Uma das figuras de peso no Concílio Vaticano II confessa ter escondido sua vida homossexual.

The Lifesite News | Tradução: FratresInUnum.com

Gregory Baum, de 93 anos, um famoso ex-sacerdote católico canadense, revelou em seu último livro que ele viveu secretamente uma vida homossexual ativa durante décadas.

Baum, que foi um perito no Concílio Vaticano II, compôs o primeiro rascunho do documento conciliar Nostra aetate, a Declaração sobre a Relação da Igreja com as Religiões Não-Cristãs. Baum advogou pelo fim dos esforços da Igreja na tentativa de convencer os judeus a reconhecer Cristo como o Messias e, desde então, tornou-se um ativista por justiça social e pela promoção da teologia da libertação.

O influente clérigo revela abertamente em seu livro intitulado “O óleo não secou. A História de Meu Caminho Teológico” (The Oil Has Not Run Dry): “eu não confessei minha própria homossexualidade em público porque tal ato de honestidade teria reduzido minha influência como um teólogo crítico. Eu ansiava por ser ouvido como um teólogo que confia em Deus como salvador do mundo e comprometido com a justiça social, a teologia da libertação e a solidariedade global”.

Baum também era muito influente na Igreja Católica no Canadá, apesar de suas posições abertamente heréticas sobre a sexualidade e que foram publicadas em vários jornais. Sua dissensão pública da declaração de 1968 da Igreja que mantém a proibição da contracepção – Humanae Vitae – foi crucial para gerar a mesma resistência entre os bispos canadenses contra a encíclica do Papa Paulo VI. Como escreveu o principal especialista sobre a dissidência dos bispos canadenses, Monsenhor Vincent Foy: “Se não fosse pela sombra negra de Baum em Winnipeg, sua influência sobre alguns bispos, o establishment teológico canadense e grupos de pressão, a Declaração de Winnipeg dos Bispos canadenses sobre a Humanae Vitae não teria então se recusado a endossar o ensino da encíclica do modo como foi feito“.

Em seu novo livro, Baum escreve: “Eu tinha 40 anos de idade quando tive meu primeiro encontro sexual com um homem. Conheci-o num restaurante em Londres. Foi excitante e ao mesmo tempo decepcionante, pois eu sabia o que era amor e o que eu realmente queria era compartilhar minha vida com um parceiro“.

Ele diz que até considerou renunciar ao sacerdócio, mas não foi adiante com todo o processo formal, preferindo apenas anunciar sua decisão em um jornal nacional. Mais tarde ele se casou com uma ex-freira divorciada que segundo o que ele mesmo disse: “não se importou, quando nos mudamos para Montreal em 1986 e lá conheci Normand, um ex-padre, por quem me apaixonei”. Normand, ele explica, “é gay e acolheu meu abraço sexual“.

Dr.  Michael Higgins, vice-presidente da Missão e Identidade Católica da Universidade do Sagrado Coração em Fairfield, Connecticut, em uma homenagem a Baum publicada no jornal Commonweal em 2011, citou seu papel fundamental durante o Concílio Vaticano II. “O Concílio foi uma criação de Gregory Baum“, escreveu ele. “Ele serviu em várias funções nas comissões encarregadas de preparar os documentos. (…) começando seu trabalho em novembro de 1960 e concluindo-o no final do Concílio em dezembro de 1965, um aprendizado que culminou com seu rascunho da Constituição Nostra Aetate“.

Outro famoso sacerdote Católico de Toronto, e agora consultor do Vaticano, Pe. Thomas Rosica, patrocinou uma apresentação controversa de Baum no Catholic Newman Center da Universidade de Toronto em 1996 e em 2012 fez dele um convidado especial na sua estação de televisão católica canadense Salt and Light Television.

Padre Rosica, durante a entrevista, cheia de adulação com relação a Baum, admitiu que Baum é um conhecido seu de longa data. “Certamente que sempre admirei muito a sua teologia, os seus escritos, mas também o seu amor pela Igreja, o seu amor a Cristo pois você ajudou a manter vivo não apenas o espírito do Concílio Vaticano II, mas também o ensinamento autêntico do Concílio“. Foi o que disse Padre Rosica a Baum. “Você permanece um fiel, um católico profundamente devoto, que ama Jesus, a Igreja e Eucaristia“, acrescentou.

Monsenhor Foy, por outro lado, considera Baum como sendo “a pessoa que mais causou danos à Igreja no Canadá“.

11 comentários sobre “Uma das figuras de peso no Concílio Vaticano II confessa ter escondido sua vida homossexual.

  1. Esses homens apoiam uns aos outros; Cooperam uns com os outros; Estão muito unidos; Promovem uns aos outros; “Escolhem” uns aos outros para as posições de destaque na Igreja; Acobertam os erros uns dos outros; Elogiam uns aos outros; Publicam as porcarias uns dos outros; Envenenam a Igreja com sua putaria. Alguém aqui dúvida disso? Nós, que dizemos amar a Tradição da Igreja e a Missa de Sempre, precisamos nos perguntar se nosso trabalho tem consequências práticas e concretas, porque enquanto ficamos no mundo das ideias, esse povo se apossa dos cargos e da parte operacional da Igreja para espalhar aquela que São Pio X chamou a pior e a suma de todas as heresias: o Modernismo. Peçamos ao Senhor este milagre: que os sérios não tenham medo nem de trabalhar nem de proclamar a verdade tradicional. Alguém precisa descer para limpar a fossa porque a sujeira chegou na cozinha 60 anos atrás, hoje já está insuportável. Toda ajuda é bem-vinda. Deus tenha misericórdia da Igreja que Ele próprio fundou!

