Avança a Ditadura do Gênero.

Por ordem do MP, Governo do Rio recolhe cartilhas ‘homofóbicas’ e suspende fóruns religiosos.

Ações foram determinadas pelo Ministério Público após denúncia de grupo de pesquisa da Uerj

Por Lauro Neto – O Globo: RIO – Por determinação do Ministério Público, a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ) recolheu as cartilhas católicas “Chaves para a bioética” distribuídas a professores da rede estadual durante o X Fórum de Ensino Religioso, realizado no fim de março. O material, que, segundo o MP, contém conteúdo homofóbico e machista, é o mesmo entregue a milhares de participantes da Jornada Mundial da Juventude de 2013, realizada no Rio. Na ocasião, foram impressos cerca de 2 milhões de exemplares do guia em quatro idiomas – 900 mil apenas em português -, com produção da fundação católica Jérôme Lejeune e da Comissão Nacional da Pastoral Familiar da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A denúncia foi feita pelo grupo de pesquisa da diversidade Ilè Obà Òyó, do programa de pós-graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Os pontos mais polêmicos da cartilha estão num anexo escrito sob preceitos difundidos pelo Vaticano, que ataca a chamada “teoria de gênero”. Para a Igreja, a ideia de que o gênero deve ser autodeterminado e tem ligação com a orientação sexual (heterossexual, homossexual, bissexual, transgênero etc.) é condenável. De acordo com o material, “a teoria de gênero subestima a realidade biológica do ser humano. Reducionista, supervaloriza a construção sociocultural da identidade sexual, opondo-a à natureza”. Algumas ilustrações também ironizam a orientação sexual, e “reflexões éticas” sugerem que recusar a adoção aos homossexuais não representa homofobia e que “ninguém pode decidir se transformar em homem ou em mulher”.

Uma das recomendações da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Proteção à Educação da Capital — que considerou “o conteúdo discriminatório (homofóbico e machista)”, além de vinculado a religiões — determinou a realização de campanhas de esclarecimento em toda a rede estadual sobre a necessidade de respeito a todos modelos familiares e orientações sexuais. A ideia do Ministério Público é “neutralizar qualquer conteúdo eminentemente religioso nas cartilhas (em especial a fim de repudiar o conteúdo descrito como ‘Teoria do gênero’)”.

PARA PROFESSORAS, DISTRIBUIÇÃO FERE LAICIDADE

Para a professora da Uerj Stela Caputo, coordenadora do grupo de pesquisa Ilè Obà Òyó, a decisão é inédita e histórica. Ela atacou a distribuição de material de cunho religioso para professores da rede pública, algo que fere a laicidade do Estado:

– O manual é conservador, machista, homofóbico e transfóbico. Condena, entre outras coisas, a adoção de crianças por casais homossexuais e debocha perversamente das diferentes orientações sexuais humanas, ridicularizando a teoria de gênero. O mais importante é continuar a luta por uma educação impregnada pelos direitos humanos no cotidiano das escolas.

Em cumprimento às determinações do MP, a Seeduc-RJ informou no inquérito que providenciou o recolhimento da cartilha junto aos cerca de 100 participantes do X Fórum de Ensino Religioso e que os exemplares da “Chaves para a bioética” não foram distribuídos em diretorias regionais e unidades escolares, mas que faziam parte de um kit oferecido no fórum.

Além de se comprometer a não realizar mais fóruns de ensino religioso, desenvolvendo somente projetos voltados aos direitos humanos, a secretaria informou que presta assessoria e orienta as suas unidades escolares a promover a discussão, a reflexão e a troca de informações para prevenir e evitar o sexismo, a homofobia e a violência, “promovendo o respeito às diferenças”. Como exemplos, citou a realização do seminário de diversidade “Direitos humanos: a escola e as mudanças sociais”, além de uma jornada com o tema “Diálogos sobre a diversidade”, para professores, alunos, gestores e outros profissionais da educação.

Ao GLOBO, a assessoria de imprensa da secretaria ratificou os esclarecimentos prestados ao MP-RJ e informou que a servidora responsável pela distribuição do material durante o fórum foi afastada do cargo de direção do setor religioso.

Stela Caputo contesta as informações e diz que, ao distribuir os manuais no fórum, a orientação era de que os interessados fossem até uma igreja em Realengo e recolhessem as cartilhas para suas escolas. Segundo ela, pelo menos uma professora de ensino religioso esteve no local para pegar o material.

– Havia cerca de 100 professores presentes no fórum. Ou seja, são 100 professores levando o manual para suas escolas – afirma Stela. – Fora os que estiveram na igreja para recolher. Então, é óbvio que o manual chegou às escolas, seja através dos professores presentes, seja através dos que estiveram na igreja por orientação do próprio fórum.

Quanto ao fato de ter havido orientação para se buscar a referida cartilha em uma igreja, a Secretaria de Educação informou que não deu tal orientação e a desconhece. Segundo nota enviada pela sua assessoria de comunicação, “houve, ainda, orientação às direções para que recolhessem caso algum docente estivesse utilizando. Não houve, porém, relatos novos de qualquer confusão nem mesmo reclamações”.

O inquérito foi arquivado pelo MP-RJ devido à compreensão da promotora responsável pelo caso de que o Estado do Rio cumpriu as determinações, com a ressalva de que a Secretaria de Promotoria de Justiça realize consultas anuais junto à Secretaria de Educação a fim de verificar sobre a possível realização de Fórum de Ensino Religioso naquele ano.

BISPO CHAMOU GUIA DE ‘VERDADEIRA FAÇANHA’

Além do anexo sobre a teoria de gênero, a cartilha de bioética para jovens é dividida em oito capítulos: história do pequeno ser humano; aborto; diagnóstico pré-natal; assistência médica à procriação; pesquisa sobre o embrião; eutanásia; e doação de órgãos.

Em cada capítulo, há as seguintes seções: “o que é?”, “os metódos”, “perguntas”, “reflexões éticas”, “testemunhos” e “o que diz a Igreja”. Na época da publicação, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a família, da CNBB, dom João Carlos Petrini, disse ter considerado o manual uma “verdadeira façanha”.

Segundo o bispo, a cartilha “proporciona uma formação de base. Quando a vida começa, quando termina; trata também da fecundação assistida, se não é melhor uma criança nascer do amor entre um homem e uma mulher. Em suma, são dadas razões científicas, por parte de médicos, biólogos, para dialogar com o mundo sobre essas questões”.

