Editorial: Crise irreversível do progressismo católico. Análise e pistas de ação.

Por FratresInUnum.com

Não é simples descrever a realidade. Necessitamos de símbolos, imagens que condensem os dados difusos na desordem dos acontecimentos. E este é o nosso maior drama.

Como explicar o que está acontecendo na Igreja, aquilo que está se adensando no pontificado do Papa Francisco?… A maior parte dos fieis e mesmo da hierarquia simplesmente não entende o que se passa. Estão todos aprisionados em cacoetes mentais, com o olhar distorcido por lentes propositalmente construídas para inverter as percepções.

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Os bezerros de ouro da Teologia da Libertação reunidos no Congresso “Teológico” na Unisinos, de 7 a 11 de outubro de 2012.

O resultado dessa desconexão entre a percepção e a realidade é o delírio: a psicótica construção de um mundo falso, em que a imaginação fantasia um ideal para sobreviver no meio do caos e do insuportável. A psicose, no caso, vai desde a euforia histérica de quem celebra uma primavera em meio a um rigoroso inverno até a de quem se deprime por não encontrar nenhuma saída no encurralamento.

Mas, o que está sendo falsificado? E que saída existe tanto para a falsificação quanto para os seus resultados nefastos?

O que está sendo falsificado, em suma, é o Evangelho. O que Papa Francisco está a fazer não é o desenvolvimento de uma Teologia da Libertação, como pensam os mais apressados. Ele mesmo o negaria, caso alguém lhe perguntasse. Na verdade, é algo bem pior, muito mais letal: trata-se de uma mente que assimilou os princípios desse tipo de abordagem teológica.

O próprio Gustavo Gutiérrez, em seu livro “Teologia de la Liberación” apregoa, antes de tudo, uma Teologia crítica, que reinterpreta toda a teologia cristã a partir de um novo paradigma: não existe mais a história da salvação, esta seria a própria história dos homens; não há um mundo a ser salvo, há uma Igreja a ser convertida ao mundo. É a perversão do sal que perdeu o sabor, o esvaziamento do Evangelho naquilo que o secularismo ocidental erigiu como quadro de novos valores. Reinterpreta-se tudo a partir de um referencial politicamente correto e a própria máquina eclesial se declina como instrumento para incutir essa mentalidade essencialmente antropoteísta.

O “evangelho” pregado por Papa Bergoglio tem gosto de jornal, não da boa-nova de Jesus Cristo; tem como interlocutores não seus fieis, mas os patrocinadores de todas as ideologias que, como vendaval impetuoso, sacodem agressivamente a barca da Igreja. Ao invés de escolher ser pastor, Bergoglio escolheu ser o bom-menino de George Soros e de toda a elite global, reduzindo sua Igreja à subserviência desses senhores.

É evidente que seu discurso é aplaudido pela mídia, cujos donos são seus mesmos inspiradores; mas também é óbvio que nada tem a acrescentar, que padece de total falta de originalidade. O progressismo atingiu as raias de seu poder de convencimento e não tem mais futuro, envelhece com seus defensores.

A estrutura hierárquica da Igreja se coloca ao serviço dessa desconstrução de si mesma. Obviamente, o sucesso deste progressismo voraz construiu-se graças a uma meticulosa deformação intelectual, instilada como veneno na mente mesma dos seminaristas de todo o mundo, décadas a fio, bons moços que, por seu próprio servilismo, foram sendo promovidos, e hoje são bispos, cardeais e papa.

Por todos os lados, ouvem-se rumores de padres e fieis recriminados por seus prelados. Os véus começam a ser proibidos, comunhões de joelhos censuradas, hábitos eclesiásticos ridicularizados; vêem-se por todos os lados os velhos bispos de orientação libertadora reestreiando suas camisas laicais e seus chinelos grotescos.

Não contam estes senhores, em seu delírio, com o fato de que não cessa de crescer o seu descolamento do corpo da Igreja. Francisco é uma figura com a qual os fieis se sentem simpatizados, mas cujo discurso não chega ao seu coração; ninguém sabe o que ele pensa nem o que está fazendo e, quando as pessoas se dão conta disso, assustam-se e decaem na autodefesa psíquica da negação. Os bispos não dizem absolutamente nada significativo ao seu povo, são figuras completamente inexpressivas, incapacitaram-se para a reprodução de suas próprias ideias: estão se suicidando em sua incredulidade ostensiva.

