As velhas faces do progressismo “católico”.

Por FratresInUnum.com – 11 de abril de 2018

Nos últimos dias, ganhou certa visibilidade o artigo do Prof. Jorge Alexandre Alves, intitulado “as novas (velhas) faces do conservadorismo católico”, no qual tenta traçar uma espécie de mapeamento daquilo que, na verdade, o está assustando. Segundo ele, “os segmentos mais conservadores do catolicismo tomaram a iniciativa e ‘saíram do armário’”.

Na sequência, ele aponta o que diagnostica como causa: “a presença de grupos e lideranças católicas distorcendo os fatos”. Daí em diante, passa apenas à exemplificações e generalizações, tentando imputar certo protagonismo ao clero carioca na condução destes que ele qualifica como “catolibãs”, “católicos que agem com elevado grau de intolerância e agressividade a ponto de os tornarem comparáveis aos talibãs afegãos”.

Não, não iremos apelar para a islamofobia nem para nenhum tipo de vitimismo ou autodefesa de que nos pudéssemos servir. E, isso, por um motivo simples: não há necessidade alguma! A tentativa de descrição que o autor esboça não passa de uma paródia, uma distorção grosseira da realidade, distorção da qual ele, sem o perceber, é vítima, como são vítimas todos os velhos progressistas aos quais Deus nos quer fazer suportar nestes últimos tempos difíceis.

Retrógrado, o progressismo “católico” padece a olhos vistos, sucumbe à luz do dia, incapaz de fôlego, derrotado pela obviedade dos fatos.

É manifesta a dissonância que sofrem estes senhores, incapazes de enxergar um palmo à sua frente. Eles simplesmente perderam o contato com a realidade.

Embriagados em suas próprias narrativas, em seus desconstrucionismos, em suas teorias críticas, eles acreditam piamente nas estórias que se inventaram, nas fábulas que construíram, mas que não resistiram ao realismo dos fatos.

Eles imaginaram que poderiam interceptar a Igreja inteira, mudar todos os seus dogmas, perverter a sua moral, criticar todos os seus ensinos, desmontar a sua autoridade para, no fim, se esconderem por trás de tudo que eles mesmos desfizeram. Eles passaram a vida inteira esvaziando a fé dos outros e incutindo-lhes uma crença partidária em personagens mitológicos, que na realidade eram psicopatas delinquentes, e se admiraram que todos o tenham percebido.

O progressismo “católico” agoniza diante da objetividade do bom senso. É a verdade que lhes dói, que os violenta, porque se impõe e é xingada de agressiva.

Testemunhamos à olho nu uma desesperada fuga da realidade, um delírio psicótico, que precisa se agarrar aos fantasmas em que creu como um náufrago a um cascalho.

Os progressistas sempre viveram disso. Alimentando-se de utopias, refugiaram-se viciosamente numa Shangri-lá que lhes escapa, naquela “Terra sem males” evocada numa Campanha da Fraternidade do passado.

Não será essa fuga da realidade, por exemplo, o que se viu nessas aberrações da invencionice litúrgica da Semana Santa e que causaram horror até nos mais heterodoxos dos libertadores? Ora, não foram estes mesmos senhores que passaram décadas ensinando criatividade litúrgica aos seminaristas em suas faculdades de teologia? Será preciso mencionar os carnavais da novena de Aparecida, os banzés das missas crioulas, das missas afro e de todas as palhaçadas mais cafonas que já se inventaram neste Brasil?

De fato, a sobriedade da liturgia romana é seca demais para quem precisa se refugiar na fantasia. É tosca, concreta, densa, objetiva demais! Mas eles não suportam a realidade.

No próprio espetáculo prévio à rendição de Lula, no último sábado, o que se via, senão um grande surto coletivo?… Um criminoso, defendido por uma multidão – a qual, diante do Brasil, pouco era –, aclamado como herói. E com o “amém” de um bispo e de uns padres.

Em certo sentido, Lula, indissoluvelmente unido à sua garrafa de cachaça – “é cachaça!”, exclamou, com picardia investigativa feminina, a senadora Glesi Hoffman –, resumiu toda a questão: “Eu não sou um ser humano, sou uma ideia. E não adianta tentar acabar com as ideias”.