Leia também:

A “ditadura do gênero” imposta em escala global.

31 comentários sobre “Avança a Ditadura do Gênero.

  1. “Para a professora da Uerj Stela Caputo, coordenadora do grupo de pesquisa Ilè Obà Òyó, a decisão é inédita e histórica. Ela atacou a distribuição de material de cunho religioso para professores da rede pública, algo que fere a laicidade do Estado:”

    Esta “professora” prega a laicidade do estado e ela mesma tem um grupo de pesquisas sobre candomblé numa universidade estatal e publica livros sobre o assunto com dinheiro do estado http://www.irdeb.ba.gov.br/tamboresdaliberdade/?p=1289.

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  2. Se houvesse militância organizada nesse país, ou – melhor ainda – se a Igreja fizesse seu papel de Igreja militante no Brasil atual, o MP teria que ser pressionado. Esses grupos de estudo como o que fez a denúncia só tem o poder que tem porque não são confrontados, em esfera pública, política e jurídica, inclusive em esfera científica, demonstrando que essas teorias são supertições modernas (cadê as PUCs que teriam esse papel? ahh tá, deixá pra lá…).

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  3. Eu não sei se é pra rir ou pra chorar! Pais que deixam a formação de seus filhos a cargo de “cartilhas católicas” produzidas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ou pelo MEC estão vivendo o dilema de ter que optar entre deixar que seus filhos sofram lavagem cerebral a contas gotas ou em dose única e cavalar.
    Para a CNBB, seguindo a estratégia bergogliana, não existem verdades absolutas ou princípios inegociáveis. Então nada é preto no branco, tudo fica naquele terreno cinzento: “se não é melhor uma criança nascer do amor entre um homem e uma mulher?”.
    Ora, as defensoras do aborto usando a mesma pergunta responderão: “claro que sim, por isso somos a favor do aborto em casos de estupro”.
    Em cada capítulo, há as seguintes seções: “o que é?”, “os metódos”, “perguntas”, “reflexões éticas”, “testemunhos” e “o que diz a Igreja”.
    Ou seja, o que diz a Igreja é o que menos importa até pra quem está na liderança da mesma, afinal quem foi mesmo que propôs no Sínodo das Famílias uma pastoral que ataca o dogma da indissolubilidade do matrimônio e maior receptividade para o pecado da sodomia?
    A professora da Uerj Stela Caputo, atacou a distribuição de material de cunho religioso para professores da rede pública, dizendo que é algo que fere a laicidade do Estado e defendeu a luta por uma educação impregnada pelos direitos humanos no cotidiano das escolas.
    Pois eu quero ver como vai ficar o “Estado laico” no momento em que as famílias Católicas decidirem dar aos seus filhos uma educação impregnada pela doutrina cristã no cotidiano de suas casas! Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.
    Insensatos são os pais que “dizendo-se cristãos”, deixam a “doutrinação” de seus filhos a cargo de sodomitas, pró-sodomitas, comunistas e inimigos de Deus de toda a espécie.
    Escola é lugar pra se ensinar a ler, escrever, fazer contas, aprender história, geografia e ciências biológicas de maneira científica. Enfim, adquirir instrução e conseguir uma graduação. Já a formação religiosa e moral tem que vir de berço, tem que vir da família. Se até as instituições de ensino que se dizem “católicas” estão se dobrando ao espírito do mundo e do politicamente correto, é hora dos pais abraçarem essa tarefa e tirar delas a delegação desse poder.

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    1. Corrijam-me se eu estiver errado, mas acho que a cartilha NÃO é da CNBB. É de uma fundação fora do Brasil, e o título original era “Keys to Biethics”. Parece-me que você está interpretando-a mal. Só porque “o que diz a Igreja” aparece no final, não significa que esteja sendo colocado em último lugar de importância. Pode ser exatamente o contrário, ou seja: depois de apresentar reflexões e testemunhos, encerra-se o assunto com a posição da Igreja. Reflexões, testemunhos e posições de especialistas não são ruins, se forem usados para reforçar a posição da Igreja. Só lendo a cartilha para saber como ela é. Você a leu?

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  4. Há muita confusão quanto à laicidade do Estado brasileiro … foi coisa muito discutida pelos Constituintes da Constituição Federal CIDADÃ de 1988.

    Vejamos:

    1 – CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 … PREÂMBULO … Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça COMO valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
    … … …
    Observação: Deus é citado como protetor da promulgação.

    2 – CONSTITUIÇÃO POLITICA DO IMPERIO DO BRAZIL (DE 25 DE MARÇO DE 1824) … Constituição Política do Império do Brasil, elaborada por um Conselho de Estado e outorgada pelo Imperador D. Pedro I, em 25.03.1824. … Carta de Lei de 25 de Março de 1824 … (Vide Lei nº 234 de 1832) … Manda observar a Constituição Politica do Imperio, offerecida e jurada por Sua Magestade o Imperador.
    DOM PEDRO PRIMEIRO, POR GRAÇA DE DEOS, e Unanime Acclamação dos Povos, Imperador Constitucional, e Defensor Perpetuo do Brazil : Fazemos saber a todos os Nossos Subditos, que tendo-Nos requeridos o Povos deste Imperio, juntos em Camaras, que Nós quanto antes jurassemos e fizessemos jurar o Projecto de Constituição, que haviamos offerecido ás suas observações para serem depois PRESENTES á nova Assembléa Constituinte mostrando o grande desejo, que tinham, de que elle se observasse já como Constituição do Imperio, por lhes merecer a mais plena approvação, e delle esperarem a sua individual, e geral felicidade Politica : Nós Jurámos o sobredito Projecto para o observarmos e fazermos observar, como Constituição, que dora em diante fica sendo deste Imperio a qual é do theor seguinte: CONSTITUICÃO POLITICA DO IMPERIO DO BRAZIL. … EM NOME DA SANTISSIMA TRINDADE. … TITULO 1º … Do Imperio do Brazil, seu Territorio, Governo, Dynastia, e Religião.”
    … … …
    Observação: Em nossa 1ª Constituição está lá quem é o Deus (Santíssima Trindade) … E Dom Pedro I é o Defensor Perpétuo do Brasil.