Enquanto os seminários e congregações progressistas não cessam de sucumbir, aqueles conservadores não param de crescer. E quanto mais são perseguidos, mais crescem em força, duma forma criativa, subterrânea. Nas faculdades de teologia, os professores vivem a criar mártires, cujo heroísmo é reforçado pelos vexames que são obrigados a suportar diuturnamente. Quanto mais cresce a violência progressista, mais aumenta a resistência conservadora; e quanto mais esta é desarticulada e esparsa, tanto mais é incontrolável e inexoravelmente fadada a prevalecer. Ela é um gigante que cresce com os golpes de seus algozes.

Numa Igreja suicida, é óbvio que a resistência pacífica e silenciosa de um clero não vendido aumenta seu poder de difusão. Só a autenticidade convence. A politicagem interesseira e carreirista enoja seus próprios atores e os divide, pois, em busca de poder, acabam por se aniquilar. Qualquer estrategista minimamente preparado sabe que quanto mais se obriga alguém a dissimular suas convicções, mais retro-estimula essas mesmas convicções nos mais fortes, pois os obriga a encontrar argumentos mentais que os fortifiquem em sua interioridade, constrangida a representar um personagem ingratamente assumido.

Não estamos diante de uma primavera. Este inverno da Igreja é inédito, e não temos imagens que o possam descrever. Mas certo é que o progressismo não tem forças de reprodução e está condenado, a despeito do seu marketing. O futuro da Igreja não está em sua paradoxal senilidade progressista, mas na jovialidade conservadora. No fim das contas, Bergoglio representa um passado entusiasmado, mas teimoso em não morrer.

Admitamos. É frustrante ter dado a vida para matar aquilo que as novas gerações alegremente ressuscitam. Mas este espírito de ressurreição – de restauração, como dizem eles – não vem senão do poder criativo do próprio Deus. Num mundo que precisa de uma Igreja com voz firme, pois se entrega insanamente às garras de um fundamentalismo irresponsável exatamente porque se sente órfão, a Igreja progressista escolheu emudecer-se. E a sua mudez é fatal!

Nossa esperança está nessas comunidades pequenas, firmes, resistentes, vivas, na alegria que muitos padres e bispos continuam mantendo, conservando a doutrina tradicional, a missa de sempre e os costumes perenes da Igreja. É aí que está a nossa força. E aqueles senhores simplesmente não têm capacidade de convencimento. São incrédulos. Apodrecerão em suas dúvidas e, entre os escombros da Igreja, ressurgirá gloriosa a vinha do Senhor, a eterna e Santa Igreja Católica.

19 comentários sobre “Editorial: Crise irreversível do progressismo católico. Análise e pistas de ação.

  1. Pela foto, a média de idade é de 92 anos e 7 meses. A maioria foi ordenada na década de 1940 e deixou o ministério logo após a primavera conciliar…
    A média etária não seria problema se o tempo tivesse trazido algum senso de realidade a esses infelizes, que logo darão conta pelos estragos feitos à Religião. Que surpresinha descobrir que a Humani generis é que estava certa…
    E não adianta discutir com essa gente. São um bando de doutrinados. Como diria minha avó, são “gente de cabeça fraca”, um bocós, uns pobretões sem vocação religiosa que foram matar a fome nos seminários e agora arrotam a sua verborreia desprovida do mais simplório senso crítico, tipos, enfim, cuja vida consiste em aclamar ditadores e promover sandices, parvoíces e religiões de matriz marciana.
    Canalhice desse tipo explica por que o pós-guerra da Alemanha viu tantos renegarem o carniceiro de bigodinho. Pois os fanatizados,andam sempre de mãos dadas com os cara de pau, os oportunistas e os de má fé, uma vez que transforma-se o amante na coisa amada. E essa gente se ama (muito).

