Explosivo – Antonio Socci: Cardeais da Cúria que elegeram Francisco querem convencê-lo a renunciar.

Estamos à beira do abismo. E há quem pense (depois de o terem eleito) em substituir o Papa demolidor. Eis aqui com qual cardeal!

Por Antonio Socci, Libero28 de fevereiro de 2017 | Tradução: FratresInUnum.comDias atrás, o Der Spiegel reportava as palavras do Papa Bergoglio a alguns de seus fidelíssimos assessores: “É possível que eu entre para a história como aquele que dividiu a Igreja Católica“. E é por isso que seu amigo Eugenio Scalfari o considera como o maior “revolucionário”.

20150918cover1800-x-2400Há algum tempo, uma capa da revista Newsweek se perguntava se o Papa é católico ( “É o papa católico?”). E uma outra do Spectator o representava sentado em uma bola de demolição sob o título “Papa vs. Igreja” (o Papa contra a Igreja). Ambas retratavam um sentimento generalizado.

Com efeito, há exatos quatro anos desde a “renúncia” de Bento XVI e da erupção de Bergoglio, a situação da Igreja Católica havia se tornado explosiva, talvez estivesse mesmo no limite de um cisma mais catastrófico do que aquele da época de Lutero (que hoje está reabilitado na igreja bergogliana).

Picaretadas

A confusão é enorme porque ocorrem picaretadas até da parte de seus assessores mais próximos.

Nos últimos dias, até o novo Superior Geral dos Jesuítas (escolhido a dedo pelo próprio Bergoglio) causou incômodo pelo que disse sobre o Evangelho e sobre Jesus. Assim como o novo presidente da Academia Pontifícia para a Vida, nomeado pelo mesmo Bergoglio, que fez uma exaltação incondicional de Marco Pannella chegando a dizer: “Espero que o espírito de Marco nos ajude a viver na mesma direção”.

Na Igreja, está acontecendo de tudo. Os expoentes máximos da ideologia laicista sobre a vida estão sendo convidados com todas as honras para um simpósio no Vaticano, os cardeais que estão pedindo ao Papa para esclarecer ou corrigir os pontos errôneos da Amoris Laetitia são mal tratados. Além disso, estão para instituir as “mulheres diaconisas”, podendo mesmo chegar ao ponto de meterem a mão na liturgia para cunharem uma “missa ecumênica” com os protestantes, o que viria a marcar um ponto de não retorno.

Dias atrás, uma “bispa” protestante do Norte da Europa – com a intenção de fazer-lhe um elogio – declarou que Bergoglio se parece cada vez mais com um criptoprotestante (“verklappter protestant”).

Muitos fiéis Católicos temem que seja verdade. Por causa disso, grande parte dos cardeais que votaram nele estão profundamente preocupados e o partido curial que organizou a sua eleição e que o apoiou até agora, sem jamais dissociar-se, está cultivando a ideia (na minha opinião irrealista) de uma “persuasão moral” para convencê-lo a se aposentar. Eles já teriam inclusive o nome do homem que deverá substituí-lo para “consertar” a Igreja fragmentada.

Mas, para entender melhor o que está acontecendo, é preciso fazer uma reconstrução de como a Igreja veio parar nessa situação, talvez a mais grave dos seus 2000 anos de história.

Império Americano

É necessário partirmos do contexto geopolítico dos anos noventa, quando os Estados Unidos, considerando-se como a única potência mundial importante ainda remanescente, começou a conceber o projeto de um mundo unipolar “para um Novo Século Americano”. Fukujama anunciou o “fim da história”, isto é, como um planeta totalmente americanizado. Uma loucura, mas a última utopia ideológica do século XX.

A suposição era que – varrida do bloco soviético – a Rússia democrática, prostrada e humilhada pela americanização selvagem sob o regime de Yeltsin, não poderia jamais se recuperar, restando apenas como uma província atrasada do antigo império soviético.

Então, veio a grande crise de 2007-2008, enquanto na Rússia um novo líder, Vladimir Putin, levava o maior país do mundo a recuperar sua identidade espiritual, uma verdadeira independência nacional (econômica) e um papel internacional.

Assim, entre 2010-2016, a administração Obama/Clinton (com seu sistema anexo de poder global) desenvolveu uma estratégia global pesada destinada a isolar a nova Rússia de Putin e neutralizá-la.

Os dois pilares geopolíticos do império Obama/Clinton eram – na Europa – os fiéis vassalos alemãos liderados por Merkel e, no Oriente Médio, a Arábia Saudita.