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  2. Foi a época que tínhamos Santos nos concílios, como colunas inabaláveis como São Atanásio. Hoje temos um (ou mais enrustidos) que traziam a confusão, fruto de sua própria vida.
    Que lastima, muito de hoje se explica.
    Miserere Domine.

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  3. O Papa Francisco exaltou o “cheiro das ovelhas”. Mas não há só esse no reino animal e nas periferias eclesiais. Também as ovelhas podem sentir outro, muito característico, que sobremaneira as molesta. É o odor característico dos lobos. O Pe. Gregory Baum exala a nítida e insuportável fetidez dos lobos. É um predador genocida e não um salvador de almas. Não demonstra nenhum arrependimento pelo que fez contra a Esposa de Cristo, a Santa Igreja, ao difundir ensinamentos contrários ao seu magistério tradicional. Nem se arrepende de sua vida pessoal infame e escandalosa. Só lamenta não ter servido tão bem quanto gostaria ao Concílio Vaticano II e ao progressismo. Ou seja, desejaria de ter feito mais mal ainda do que fez contra Ela. Sem dúvida, bom pedigree ele tem, é legítimo lobo dessa raça maldita de fariseus que proliferou desde o nefasto Concílio. Oxalá ainda tenha tempo de escapar, estando numa distância tão curta que o separa do nono e último círculo do dantesco inferno.

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  4. Seria o calamitoso Pe Gregory Baum mais um infiltrado da maçonaria na Igreja, apresentou suas credenciais obscenas na hora do caos, no ápice da crise que a assola, dando mais força à tentativa de implosão da Igreja?
    Os elaboradores do Nostra Aetate de fato comportaram-se como inimigos da Igreja, sincréticos, compatíveis apenas às reedições de Judas Iscariotes versão século XXI; mais teriam procedido como um bando de relativistas e mal intencionados – ou então pareceriam estar sendo instrumentalizados por forças impostoras ocultas em seu interior!
    O Padre Thomas Rosica, também outro mal afamado e pernicioso à Igreja, exemplo em que Pe Gregory se espelhou, é mais um dos que se agregaram ao papa Francisco, recordando que eclesiásticos desses naipes no pontificado do papa Bento XVI estavam confinados às tumbas, até que aparecesse quem os reerguesse!
    Esses acima são dos tais modernistas que convivem com os heréticos, compartilham com pessoas e não com suas opções de vida, sejam quais rumos se direcionem, importando no relacionamento é o ser pessoa; a religião ou por onde eles organizam a vida deles é um acidente da história e não a essência da história – isso é o que é cultivado nas mentes desses relativistas, bem dentro do que doutrina o relativismo da religião globalista!
    “Em verdade, as vossas mãos estão manchadas de sangue e os vossos dedos, de iniquidade e culpa; os vossos lábios falam mentiras e a vossa língua murmura palavras ímpias”. Is 59,3.

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  5. O que mais me atemoriza nisso tudo é que eu possivelmente serei cobrado pela possível danação das almas de cada pessoa por quem não rezei, em quantidade e qualidade, e a que não catequizei e dei testemunho do Evangelho.
    O pecado “não é nada”, pelos efeitos da Paixão e Morte de Cristo, que sempre o perdoa. Mas a condição para a absolvição é a contrição. Quanto mais se peca, mais se acostuma com o pecado e se torna mais difícil se arrepender dele.
    Dessa frequência do pecado, que se torna vício e cega, surge a tentativa de legitimá-lo a si. (O pior dos enganos, o mais pertinaz, mais irreversível, é o que se faz a si mesmo). Mas quando essa mentira é espalhada aos outros, para arrastá-los ao mesmo abismo de mentira e de sujeira, “seria melhor que amarasse uma pedra ao pescoço e a lançasse ao mar”.
    Oh portadores das bocas que absolvem e consagram, se não podem deixar de cometer os seus pecados, pelo menos os calem e deixem ressoar, por Mistério terrível, a voz e a ação de Deus mesmo, nos ritos que oficiam, sem o prejuízo, tridentinamente atestado, de sua validade, em respeito, ao menos, social, já que enfatizam tanto isso, a nós, fieis católicos romanos, que lhe pagamos as espórtulas.

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  6. Se esse pobre pecador algum dia foi sacerdote, se permitiu sacrilégio de pessoa – agressão física a uma pessoa consagrada – e infeliz daquele cometeu esse sacrilégio com ele. Dado que o ato homossexual é uma violência física. Portanto um mal por si mesmo. Pior! Consentido.

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  7. Que horror! Mais uma história escandalosa para tirar o foco do gravíssimo problema gerado pela exortação Amoris Laetitia, cujo incipit nada condiz com o que ensina.

    A intenção do Pe. Baum com essas revelações é atacar o sacerdócio católico e o celibato clerical. Por causa de histórias como essa vários grupos propõe a ordenação de homens casados.

    Revoltante sermos obrigados a sofrer um pontificado dedicado à desconstrução da Igreja para substitui-la por uma outra que ele mesmo forjou a partir de uma teologia que não vem do Altíssimo.

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