É a encarnação ao contrário de Lula: no cristianismo, o Verbo se fez carne; na Teologia da Libertação, o Lula se fez ideia. — Ato falho! Lula confessou diante de todos que a realidade não suportou mais o mito: ele precisa se refugiar na fantasia, porque o teatro acabou.

É… O show acabou. É como um final de novela. Tudo meio nostálgico, meio triste. Mas a pia está cheia de louça e alguém precisa lavar. É esta a sensação que paira na consciência brasileira desses dias. Um alívio perplexo… Era tudo só isso? Pois é!

Neste ínterim, porém, teremos de ter paciência. Muita gente ainda crê naquele roteiro, está ainda apegada demais à ilusão que teima em “sair do armário das ilusões”. Não, não foi o povo que “saiu do armário”, foi a cortina que caiu.

A Igreja no Brasil vive atualmente uma crise senil. Os vovôs estão falando sozinhos, estão caducando e protestam. E como é difícil esta fase! A vovó de minissaia nunca será uma periguete. Será apenas a vovó de minissaia. Engraçadinha, provoca risos, vergonha, mal-estar… Mas é a vovó.

É este o momento que estamos vivendo! O descolamento dos bispos para com o povo é abissal. O povo grita, mas eles se ensurdeceram para o bom senso. E os teólogos da libertação, velhos, incapazes de se reproduzir, jogam todas as suas forças sobre um pontificado decadente e que já está por terminar.

É o terror ao concreto que apavora os idealistas progressistas. As suas velhas faces estão, mesmo, envelhecidas. Não lhes resta mais nada senão recitar ideias, as mesmas de sempre, feito uns conservadores de coisas mofadas, colecionadores de grampos e velharias inúteis… Eles não podem mais avançar. Perderam o tempo e se perderam numa narrativa novelesca coroada pelo “FIM”.

42 comentários sobre “As velhas faces do progressismo “católico”.

    1. Sim, porque, quando deixam espaço, os comentários destroem tanto o artigo como quem o redigiu e causam o efeito contrário do que a página pretendia. Só ganham pauladas!!!

      Curtir

  1. “Defendem uma espiritualidade centralizada no louvor desconectado da realidade, no êxtase religioso e na cura divina. Sua marca católica está no resgate das práticas medievais de piedade popular – como a reza do terço e a adoração ao Santíssimo, na devoção mariana e a aparente obediência ao Papa”

    O sujeito consegue escrever isso acima e ainda se achar Católico. É doido de pedra!

    Curtir

  2. Excelente artigo! Curiosamente o três fatos recentes apontados pelo autor para falar sobre um tal fundamentalismo catolico atual estão de algum modo relacionados à TL e sua infiltração na Igreja. E isso não tem nada de novo. Pelo contrário, existem documentos da Igreja de décadas atrás condenando a manobra. Isso só demonstra que o autor não tem o menor conhecimento sobre o que fala e é movido por emoções político-partidárias.

    Curtir

  3. A “Babilônia” está sitiada! Cai ou não cai?

    Aos Srs. Bispos eu diria:

    Compete ao Clero, e principalmente aos Bispos, eliminarem o Mal que vocês mesmos criaram.

    Ou os Srs. querem entregar o Mal ao “Braço Secular”?
    É o que dá a entender do que certos Bispos têm falado insistentemente sobre “o protagonismo dos leigos” em questões de heresia…

    Ainda bem que não estamos mais em outras épocas…!!! O povo não é mais um conjunto de bárbaros e analfabetos, Idade das Trevas…!!!

    Curtir

    1. “Ainda bem que não estamos mais em outras épocas…!!! O povo não é mais um conjunto de bárbaros e analfabetos, Idade das Trevas…!!!”

      Minha afirmação é totalmente irônica, pois nunca vi a Idade Média como “Idade das Trevas”.

      Agora, pensem bem os Srs. Bispos, porque jogarem o problema para o Povo resolver (problema de Heresia, Apostasia, Fé, Moral) pode acarretar consequências pelo menos indesejáveis.

      Curtir

  4. Lúcida análise de mais um ciclo da História Sagrada, que se esgota pela exaustão do enredo e pela senilidade mental dos seus intérpretes.

