Por Coordinamento Nazionale per la pace in Siria | Tradução: FratresInUnum.com – O vigário católico de Aleppo, monsenhor Georges Abou Khazen acusa a Turquia e as grandes potências de terem criado o Estado Islâmico (ISIS), de continuar a treinar-lhe os militantes e de comprar dos terroristas tanto petróleo quanto achados arqueológicos saqueados na Síria. “A gente teme que os turcos queiram combater os curdos com o pretexto do ISIS”, explica ainda, comentando as operações militares que a Turquia está realizando contra o ISIS na Síria e contra os curdos do PKK [ndt: PKK é o Partido dos Trabalhadores do Curdistão – Partiya Karkerên Kurdistanê] no Iraque.
“Se é um pretexto da Turquia para criar uma zona independente da Síria – afirma – então se torna um pouco perigoso. Se é um pretexto para combater os curdos e aumentar a confusão e a violência, então não é um sinal positivo. Sabemos bem que a Turquia permitiu ao ISIS entrar em seu território, armar-se e obter seu treinamento.”
“O ISIS – prossegue – é um instrumento nas mãos das grandes potências, por elas foi criado, armado e sustentado. Em vez de combatê-lo em terra, compram o seu petróleo e os achados arqueológicos roubados nessas terras”.
“Sabemos bem quem está comprando essas coisas do ISIS – complementa Mons. Khazen –, não se deve dar armas aos homens do ISIS e não deviam treiná-los. Nos países limítrofes da Síria, entre os quais se inclui a Turquia, há verdadeiros e próprios campos de treinamento”.
“Os homens do ISIS – acrescenta o vigário de Aleppo – tomaram as zonas onde há petróleo, começaram a vendê-lo a 10 dólares o barril e agora a 30 dólares. E quem está comprando petróleo e achados arqueológicos? Certamente não são os somalis e aqueles da Mauritânia”.
Mons. Khazen também ressalta que “com o ISIS, não traficam somente as companhias ocidentais. E quem perde a vida é essa pobre gente. Nós temos na Síria 23 grupos étnico-religiosos diferentes que constituíam um belo mosaico. E agora em que estão se transformando? E nos falam dos direitos humanos”.
Em seu livro OS JESUITAS, Malachi Martin descreve algo que qualquer um com bom senso está careca de saber:
“Pio XII, papa de 1939 a 1958, se viu num mundo novo dominado por duas superpotências rivais, uma das quais — a URSS — ele excomungou. Sua política de pós-guerra foi de uma irredutível oposição ao marxismo soviético e de apoio à civilização “ ocidental”, centralizada na Europa e protegida pelos Estados Unidos”.
Pio XII sabia que no mundo do pós-guerra se não fosse a presença maciça do poderio bélico americano na Europa, a União Soviética teria estendido seu domínio para muito além da Cortina de Ferro. Se não fosse a presença das bases americanas no Japão do pós-guerra, aquela ilha hoje estaria falando mandarim e se não fosse a mesma presença militar na Coréia do Sul, ninguém hoje estaria usando celulares Samsung.
Infelizmente, essa política fracassou num Oriente Médio dominado por facções rivais e fanatismo religioso. Ficou mais do que provado que ali só funcionava o braço de ferro dos ditadores que mantinham a ordem com a vara de ferro.
O clero modernista, os comunistas da mídia e dos movimentos sociais que bradavam sem cessar pela retirada dos “invasores americanos” daquelas áreas, apostando em ideais utópicos de “governo do povo, pelo povo e para o povo”, quando viram a utopia fracassar e os sanguinários do ISIS tomarem o poder no vácuo de liderança e autoridade, simplesmente enfiaram a cabeça na areia feito avestruzes.
Por muitos anos os terroristas islâmicos tentaram suplantar essas ditaduras e só conseguiram graças à ajuda das esquerdas ocidentais que trabalharam anos a fio para abrir o caminho para seu triunfo.
Nesse sentido, podemos dizer que o ISIS é sim é um instrumento nas mãos das grandes potências, por elas foi criado, armado e sustentado e que hoje ao invés de combatê-lo em terra, compram o seu petróleo e os achados arqueológicos roubados nessas terras.
Hoje se chora mais por um leão degolado do que por um cristão decapitado. Voltamos à arena do coliseu romano, onde se festeja o leão e se coloca polegar pra baixo para os cristãos.
Nenhum daqueles que militou anos a fio pela retirada das tropas americanas daquelas áreas, virá a público pedir uma intervenção a favor dos cristãos. Isso seria o mesmo que pedir à CNBB que defenda uma ação militar para combater as invasões do MST ou apoiar a neutralização do PT!
E aqui podemos incluir a atual administração do Vaticano que simplesmente abandonou àquele povo à degola preferindo convocar um sínodo de Bispos para enfiar a cabeça na bandeira do arco-íris.
Hoje, aqueles que bradavam dia e noite “guerra por petróleo”, estão pouco se lixando que sejam agora os terroristas do ISIS a lucrar com a venda do petróleo e de objetos roubados daquelas populações.
Assim como o “santo João XIII” que chegou até a garantir à União Soviética imunidade aos ataques da Igreja, uma assombrosa reversão das atitudes papais, hoje se concede a mesma imunidade ao Islamismo enquanto eles dizimam as minorias cristãs em seus territórios.
