27 comentários sobre “Dom Georg Gänswein fala sobre renúncia do Papa Bento XVI e sua relação com Francisco.

    1. Robson, com todo o respeito, gostaria de saber o que vocês tem contra a pompa e a riqueza da igreja ?
      Se tantos servos de satanás se vestem gloriosamente, e ostentam todo o luxo e poder, por que o Papa ,que é o vigário de Cristo, não pode fazer o mesmo , se representa Nosso Senhor ?
      Sou totalmente a favor das vestes pomposas, nos cálices de ouro, dos ostensórios de ouro maciço, dos crucifixos incrustados com diamantes, da volta dos múleos, da volta da tiara papal e de tudo mais.

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  1. Concordo plenamente com o leitor Marcos. Não sei a razão dessa obsessão que os progressistas têm pelo pauperismo na Igreja e pela destruição do passado. Na antiga aliança, o culto divino era revestido de beleza e esplendor, seguindo rígidas regras ditadas pelo próprio Deus…A nossa Santa Igreja Católica tem uma riquíssima tradição litúrgica que, nas últimas décadas vem sendo desprezada e esquecida, em nome de um novo tipo de culto, que beira a anarquia e o protestantismo. Pergunto: qual o benefício que isso nos trouxe? aumentou a santidade no mundo? fez as pessoas viverem mais unidas, respeitando-se umas às outras? incrementou a vida sacerdotal e religiosa? A resposta, todos conhecem…O próprio Cristo, quando confrontado a respeito do óleo precioso derramado aos seus pés, respondeu, simplesmente: pobres sempre os tereis entre vós…

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  2. Progressistas são aqueles que deturparam a tradição da Igreja Católica. Transformando o sucessor do discípulo de Cristo e MÁRTIR, Pedro, em um Imperador da Igreja Católica. Não tenho nada contra a Beleza. Ela é uma graça de Deus. Nossas Igrejas devem ser lindas. Adoro a Catedral de Notre Dame. Adoro as Catedrais Góticas. Os cálices devem ser de ouro, pois trazem o símbolo da INCORRUPTIBILIDADE. Adoro o Culto Tridentino. Em minha cidade, graças a Deus, tenho esta opção. O Papa deve ser uma espécie de comandante Cruzado, lutando contra os inimigos da Igreja, e convertendo os descrentes. O Vaticano não é o Palácio de Buckingham. É uma fortaleza contra o Mal.

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    1. Então, implodamos o Palácio Apostólico. Você se esquece que as Igrejas são palácios sim; palácios dos quais imperam o Rei dos reis e a Rainha do Céu e da Terra. Você se esquece que os comandantes cruzados eram Reis e moravam em palácios também. Porque com o Papa deveria ser diferente? Você se esquece que o Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo se manifesta no mundo, pela submissão deste à Santa Igreja de Deus.

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    2. Meu amigo, quem transformou o Vaticano no Palácio de Buckingham foi o concílio Vaticano II, e de um modo muito estranho, em que o papa é só o fantoche que faz o que as turbas pedem, porque ai do Papa que fizer o que Cristo pediu e não fizer o que o povo quer ver. Basta olhar para Bento XVI que teve enorme dificuldade para fazer voltar alguma coisa da Tradição, enfrentando a oposição de muitos da cúria, muitos que o sabotavam com toda invenção de Vatileaks e escândalos!

      O Papa não é um imperador, nunca foi. O Papa é a autoridade confiada pelo próprio Cristo a confortar os irmãos na única fé eterna e inegociável. O Papa não inventa decretos ou leis, o Papa aplica a justiça aos que a transgredirem, porque o Papa é o Vigário de Cristo, não o Cristo. Cristo é um só com Deus, e Deus não se contradiz, logo o Papa não muda o que Cristo, como Deus e como Verbo de Deus, disse como Doutrina.

      O estranho é que desde o Vaticano II, aparentam estar tirando a aparência de imperador do Papa – que não é imperador, repito – deixando-o mais simples, mais próximo do povo; mas isso não é verdade. O Papa tem uma autoridade divina que se não exercida, a Igreja ficaria sem uma voz universal visível, que fale por Cristo. É o que está acontecendo hoje, em que o papa não fala mais por Cristo, mas apenas pelo povo, numa espécie de democracia, em que a autoridade papal só é usada para proibir que a usem no que realmente Cristo quer: o poder do papa agora é para obrigar os Papas mais fiéis a serem papas como a rainha da Inglaterra, só de enfeite para o povo e para proibir que alguém use a legítima e verdadeira autoridade.