Os parafusos

Tendo em mente  eliminar primeiramente a presença russa no Mediterrâneo e no Oriente Médio, os EUA lançaram um plano para a eliminação dos dois regimes desta área que eram antigos aliados da Rússia, ou seja, a Líbia e a Síria lideradas por Kadafi e Assad.

A ideia americana era deixar a região sob a hegemonia da Arábia Saudita, embora pareça estranho o fato de Obama ter subestimado o risco representado pelos protagonistas da chamada Irmandade Muçulmana na dita “Primavera Árabe”.

Até mesmo na Europa fomos testemunhas de outros transtornos. Em 2011, o governo italiano liderado por Berlusconi foi isolado da União Européia franco-alemã de Merkel e Sarkozy, para cair em seguida sob ataque e se ver forçado a renunciar. (Lembrem-se que Berlusconi era naquele tempo o único chefe europeu de governo com o qual Putin tinha um relacionamento cordial).

Depois vimos a desestabilização direta da área russa com o fogo de guerra na Ucrânia, fornecendo o pretexto ideal para a OTAN trazer toda a Europa do Leste, até as fronteiras da Rússia, sob o seu protetorado. Chegando mesmo ao ponto de fazer manobras militares perigosas na fronteira, criando um clima de guerra fria.

Por outro lado, é já de algum tempo que grande parte da mídia ocidental está fortemente concentrada no ataque contra Putin, uma criminalização curiosa, se considerarmos o que os americanos – com as suas “guerras humanitárias” – estavam fazendo.

Colonização ideológica

Enquanto isso, Obama – no seu segundo discurso de posse – lançava também uma ofensiva ideológica que visa impor ao mundo uma nova antropologia liberal e relativista (casamento gay, ideologia de gênero…etc).

É um projeto global que tenta desconstruir (além da identidade sexual) a identidade nacional, cultural e religiosa através do fenômeno da imigração de massa.

O próprio Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, exalta a imigração como uma nova fronteira do progresso contra a qual ninguém deve se opor. O fenômeno então explode: entre 2010-2016 há um vertiginoso aumento nas massas de migrantes que se dirigem para a Europa, primeiramente atravessando a Itália e a Grécia. Nesse meio tempo, o que acontece na Igreja? Desde 2010 nós assistimos uma pressão muito pesada, tanto interna como externamente, contra o pontificado de Bento XVI que, em fevereiro de 2013, “renuncia”.

Nesses últimos dias, alguns intelectuais católicos americanos pediram publicamente a Trump para abrir uma investigação para apurar – considerando alguns documentos divulgados pelo Wikileaks – se houve, entre 2012 e 2013, interferência americana para uma “mudança de regime”  também no Vaticano.

Mas vamos nos ater aos fatos públicos.

Caso Bergoglio

Em 2013, foi eleito papa Bergoglio que joga para escanteio o magistério dos papas anteriores, inconvenientes demais para a ideologia dominante (não mais princípios inegociáveis, nem raízes cristãs da Europa, nem o confronto viril com o Islã como no discurso de Regensburg). Bergoglio adere então à agenda Obama: viva a imigração em massa, abraça o Islã e o ambientalismo catastrófico. Mas, adere igualmente à agenda alemã, que vai no sentido de uma protestantização da Igreja Católica.

Com efeito, são dois os partidos que o elegeram: o partido progressista liderado pelos cardeais alemães (que estavam alinhados ao cardeal Martini e ao grupo de St. Gallen.) e o “partido da Cúria” que mal tolerava Bento XVI e queriam retomar o controle da Igreja.

E é esse último, que apoiou todo o pontificado de Bergoglio, que hoje pretende levar ao papado o atual secretário de Estado Pietro Parolin.

A motivação adotada é aquela de “recosturar” a Igreja para evitar um racha trágico. Há certamente uma preocupação séria por causa da confusão e da dissolução de hoje. Mas, muitos acreditam que a bússola deste partido foi sempre o poder eclesiástico, que hoje se encontra limitado pela “cúria paralela” criada na Casa Santa Marta.

Eles confiam no fato de que o próprio Bergoglio já havia falado no passado sobre uma sua possível renúncia e que em 2015 disse: “para todos os serviços na Igreja é conveniente que haja um prazo de expiração, não existem líderes vitalícios na vida da Igreja. Isso só acontece em alguns países onde existe ditadura“.