    Curtir

  5. Ri alto quando o articulista queixou-se de que os seminaristas do Seminário São José são impedidos de estudar na PUC, ah coitadinhos!… Enclausurados num museu sacral oitocentista que serviu de cenário para Dom Casmurro, privados do “debate”, da “problematização”, da maconha puquiana, da ideologia de gênero (e da prática da mesma ideologia)…

    O fato do bispo emérito de Blumenau ter participado do ferfé do Lula ladrão foi um marco na vida católica brasileira. Muita gente acordou. Deparo-me satisfeito com manifestações de meus contatos de Facebook, católicos simples que não têm conhecimento da tradição e da crise conciliar, criticando o prelado lulista e fazendo a devida distinção entre Igreja Católica e as paixões marxistas politiqueiras do nada angelical dom Angélico.

    Abençoado seja o Ano do Laicato. Nunca em vi a CNBB realizar algo tão “concreto” assim, com direito a Bispo e sacerdotes na cadeia denunciados por… leigos!

    Curtir

  6. São tantos os ‘argumentos tidos validos’ que faz pensar…está o Santo Espírito presente…???
    O tenho como um Anfitrião que faz diferença SIM, pois tratamos de Assunto Divino, tem algo de ‘infinito’ para ser tratado pela carnalidade nossa, tão evidente…
    Como se esquecer de que somos ‘carne e espírito’ em permanente ‘gladio’ de tempos remotos?
    Humildemente vejo a necessidade em ‘convocar’ Sua Ajuda de DEUS trino…quem mais que o Senhor?
    Somos ‘guardiões’ da Verdade, do Caminho e Vida Eterna? É assunto que diz respeito ao Senhor nosso Pai e DEUS eterno, poderoso e bondoso, sabemos disso né…, queremos continuar como Servos, conduzidos no Amor que faz diferença, Luz de descortina ‘cantos’ escuros a serviço de nosso semelhante .

    Curtir

  7. Com muita tristeza li este texto! Tristeza porque expõe a pura realidade! Que Nosso Senhor nos ilumine nestes tempos tão difíceis!

    Curtir

  8. Tenho certeza que o sociólogo Jorge Alexandre Alves é um defensor da TRADIÇÃO cultural do povo indígena, propalando que ela deva ser preservada na sua inteireza, inclusive no seu aspecto religioso, não atribuindo a estas vetustas práticas qualquer comentário desairoso, como que são elas medievais.
    Tenho certeza que o mesmo sociólogo seja um inveterado defensor da ecologia, que tem como preceito fundamental a CONSERVAÇÃO da natureza. Portanto, tem ela um princípio básico que considera que CONSERVAR é uma atitude boa.
    Tenho certeza que o mesmo sociólogo é um promotor da TRADIÇÃO da cultura africana, a despeito de ter sido formada há séculos, inclusive nos seus aspectos religiosos, e jamais ousou nominá-la de medieval.
    Tenho também a certeza que o mesmo sociólogo é radicalmente contrário à TRADIÇÃO da cultura católica, inclusive nos aspectos religiosos, pois seu artigo assim demonstra.
    Então por que essa discriminação. Se o princípio de conservação é algo bom, tanto que defendido pelos ecologistas (que são chamados de conservadoristas) então por que os antigos valores culturais católicos não devem ser conservados, e não merecem do nosso sociólogo a mesma consideração?Por que insiste em ver nas práticas católicas medievalismos?
    Pois também tenho certeza que essa ojeriza é mais que uma indisposição catedrática. É ódio a tudo o que é católico, inclusive sua cultura e tradição.

    Curtir

  9. Seria bom publicarem: João Bosco Óliver de Faria, Arcebispo Emérito de Diamantina, MG, em resposta ao artigo As novas (velhas) faces do conservadorismo católico.