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  2. Apenas para animar-nos à confiança na Providência Divina, mesmo em meio a essa terrível noite escura da Igreja, gostaria de compartilhar aqui uma citação de um clássico da espiritualidade – “O Santo Abandono”, de Dom Vital Lehodey (perdão por eu não traduzir; estou sem tempo). Ele diz:
    “Teniendo el universo por fin la glorificación de Dios mediante la beatificación de la criatura racional, síguese que en un plan secundario el fin de todas las cosas, al menos sobre la tierra, es la Iglesia Católica, pues ella es la madre de la salvación. Todas las cosas terrestres, todas, hasta las persecuciones, están hechas o permitidas por Dios para el mayor bien de la Iglesia… Y en la misma Iglesia, todo está ordenado
    con miras al bien de los elegidos, ya que la gloria de Dios aquí abajo se identifica con la salvación eterna del hombre, de lo cual hemos de concluir que en un tercer plano, el término invariable de las evoluciones y revoluciones de aquí abajo, no es otro que la llegada de los elegidos a su eterno destino; tanto es así, que tal vez nos sea dado ver en el cielo países enteros, removidos por la salvación de un grupo de elegidos… ¿No es cosa loable ver a Dios gobernar al mundo con el único fin de hacer seres felices y regocijarse en
    ellos? (…) Bien es verdad que dispone de los seres racionales respetando su libre albedrío. Pueden, pues, oponer su voluntad a la suya, y parece que la tienen en jaque. Mas en realidad, la resistencia de unos y la obediencia de otros le son conocidas desde toda la eternidad, y las tuvo en cuenta al determinar sus planes; halla en los recursos infinitos de su omnipotente Sabiduría la mayor facilidad para cambiar los obstáculos en medios, a fin de hacer servir a nuestro bien las proprias maquinaciones que el infierno y los hombres traman para perdernos. «Lo que yo he resuelto, dice el Señor en Isaías, permanecerá estable, mi
    voluntad se cumplirá en todas las cosas». Obrad como queráis, es necesario que la voluntad de Dios se ejecute; os dejará obrar según vuestro libre albedrío, reservándose el dar a cada uno según sus obras; mas todos los medios que podáis emplear para eludir sus designios, El sabrá hacerlos servir justo para el cumplimiento de estos mismos.”
    (El Santo Abandono; Dom Vital Lehodey; páginas 51-53)

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  3. Bando de esquerdistas, excomungados, conspiradores e traidores da fé católica!
    Eis acima os componentes da turma brava do anel de tucum, devotos e fantoches de Karl Marx, Stálin, Mao, Kim Jong, Lulampião, Mujica-Marijuana, Obama-Islã, Maduro, F Castro, Pol Pot , do cocaleiro Evo Morales etc., subservientes dos Illuminati!
    Os muitos sacerdotes e alguns bispos apoiadores da esquerdista Teologia da Libertação são os inimigos de Deus e da fé católica, infiltrados na Igreja para melhor destruí-la, a partir de seu interior na chamada implosão e tem funcionado com eficiencia para esses grupos de malfeitores, sendo assim de formas diferentes em cada época desde os primordios da Igreja!
    Não foi sem motivos que Cristo nos preveniu contra os maus pastores que vêm disfarçados de ovelhas e, por dentro, são lobos vorazes, com os quais temos tanto nos deparado em mais de uns tempos para cá pós Bento XVI, como o grupelho dos heterodoxos acima e mais avulsos similares, presentemente prestigiados desde o Vaticano com varios afinados a eles, desses sintonizados com as milicias anarquistas tipo MST, além de defensores de governos socialistas e comunistas!…
    No século XVIII, eram os padres e bispos jansenistas e galicanos que perseguiam São Luis de Montfort, sendo hoje os mesmos da Heresia Relativista sedizente Teologia da Libertação-TL, parceira de partidos comunistas, caso TL-PT e mais PCs; mesmo a CNBB é aliada desses, infiltrada de varios apoiadores de vermelhos nessa conferencia episcopal!
    Similarmente sucede também com tantos clérigos carismáticos e seguidores, até certos bispos nesses grupos modernistas que tentam destruir a Igreja, atuando dentro dela. Por isso, São Pio X declarou na encíclica Pascendi, que os piores inimigos da Igreja estão dentro dela, como também nos deparamos nos carismáticos que são do protestantismo pentecostalista, pelos “contatos diretos” com o Senhor Deus via “Espírito Santo” nem necessitam da Igreja, sendo muitas reuniões de carismáticos realizadas em casas com o mesmo ritual, indo desde a histeria geral, “baixa de espíritos do bem” a “expulsões do demonio”, cada qual num front conspirando contra ela!