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  3. Cristo pediu que o exemplo da mulher que “embalsamou com antecipação o Seu corpo para a sepultura” com precioso bálsamo, fosse conhecido onde quer que o Evangelho fosse pregado (São Marcos 14, 3-9).

    Diz o Papa Pio XII na Encíclica Mediator Dei: “Todo o conjunto do culto que a Igreja rende a Deus deve ser interno e externo. É externo porque o exige a natureza do homem composto de corpo e alma; porque Deus dispõe que “pelo conhecimento das coisas visíveis sejamos atraídos ao amor das invisíveis”; porque tudo o que vem da alma é naturalmente expresso pelos sentidos; e ainda porque o culto divino pertence não somente ao particular mas também à coletividade humana e conseqüentemente é necessário que seja social, o que é impossível, no âmbito religioso, sem vínculos e manifestações exteriores; e, enfim, porque é um meio que põe particularmente em evidência a unidade do corpo místico, acrescenta-lhe santos entusiasmos, consolida-lhe as forças, intensifica-lhe a ação: “se bem que, com efeito, as cerimônias, em si mesmas, não contenham nenhuma perfeição e santidade, são todavia atos externos de religião que, como sinais, estimulam a alma à veneração das coisas sagradas, elevam a mente à realidade sobrenatural, nutrem a piedade, fomentam a caridade, aumentam a fé, robustecem a devoção, instruem os simples, ornam o culto de Deus, conservam a religião e distinguem os verdadeiros dos falsos cristãos e dos heterodoxos.

    O que se diz de alguém que tem vergonha de dar o melhor para Deus na Liturgia, e dá só o pior, podendo dar o melhor? Lembrem-se do óbulo da viúva!

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  4. Eu vi descer do céu, de junto de Deus, a Cidade Santa, a nova Jerusalém, como uma esposa ornada para o esposo. Ap 21.2.

    As pompas da Igreja (nova Jerusalém) é para seu esposo (Nosso Senhor Jesus Cristo). Quem ama a Igreja sabendo disso, ajuda a ornamentá-la, os de mentalidade marxistas e protestantizados querem fazer dela um mulambo.

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  5. Ficou surpreso do Papa falar alemão. Outros fazem piadinhas em que escola estudou ou, se é que estudou… enfim, como subestimam o Papa! São João Maria Vianney se vivesse nesse tempo tb sofreria desprezo.

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    1. Prezada Ana, eu acho estranho que esse papa fale espanhol ou italiano. A julgar pelo que ele tem feito, eu diria que ele é natural do norte da Alemanha e que fala o mais puro hochdeutsch como lingua materna.

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  6. Curioso que os mesmos que acusam a pompa da Igreja de Cristo e de seu vigário não se escandalizam, por exemplo, quando participam em um belo casamento. Ora, se é compreensível adornar a noiva com o mais belo vestido, o noivo com as mais belas vestes, a Igreja, o salão de festas, tudo, com belíssimas flores, arranjos, adornos, tudo do bom e do melhor por se saber a importância e a dignidade de tal comemoração, como se escandalizar com a pompa dAquela que é dedicada ao Reis dos reis e Senhor dos Senhores. Como não compreender o quão simbólicos são os ornamentos e as vestes daquele que é o Vigário de Cristo, portanto, “que faz as vezes de Cristo” na terra.

    Como podemos aceitar oferecer o que temos de melhor à nossa esposa, aos nossos filhos, aos convidados de nossa festa, aos amigos por nós recepcionados, enfim, àqueles a quem acreditamos merecer, e a Deus Nosso Senhor nos contentamos em Lhe oferecer porcarias?