    Curtir

  10. “A Igreja no Brasil vive atualmente uma crise senil. Os vovôs estão falando sozinhos, estão caducando e protestam. E como é difícil esta fase! A vovó de minissaia nunca será uma periguete. Será apenas a vovó de minissaia. Engraçadinha, provoca risos, vergonha, mal-estar… Mas é a vovó.”…
    Sim, os vovôs liberteiros e infernais estão falando sozinhos…
    Deus tira o bem do mal…E não é que mais uma vez a cena perversa e nojenta de d. Angélico trepado em cima do caminhão com o LADRÃO LULA foi uma cacetada na cabeça dos Bispos que ainda são Católicos e estão dormindo, ao menos tentando… enquanto a Igreja é achincalhada e rebaixada começando pelo Bispo de Roma?
    Sem falar na grande quantidade de leigos que estão saindo do engano perverso e pervertedor das mil presepadas dos espíritos do Concílios que jogaram a Igreja na lama e na vergonha…
    Quando se assiste o Arcebispo de Porto Alegre se ajoelhar junto com a pessoa que se ajoelha pra receber a Santa Comunhão das mãos dele, vemos até onde um dos espíritos endemoniado do Concílio chegou…
    Como Bergóglio, segundo se diz, falou para o Guido Marini que o carnaval acabou, penso que na Igreja do Brasil, neste ano do laicato, quem diria…podemos dizer que o bacanal litúrgico, moral, eclesial, está com os dias contados…
    Claro que é um trabalho lentíssimo e desgastante, pois mudar as coisas com a sombra das múmias liberteiras e asquerosas por perto é complicado,ademais, quando essas formosuras de imundícies se recusam a sair de suas Dioceses quando se aposentam, querendo ficar de papo pro ar por perto para brecar o trabalho do seu sucessor…
    “O progressismo “católico” agoniza diante da objetividade do bom senso. É a verdade que lhes dói, que os violenta, porque se impõe e é xingada de agressiva.”…
    O frase bonita: O PROGRESSISMO “CATÓLICO” AGONIZA… Sim, agoniza porque é como algo que já nasceu putrefato e só foi empestando gangrenando por onde passou, por isso, está demorando para ir para as profundezas junto com seu mentor, o pai da mentira…
    Continuemos nossas orações e confiemos, ELA nunca mentiu: “POR FIM MEU IMACULADO CORAÇÃO TRIUNFARÁ”.

    Curtir

  11. Nada mais nada menos que simplesmente a melhor refutação que até o momento tive a oportunidade de ver a uma investida. Fostes mesmo, com toda propriedade e excelência, porta-voz daquilo que trazemos entalado na garganta e que por meio deste artigo pudemos como que extravasar. Receba pois os maiores manifestos de parabéns e agradecimento. O Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria abençoem cada vez mais este apostolado !

    Curtir

  12. Eu sempre digo que a maior decepção dos progressistas, sobretudo do episcopado, é ver uma juventude sedenta por Religião, por Tradições, por Dogmas, pela Fé dos Apóstolos. Somos jovens, eu por exemplo tenho 21 anos, quem pode me chamar de saudosista, se nasci em 1997? E quantos, mais novos e mais velhos, não estão em busca da mesma coisa! A geração do Concílio Vaticano II que se esqueceu de tudo, que não sente falta do real catolicismo, que apostatou. Geração essa que já tinha relaxado com a Fé Apostólica há décadas, Vaticano II não nos trouce uma crise, agravou uma crise existente, ele é (o Concílio Vaticano II) um produto dessa crise. O fruto mais podre, mais maldoso, mais pernicioso dessa crise que vem deste o funesto século XVI! Quando nasce na humanidade um desejo desenfreado pelo novo, pela rebeldia, pela subversão. Resumindo, quão preocupados não ficam quando vêem os jovens na contra mão do Concílio? E francamente, essa derrocada era inevitável. Relativizaram a Fé, o que fez um êxodo sair da Igreja para as seitas protestantes, ou para o indiferentismo religioso. Os que sobraram não tinham instrução, nem catequese, nem um Novus Ordo “bem rezado” (se é que isso exista) e nem nada, começaram a agir como o resto do mundo. Que diferença há na maioria dos “Católicos” de hoje e dos pagãos de hoje? Nenhuma! Começaram assim o próprio controle de natalidade, após o Concílio isso é gritante! Foram tendo cada vez menos filhos, e essas crianças tinham catequeses horríveis enquanto aprendiam na escola sobre o “dogma” da evolução, sobre a espontaneidade da vida, uma inquisição fantasiosa, uma cruzada fantasiosa, uma fantasiosa legitimidade da revolução (na escola chamada de reforma) protestante, e uma ridicularização total da vida religiosa. Somando-se a isso, temos os atrativos do mundo cada vez mais seduzentes, qual o sentido de ir ouvir groselhas de um Padre no Domingo se eu posso, desde de ir ao cinema até a passar o dia dormindo? Com essa mentalidade cresce a geração dos anos 60 e 70. A “missa” nova tem uma assistência cada vez mais velha e vazia (fisicamente falando), afinal, eles não são eternos, e a “Missa velha” tem uma assistência cada vez mais nova e numerosa, vejam a quantidade de filhos do casais que vivem, de verdade, a Tradição. Eu acredito, vejam, é uma visão MINHA, que o progressismo estéril continuará a morrer, cada dia mais senil e débil e o tal “conservadorismo” irá florescer. Isso me da medo. Entenda por “conservador” a herança de João Paulo II e Bento XVI, a “hermenêutica da continuidade”, “a correta interpretação do Concílio”, “a ‘missa’ do missal”. Esses sim trarão prejuízos ainda mais funestos a salvação das almas!