Portanto, estaria Bergoglio pronto a renunciar? Provavelmente eles estão enganando a si mesmos.

Antonio Socci

Do “Libero”, 28 de fevereiro de 2017

23 comentários sobre “Explosivo – Antonio Socci: Cardeais da Cúria que elegeram Francisco querem convencê-lo a renunciar.

    1. Não esqueçam que há um velho provérbio que diz: “quem entra em Conclave papa sai cardeal”. É verdade que no século XX alguns favoritos nas listas foram eleitos, no entanto, Bergólio não era favorito nas listas de apostas em 2013. Luciani não era favorito no primeiro Conclave de 1978. Wojtyla não era favorito no segundo Conclave de 1978. Roncalli não era favorito no Conclave de 1958. Achili Rati não era favorito no Conclave de 1922. Della Chiesa não era favorito no Conclave de 1914. Por fim, Sarto foi uma solução inesperada para quando ainda havia veto do poder civil no Conclave. É melhor rezar do que fazer propaganda de nomes que serviriam “para por ordem na casa”, isso só queima o nome do candidato. Lembra o que fizeram com o Cardeal Tukson em 2013(inclusive noticiado aqui no Fratres) ?

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    2. Revelações como esta me deixam mais preocupado ainda com o Santo Padre.
      Não seria absurdo imaginar um atentado contra a vida de Bergoglio realizado por um louco ou demente. Fizeram isso com João Paulo II, podem fazer de novo.
      Se Bergoglio fosse vítima de atentado, sua vida e sua obra (que já estão desgastados pelos constantes conflitos internos dentro da Igreja) fariam de sua figura um mártir, o que forçaria o novo conclave a eleger um continuador de sua “obra” ao mesmo tempo em que salvaria o projeto de descritianização do Ocidente da ONU.
      Imaculado Coração de Maria, roga pelo Santo Padre e por nós!

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    3. Padre, sua bênção. Em tese, concordo com seu comentário. Mas vejo um vício de raciocínio muito comum nos dias atuais. O senhor realmente acha que a Igreja vai se RENOVAR? O senhor acredita mesmo num PROGRESSO ASCENDENTE? Tipo, um Papa conservador que pode ser eleito para RENOVAR a Igreja?

      Isso não vai acontecer. Pq? Estamos no FINAL DOS TEMPOS. Qualquer raciocínio teológico que esquece essa verdade está fadado ao fracasso. Ao erro.

      Vale o mesmo para a ideia de que o magistério ordinário da Igreja está inserido na ordem “quem vos ouve, a mim ouve”. Em si, é algo absolutamente verdadeiro. Mas isso numa situação NORMAL. Não no FIM DOS TEMPOS.

      A ÚLTIMA PROVA DA IGREJA

      675. Antes da vinda de Cristo, a Igreja deverá passar por uma prova final, que abalará a fé de numerosos crentes (639). A perseguição, que acompanha a sua peregrinação na Terra (640), porá a descoberto o «mistério da iniquidade», sob a forma duma impostura religiosa, que trará aos homens uma SOLUÇÃO APARENTE PARA OS SEUS PROBLEMAS, À CUSTA DA APOSTASIA DA VERDADE. A SUPREMA IMPOSTURA RELIGIOSA É A DO ANTICRISTO, ISTO É, DUM PSEUDO-MESSIANISMO EM QUE O HOMEM SE GLORIFICA A SI MESMO, SUBSTITUINDO-SE A DEUS E AO MESSIAS ENCARNADO (641).

      (…)

      677. A Igreja não entrará na glória do Reino senão através dessa última Páscoa, em que seguirá o Senhor na sua morte e ressurreição (644). O Reino não se consumará, pois, por um triunfo histórico da Igreja (645) SEGUNDO UM PROGRESSO ASCENDENTE, MAS POR UMA VITÓRIA DE DEUS SOBRE O ÚLTIMO DESENCADEAR DO MAL (646), que fará descer do céu a sua Esposa (647). O triunfo de Deus sobre a revolta do mal tomará a forma de Juízo final (648), após o último abalo cósmico deste mundo passageiro (649).

      http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p1s2cap2_422-682_po.html

      Portanto, caro Padre, não creio que haverá PROGRESSO ASCENDENTE. E sim um DESENCADEAMENTO ÚLTIMO DO MAL. Abraços, sua bênção.