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  4. Quanto otimismo ingênuo que leva ao engano e à ilusão!
    O artigo diz muitos bispos “mantendo a doutrina tradicional e a missa de sempre”.
    Onde?
    Que doutrina tradicional? A do espírito de Assis? A da união com o judeus?
    Mantendo a missa de sempre ou defendendo o birritualismo e a reforma da reforma?
    Na verdade, a linha média baixou a bandeira, caiu na esparrela da hermenêutica da continuidade.

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  5. No final, triunfará o Imaculado Coração de Maria!
    Esperemos, implorando a virtude da paciência, mais uma ou duas gerações de prelados nos deixarem, para que possamos, cada vez mais, restaurar todas as coisas em Cristo.
    Eis o fardo da nossa geração.
    Suportemos com paciência e resignação.
    Nossa Senhora do Rosário de Fátima rogai por nós.

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  6. De paróquia de bairro, São Caetano do Sul, uns dos melhores IDHs do Brasil, já troco alianças de noivado com o movimento pró Missa Tridentina e contra o ecumenismo. Ser ecumênico é deixar a Cruz do Nosso Senhor sem Corpo ou a assembléia desprovida da imagem de Nossa Senhora? E não raramente acontece entre os carismáticos. Quantas igrejas Ele fundou? Só uma Igreja. Aqui vai ter um tal de “Cerco de Jericó”, à partir do próximo 01/09 e inclusive com afamados padres da Canção Nova. Perguntei-me sobre o que seria a honestidade no dízimo e cheguei, não sozinho, à seguinte conclusão: “Padre, tal imagem necessitando restauração, o cálice precisando de um banho de ouro, os paramentos dos seus auxiliares também necessitam de uma costureira mais católica… Como posso ajudar financeiramente?” A voz do padre afina, não mais brinca de evangelizar e segue um papo agradável. Resta-me entender melhor sobre liberdade religiosa. Feliz o dia em que este blog pairou nas minhas páginas de busca. Na mera opinião de um “ignorante”: “conte com meu dízimo só pras coisas de Deus”, o padre, assim como o meu, não vai se mostrar tão ignorante quanto nos faz passar no dia mensal da coleta do dízimo na Missa dominical. Infelizmente, e já na segunda década do século XXI, a Igreja ainda procura propostas materiais. Cadê o intangível? A crise pode ser reversível, inclusive pelo viés material.

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  7. Quando frequentava a TFP, encontrei muitos bons católicos e devotos. Aprendi a ser devoto da Igreja com eles, apesar de não tomar partido em brigas. Certa vez, há mais de 10 anos, eu, ingenuamente, afirmei que o protestantismo era o maior perigo para o fiéis; mas um membro, da mesma idade que eu, discordando, afirmou que é muito fácil acabar com o protestantismo, bastava o clero progressista promover frequentes procissões em honra de Nossa Senhora que os fiéis seriam convertido.
    Falar de Nossa Senhora pra protestante afundado no erro, é o mesmo que mostrar a Cruz e Água Benta pro diabo.

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  8. A situação é irreversível para métodos humanos, mas não para os divinos. É promessa de Nossa Senhora, a vitória.
    Mas, também é promessa dela o castigo, que será pior, quanto mais alto for na hierarquia.
    Esses dias, assistindo a vídeos de charlatães, como Agenor Duque, Edir Macedo ou Valdomiro Santiago, explorando a Fé dos mais humildes; fiquei tentando imaginar o quão caro esse clero apóstata pagará pela prevaricação, porque, quando o Pastor abandona as ovelhas lhe confiada por Deus, a alcateia infernal, as devora. É lamentável ver os fiéis apostatando (e sofrendo), principalmente para essas seitas “pentecostais” de feitiçaria barata disfarçada de Cristianismo.
    O ranger de dentes será tremendo.