    Curtir

    1. A geração dos baby boomers foi a pior geração que já colocou os pés na face da Terra em toda história da humanidade. Em todos os sentidos.
      Começando pela economia em que criaram um sistema de pirâmide em que trocaram o futuro das futuras gerações pelo conforto deles até do ponto de vista moral enquanto estavam muito preocupados com drogas, sexo e rock`n`roll.
      Quase todos que eu converso parecem ter um déficit de inteligência gigantesco, e são estas pessoas que educaram a minha geração que nasceu na década de 80 e não poderia ter saído muito diferente da deles.

      OBS: Antes que apareçam um baby boomer aqui dizendo que não teve participação nisso devo avisar que estou falando de uma geração e não de uma pessoa em específico.

      Curtir

  13. Os bispos reunidos debatem a formação dos sacerdotes, muito oportuno versarem nesse assunto pois as homilias dos neo ordenados de modo geral estão bastante insonsas, a ponto de sonolencia, praticamente versarem sobre a misericordia de forma exclusivista, influenciados pelo papa Francisco, evidente, e quase nada da justiça do Senhor Deus aos pecadores empedernidos; induziriam os incautos ao erros, sem jamais se preocuparem com condenação.
    Deparam os chamados bons bispos com muitos dessa hierarquia imersos no progressismo, socializados, dificilmente dariam conta que necessitam se converter, remodelarem-se para depois levar à frente o projeto de formação do clero, havendo varias dioceses algo ou bem aderidas ao socialismo; já os bispos em geral com homilias quase no mesmo nível do clero, jamais versando com firmeza sobre os graves vicios atuais, aparentemente acuados ou temerosos, menos ainda apontando os autores! Apenas apresentam os efeitos da crise, pouco importante, todos disso sabem, porém – quem são os autores?
    Qual deles se levantou contra Lula, Dilma, sua mafia e outros mais cangaceiros associados ao PT e mais PCs?
    A que absurdo chegamos, de um povo quase sem fé: abusos litúrgicos a rodo, povo católico há mais de 20 anos “governado” por material-ateístas PSDB-PT, coligados à TL-CNBB e o governo atual remanescente, idem perseguidor da doutrina da Igreja, recém retirado do poder pelo povo – dele restam varios a serem depostos pelo voto – mesmo assim confrontado apenas POR MOTIVOS FINANCEIROS, caso contrario, estaria reinando muito à vontade!
    O atual STF pró aborto e mais mazelas nele colocaram certos malfeitores esses maus governantes que entraram avalizados pela cúpula da CNBB, a qual nunca os alvejou nem com denuncias!
    Jamais o povo desinformado na fé católica enxotou os partidos acima por calcarem aos pés a doutrina da Igreja e a fé, pois se dependesse da cúpula da CNBB, jamais os comunistas sairiam do poder – mostrando a que nível de degradação religiosa ético-moral chegamos por deficit de quem deveria ser luz para o povo!