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  1. As profanações realizadas no último carnaval (não só no Brasil) somadas a série de blasfemas proferidas por religiosos/as ultimamente, revelam quem são os lobos e quem são os verdadeiros pastores.
    Criaram a lagartixinha e agora que virou T Rex e está atacando inclusive aos criadores estão todos preocupados.
    Se os que protestam realmente estivessem preocupados com os rumos da Igreja já teriam se pronunciado desde as primeiras barbáries do Jorge. Se ainda mantêm o silêncio é porque escondem que foram cúmplices deste conclave (que segundo a Constituição de JPII Universi Dominici Gregis muito provavelmente é nulo). O fato é que as coisas não saíram como os eleitores pensaram.
    Assim como Francisco não perdeu tempo esclarecendo os dúbia, também vai dar de ombros a qualquer manifestação contrária às suas atitudes. O estrago já está feito. Resta acompanhar os próximos capítulos.

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  2. Em recente *entrevista com o Pe Arturo M Sosa Abascal, superior dos jesuítas – possui cerca de 16 000 sacerdotes sob sua direção, dignos de dó – concluiria-se que, após suas versões ultra relativizadas acerca da fé, dão-nos ideia e as pistas a que ponto a situação chegou, na qual proferiu heresias cabíveis aos filhos de Lutero – e olhe lá se teriam tal ousadia – a partir de seus conceitos da entrevista, bem que poderia ser outro front demolidor atual, além dos provenientes de Roma – e eficiente!
    Constaria anteriormente que seria amigo do papa Francisco, também um “defensor dos pobres”, escreveria panfletos, agiria na periferia e seria amigo de Chávez – uma ficha pregressa bastante extensa como simpatizante das esquerdas!
    A entrevista do novo superior geral dos jesuítas causou um alvoroço por facilitar acesso aos sacramentos dos divorciados amasiados pois se deveria “reinterpretar a Jesus”, algo que caberia a:
    “E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu”. Ap 13,6.
    E a interpretação dessas palavras é a que está consignada, por exemplo, na XXIV sessão do Concílio de Trento e mais gravemente quando parte de uma alta autoridade eclesiástica:
    977. Cân. 7. Se alguém disser que a Igreja erra quando ensinou e ensina que, segundo a doutrina evangélica e apostólica (Mc 10; l Cor 7), o vínculo do matrimonio não pode ser dissolvido pelo adultério dum dos cônjuges e que nenhum dos dois, nem mesmo o inocente que não deu motivo ao adultério, pode contrair outro matrimonio em vida do outro cônjuge, e que comete adultério tanto aquele que, repudiada a adúltera, casa com outra, como aquela que, abandonado o marido, casa com outro — seja excomungado.
    O acima dá uma ideia de como perpetram todo tipo de atentados contra a Igreja, mais se parecendo extremado satanismo!
    .*Giuseppe Rusconi para o blog Rossoporpora e do “Giornale del Popolo” de Lugano, cuja tradução é publicada no blog vaticanista Sandro Magister.

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  3. Caros Fraternos, paz e bem!

    Tudo indica que o reinando do papa Francisco será breve (4 ou 5 anos). Ele mesmo assim confessou. Mais. Ele falou que é o papa do fim do mundo (para quem sabe lê, um pingo é letra).

    Olhem que coincidência (ou TEOcidência):

    Francisco foi eleito em 2013.

    Façam as contas: 2013 + 4 = Tchanananan… = 2017 (centenário de Fátima).

    E qual é o conteúdo do Terceiro Segredo de Fátima (revelado parcialmente):

    “Assassinato do bispo de branco”

    Agora surge uma cruel dúvida: tanto Francisco como Bento XVI usam batinas brancas!

    Sinal dos tempos!!!

    Pessoal, estamos bem próximos da realização da profecia de São Marcos:

    “Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão” (Marcos 14:27).

    Quem viver, verá!

    Que Nossa Senhora de Fátima nos proteja sob seu manto, pois os dias são maus.

    Preparemo-nos para as catacumbas, cristãos amigos!

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    1. Prezado Renato Assis,

      O segredo de Fátima fala de um bispo vestido de branco, que os pastorinhos tem a impressão de se tratar do Santo Padre, e de um Papa. Os dois são a mesma pessoa? Um bispo vestido de branco é mencionado primeiro e ele causa a impressão de ser papa. Depois fala-se de um papa que morre, mas pelo texto não dá pra afirmar que são o mesmo, há apenas o relato de uma sucessão de eventos. Quem morre é o papa e não o bispo vestido de branco. Se os dois são o mesmo o tempo dirá, mas a realidade que estamos vendo nos permite especular em sentido contrário. No momento existem de fato um papa e um bispo vestido de branco (sem entrar no mérito de quem é o quê).

