Brasilienses, preparai-vos.

Tristeza dos que ficam, catástrofe para os quais chega.

Por FratresInUnum.com, 22 de novembro de 2020 – Há exatamente um mês, era anunciado o nome do novo arcebispo de Brasília: Dom Paulo Cezar Costa, então bispo diocesano de São Carlos, SP. Da pequena diocese do interior paulista, o antigo bispo auxiliar do Rio de Janeiro dava um grande salto na carreira, demonstrando ter bons padrinhos e sendo promovido a uma importante arquidiocese que, provavelmente, garantirá ao agora arcebispo a purpura cardinalícia.

Dom Paulo Cezar celebra “missa afro” ontem, 20 de novembro de 2020.

Na tenebrosa era bergoliana, as nomeações episcopais quase sempre trazem alívio aos fiéis a que o bispo dá adeus e tensão aos que ganham um novo. 

Mas, Dom Paulo Cezar não se conteve com ir embora e deixar só um povo — o brasiliense — apreensivo. No apagar das luzes, não pôde deixar de desferir um golpe contra um povo já mais do que sofrido.

A pouquíssimas semanas de assumir a cátedra da capital federal, um de seus últimos atos foi desmantelar a comunidade na qual se celebrava a Missa Tridentina em Jaú, cidade pertencente à diocese de São Carlos, SP.

De um clero de mais de 150 padres, o jovem pastor da pequena igreja de periferia — único em toda a diocese a celebrar a Missa de Sempre — foi subitamente constrangido a aceitar uma transferência a uma outra cidade. A obstinação por destruir qualquer vestígio de Tradição Católica é tamanha que, segundo um fiel da diocese, por já não ser bispo diocesano, mas tão somente administrador da diocese desde que foi nomeado arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar teve de pedir autorização à Santa Sé para promover a mudança. Parece inacreditável, mas para esfacelar o que resta de catolicismo em tempos de apostasia nossos bispos fazem todos os esforços possíveis!

Os fiéis da pobre paróquia de Jaú estão perplexos: as Missas Tridentinas dominicais atraiam cerca de 200 pessoas, com filas e filas para confissões, em um oásis de verdadeira Fé. Agora, eles se perguntam: como reorganizar a vida paroquial em uma nova cidade, às vésperas da chegada de um novo bispo, muito provavelmente adepto da Igreja da implacável misericórdia que não tolera qualquer vestígio de catolicismo? Como levar os pobres — aqueles que a Igreja bergogliana diz amar –, os idosos, os desvalidos que a pé acorriam à humilde igrejinha para ali receber dignamente os Santos Sacramentos? O novo bispo vai prover as condições necessárias?

Dom Paulo, por que simplesmente não ir embora e deixar o povo fiel em paz? Por que atormentá-los até o último dia? 

O episódio apenas demonstra como os brasilienses devem colocar as barbas de molho. 

24 comentários sobre “Brasilienses, preparai-vos.

  1. Esse é o nosso clero sem fé. Estão destruindo nossa igreja, os ateus e protestantes ageadecem. Cabe aos leigos defender a Santa Igreja dos lobos em pele de cordeiro.

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  2. O último ato de Dom Paulo Cezar em São Carlos foi o mesmo primeiro ato de Dom José Palau ao assumir a Diocese de Limeira em janeiro de 2020.

    Dom José Palau eliminou não só um mas TRÊS fortes apostolados de Missa Tridentina na recém assumida diocese: Limeira, Americana e Pirassununga, cada um com seu padre regular, seu grupo de acólitos, seu coro gregoriano e seus fiéis.

    Em sua cerimônia de posse na catedral de Limeira em 18 de janeiro Dom José Palau disse que “seria o Bispo de todos”, que “queria ouvir o coração das comunidades bater, e que para isso precisaria ficar muito próximo delas”, que encerrou tal cerimônia cantando o Salve Regina em latim, enchendo momentaneamente de alívio e esperança os poucos católicos que sobraram da longa era Vilson de Oliveira Dias (hoje não sabemos se era pior ou melhor que hoje, pois em tal tenebrosa era ao menos havia Missa Tridentina, ainda que na longínqua cidade de Descalvado).

    Hoje “se confunde” dizendo que as Missas Tridentinas foram suspensas por conta das medidas sanitárias, quando quem as frequentava sabe que o “tiro de misericórdia”, a canetada para sua suspensão veio mais ou menos 20 dias antes do lockdown governamental, quando ainda não se falava em suspensão das atividades religiosas.

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  3. Vejo os protetores do clero herético e modernista falarem de boca cheia que estes não podem ser criticados porque são padres, bispos, cardeais ou papa. Confundem respeito com crítica.
    Podemos e devemos respeitá-los por serem do clero ou como pessoas humanas, mas devem ser criticados, sim e muito, se estiverem errados.
    A história da Igreja mostra isto.
    Está coalhada de doutores da Igreja e santos que combateram as heresias duramente, heresias estas criadas e fomentadas não somente por leigos, mas também por padres e até papas.
    “Ah, mas estes críticos eram santos, doutores…”
    Nada disto.
    Em suas épocas nada eram, passaram a ser depois com a canonização ou o título de doutor outorgado pela Igreja e seus estudiosos. Alguns. séculos depois até.
    Exemplo claro é Irineu de Lyon que combateu o gnosticismo cristão liderado por Valentino.
    Outro exemplo é Teresa de Ávila, monja, que combateu a reforma protestante, foi canonizada por Gregório XV cerca de 40 anos após a sua morte e promovida a Doutora da Igreja em 1970 por Paulo VI.
    Felizmente todas as heresias foram eliminadas ou reduzidas a escombros e o mesmo ocorrerá em breve com todas as demais que defendem modernismos, libertações, outras aberrações e abominações.