    Curtir

  14. Enquanto a “Igreja” continua apostando na secularização, na banalidade, na bateção de palmas e na apoquentação troipcal das “missas” com guitarra e percussão, VEJO os mais jovens irem à busca de retiros búdicos, do silêncio ecológico, da quietude. Se houvesse mosteiros que fossem algo mais que uma pensão de solteirões, eles poderiam ao menos ver o que é a austeridade cristã, a sabedoria cristã.
    E tudo isso vicejou e criou raízes desde que o cinéfilo G-B Montini, de proscrita memória, resolveu apostar na secularização e na banalização da Igreja e da sua liturgia, na exata conjuntura em que o mundo mais uma vez pedia à Igreja a rota segura e o caminho da paz: Montini foi lamber o pé da modernidade (?), e levou num chute na cara (e com ele, a Igreja inteira).
    Mas o leviano G-B Montini, essa criatura obscura sem absolutamente NENHUMA formação doutrinal – ele sequer aguentou viver e estudar num seminário – criado apenas à sombra do sibaritismo, das intrigas palacianas e das veleidades dos canapés da carreira diplomática, G-B Montini, digo, não podia legar à posteridade nada mais que esse arremedo de Igreja que ora agoniza à sombra de um passado que não consegue mais reconhecer como seu. Nem o quer.
    Não espanta as bispas de minissaia, as múmias esquerdopatas doutrinadas e servis. São umas doutrinadas, gente boçal e coitada que foi doutrinada, o cachimbo entorta a boca. Tudo isso estava in nuce no sarcasmo deletério de Roncalli e na gosmenta leviandade de Montini. A suposta canonização deste escandaloso é apenas mais uma prova de que o argentino está por fora de tudo. Literalmente fora.
    Parafraeando um dito: “Quod non fecerunt barbari, fecit Montini”

    Curtir

  15. José
    E agora, José?
    A festa acabou,
    a luz apagou,
    o povo sumiu,
    a noite esfriou,
    e agora, José?
    e agora, você?
    você que é sem nome,
    que zomba dos outros,
    você que faz versos,
    que ama, protesta?
    e agora, José?
    Está sem mulher,
    está sem discurso,
    está sem carinho,
    já não pode beber,
    já não pode fumar,
    cuspir já não pode,
    a noite esfriou,
    o dia não veio,
    o bonde não veio,
    o riso não veio,
    não veio a utopia
    e tudo acabou
    e tudo fugiu
    e tudo mofou,
    e agora, José?
    E agora, José?
    Sua doce palavra,
    seu instante de febre,
    sua gula e jejum,
    sua biblioteca,
    sua lavra de ouro,
    seu terno de vidro,
    sua incoerência,
    seu ódio — e agora?
    Com a chave na mão
    quer abrir a porta,
    não existe porta;
    quer morrer no mar,
    mas o mar secou;
    quer ir para Minas,
    Minas não há mais.
    José, e agora?
    Se você gritasse,
    se você gemesse,
    se você tocasse
    a valsa vienense,
    se você dormisse,
    se você cansasse,
    se você morresse…
    Mas você não morre,
    você é duro, José!
    Sozinho no escuro
    qual bicho-do-mato,
    sem teogonia,
    sem parede nua
    para se encostar,
    sem cavalo preto
    que fuja a galope,
    você marcha, José!
    José, para onde?

    Curtir

  16. Destaco este trecho do artigo abaixo transcrito:
    “…Cabe ainda, para concluir, uma outra reflexão. A arquidiocese do Rio de Janeiro sempre foi um bastião do conservadorismo católico, no qual grupos ultraconservadores sempre tiveram livre trânsito e um protagonismo que não se via em outras dioceses brasileiras, salvo em poucos lugares até 25 anos atrás. Esse caldo de cultura religiosa acabou por formar uma geração inteira de leigos dentro uma visão estreita da fé cristã e do seguimento de Jesus. Além disso, tais grupos controlam a formação oferecida no Seminário São José, a ponto dos seus estudantes – oriundos de muitas dioceses brasileiras – não fazerem seus estudos teológicos na PUC-RJ. Por sinal, o seu curso de Teologia, que já foi dos mais prestigiosos do Brasil, hoje sobrevive a duras penas, dada a pressão conservadora sobre os padres jesuítas que administram a universidade.”
    Meu Deus! Que alegria!
    Da-me vontade de cantar o Magnificat! Ouvir de um esquerdista adepto da TL que minha Arquidiocese representa um perigo para a TL é motivo de júbilo e orgulho!
    Ganhei o dia ao ler este artigo! Encheu-me de esperança em um futuro melhor! Anima-me a esperar a Vitória do Imaculado Coração de Maria!
    Glória a Deus!

    Curtir

    1. “uma visão estreita da fé cristã e do seguimento de Jesus”

      Essa crítica denota o espírito sectário e, para usar um termo muito caro à esquerdopatia do Frei Cabeleira de Honda Civic, denota o espírito “excludente” de quem pensa assim.

