítulo III (“Não matarás, a lei santa de
Deus), da seção denominada ” ‘Só Eu é que dou a vida e dou a morte’ (Dt 32,39)”,
http://www.vatican.va/edocs/POR0062/__PO.HTM
Destaco este trecho:
“65. Para um correcto juízo moral da eutanásia, é preciso, antes de mais, defini-la claramente. Por
eutanásia, em sentido verdadeiro e próprio, deve-se entender uma acção ou uma omissão que, por sua natureza e nas intenções, provoca a morte com o objectivo de eliminar o sofrimento. « A eutanásia situa-se, portanto, ao nível das intenções e ao nível dos métodos empregues ».
Distinta da eutanásia é a decisão de renunciar ao chamado « excesso terapêutico », ou seja, a certas
intervenções médicas já inadequadas à situação real do doente, porque não proporcionadas aos resultados que se poderiam esperar ou ainda porque demasiado gravosas para ele e para a sua família. Nestas situações, quando a morte se anuncia iminente e inevitável, pode-se em consciência « renunciar a tratamentos que dariam somente um prolongamento precário e penoso da vida, sem, contudo, interromper os cuidados normais devidos ao doente em casos semelhantes ». Há, sem dúvida, a obrigação moral de se tratar e procurar curar-se, mas essa obrigação há-de medir-se segundo as situações concretas, isto é, impõe-se avaliar se os meios terapêuticos à disposição são objectivamente proporcionados às perspectivas de melhoramento. A renúncia a meios extraordinários ou desproporcionados não equivale ao suicídio ou à eutanásia; exprime, antes, a aceitação da condição humana defronte à morte. ”
Outro texto muito interessante é apresentado no link
http://ebookbrowse.com/catholic-moral-teaching-marsden-introduction-doc-d150475573
do qual destaco este trecho (Chapter 8: The sanctity of human life):
“In this debate there are three human values involved: a) prolonging life; b) lessening suffering; c)
preserving freedom and consciousness. We need to maintain the correct balance. The euthanasiast regards (b) as all-important. The disthanasiast wants (a) at all costs. We need an ethic which provides the right balance between all three, whilst observing fundamental moral laws. The benemortasia ethic tries to balance these three values, and respects the sanctity of life.
Classical Catholic moral theology has long taught that we must use ordinary means to sustain life, but
we are not obliged to use extraordinary means.There has been much discussion as to what constitutes ordinary treatment, and what is extraordinary, a discussion complicated by further advances in medical technology. By extraordinary means one intends heart-lung machines, complex and difficult operations, etc. Ordinary means include basic antibiotics, simple operations, etc. The problem is that what is ordinary and what is extraordinary changes with time and place. A blood transfusion in the 1930’s was extraordinary, but ordinary procedure by the 1960’s. Haemodialysis was extraordinary in the 1960’s, but might be considered normal today. Moreover, one cannot draw up a watertight list of ordinary/extraordinary treatments. They must be considered relative to a patient’s overall condition: an elderly person, after a number of operations, may just not wish to face yet another surgical intervention.”
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Isso pode ou não ser um caso de eutanásia ativa; a mim pareceu mais ortonatásia ou eutanásia passiva, que é algo moralmente permitido.
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Os redentoristas de APARECIDA, formam uma igrejola a parte !! Celebrações mais parecendo desfile de escola de samba e agora essa de eutanásia !! O PAPA, deveria urgente tirar os redentoristas do SANTUÁRIO NACIONAL DE APARECIDA !!
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Seria ortotanásia não fosse pelo nome da “oração”. Talvez a confusão tenha sido feita de propósito, pois se na suposta oração estivesse claro o procedimento de uma eutanásia (tipo “sua qualidade de vida é ruim, portanto, lhe daremos uma injeção letal”) o escândalo seria maior. No entanto, se existe uma oração para eutanásia (mesmo que na descrição não se trate de uma eutanásia), o que fica é a palavra, e os desavisados e “espertos” podem partir daí para defender a eutanásia (propriamente dita).
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Manda pra Aparecida os redentoristas tradicionais de Papa Stronsay.
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Ortotanásia é uma desculpa, pq morte natural n precisa de autorização do paciente (antes) e nem da familia depois. Se é mesmo morrer natural, deixa morrer naturalmente e n com autorização para retirar medicamento, se pode se manter a vida com medicamento, que se mantenha!