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  4. “As portas do inferno não prevalecerão contra ela (a Igreja)”

    Acalmai os vossos corações, amigos. A luta é difícil mas o Espírito Santo é quem conduz. Vigiemos em oração.

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  5. Pietro Parolin… Pietro, Petrus Romanus? Possível se considerarmos o pontificado de Francisco inválido e Bento XVI ainda Papa…
    Teorias canônicas e profecias apocalípticas de lado, se o grupo curial ajudou a eleger Francisco (e a conta só fecha com participação da Cúria + Latino americanos + Progressistas Europeus), então é preciso dizer que foram bem ingênuos. A tal Máfia de St Gallen soube manobrar muito bem a massa conservadora e burocrática da Cúria Romana, que acabou comprando gato por lebre.
    Fico ainda pasmo pelo colégio de cardeais ratzingeriano ter escolhido Bergoglio. O que escolherá o colégio de cardeais bergogliano? Frio na espinha só de pensar…
    A divina providência, em sua infinita sabedoria, fez com que Francisco criasse muitos cardeais “velhos”, na casa dos 70 e poucos anos. Apenas 9 cardeais franciscanos têm 65 anos ou menos.
    Bento XVI fez muitos cardeais da cúria, 29 contra apenas 9 de Francisco. O Papa argentino preferiu criar cardeais os bispos dos mais diversos locais do mundo, totalizando 46 cardeais arcebispos residentes de 2014 à 2016. Em 8 anos Bento XVI fez 47.
    Enfim, o colégio de cardeais é uma caixa de surpresas e de lá pode sair de tudo, desde um Pio XIII até um Francisco II. O que sabemos, talvez, é que a experiência franciscana em sua insensatez delirante pode ter iluminado alguns cardeais que estariam dispostos a dizer “non possumus”.
    Francisco irá renunciar? Pessoalmente duvido, sobretudo porque BXVI ainda está vivo. Se renunciar, ficará em reclusão como seu predecessor? Pouquíssimo provável também. Francisco será sempre Francisco.

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  6. Ele já mostrou que não cede à pressões e está “curtindo” o ” fare il Papa”. O fato de ter falado um dia em um pontificado breve não deve ser levado em conta, pode ter mudado de ideia. O poder que fascina e entorpece é o mesmo que cega. TheRemnantvideo, de ontem. Muito interessante também.
    https:/ /www.youtube.com/watch?v=k20q_BwtWpM

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  7. Rezemos para o Papa Francisco e pelo Papa Bento XVI. Tantos papas, bons e ruins, passaram pela Igreja, não podemos “curtir” a possível morte de algum servo de Cristo e da Igreja. O Espírito Santo é quem a conduz e sempre a conduzirá, por mais que as águas estejam turbulentas e Cristo parece estar dormindo. Sei que o nosso Papa Francisco “pisa feio na bola” em determinados assuntos, eu rezo por ele, assim como rezo para o Bento XVI, cardeal Burke, cardeal Sarha, Cardeal Arinze, cardeal Mülher, Dom Henrique Soares, e tantos outros, porque eu nada posso fazer, a não ser rezar. Que a nossa Virgem Santíssima e São José nos proteja. São Bernardo de Claraval, rogai por nós.

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  8. Enquanto o movente principal da maioria clero for a ambição de poder e de mando, opções estas próprias de personalidades mal formadas porquanto carentes de princípios sadios, a Igreja estará à mercê de tipos como Bergoglio; Bergoglio é apenas uma pequena amostra do que grassa em boa parte do clero.

    O que corrói por dentro os ambientes católicos é a absoluta e contraditória falta de vida espiritual autêntica, a qual não se perfaz senão por uma severa mortificação e aniquilação do próprio eu para que se dê lugar a Jesus Cristo em vez do diabo e suas pompas.

    Essa situação chegou ao paroxismo de tantos clérigos terem se tornado os próprios agentes de corrupção moral e doutrinal, com imenso e quase insanável prejuízo da honra da Igreja e da credibilidade de sua missão divina.

    Cabe aos Bispos, portanto, conhecer bem de perto, muitíssimo bem de perto, os candidatos ao ministério, para que os Bergoglios da vida não tenham absolutamente nenhuma chance de chegar ao ministério. Pois, quando se ordena um psicopata, cria-se um problema que vai estourar não se sabe onde nem quando. Mas vai.