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  5. Pessoal, vamos fazer o nosso dever de casa (cobrar das autoridades religiosas o ensinamento da sã doutrina nos colégios católicos, PUCs da vida, nos seminários, movimentos, pastorais…). Pois a próxima vítima poderá ser você. Eu mesmo sou testemunha disso.

    Só depois, deveríamos partir para o mundo pagão (denunciando os Sinais de morte…). Mesmo assim, penso que seria uma perca de tempo (como diz a Bíblia: “atirar pérolas aos porcos”).

    Pois bem, dito isto, vamos a uma nova denúncia de Kit Gays nos colégios católicos:

    A Ditatura de Gênero avança – PASMEM – nos colégios ditos religiosos católicos. Inclusive com distribuição do kit gay (vídeos gays – vide abaixo), bem como Simulação de Júri sobre adoção gay (caso da cantora falecida Cássia Eller), dentre outros. Tudo isso se passou, não em colégios públicos leigos, mas numa escola “tradicional” católica e administrada pela “Companhia de Jesus”. O nome do colégio é Loyola, de Belo Horizonte -MG.

    DOS FATOS:
    Meu filho tem 17 anos e encontra-se matriculado no 2º ano do ensino médio do colégio Loyola, dos Jesuitas, de BH-MG. PASMEM… nas aulas obrigatórias de “Teologia” foi exibido filme com propaganda gay (“não gosto de meninos”). Outra atividade polêmica ocorrida nas aulas de “Teologia” foi:
    – Simulação de Júri sobre adoção gay (caso da cantora falecida o Cássia Eller), dentre outras. Qta obsessão na temática gay. Será que a Igreja no Brasil virou Gay??? Como o Lobby gay é forte, a nível mundial, conseguiu inclusive derrubar um santo papa: Bento XVI. O final da história todos nós conhecemos (Sodoma e Gomorra).

    Mas fixemos no vídeo “não gosto de meninos” (disponível: http://youtu.be/ij9baks8i64):

    Trata-se do vídeo contendo propaganda GAY exibido para alunos do 2º ano do Ensino Médio do colégio “católico e jesuíta” LOYOLA, de Belo Horizonte-MG. Lamentavelmente, meu filho estuda nesse colégio.

    Hoje, jamais colocaria meu filho num colégio católico, seja ele: jesuíta, marista, franciscano etc.

    Segue carta encaminhada para a direção do colégio, cujo reitor é um padre jesuíta, para conhecimento, reflexão e divulgação…

    Senhor Diretor do Colégio Loyola,

    ASSUNTO: Kit gay em colégios católicos (caso do vídeo “Não gosto de meninos”, exibido nas aulas de teologia)

    Acuso o recebimento do seu e-mail. Lamento a decisão que indeferiu o justo pleito (pedido de dispensa de comparecer nas aulas de teologia do colégio do Loyola). A decisão de assistir as aulas caberá exclusivamente ao meu filho. Por mim, ele jamais assistiria alguma aula de teologia da grade proposta pelo Loyola.
    Levo ao seu conhecimento que, embora esteja viajando a trabalho, reservei um tempo para assistir o famigerado vídeo denominado “Não gosto dos Meninos”, disponível: http://youtu.be/ij9baks8i64
    Confesso que fiquei chocado com o que assistir. Sou parente do cardeal Dom Raymundo Damasceno (arcebispo de Aparecida do Norte-SP) e amigo do Pe. Álvaro Pimentel-SJ, desde os tempos universitários em Brasília-DF (UnB), e jamais poderia passar pela minha mente, que algum dia, passaria por esta situação, principalmente, tratando-se de um colégio “católico jesuíta”. Hoje, confesso, não colocaria o meu filho jamais nessa instituição dita “católica”. Estou decepcionado, frustrado com a postura imposta pela direção do colégio. Voltamos à ditadura, sessão de tortura psicológica para os alunos heterossexuais, bullying na aula de teologia, cristofobia… é assim que eu sinto!
    Embora minha formação seja em Direito e em Ciências Contábeis, deixo o meu comentário sobre esse vídeo (vide abaixo), para fins de conhecimento, reflexão e tomada de decisão…
    Procurei observar detalhadamente os depoimentos deste vídeo. Não há como negar que este vídeo é bem feito e planejado para atingir o fim a que se propõe: desmitificar a homossexualidade. É um vídeo convincente e facilmente manipula a opinião dos adolescentes, pois é narrativo, com complicação, clímax e desfecho.
    A abertura do filme já prende a atenção do adolescente, ao dizer: “você não tem que se preocupar em ser igual a ninguém, porque a ideia é,exatamente, que seja diferente”. É uma frase impactante porque a adolescência é o período da vida onde há a afirmação pessoal e todo adolescente quer ser diferente para sentir-se dono de sua própria vida.
    Em seguida, o filme apresenta a complicação narrativa, isto é, onde se desenvolve o conflito. E o faz com muita maestria, fazendo com que o expectador perceba o mundo dos depoentes, através de citações de coisas comum a todos, quando crianças (brincar de bonecas, no caso de meninas; jogar basquete, personagens de histórias em quadrinhos, super heróis, heróis de TV, no caso dos meninos) e quando adolescentes (amizades com pessoas do mesmo sexo e admiração pela beleza de seu próprio sexo). Os depoentes deixam transparecer que desde a infância já se diferenciavam comportamentalmente das crianças do mesmo sexo que o seu e que, na adolescência, sentiam atração homossexual. Essas citações estimulam uma comparação da vida de quem vê o filme com o dos relatantes do vídeo. E cria um clima ou de rejeição ou de identificação.
    Propositadamente, nesse momento, o filme entra no clímax narrativo: mostra-se o conflito vivido por cada um dos depoentes: primeiramente, o conflito interior (3:43 – “eu nunca vou dar este desgosto para meus pais”; 3:51 – “eu não quero”; 3:51 – “não! não! eu não sou. Eu não quero. Se eu não quiser com muita força não vai rolar”; 6:02 – “É uma fase. vai passar.”). Depois, o conflito com os pais (7:22 “viver a vida do modelo diferente do que teu pai implantou, enfim”; 7:41 – “medo da aceitação do meu pai especificamente”; 7:52 – “o maior medo que eu tinha era o meu pai, os amigos de meu pai”; 8:00 – “imaginava que teria grandiosíssimos problemas com a família. Talvez, deixassem de me amar”; 15:23 – “O problema estava com eles de não entender que eu não era como eles gostariam que eu fosse”).
    Em seguida, apresenta o desfecho. Mostra que a família os apoiou após eles contarem sobre sua atração pelo mesmo sexo (11:04 – “nada vai mudar. Que a relação que tem com você não vai mudar”; 11:26 – “Continuo sendo a filha que eles amam de paixão”; 11:41 – “ele falou que me amava”).
    E apresenta a homossexualidade como algo comum e fonte de felicidade ( 3:20 – “o natural da vida seria crescer, casar e ter filhos. só que não é bem assim que a coisa acontece”; 12:24 – “uma vida normal”; 13:43 – “um casal moderno, nada diferente”; 14:17 – é uma coisa natural”; 16:12 – “É uma característica. Só isso!”; 16:20 – “Valeu a pena!”).
    Sr. Diretor, este vídeo veicula uma ilusão de felicidade homossexual e torna-se falso por não mostrar totalmente a realidade da homossexualidade. Senão, vamos rasgar o Catecismo da Igreja Católica e doutrina cristã sobre o tema (Sodoma e Gomorra…).
    E o que eu considero como o mais grave deste filme é que estão querendo destruir a moral religiosa usando também valores cristãos. O final do filme mostrou bem isso com a frase: “…A gente devia se preocupar um pouco mais em fazer o bem para a humanidade, em estar feliz e ajudar o próximo do que tentar fazer esforço de coesão para que todo mundo siga preceitos religiosos ou sociais…”(17:11). Só por essa frase o vídeo já não poderia ter sido mostrado num colégio confessional Católico.
    Desejo, enfim, que o Espírito Santo ilumine os professores, os coordenadores e a direção dessa escola, para que eles, efetivamente, sejam discípulos missionários de Jesus.
    Renato e família.