Parece com a antecipação terapêutica do parto, troca o nome, fica tudo lindo e é assassinato do mesmo jeito. A justiça deixa com autorização, o amarelão deixa com autorização, a família louca por herança e descanço pelo peso de ficar indo em hospital e os Católicos acham tudo bem.
Tenho muitos defeitos, mas coautora de assassinato jamais.
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o fim do tempos…estamos nele.
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Favor fazerem uma “Eutanásia” (Com ou sem essa “rezinha” safada.) no cérebro do infeliz que teve essa ideia.
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A questão não é tão simples, Ana Maria. As palavras aqui não tem nada se supérfluas e nem são uma pegadinha como “antecipação terapêutica do parto”. O Magistério de Pio XII, por exemplo, nos ensina que o desligamento de um respirador não é eutanásia. Para saber mais e poder criticar com alguma base, sugiro a leitura des tópico:
http://apologetica.ning.com/forum/topics/eutanasia-testamento-vital
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Aliás, apenas este post deve bastar:
http://apologetica.ning.com/forum/topics/eutanasia-testamento-vital?commentId=2616359%3AComment%3A21458#.UPjsXqzVoUg
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Já eu me lembrei desse texto aqui:
http://contraimpugnantes.blogspot.com.br/2009/03/tu-es-po-e-em-po-te-has-de-tornar.html
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Sou contra, n pq n tenho base de texto – ei li sobre -, mas pq tenho uma avó com 88 anos com câncer no intestino e pulmão neste exato momento respirando por aparelho. Se falar com ela, demora, mas ela responde bem baixinho. Há dois dias nem isso fazia. Estado terminal? É. Estado terminal, mas há vida!
N vai ser nenhum ‘dotô’ de net que vai mudar minha opinião. Aliem os textos que dão base com a experiência de uma ala terminal de hospital.
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Alguma autoridade deu “Nihil Obstat” e “Imprimatur” pra essa nojeira?
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Ana Maria, eu sugiro que você leia o texto todo para entender as nuances, agora, se não quiser fazer isso, pode continuar a achar o que bem quiser e entender, mas certamente não é uma postura “Gabriela” (“eu acho assim, sempre achei assim, vou continuar a achar assim”) que vai convencer uma pessoa que usa da razão.
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Prezado Fausto Ramos,
Sim, os risos foram da adaptação da oração postada pelo Fratres. Creio que não há nada para argumentar. A meu ver a oração do livro é absurda e a adaptação feita pelo Fratres é irônica e engraçada.
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Eu quis dizer no meu comentário anterior: DESCANSO. afff!!
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Thiago, n preciso de vc e nem do seu site (se o site do link for seu) para entender nada! N sou ‘Garbriela’ e muito menos maria vai com as outras que alimentam seu ego de achar que sabe tudo e tem que convencer. E para ser bem sincera: nunca fui com a sua cara e vc n muda, há anos é de uma arrogância ímpar ou par (se for o dono do site).
Todos deram suas opiniões, pq eu n posso ter uma opinião que discorda de vc? E só pq discordei de vc n li? Menos, vai! Li sobre, justamente por isso sou contra. E n quero convercer ninguém de NADA, mas exijo meu direito de discordar de vc e do LIXO do amarelão sem ser chamada de “Gabriela”. O mundo pode ser a favor do que quiser, se eu discordar deixo claro que discordo. Vc n gostou? DANE-SE!
Sugiro duas coisas: passe por uma ala de doentes terminais e por favor, n me dirija mais a palavra. Quando tenho dúvida sobre algo tenho padres para me esclarecer e leigos pra lá de capacitados, n preciso de adorador de CVII e seu catecismo! Passar bem!
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Como era de esperar, você não leu nada, prefere dar uma de “Gabriela” mesmo. No segundo link que citei há um estudo do professor de teologia moral do seminário da FSSPX nos EUA e no link que uma outra pessoa postou há um de Carlos Nougué, de modo que só aí existem referenciais tradicionalistas o bastante. No primeiro link, de fato, há a citação de um catecismo moderno mesmo; e daí? As coisas valem por si mesmas quando verdadeiras, como bem ensina a Imitação de Cristo, e você ao ler com preconceito (no sentido literal) só perde uma chance de apfrender. Por fim, você não é única que já lidou com doentes terminais, e mesmo que fosse, isso não mudaria o ensino em torno dessa questão.
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