Segundo Malachi Martin, o “beato” Paulo VI, 1963-1978, cego para as deficiências da política de João XXII foi ainda mais fundo. A Santa Sé se tornou nada menos do que uma refém no tribunal do poder soviético, pleiteando, no âmbito diplomático, audiências; organizando conversações cautelosas; praticando a arte irresoluta das aproximações concessórias e até mesmo se rebaixando ao mesquinho engano e traição ao primaz da Hungria, cardeal Mindszenty, a fim de agradar os soviéticos e seu castrado representante húngaro, Janos Kadar.
Algo de novo sob o sol? A história se repete, a mesma traição que o cardeal Mindszenty sofreu, sofrem agora os Bispos Católicos na Síria e no Iraque que sequer são recebidos em audiência por Bergoglio!
O que resta a esses prelados é abrir os olhos da fé e elevá-los para o alto que é de lá que virá o seu socorro.
Se tiver que vir o martírio que venha, pois em todos os tempos, Satanás perseguiu, torturou e matou os filhos de Deus; mas, morrendo eles, tornaram-se vencedores. Testemunharam em sua perseverante fidelidade que Alguém mais poderoso que o inimigo, estava com eles. Satanás podia torturar-lhes o corpo e matá-los, mas não tocar na vida que, com Cristo, estava escondida em Deus. Encerrou-os nas masmorras, mas não pôde prender-lhes o espírito. Os prisioneiros, através da escuridão do cárcere, podiam olhar para a glória e dizer: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Romanos 8, 18. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente. II Corintios 4, 17.
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Desprezada pelos “ortodoxos” e perseguida pelos seguidores de Mafoma, a Igreja católica no Oriente resiste gloriosamente, pagando com sangue por sua fidelidade. No entanto, fugindo da ceia do “beato” Paulo VI – o serviço de inteligência da polícia de Milão que o diga… – fui à Missa na Catedral Melkita (São Paulo), no primeiro domingo de Agosto. O que eu encontro no panfleto litúrgico? Um longo trecho do corão para ilustrar não sei bem que estória de mártires. Será que não tinha nenhuma passagem de São João Crisóstomo para edificar os leitores sobre outro assunto qualquer? Quando vejo isso, sinto muita vergonha dos tempos miseráveis em que nasci.
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Se realmente citaram o livro maldito no “folheto”…
Primeiro, folheto é um absurdo num rito oriental, segundo, na eparquia, ainda sob dom Fares, foram acolhidos quase 120 refugiados sírios. Infelizmente, parece que os anos vividos na França ensinaram a dom Joséph como ser politicamente correto. Lamentável!!!
Espero que pelo menos não tenha havido meninas na iconóstase, nem instrumentos sendo tocados, nem comunhão com pão ázimo.
Sobre o post… onde está o Santo Padre, para vir em defesa dos seus filhos?
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Certamente, Jairo:
Havia uma menina no presbitério, acolitando a Missa. Era uma pequena, uma inocente. Mas não deveria estar servido o Altar. Há muitas coisas que as mulheres podem e devem fazer pela igreja. O pior de tudo foi ver a igreja bastante vazia, bem diferente de anos atrás. Que Deus os ajude, pois têm muito a oferecer com a beleza da sua liturgia e sua piedosa tradição cristã.
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Isto é mais que evidente, não digo só cumplices, mas também parceiros. Esse ObaMal não engana.
São Miguel Arcanjo, defendei nossos irmãos neste combate, vinde em seu socorro.
Nossa Senhora Auxílios dos Cristãos, rogai por nós.
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Não duvidem de que, em um futuro bem próximo, estaremos com este mesmo problema aqui no Brasil. A população muçulmana, cresce assustadoramente. Moro no Rio de Janeiro e, no meu bairro, construíram uma mesquita. De tão abusados que são, esta sede do demônio, é ao lado de uma igreja católica, parede com parede. Fazem proselitismo nas praças, são arrogantes, como se estivessem nos fazendo o favor de conviverem conosco. São petulantes, te olham de cara feia, fazem provocações, bloqueiam sua passagem, etc,etc, O pior, é imaginar que isto tudo está acontecendo com as bençãos de nosso amado governo. Rezemos por nosso irmãos do oriente e por nós mesmos, porque, certamente, dias muito ruins estão por vir.
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Gostei muito do relato da Cristina.
Pois desconhecia a situação do proselitismo muçulmano no Brasil.
No que concerne à Europa é infelizmente um caso perdido à muito.
Em países como França, Bélgica, ou mesmo Alemanha eles já são a maioria da população em muitas cidades.
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Não foram só as esquerdas, cara Gercione. A direita globalista está á frente disso. O maior financiador (se não o principal) do ISIS são os EUA.
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Nada a ver com direita, Ricardo. Os EUA hoje é um país governado por um muçulmano sunita de nome Barack Hussein Obama.
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Não entendeu o meu comentário, Sr. Jairo. Falo da direita de uma maneira ampla e abrangente. Desconfio de que o Obama seja mesmo isso que o senhor falou, pois americano é que ele não é, caso contrário, não falsificaria seu registro de nascimento. Obama não é propriamente da esquerda, e nem da direita. Obama segue um plano terrivelmente perverso e não está nem aí para os militantes de direita ou esquerda. Estes só servem como ferramentas descartáveis, assim como o próprio Obama o é. Logo, Obama não é uma coisa e nem a outra. O país em que ele foi eleito presidente é que tem a direita no DNA. A direita anglosaxônica, judaicoprotestante e maçônica. Até rimou.. Todo católico deve saber que direita e esquerda são filhas destas tendências rebeldes, maléficas, sectárias, que destruíram os estados católicos e que continuam a corroer a Igreja por dentro.
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