    PS.: Quem quiser protestar contra esse lixo cultural (ditadura gay) em ambientes católicos, estejam à vontade:

    Pe.Germano Cord Neto, SJ –
    e-mail: germano.cord@loyola.g12.br
    Diretor Geral
    http://www.loyola.g12.br
    http://www.facebook.com/colegioloyolabh
    http://www.jesuitasbrasil.com
    (31) 2102-7048

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    1. Sr. Renato Assis,

      Lamento por tudo e endosso sua posição no sentido de primeiro o dever de casa (cobrar das autoridades religiosas o ensinamento da sã doutrina nos colégios católicos, PUCs da vida, nos seminários, movimentos, pastorais…), e duvido muito que os católicos inclusive os que participam deste site com bons comentários e em defesa da sã doutrina, se disponham a enviar um e-mail sequer para a direção do dito colégio, pois infelizmente as pessoas não tomam iniciativa na defesa de seus princípios, ainda que seja em forma de protesto, pois isso faz sim a diferença. Se há pais que não têm a iniciativa e nem mais autoridade para dominar o controle da TV em casa, imagine se terão interesse em mudar a triste realidade que aí está.
      A questão é que o mundo pagão está invadindo nossos lares e escolas de forma muito rápida e totalizante e os diretores católicos estão delegando (na verdade renunciando) o ensino religioso a teólogos e PSICOpedagogos sem formação nenhuma na fé católica. Têm até párocos que delegam a “coordenação” da catequese nas paróquias a estas PSICOpedagogas, detalhe: algumas são até ministras de jaleco espírita que frequentam a Igreja Católica nos finais de semana e durante a semana a LBV. E o padre, PASMEM, convida a se retirar da paróquia quem não concorda com esta posição das ditas PSICOpedagogas.

      Só Deus e Nossa Senhora por nós.

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  6. “este novo manual, entregue a todos os professores presentes no fórum, independente de seu credo, é ultra conservador e machista porque afirma que maternidade é parte constitutiva de uma “identidade feminina”, condena a utilização de métodos contraceptivos e o aborto, mesmo em casos de estupro.”

    “visão unilateral, conservadora e homofóbica da Igreja Católica.”

    “Ignora todo o constrangimento que este material certamente causará a alunos e alunas, professores e professoras, funcionários e funcionárias, que escapam à normatização e aos seus imperativos de comportamento. São lésbicas, gays, bissexuais, transexuais que, todos os dias, enfrentam preconceitos que chegam, não raramente, à violência física, inclusive, na escola. Como se sentirão também os filhos e filhas de casais com diferentes orientações sexuais? Ou alunas que já tenham interrompido a gravidez e mesmo as que não queiram ter filhos?”

    http://fazendomedia.com/author/stela-guedes-caputo/

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  7. A Igreja está colhendo o que plantou… Temos de ser sinceros: a própria Igreja reconhece a “laicidade” (ateísmo) do Estado, ela mesma deixou de exigir um Estado Cristão e Católico, uma educação Católica, em favor dos “novos tempos” em que Igreja e Estado são entes insociáveis. Enfim, a culpa é da Igreja! Ela se deixou corromper pelas heresias modernistas que, incansavelmente, nos avisaram os grandes Papas pré-conciliares. O ministério social da Igreja virou “teto, terra e trabalho” e não mais a formação de um Estado Cristão, da Cristandade que tão bem fez ao Ocidente.
    Eis os frutos do Concílio Vaticano II: estado ateu, sexualidade desregrada, doutrinas de gênero… a própria mordaça da Igreja, a própria destruição do catolicismo.

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  8. O pior de tudo é ter que suportar a ironia dos inimigos da Igreja. Dizem assim: “Que moral tem uma instituição, com notável trupe de bolinadores de adolescentes em seus quadros administrativos, de ainda falar sobre educação de crianças ou postar-se contra a cultura trans-viada e a doutrina de gênero?” Pagam os bons pelos maus.

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  9. O dever do MP que seria investigar a ladroagem dos membros do executivo e do legislativo como também lutar pelos princípios da moralidade do direito administrativo (queria saber o que é moralidade para o MP que nada faz com os inúmeros de cargos comissionados pagos pelo contribuinte), se preocupa com uma cartilha católica que é dirigida a católicos.

    Mas se o estado é laico, então deveria ensinar matemática, português, geografia, física, química e jamais matérias como “orientação sexual”. Mas as escolas há tempo estão virando lugares onde o assunto é sexo,drogas e rock roll.