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  9. Este artigo é um amontoado de delírios persecutórios. Na hora da desorientação, apela-se para qualquer explicação: Já Durkheim dizia que qualquer explicação, por mais absurda que seja, é melhor que explicação nenhuma. O ser humano não consegue conviver com a falta de sentido, como dizia o provérbio medieval: “A Natureza abomina o vácuo”. Sejamos realistas: o momento é muito difícil, mas não se deve aderir a explicações e soluções mágicas e fantasiosas… Muita reflexão e é claro, oração e paciência. Como diz outro ditado: “Roma não foi construída em um dia” e creio que não será destruída em um pontificado. Espero que pelo menos “o Filho do Homem encontre ainda alguma fé sobre a terra” A promessa de Nosso Senhor é que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja. Ele não disse que a Igreja não ficariam arranhada e ferida. Quando termina uma guerra, mesmo o lado vencedor está cheio de ruínas e escombros, mas tudo pode ser reconstruído, ainda que demore séculos.

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  10. A impressão é a seguinte: a ala progressista/Liberal da Igreja, que escolheu Bergolio, deseja uma Igreja morna, fria, pacifista, em sintonia com a NOM, a ONU, humanista, ecologista, politicamente correta, e que se pareça tudo, menos a Igreja de Cristo dos Santos e Mártires. Acontece que esse processo deve ser lento, progressivo e dúbio, mas o Papa Francisco acelerou e está dividindo a Igreja.

    Os mornos, os conservadores e os tradicionalistas estão dialogando, se unindo, se entendendo, e reconhecendo que devemos ser ainda mais Santos e Católicos por amor à Cristo, apesar da crise da Igreja. E isso está deixando essa ala Progressista/ Liberal de cabelo em pé. Ora: o inimigo de Deus não quer a divisão da Igreja, não nos parâmetros que conhecemos de divisão; ele quer sim, uma Igreja unida na covardia, no amor ao mundo, no ecûmenismo, no blá, blá, blá da esquerda, etc.

    E Bergolio não está cumprindo o acertado. Tem que tirá-lo

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  11. E a União Européia está pedindo a ajuda dele. Vamos ver … Agora vai .. “Os 28 chefes de governo se reunirão com o Papa em 24 de Março, o dia anterior ao que todos se reunirão na capital italiana para comemorar o sexagésimo aniversário da UE e lançar o seu “renascimento”.O Pontífice poderia “fornecer a liderança que os políticos perderam” com as crises tão variadas que o bloco enfrenta, como a migração, o terrorismo, a instabilidade econômica e Brexit. Ele acrescentou: “Eu acho que ele é o derradeiro líder mundial que dentro das circunstâncias tem as habilidades e a visão de dizer coisas que transcendem o óbvio e as banalidades que todos nós dizemos na política”. O Pontífice fez anteriormente discursos, que foram interpretados por muitos como observações pro-UE. Ele disse: “As grandes ideias que outrora inspiraram a Europa parecem ter perdido a sua capacidade de atração, foram substituídas pelo burocrático.” Mais recentemente, o Papa falou de uma falta de unidade no coração do Projeto da UE, e em especial a sua posição sobre a migração. Perguntando em um discurso do ano passado: “O que aconteceu com você, a Europa do humanismo, o campeão dos direitos humanos, da democracia e da liberdade?” https://www.express.co.uk/news/politics/773508/European-Union-EU-leaders-Pope-Francis-Rome-Summit

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  12. O melhor que poderia acontecer à Igreja seria paradoxalmente se Bergoglio fosse até o fim em suas loucuras ecumenistas/protestantizantes e desfigurasse totalmente a Igreja conciliar, transformando-a numa denominação protestante, uma espécie de Baixa Igreja Anglicana, e num instrumento do Anticristo, de modo que mesmo os mais ferrenhos conciliaristas se assombrassem com o resultado (aprovasse o casamento gay, as mulheres sacerdotisas, o aborto, declarasse ex cathedra que a transubstanciação é um preconceito medieval e apenas um símbolo etc). A Igreja para ressuscitar precisa antes morrer.

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  13. Isso me cheira a boataria… E esses iludidos que imaginam que um dia o Cardeal Burke vai ser Bispo de Roma… quem dera… é mais fácil eu ser eleito Papa! Não que eu seja pessimista mas… acredito que o próximo vai ser muito pior que o Papa Francisco…

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