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  9. Que dura provação esta que estamos vivendo! Mas sabemos que a fé e o amor são provados! Que Deus nos dê o dom do discernimento e da fortaleza, dons do Espírito Santo, para nos mantermos firmes na fé católica, apostólica, romana, pois sabemos, pela fé, que a Igreja é rocha inconcussa, fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo! Rezemos pelo papa e por todo o clero, rezemos por nossa conversão e salvação, pela conversão e salvação de nossas famílias!

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  10. “O progressismo não tem forças de reprodução e está condenado, a despeito do seu marketing. O futuro da Igreja não está em sua paradoxal senilidade progressista, mas na jovialidade conservadora. E aqueles senhores simplesmente não têm capacidade de convencimento. São incrédulos.”
    Essas frases e a foto resumem todo o artigo, que conseguiu descrever com muita clareza a realidade.
    Rezemos para que essa enorme casca podre caia logo

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  11. Editorial primoroso. Perfeito. Brilhante.

    Só faria uma consideração: onde estão mesmo esses redutos de fidelidade que exibem a germinação da nova-velha Igreja?

    A maneira que foi falado parece que existem muitos por aí. O Fratres as vezes mostra alguma coisa. Realmente tem alguma coisa, mas não muito. Os filhos das trevas são bem organizados, unidos, bem estruturados. Os filhos da luz, não.

    Sei que tem a FSSPX mas é bem pouco disseminada. Tem os grupos como o Opus, F. S. Pedro, S. Vianey etc, menos disseminados ainda (o mundo é muito grande). E também existem alguns grupos e pessoas da tradição pela internet e mundo a fora. Mas são poucos, dispersos e com muita briga entre todos. E a grande maioria que podia engrossar as fileiras do Senhor, nem sabe de nada que tá acontecendo.

    Na minha visão das coisas, dessa crise em que está, a Igreja só se levanta no retorno do Senhor. Mas tomara que eu esteja errada.

    Se não estiver errada, no entanto, ainda assim não é motivo de desânimo, pois essa última esperança pelo menos é certa, virá sem falta, e talvez em breve. Que Nossa Senhora reze pra que até lá a nossa fé não desfaleça.

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  12. O Editorial de “Fratres in Unum” com perspicácia apresentou a situação da Santa Igreja dentro de um quadro caótico e preocupante, de uma gravidade apocalíptica. E considerou a necessidade de símbolos ou imagens que esclareçam ainda mais o leitor a respeito do pecado de iniquidade praticado no altar sagrado. Parece-me que é proveitoso, para conhecer mais a fundo o mistério da autodemolição empreendida pelos altos prelados. Com efeito, a Irmã Maria Angélica Millet (1879-1944) recebeu em 1919 a seguinte revelação de Nosso Senhor sobre o estado da Santa Igreja:
    .
    “É horroroso o que Ele me disse. Ele me mostrou a franco-maçonaria sacerdotal. Ele estava tão triste! Triste a ponto de eu poder ver as lágrimas em seus olhos! Disse-me: ‘Eu tenho sacerdotes coligados contra Mim. O sacerdócio entrou no segredo de Satã, ele me entrega ao seu ódio e meu Coração é de novo transpassado por ele.’”. (Servant, Michel. « Veillez et Priez car l’heure est proche ». Saint Germain em Laye, 1972, pp. 84-5)
    .
    Eis, apontado por Nosso Senhor, o chefe supremo dos maus prelados, dos que por toda a parte tramam contra a Igreja e a sociedade temporal. Ele atraiu, com o encanto dos segredos iniciáticos, os que deviam governar, ensinar e santificar a cristandade. Mas Ela esmagará a sua cabeça.

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    1. “Creio que a CNBB, apoiando o festival gayzista do ‘Criança Esperança’ já lavrou sua própria sentença.” (Olavo de Carvalho)

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