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  10. A professora aí citada tem doutorado.

    Onde fez? Na PUC-RJ…

    O título da tese:

    “Educação em terreiros – e como a escola se relaciona com crianças que praticam candomblé”

    Missão e visão da PUC-RJ:

    “A Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro é uma instituição de direito privado sem fins lucrativos que prima pela produção e transmissão do saber, baseando-se no respeito aos valores humanos e na ética cristã, visando acima de tudo o benefício da sociedade.”

    E consta também no Marco Referencial da PUC-RJ:

    “18. Como Universidade Católica, a PUC-Rio assume claramente sua missão evangelizadora e de instrumento privilegiado da Igreja na pastoral da Cultura, procurando ser fiel à doutrina de Cristo, transmitida pela Igreja Católica.”

    Pergunta:

    Há contradição em algo, ou está tudo bem?

    Será que a Universidade Católica é um ninho onde se criam cobras?

    Se algum leitor começa a perceber que está se tornando cada vez mais difícil ser católico, significa que estamos no caminho certo…

    Se daqui a algum tempo, que acredito ser pouco, proibir-se a divulgação da fé Católica, significa o início da perseguição.

    O Estado leigo tem só uma intenção: proteger a liberdade religiosa, e ao protegê-la, atacar a religião da Verdade, ou seja, a Verdadeira e Única Religião: a que transcende. A Religião Católica.

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    1. Todo o mal que existe na cultura moderna no Brasil tem digital do modernismo, em especial através da “ideologia da libertação”. Se não é como criador, é como disseminador.

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  11. A “laicidade” é religião quando toma a Religião como ideologia e a substitui em tudo. Ora, se diz que a Religião é ideologia (“machista”, por exemplo e, todavia, a natureza dotou-nos de machos e fêmeas), a laicidade que é uma ideologia, automaticamente, torna-se a única religião e derruba as garantias da liberdade de culto e de expressão, efetivando-se como ditadura e tirania de uma minoria por sobre a maioria que, acima de tudo, tem o direito de salvar suas almas. Vejam que a liberdade de culto e de expressão devem superar a suposta “liberdade” (que vem sendo violenta imposição a outrem) de escolha do sexo contra a natureza (aqui também não há proteção á natureza mais próxima que é a íntima do homem ou da maioria dos homens). Eles negam tudo que eles mesmo defendem para chegar ao raciocínio marxista da virada “cultural” e, sobretudo, negam a Constituição. É lamentável que o Ministério Público e a Justiça se deixem instrumentalizar por essas minorias que passam por cima das garantias constitucionais da maioria. É preciso atacar o Ministério Público porque não é instituição para defender ideologias e minorias contra os direitos da maioria, mas para exigir o cumprimento da Constituição Federativa. Então, que o Estado aderente de uma minoria libere para a maioria a educação pelos pais em casa e, com isso, praticará a segregação sexual, porque não podemos deixar que filhos de heterossexuais sejam homossexuais porque os homossexuais os querem e, com isso, provam que não têm naturalidade alguma, porque o “natural” não precisa ser ensinado, nem incentivado e muito menos imposto.

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  12. Pela 1ª Constituição da Nação Portuguesa … Constituinte de 1821 do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves … Constituição de 1822:
    “78 … No dia vinte de Novembro a mesma Junta elegerá de entre os Deputados por escrutínio secreto à pluralidade absoluta de votos, para servirem no primeiro mês, um Presidente e um Vice-presidente, e à pluralidade relativa quatro Secretários. Imediatamente irão todos à igreja catedral ASSISTIR a uma Missa solene do Espírito Santo; e no fim dela o celebrante deferirá o juramento seguinte ao Presidente, que pondo a mão direita no livro dos santos Evangelhos dirá: Juro manter a Religião Católica Apostólica Romana; guardar e fazer guardar a Constituição política da Monarquia Portuguesa, que decretaram as Cortes extraordinárias e constituintes do ano de 1821; e cumprir bem e fielmente as obrigações de Deputado em Cortes, na conformidade da mesma Constituição. O mesmo juramento prestará o Vice-presidente e Deputados, pondo a mão no livro dos Evangelhos e dizendo somente: Assim o juro.”

    Pela 1ª Constituição Brasileira de 1824: Art. 5. A Religião Catholica Apostolica Romana continuará a ser a Religião do Imperio. Todas as outras Religiões serão permitidas com seu culto domestico, ou particular em casas para isso destinadas, sem fórma alguma exterior do Templo.

    Pela Constituição em vigor: TÍTULO II … Dos Direitos e Garantias Fundamentais … CAPÍTULO I
    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
    ART. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à VIDA, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
    VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
    VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação LEGAL a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

    O Estado brasileiro não é mais católico … porém poRÉM PORÉM … presta assistência religiosa!!! !!! !!!

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  13. Se a CNBB que aparenta representar os bispos junto à sociedade valesse algo, defendesse com garra a doutrina católica, para começar nem aqui entrariam governos comunistas ou, a essas horas, deveria estar convocando recorrentemente os bispos, sacerdotes e povo católicos às preces e oposição maciça a esse alienante projeto ideológico, além doutros de cunho marxista.
    A audácia da proposta da Ideologia de Gênero declara guerra à familia, à própria natureza humana, tenta promover sua agenda à revelia da população mundial, enganada por uma “espiral do silêncio” ou apoio, patrocinada pela midia geral, aliás, quase toda sob controle, e a sociedade é ludibriada por um discurso encapado de “diálogo democrático” e agindo, ora contra supostos os opressores dos direitos ou homófobicos, para não dizer “”aos que não se submetem ao “politicamente correto””.
    Os ideólogos de gênero querem destruir a família, para que numa população alienada, relativizada e massificada possam com segurança impingir seus falsos conceitos e fazer sua captura sem grandes resistências, por isso, precisa dopá-la com perversidades gerais, como essa, pois pessoas cristãs, lúcidas e inteligentes não os aceitam, refutam-nos.
    Assim, procedem de forma hipócrita, dissimulando estarem sendo vítimas de preconceitos; aliás, fazerem-se de vítimas para comoverem os sentimentais, é velha tática comunista!.
    Como agem? Tal qual nas escolas islãmicas, ensinando desde a mais tenra idade às crianças odio ao judeus e cristãos, no entanto fazem-no camufladamente, aparentando terem outros objetivos, como direitos de escolha, respeito etc., de forma que o povo não tenha consciência dos pérfidos objetivos a serem alcançados e caia na armadilha; aliás, sendo satanistas, as mentiras já fazem parte da essencia dos comunistas.