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  7. José Santiago Lima
    17 janeiro, 2014 às 5:51 pm
    Você deu como exemplo, a solenidade de um casamento. Ótimo. Mas um casamento acontece UMA VEZ em nossas vidas (ou pelo menos deveria ser assim). Passada a lua de mel, o casal vai “levantar às seis prá pegár às oito”. Se a esposa for ficar em casa, vai lavar a louça, e dar banho no cachorro. Resumindo: pompa e circunstância, só de vez em quando… O restante do tempo, é muuuiiiito trabalho. No caso da Igreja, administrar a tradição, converter os descrentes, e lutar contra seus inimigos.

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    1. E depois do “pobrismo” a Igreja melhorou nestes aspectos (“administrar a tradição, converter os descrentes, e lutar contra seus inimigos”)? Pode responder em relação à totalidade ou mesmo na nossa escala nacional (ninguém representa melhor o “fim das pompas” que a TL).

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    2. Então os padres, os bispos e os papas devem usar ornamentos dignos e ricos só em algumas Missas, e no restante do tempo devem rezar Missas simples, pobres, sem bons ornamentos, como se só de vez em quando houvesse a necessidade de uma ornamentação rica, porque o casamento é só uma vez na vida?

      Que eu saiba, Cristo está verdadeiramente na Missa, é como que um Noivo à espera da Noiva e dos convidados para ceia.

      Como o Sacrifício de Cristo foi para que nós nos tornemos dignos de estar na presença de Deus e como a Missa é este único e perfeito Sacrifício, que não pode ser repetido, a Missa é para nos levar até Deus. Simbolicamente a Missa representa isso, em tudo, inclusive nos paramentos e nos ornamentos. Pelo que devemos participar da Missa como quem testemunhava a morte de Cristo no Calvário, mas conscientes que Ele está já ressuscitado e à espera de Sua Igreja, a Noiva, para as bodas, o que é antevisto na Hóstia Consagrada.

      Por isso toda Missa deve ser rezada por padres com os melhores paramentos e com as igrejas as mais adornadas possíveis, pois os símbolos representam justamente o Noivo aguardando a Noiva, para um casamento que só é possível com o Noivo se sacrificando para santificar a Noiva.

      Se não for isto, eu não entendo nada…

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  8. Os paramentos, o adorno, a arte litúrgica deveria ser apenas um pobre reflexo da glória da qual estão revestidos Nosso Senhor e os Santos. Eis o motivo pelo qual quando você entra numa Igreja Ortodoxa os ícones que dominam o ambiente mostram sempre Cristo como Juiz ( na iconostasis logo na entrada das Portas Reais) e Cristo Sumo Sacerdote geralmente sentado sobre um trono e paramentado como um Bispo. Nos ícones dos Ortodoxos, Cristo se veste exatamente como os Bispos daquela Igreja.
    Depois os ecumenistas ainda insistem em espalhar a mentira de que a Comunhão plena com os Ortodoxos é algo próximo ou que não existem sérias divergências! A Liturgia é só mais outro ponto de divergência.
    A verdade é que ao invés de “igrejas-irmãs”, o relacionamento entre a Católica Romana e a Ortodoxa se parece mais com o relacionamento de dois namorados que romperam um com o outro por diferenças irreconciliáveis, mas uma das partes continua insistindo em espalhar a mentira de que eles ainda estão juntos e até trabalhando numa possível reconciliação.

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  9. Quanto à entrevista de Dom Georg Gänswein, aquele que estava aos prantos na saída de Bento XVI, ela me soou como a típica entrevista “esteira de ginástica”….anda, anda e não sai do lugar.
    É óoobvio que por questão diplomática ele jamais irá criticar essa ou aquela atitude controversa do atual Pontífice. Mas ele sabe e sabe muito bem de tudo o que está por trás da renúncia de Bento XVI e a eleição de Bergoglio. Ele sabe muito bem que Bergoglio rompeu totalmente com a linha que vinha sendo adotada por Ratzinger.
    Ratzinger foi um vagão que começou descarrilar do caminho traçado pelo Vaticano II e assim foi preciso instalar a locomotiva “Bergoglio” pra trazer o trem de volta ao trilho.
    Uma coisa eu tenho certeza: quem embarca no trem do Vaticano II corre sério risco de não chegar ao destino traçado por Nosso Senhor Jesus Cristo.