      Quer dizer: só os que vivem SUGANDO as instituições da Igreja (universidades, colégios, hospitais), em proveito próprio, para pagar suas viagens, faunos e saunas, é que teria “uma visão aberta da fé cristã e do seguimento de Jesus”.

      De fato, essa suposta visão, de tão aberta, já está arrombada e irrecuperável.

      Raça de víboras e

      Lacraias voadoras.

      Curtir

  17. Já repararam que aqueles que pregam o Ecumenismo Genérico não aceitam dialogar com os movimentos católicos “conservadores”??? Por que esse ecumenismo apenas para fora do catolicismo? Cada movimento tem seu carisma, mas o mesmo Espírito une a Igreja. A Opus Dei, a RCC com suas falhas aos poucos está se reencontrando com o sagrado e dá bons frutos de devoção e fé para a Igreja, aqueles que participam das missas tradicionais tb vivem a santidade…
    Acredito que seja a hora dos “católicos de práticas medievais” vivermos e ecumenismo dentro da Igreja Católica.

    Curtir

    1. Ecumenismo? Me desculpe, não posso dizer “minha consciência Católica proíbe essa ignomínia”, estaria mentindo, estou ainda me convertendo a única, singular, ímpar, Santa e Imaculada Igreja Católica Apostólica Romana. Mas, ainda como que catecúmeno, não posso aceitar o ecumenismo, essa heresia apóstata vai contra o bom senso, ainda que o natural. O Senhor Deus proibiu, com máxima autoridade, que Seu antigo povo aceitasse a religião pagã dos povos vizinhos, em nenhum lugar do Pentateuco Deus ensina a tolerância para com os que viviam falsas religiões, as Sagradas Letras são claras ao dizer que eles deveriam ter completo horror daqueles ídolos sórdidos. E o mesmo Deus do antigo testamento é o Deus do Novo Testamento, da Nova e Eterna Aliança. Os veneráveis pontificados do século XIX condenaram repetidamente essa ideia de “lado bom em todas as religiões” e a “salvação para os não Católicos”, não havia aí nenhuma novidade, a Igreja, e até mesmo os pagãos da Antiguidade sempre desprezaram essa ideia odiosa do ecumenismo. O meu ecumenismo é o mesmo de Pio IX, de imortal memória, é chamar os hereges, pagãos e judeus para a única Igreja de Cristo, a Católica, Sua única esposa. Aceitar o ecumenismo é aceitar que outras religiões possuem alguma verdade, e logo, algo de sobrenatural, como se Nosso Senhor tivesse mais de uma esposa, isso sabemos, é inconcebível, Nosso Senhor desposou apenas de uma esposa, e não de várias. Jamais poderia aceitar esse disparate pernicioso de que “o que nos une é maior do que nos separa”, o que nos separa? A Eucaristia, que não é compreendida por nenhuma outra religião. O que mais nos separa? A Sempre Virgem Maria, que é desprezada da forma mais cruel o possível nas muitas seitas protestantes. E ainda, a Cátedra de Pedro, e tudo que está amarrado a essa Cátedra é o que eu quero pelo resto de meus dias. E para encerrar com chaves de ouro, ou de sangue, porque os Mártires morreram? Por amor a Verdade, por se manterem fiéis a Eucaristia, a Nossa Senhora, a Cátedra de Pedro, justo seria se os Santos Mártires se calassem para os pedidos dos que apregoam essa ideia diabólica do ecumenismo, mas isso é impossível por dois motivos. O primeiro e principal, o que pode aborrecer as almas que já contemplam a Deus e a Maria Santíssima? Absolutamente nada. E o segundo motivo, que pedidos? Esses do ecumenismo acreditam na existência desses gloriosos Mártires? Sabemos que não, basta ver que o Vaticano II os expurgou, desacreditanto na existência deles, que São Simão de Trento rogue por esses homens vís, que se dizem cristãos mas muito longe estão disso. O ecumenismo é o maior insulto que alguém pode dirigir contra o sangue dos Mártires. Assim sendo, mostrai-me, por favor, qual a diferença entre o ecumenismo e a apostasia? São sinônimos do mesmo mal.