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  14. Caro Ich25,

    Muito obrigado por tudo. Se não fosse vc, eu não teria argumentos para enfrentar o Sinédrio dos JESUÍTAS.
    Conte sempre comigo. E qdo vier em Minas Gerais, visite-nos. Meu e-mail pessoal é renatobg@oi.com.br

    Saudações cristãs!

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  15. A ideologia do gênero, é claro, antes de ser um problema religioso é um problema científico, pois carece de qualquer fundamento científico sendo apenas uma ideologia de caráter político, uma arma social, cunhada às pressas para atacar diretamente a família e a reprodução humana, visando dessa forma diminuir a população do planeta através do incremento da morte, e viabilizar o enfraquecimento da sociedade para facilitar sua escravização.
    A família, a reprodução que é realizada pelo macho e pela fêmea, pelo homem e pela mulher não são invenções da Igreja ou de qualquer instituição humana religiosa ou de qualquer tipo. A família é anterior à Igreja, à cultura, à linguagem, à sociedade etc. enfim, qualquer coisa humana que vocês pensarem!
    A Igreja simplesmente acolheu a realidade da reprodução humana entre homem e mulher, a reconheceu, e a honrou ao nível dos sacramentos, como símbolo da própria união entre Deus e seu povo.
    É ÓBVIO que a sexualidade é ligada à biologia do indivíduo, e não é uma “opção” do indivíduo ao longo da vida! ninguém escolhe o próprio sexo! homem nenhum pode parir uma criança nem mulher nenhuma inseminar outra mulher, as pessoas não podem escolher o próprio sexo, tudo o que podem conseguir é serem homens-brincado-de-ser-mulher ou mulheres-brincando-de-ser-homem.
    E no entanto, dizer um fato científico como esse é taxado pelos defensores da ideologia de gênero como um discurso de ódio!
    Para os defensores da ideologia de gênero, o fato de que nascemos com um órgão sexual masculino ou feminino é um dado irrelevante e inconveniente, e quem considera, ou lembra, a existência dos mesmos deveria ser preso o mais rapidamente possível no melhor estilo nazi-fascista, para não atrapalhar sua pequena engenharia social que querem lançar sobre toda a espécie humana.
    Tudo isso que estou dizendo é ÓBVIO! e dizer o contrário é como dizer que se submeter ou não à lei da gravidade é uma questão de escolha do indivíduo, e quem sabe o Congresso poderia votar para abolir a lei da gravidade para nos possibilitar a todos voar, e assim reduzir o consumo de energia e de combustíveis fósseis…
    Vai ver a lei da gravidade universal, quem sabe, pode ter sido inventada pela Igreja Católica também! e sendo oriunda do meio religioso deveria ser desobedecida e desconsiderada pelo estado “laico”…
    Infelizmente, esse é o ponto em que chegamos nessa sociedade idiota e idiotizante, em que até o óbvio temos que discutir, pois a idiotice pode parar nas nossas leis e ser forçada sobre nós com força de lei.
    Daqui a pouco o Ministério Público vai estar mandando prender professores de biologia da rede pública que ensinarem que a reprodução humana é “sexuada” e envolve NECESSARIAMENTE a participação do macho e da fêmea, do homem e da mulher, e que nenhuma outra configuração é possível!
    Qualquer configuração macho-macho ou fêmea-fêmea é ESTÉRIL e não pode sequer ser considerada sexualidade, portanto falar em heterossexualidade ou homossexualidade não faz nenhum sentido, não existe homossexualidade, existe homossexualismo, não existe heterossexualidade, existe sexualidade apenas.
    Também não existe homossexual, existem pessoas com tendências homossexuais, ninguém nasce com essas tendências (não existe gene-gay, qualquer gene-gay se auto eliminaria do fundo genético!), mas elas são aprendidas ao longo da vida, especialmente na infância através do desvio e/ou supressão do comportamento sexual normal especialmente na infância. O defensores da ideologia do gênero sabem tão bem desse fato que ficam desesperados para influenciar o desenvolvimento psíquico das crianças através das escolas para distorcer o seu desenvolvimento pleno em seres humanos saudáveis, e assim avançarem sua agenda política patética para a próxima geração.
    Senão, pra quê “cartilha” pró-homossexual nas escolas?
    Que tal ao invés de ensinar ideologia de gênero, ensinar nas nossas escolas e para nossas crianças coisas como matemática, história, geografia, química, inglês e… biologia?

    Acho que não preciso dizer que isso tudo está fadado ao fracasso, tentar distorcer a sexualidade humana é tentar vencer a natureza! é simplesmente impossível… o próprio tempo irá dar cabo desse esforço, a natureza irá resumir o seu curso e tudo isso desaparecerá, não pode ser diferente. Mas até lá muitas crianças irão sofrer com esses absurdos, e isso não precisa ser assim.
    Essa nova geração que sofre essa distorção, ela mesma vai se tornar adulta, vai acordar e entender o que fizeram com ela e irá rejeitar essas coisas e odiar o que fizeram com ela!

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  16. UM PROBLEMA POLÍTICO

    Sim, meus amigos, políticos; e de terno e gravata e não de mitra e batina. As coisas estão como estão por conta do PT no poder.

    Todo mundo sabe, ou pelo menos deveria saber, que o socialismo entra no Brasil pelas urnas travestido de democracia, quando não pode entrar há 60 anos a golpes de foice e martelo, golpeados que foram pelos militares e antes deles pela sociedade organizada em 1964, com base na família e na religião, muito mais atenta que a nossa, letárgica e chinfrim porque despida desses valores necessários.

    Bons tempos aqueles, tristes estes. Porque é homofóbico, porque é discriminador, porque é errado tudo o que diz com valores cristãos, mas o que desborda e vai por outras sendas, como a cultura africana mostrada no texto, ah! aí pode. Pode e pode muito, não só com o beneplácito, mas com ação enérgica do Estado.

    Por mais que os padres falem de seus púlpitos – e convenhamos que muitos estão mais preocupados com os “movimentos sociais”, primos-irmãos desses desvarios de gênero e quejandos – pouco ou nada mudará se não mudarem os ventos políticos.