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  10. Robson,uma missa é infinitamente maior que qualquer acontecimento de nossas vidas como,por exemplo,o casamento.

    Fiquem com Deus.

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  11. Quando vi essa postagem, seu vídeo e comentários, logo me veio a mente esse antigo hino. Não é sua letra a antítese do pobrismo? (Para quem viu e lembra do filme baseado no homônimo livro de Umberto Eco, O Nome da Rosa, na cena http://www.youtube.com/watch?v=ViTsHXDU_Y0 é o hino que os monges cantam no ofício.)

    Urbs Jerusalem beata,
    Dicta pacis visio,
    Quae construitur in caelis
    Vivis ex lapidibus,
    Et Angelis coronata,
    Ut sponsata comite.

    Nova veniens e caelo,
    Nuptiali thalamo
    Praeparata, ut sponsata
    Copuletur Domino :
    Plateae et muri ejus
    Ex auro purissimo.

    Portae nitent margaritis
    Adytis patentibus :
    Et virtute meritorium
    Illuc introducitur
    Omnis qui ob Christi nomen
    Hic in mundo premitur.

    Tunsionibus, pressuris
    Expoliti lapides,
    Suis coaptantur locis
    Per manus artificis,
    Disponuntur permansuri
    Sacris aedificiis.

    Gloria et honor Deo
    Usquequaque altissimo,
    Una Patri, Filioque,
    Inclyto Paraclito,
    Cui laus est et potestas
    Per aeterna saecula. Amen.

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  12. Me desculpe Robson, mas novamente tenho de discordar. Uma Santa Missa por ser aquilo que de melhor o homem pode oferecer à Deus, tem um valor infinitamente maior que o de uma cerimônia de casamento. Somente em circunstâncias que impedissem a utilização da pompa (como por exemplo em tempos de perseguição onde o culto divino seria celebrado às escondidas) seria justificado esse simplismo. E ao que consta, mesmo nessas circunstâncias a Igreja sempre celebrou com zelo e reverência.

    O mesmo posso dizer do santo Padre o Papa: Por ser representante máximo de Cristo na Terra, seu valor (como Chefe supremo da Igreja visível) é incalculavelmente maior ao de um noivo e, sendo assim, todos os símbolos que expressam essa importância (trono, vestes, férula, a abolida tiara) não só são justificáveis como até mesmo úteis e necessários para comunicar ao mundo essa importância.

    Vale lembrar que quando o Papa está em seus afazeres rotineiros utiliza apenas sua batina branca e isso não é privilégio de Francisco… Os grandes papas como Pio XII, São Pio X e todos os demais assim também se portavam. A pompa se aplica às cerimônias litúrgicas papais, onde vale ressaltar, essa pompa é oferecida à Deus! Não compreendo o desejo de que a Igreja ofereça a Deus simplismo e pauperismo…]

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  13. Não sei vocês, mas acho que Dom Georg Gänswein falou, falou mas não disse nada. Pisou em ovos…

    Acredito que seria complicado também se ele ficasse polemizando. Acr.edito, que quem questiona demais a beleza e riqueza dos paramentos litúrgicos, das Igrejas e dos sacerdotes, não compreende o mistério e a grandeza da Santa Igreja e de seus Sacramentos..

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  14. Como disse Dom Georg existem várias maneiras de conduzia a Igreja e com toda a certeza a tradição e seus objetos não devem ser jogados fora. Os cálices foram comprados uma única vez, ou doados.

    Sendo assim, a Igreja utiliza o melhor porque tem o melhor e se tem deve usá-lo! Deixar o palácio apostólico às moscas não fará com que ele desapareça. Não utilizar os cálices de ouro ou as magníficas casulas de seus antepassados não fará com que elas sejam descartadas… Sublime exemplo o dado por Bento XVI que sempre utilizou as vestes e as glórias de seus antecessores… mas o que Francisco faz é conduzir de maneira diferente. Melhor ou pior? Daqui a 100 anos a história dirá.

    Um fato que me chamou a atenção foi a frase de que o Papa Francisco não se deixa manipular… quer dizer que Bento XVI se deixava? Acho que nem a repórter reparou nisso, porque senão poderia ter aprofundado essa respostas… fiquei curioso para saber o que pensa Dom George.

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