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    1. “(…) A atitude desses clérigos em relação aos fieis leigos é uma demonstração de enorme clericalismo. Entretanto, os fieis leigos têm de responder a esses clérigos arrogantes. Foi isso que o Vaticano II ensinou sobre o dever dos leigos de testemunhar e defender a fé. Eles podem dizer a esses clérigos: “Se o senhor gosta tanto do Vaticano II, deve deixar-nos criticar o senhor! Vamos nos levantar e falar livremente na Igreja, defendendo a fé de nossos antepassados. Temos o direito de expressar nossas preocupações até ao Papa, porque somos uma família.” Nessa nova e corajosa atitude de muitos leigos, vejo a realização da intenção do Concílio Vaticano II. Deus permitiu os males após o Concílio e os usou para extrair eles um bem maior.” (Dom Athanasius Schneider. Christus Vincit: o triunfo de Cristo sobre as trevas destes tempos. p. 149)

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  4. Quero apenas fazer uma observação: A Diocese de São Carlos em NADA pode ser qualificada de “… pequena diocese do interior paulista”, pois ela tem mais de 130 Paróquias instaladas e providas de Pároco ou Administrador Paroquial, sem contar as tais áreas pastorais (jargão da moda).

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    1. Continuando a reflexão: fui pesquisar e eis aqui alguns dados: A população da Arquidiocese de Brasília se aproxima de 3.000.000 (três milhões de habitantes, com 167 Paróquias. A Diocese de São Carlos tem aproximadamente 1.200.000 (um milhão e duzentos mil habitantes), com 130 Paróquias. Ou seja, ela não pode ser rotulada de “… pequena diocese do interior paulista”, ainda que haja quem discorde do Bispo diocesano, isso é outra reflexão que não pode respingar na Imagem da Diocese que, Graças a Deus, subsiste às sucessões episcopais.

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  5. Aqui em Brasilia continuaremos a viver o calvário, este senhor Bispo Dom Paulo Cezar que na verdade não é católico mas sim protestante, tem uma missão que é a destruição da nossa igreja.

    Agora um comentário, Padre Daniel,que celebra a missa tridentina, homem santo e piedoso, uns dos poucos sacerdotes que ainda se salva, não corre perigo, os mercenários da arquidiocese de Brasilia, vão deixa-lo em paz, basta contribuindo financeiramente com eles, ou alguém tem alguma duvida que eles não vão tentar extorquir dinheiro do Padre Daniel para ele continuar celebrando a missa de sempre?. Esse é um preço alto que o Padre e nós teremos que pagar. Salve Maria.

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  6. A Cnbb está preocupada com o crescimento do tradicionalismo….
    Ergo… logo….
    Como não podem agarrar a FSSPX, pois abrem seus Priorados e Capelas segundo a demanda dos fiéis, e conforme o número de sacerdotes permite, eles vão nos mais fracos. São covardes.
    Mas ainda tem muito pano pra manga.
    Algo de podre cheira no reino da Dinamarca….

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  7. Salve Maria!
    Oh meu Deus!
    Vou todo domigo a Missa na capela N S das Dores do IBP em BSB . Hoje me confessei com o padre Matias.
    Que Deus , na sua infinita Bondade e Misericórdia ,não permita que haja mudanças ruins para nós que frequentamos e amamos a Missa Tridentina.

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  8. Já que não podemos “destruir a Deus”, façamos o homem se sentir confortável e aceito por Deus, apesar de suas paixões desordenadas. Isso é que a igreja pós CVII prega. Cada vez mais vai se esquecendo, deixando os ensinamentos de Nosso Senhor, e assim nos convertendo ao naturalismo, homocentrismo, dando as costas para o Divino. Cozinhando o sapo, nós, em água morna.

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  9. “Ámen dico vóbis quia recepérunt mercédem suam”. S. Mateus 6
    “Em verdade vos digo, receberão o merecido”

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  10. Mais um empenhado em destruir a Igreja e a sociedade como Jesus organizou. O que eles fazem é destruir tudo o que Cristo nos deixou enquanto Homem.

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  11. Estive uma vez em Jaú na Missa do Padre Thiago Palialogo. Que Deus o proteja e que ele possa oferecer a Santa Missa de sempre aonde estiver. Se os novos paroquianos não conhecem, tanto melhor.
    Meus pêsames aos católicos de Brasília.

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    1. Sou de Bauru, cidade vizinha a Jaú, e aqui não nos conformamos com essa mudança… Pessoal ia em caravana todo domingo à missa tridentina

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  12. Profecia de Isaías 10, 1-4

    [1] Ai dos que decretam leis iníquas, dos que escrevem (sentenças de) injustiça,
    [2] afastando do tribunal os pobres, despojando dos seus direitos os fracos do meu povo
    (…)
    [3] Que fareis vós no dia da visita e da calamidade que vem de longe? Para quem fugireis, a fim de ter auxílio, e onde deixareis (ou de que vos servirá) a vossa riqueza?

    [4] Resta ficardes encurvados debaixo do peso das cadeias ou prostrados entre os mortos. Apesar de tudo isto, não se acha aplacado o seu furor, mas ainda está levantada a sua mão.

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