    Por isso que eu fico perplexo quando vejo católico fervoroso votando e defendendo o PT. Não que isso lhes diminua a fé sincera, mas lhes tolda de maneira lamentável a visão política por não alcançarem que o materialismo evidente desses movimentos ditos esquerdizantes, e mal disfarçados de falsa democracia de vezo popular, cuja força horrenda teve marco inicial na Revolução Francesa, não se coaduna de forma alguma com o catolicismo das Sagradas Escrituras.

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  17. João Renato, eu não perdi meu precioso tempo em ler a tal cartilha, li apenas o artigo postado e no primeiro parágrafo se diz claramente:

    “Por determinação do Ministério Público, a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ) recolheu as cartilhas católicas “Chaves para a bioética” distribuídas a professores da rede estadual durante o X Fórum de Ensino Religioso, realizado no fim de março. O material, que, segundo o MP, contém conteúdo homofóbico e machista, é o mesmo entregue a milhares de participantes da Jornada Mundial da Juventude de 2013, realizada no Rio. Na ocasião, foram impressos cerca de 2 milhões de exemplares do guia em quatro idiomas – 900 mil apenas em português -, com produção da fundação católica Jérôme Lejeune e da Comissão Nacional da Pastoral Familiar da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)”.

    Então aí está: o material é o mesmo entregue a milhares de participantes da Jornada Mundial da Juventude de 2013, realizada no Rio, com produção da fundação católica Jérôme Lejeune e da Comissão Nacional da Pastoral Familiar da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)”.
    Se as crianças e jóvens tivessem noções básicas de Catecismo, se tivessem impregnados em suas mentes e corações, de cór e salteado os 10 mandamentos e suas ramificações, tais cartilhas seriam mais que obsoletas e a tal ideologia de gênero encontraria ouvidos moucos ou pequenos soldados de Cristo dispostos a desbancá-la. O mal avança devido à covardia dos bons.
    Eu posso dar o exemplo daqui mesmo de dentro da minha casa. A professora de religião da minha filha, “mui ecumênica” sugeriu um tour por sinagogas, mesquitas e templos hindus de Toronto pra que os alunos pudessem conhecer melhor sobre as outras religiões. Imediatamente minha filha protestou citando o Primeiro Mandamento da Lei de Deus:”Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.Não terás outros deuses diante de mim”. E completou: “já não basta que essas pessoas vivam na escravidão de falsas doutrinas, e a senhora ainda quer que eu como Católica vá lá validar o erro delas?”.
    Quando o tema é homossexualismo, ela simplesmente sai da sala de aula alegando o 6º mandamento de Deus que diz que não podemos pecar contra a castidade e que devemos fugir das ocasiões que possam nos fazer pecar. Ou seja, as coisas que esses tais fazem com ORGULHO é vergonha até comentar.
    Então aí soma-se o conhecimento da lei de Deus à graça dos sacramentos e o que você tem é um cristão que é sal da terra, que é sinal de contradição nesse mundo pagão.
    Portanto, quem quiser deixar a formação moral de seus filhos a cargo de escolas católicas modernistas ou do “estado laico” preparem-se para ter em casa novos zumbis teleguiados pela agenda da Nova Ordem Mundial.

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    1. Gercione, a matéria é do jornal “O Globo”. A cartilha não é produzida pela CNBB. Você não deveria criticar o documento sem ler.

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    1. Sr. Flávio,

      Concordo com o sr. no que se refere a adesão ao homeschooling, e há duas formas para institucionalizar esta ideia: 1ª) iniciativa popular, prevista na Constituição Federal (art. 14, III, combinado com art.61, §2º) como se conseguiu a aprovação da chamada lei da ficha limpa. Como diz o citado artigo, seriam necessários que 1% do eleitorado nacional, distribuídos por pelo menos 5 Estados, com pelo menos 0,3% dos eleitores de cada Estado, apresentassem à Câmara dos Deputados um projeto de lei deste tipo; 2º) ou se um deputado federal apresentasse um projeto de lei para implementar a chamada homeschooling, de forma alternativa, ou seja, somente para as famílias que quisessem aderir e as avaliações dos alunos poderiam ser feitas à distância via internet como já se faz em diversos cursos superiores e técnicos. Estas são as duas formas de implementar esse sistema com a obrigatoriedade do MEC e/ou outras instituições autorizadas pelo MEC avaliarem o aluno e homologarem através de certificados de conclusão, pois o título se faz necessário no mundo em que vivemos. É uma proposta que deveria ser seriamente pensada e desenvolvida pelos cidadãos, sobretudo os católicos.

      Fique com Deus.

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  18. Nem tudo na CNBB está podre, graças a Deus. Conheço, através de amigos comuns, D. João Carlos Petrini, presidente da Pastoral para Vida e Família da CNBB e testemunho que se trata de um verdadeiro pastor, católico no sentido verdadeiro do termo. A luta pelo ensino religioso nas escolas públicas no Rio de Janeiro para que se pudesse ministrar aulas de religião católica, para os que optarem por ela, foi uma vitória parcial, pois foi muito combatida e ainda é e, especialmente agora, será cada vez mais, pois são tempos de loucura geral institucionalizada. Quanto ao termo Estado laico é bom lembrar que na acepção original significa apenas que o Estado não é religioso, ou seja, que o chefe de Estado não se confunde com os líderes de nenhuma religião, o que não quer dizer que não possa o Estado ser informado por princípios, por exemplo, cristãos, como é o caso da civilização ocidental. Esta novilíngua implantada pela esquerda quer fazer crer que laico significa ateu, ou indiferente a quaisquer princípios religiosos. Eu, por exemplo, não sou religiosa, e, sim, leiga, laica. No entanto sou católica apostólica romana (mas vejo que se quiser morrer assim, tenho que me dispor a cada dia, ao martírio, que é o testemunho da Verdade. Parabéns ao Fratres pelo grande serviço que fazem à Igreja no Brasil. Abs

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    1. Bem esclarecedora suas palavras, pois é incrível como as pessoas, inclusive os operadores do Direito(advogados, juízes, promotores, bacharéis, assessores, procuradores, defensores) não sabem ou não querem discernir a diferença ente Estado laico e Estado ateu.