      Curtir

  18. O link no início desse texto excepcional sobre o artigo que lhe deu causa aponta para uma página que não existe, provavelmente foi excluído…
    Quem quiser lê-lo e não conseguiu acessá-lo, ainda está disponível no cache do Google disponível no link abaixo:
    http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:R66nVmvnS34J:www.ihu.unisinos.br/78-noticias/577687-as-novas-velhas-faces-do-conservadorismo-catolico+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

    Curtir

  19. Realmente as aspas na palavra “católico” que compõe o título da matéria são providenciais: não podemos sequer admitir que esses impostores comunistas e modernistas sejam de fato católicos; se viéssemos a transigir com tamanha insolência, perderíamos a guerra antes mesmo de ela começar.

    Curtir

  20. O modernismo leva ao comunismo e mesmo, ao ateísmo; mas, serão sempre frustrados, porque, sendo divina a Igreja, nunca o conseguirão, mesmo tendo os “Progressistas” chegado aos mais altos postos da Igreja, e sendo quiçá, maioria. E Historiadores da Igreja no futuro, verão na vitória final da Igreja através do Imaculado Coração de Maria, uma das maiores provas da divindade da Santa Madre Igreja. Por enquanto, o que assistimos com muita tristeza, é um eclipse quase total do sol de Verdade. Os progressistas tripudiam sobre a Tradição e avacalham a Santa Igreja. Agora, diríamos, é a hora das trevas. Mas temos certeza absoluta da Ressurreição.

    Curtir

  21. Em seu livro “Do Liberalismo à Apostasia”, Mons. Lefebvre traça como a heresia, melhor hidra herética do Liberalismo leva almas à apostasia. O progressismo instalado dentro das organizações da Santa Igreja é a prova inequívoca de quanto esse mal do modernismo destrói as consciências, o discernimento do certo e do errado, do bem do mal, da Salvação Eterna e da condenação eterna. O comportamento dos bispos, ainda os “bons” são tímidos ante o erro. Procuram defender o o indefensável, colocar panos quentes nos erros que seus irmãos de episcopado e sacerdócio comentem. Há uma interpretação legalista, como dos ministros do STF, esquecendo que o mal evolui e que os filhos das trevas são mais espertos do que os da luz. Assim, o “não julgueis”, o “retirar o graveto”, o “perdoar, como perdoamos”; é utilizado de forma desavergonhada para dar margem a ação do mal. De certo que a Lei Máxima da Santa Igreja é a Salvação das Almas, e esse Lei está intrinsecamente unidade, ou melhor condicionada a não ofender a Deus. Desta maneira todos os atos, a Liturgia, as Instituições Religiosas, os colégios, as casas de caridade, inclusive o próprio sacerdócio devem ser um testemunho pleno da vontade de Deus. O que não se compreende que tais atos supostamente queiram o bem dos homens, sem fazer a vontade de Deus. O relativismo religioso, que nada mais é que uma das cabeças do Liberalismo, não é compatível com a Salvação das Almas. Agradar gregos e troianos, não existe na Religião Católica. A existência de diversos ritos, não justifica a tal “pluralidade de dons” que se prega para mascarar os desvios litúrgicos que levam ao paganismo e ao antropocentrismo. Do mesmo modo ainda que ser tenha a prática de ritos seculares, o não testemunho na vida doméstica, na vida social, de nada adianta. Enquanto nossos bispos estão reunidos discutindo assuntos que não levam à Glória de Deus, esses deveriam rever sua vocação, rever sua responsabilidade enquanto pastores que deveriam “levar ao aprisco seguro” as almas, e não trazer mais heresias para dentro da Igreja. Tivemos a vergonhosa atitude de um bispo que sem a menor preocupação, transformou uma cerimonia litúrgica numa chicana política ateia, comunista em favor de um partido político que afronta a Lei de Deus. Ainda que este bispo esteja “aposentado”, o seu sacerdócio é eterno, deveria os membros ordinários da Igreja condenar publicamente tal atitude para tentar minimizar o mal maior que este cometeu em tal sacrilégio. Se contentaram em “notinhas” nas redes sociais, prova de uma covardia, de uma vergonha em confessar o Filho de Deus, ante os homens. Que Deus Nosso Senhor, tenha misericórdia de nós.

    Curtir

Os comentários estão desativados.