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  19. Eu gostaria de saber quem foi que deu ao Estado o direito de EDUCAR, formar moralmente e ideologicamente os alunos. Realmente, ensinar as matérias necessárias a formação do conhecimento e ao progresso científico pode até ser uma das prerrogativas do Estado. Mas a formação moral, os valores não compete ao Estado. Conhecer e respeitar as leis é uma coisa que pode ser obrigatória, mas absorvê-las ideologicamente é outra coisa. Ou será que já estamos num Estado totalitário e só eu que não sei?

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  20. Um juiz da Inglaterra decidiu que a proteção às minorias deve superar a liberdade de culto e de expressão. Então, cai a deusa democracia de vez, porque a democracia sempre foi louvada como governo da maioria, decidido pelo voto da maioria e o Direito sempre ensinou que as minorias devem resignar-se diante dos direitos da maioria que fundamentam o sistema democrático ou qualquer Estado de Direito restará impossibilitado. Se a maioria não pode se defender nem se expressar, principalmente, na forma da liberdade de culto, então, temos apenas tirania e a democracia faleceu e fracassou. A Ideologia de Gênero briga primeiro contra a natureza e, para isso, inventou a tese de que os homens seriam superiores aos animais, exatamente, porque poderiam escolher seu sexo em contrariedade aos ditames da natureza e que isso seria evolução. Quando dissemos que os progressistas consideram motor ou vetor da suposta evolução, precisamente, a má inclinação vinda do pecado original e que, por isso, tiveram de partir da negação do pecado original, muitos riram, mas agora tudo se revela sem disfarce. O problema para eles é que também a natureza pede solução para o pecado original e reage às suas consequências. Basta ver que a degeneração e a regressão humanas ficam indisfarçáveis ou visíveis no aspecto natural ou na perda do mesmo. Há flagrante desfiguração e não só no corpo, mas também na alma. O homem destrói a si mesmo a sua estrutura de desenvolvimento, porque é o equilíbrio da natureza ou da essência humana que sempre foi sua plataforma de lançamento. Mas isso para eles ainda é metafísica e machismo. Vamos voltar ao jurídico, se querem ir contra a natureza e acham que, assim, a dominam ou a evoluem, não é o que quer a maioria e nesta questão paira a sobrevivência da sociedade, denunciando o neo-malthusianismo globalista, porque filhos serão futuros cidadãos e soldados das armas da nação. Se dizem que podem importar ou adquirir filhos fora do processo e do elo naturais, a maioria não vê isso como algo saudável e que a realiza plenamente e não quer ceder seus próprios filhos e barrigas para a pedofilia e para o aluguel. Cada vez mais se vai aclarando a manobra de controle populacional para uma drástica redução da população global e sem teorizar, mas por restar apenas a realização de tal conspiração ou defesa da morte. Se dizem que, assim, construirão nova sociedade ou nova ordem, ao mesmo tempo provam que não o fazem por suas próprias condições, mas ainda alugam ou alocam o que só a natureza pode dar. Por fim e por tudo, não podem impor sua vontade à maioria que quer o contrário, até mesmo independente de religião e, pior, não podem fazer isso parasitando a mesma maioria e sua condição natural e, depois, ainda amordaçar o embate de ideias que propugna pela defesa da maioria parasitada. E isso, alegando “democracia”, “cidadania” e “defesa de direitos humanos” pela prática de escancarada tirania. E, pior, o Ministério Público, dito como o guardião da reputada “Constituição Cidadã”, não pode ajudar neste genocídio da maioria que se seguirá ao assassinato da democracia. Não podem nos destruir e demolir nossa essência e nossa sociedade e ainda pedirem para que nossa condição propícia e equilibrada construa a utópica sociedade futura deles que só pode ser vertigem ou alucinação. É abuso demais!

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  21. Caro Maxwell,

    Respondendo a sua indagação: “Renato, eu gostaria de ver a resposta da direção do colégio”, segue a resposta da direção do colégio Loyola, de Belo Horizonte-MG, para conhecimento, reflexão e tomada de decisão:

    “Prezado Sr. Renato,

    acolho e respeito seu sentimento de indignação.

    Dentre os valores cultivados pelo Colégio Loyola estão a valorização das relações com o próximo pautadas no respeito, no cuidado e na solidariedade, e o valor da compaixão para com o sofrimento humano.

    Estou certo de que nossas ações estão em plena harmonia com o que diz o parágrafo número 2358 do Catecismo da Igreja Católica: “Um número considerável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente radicadas. Esta propensão, objectivamente desordenada, constitui, para a maior parte deles, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar na sua vida a vontade de Deus e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar devido à sua condição.”​

    Mais uma vez, acolho seus sentimentos de indignação com o assunto. Trata-se de um tema tenso, que a própria Igreja viveu no último Sínodo Extraordinário da Sobre a Família, realizado em Roma entre 5 e 19 de Outubro. O próprio Dom Damasceno, citado pelo senhor, trata deste assunto: http://www.news.va/pt/news/cardeal-damasceno-e-o-clima-no-sinodo.

    Finalmente, Sr. Renato, mesmo sob o impacto da dureza de suas palavras,​ reafirmo que desde o primeiro momento em que nos procurou para tratar do assunto, nós o tratamos com respeito e acolhida. Com tristeza constato no senhor a ausência destas características no trato conosco.

    De alma e coração, desejo ao senhor e aos seus Paz e Bem.

    Pe.Germano Cord Neto, SJ
    Diretor Geral
    http://www.loyola.g12.br
    http://www.facebook.com/colegioloyolabh
    http://www.jesuitasbrasil.com
    (31) 2102-7048″

    PS.: Interessante: em nenhum momento, o Pe. Germano, diretor geral do colégio Loyola, pediu desculpas pela divulgação da agenda gay no colégio “católico” (com direito à distribuição de kit gay: vídeos e júri gay…), bem como omitiu dolosamente as graves advertências sobre a Castidade e a Homossexualidade, tais como:

    – Sagrada Escritura: apresenta a homossexualidade como DEPRAVAÇÃO GRAVE (cf. 1Cor 6, 15-20; Gn 19, 1-29; Rm 1, 24-27; 1Cor 6, 9-10; 1Tm 1,10, dentre outras);

    – Tradição cristã: sempre declarou que os “atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados”, pois são contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Portanto, em caso algum podem ser aprovados (cf. CDF, Declaração Persona humana, 8).

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