Uma ficção chamada Francisco.

Por FratresInUnum.com, 21 de janeiro de 2019

Durou pouco. De fato, o atual pontificado goza de certa sobrevida apenas por inércia. É uma espécie de vida vegetativa que persiste apenas em não morrer. Mas o povo não se engana mais.

franciscoOs escândalos sexuais nos Estados Unidos, o desconforto dos europeus com a obsessão migratória do pontífice, a derrota das esquerdas nos países mais importantes do ocidente, tudo isso e mais um pouco são sinais mais que eloquentes de um pontificado autista, incapaz de interagir com a realidade, totalmente alienado.

Mesmo entre os bispos, cujo assanhamento bajulatório chega a níveis de excitação verbal indecentes, tudo não passa apenas de papagaiamento de oficialidades, enfim, discurso vazio de prática. Na verdade, a Igreja de Francisco é um projeto natimorto e os seus maiores propagandistas são aqueles mesmos que a abortam, relegando-a apenas ao cárcere das palavras, sem qualquer possibilidade de encarnação.

De outro lado, o povo segue o seu instinto de ovelha, dessas mesmas ovelhas cujo cheiro Papa Francisco alega carregar, mas das quais ele se afasta em suas obras, aliando-se a toda a elite financeira que se quer servir do catolicismo apenas como outdoor para as suas ideias libertárias. Obviamente, nada disso seria possível sem o rebaixamento da Igreja ao nível de uma mera sociedade humanística embrulhada de aparência religiosa.

Justiça social, paz mundial, ecologia integral, diplomacia multilateral e outros, são jargões do léxico bergogliano, um dialeto pastoral cujo acento se torna não apenas incompreensível ao católico das ruas, mas que são sobretudo palavras quiméricas, esvoaçantes, que auto-denunciam uma perda total do contato com o mundo concreto, com problemas reais. E as pessoas se vão… Na Europa, tornam-se agnósticas; nas Américas, protestantes, pois ninguém suporta mais a cacofonia psicológica de discursos nos quais as palavras são desconexas das coisas.

O problema do catolicismo hodierno é eminentemente cognitivo. Não se trata só de uma linha teológica ou de um estilo de governo Papal… Os eclesiásticos estão flutuando sobre nuvens cor-de-rosa, suas palavras são meros pastéis de vento, cheias de nada. Os progressistas percorreram o mesmo caminho dos frankfurtianos, especialmente Lúckacs, e trocaram o povo real por um “povo possível”, existente apenas em suas mentes intoxicadas de mundanismo. É com este povo imaginário que conversam, é para ele que escrevem, é a eles que pregam e, como estes não existem, o povo real assiste perplexo ao diálogo entre o padre e o fantasma teológico, percebe que o religioso está doido e, indo embora pela rua, encontra com o pastor pentecostal que toca em sua cabeça, escuta os seus problemas reais e o ajuda a ativar a sua fé: Um católico a menos na missa, um protestante a mais no culto.

Como foi possível chegarmos a este nível de ruptura entre os eclesiásticos e o homem normal?

Desde o início do século XX, a Igreja Católica passa por um sequestro, que se foi intensificando até o papado de Paulo VI e que chegou ao nível de completa hegemonia neste pontificado. Trata-se do total predomínio da diplomacia vaticana sobre a totalidade da Igreja Católica.

São os diplomatas que governam a Cúria Romana, são eles que administram as nunciaturas e trabalham dentro das mesmas, são eles que escolhem os bispos e o fazem sempre dentro do critério mais diplomático que existe: homens inócuos, privados de opinião, que deslizam pelos conflitos no clero com o rebolado de uma enguia, suficientemente ineptos para não terem nenhum tipo de ideia formada, politiqueiros que pensam apenas em adular os superiores, gente sem fé e que não apresenta nenhum tipo de convicção religiosa forte que pudesse ser interpretada como fanatismo ou fundamentalismo, enfim, sujeitos completamente neutros, sem força de personalidade, e que sabem administrar muito bem as finanças de uma diocese, pois, ao fim e ao cabo, é por aí que se lhes mede o sucesso pastoral.

Os diplomatas, porém, são apenas burocratas que precisam promover-se através da legitimação mútua. Eles vivem num teatro cujos espectadores são eles mesmos. A sua finalidade é apenas subir na hierarquia interna da diplomacia vaticana.

Estes senhores consagraram-se aos papéis e não desconfiam sequer que existe um mundo real por detrás deles. Interagem, portanto, apenas consigo mesmos e transitam por ideias puras, órfãs de substância. Não é de se admirar que tenham lançado a Igreja nas nuvens, como pipa empinada numa tarde de verão.

O próprio Papa Francisco, aliás, é em engodo mal percebido. A ideia mesma de que ele seja um “papa pastoral” é uma absurdidade. Para percebê-lo basta ler a sua biografia. Ele nunca foi pároco, sequer por um dia. Passou a vida inteira cuidado de afazeres internos da Companhia de Jesus ou de colégios da mesma Ordem. Foi estudar na Alemanha, mas não conseguiu as notas suficientes para prosseguir os estudos. Sempre em conflito com seus confrades jesuítas, denunciado por Padre Kolvenbach como ambicioso, conseguiu ser nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires, depois arcebispo e, por fim, papa.

O papa argentino não tem uma base filosófico-teológica, nem tampouco suficiente conhecimento pastoral. Não lhe resta nada senão aquele romantismo idealista, cafona e irreal acerca de um povo que existe apenas nos papéis, nos livros sobre a “teología del pueblo”, nos discursos apaixonados e delirantes de quem nunca se confrontou seriamente com a realidade.

Cativo nas mãos de burocratas perdidos, entregue aos cuidados de bispos que se comportam como figuras formais, guiado por um papa que compagina autoconfiança onipotente com incompetência multidisciplinar, não é de se admirar que o povo siga na direção oposta à completa desorientação de seus dirigentes. Em outras palavras, não é exatamente o povo que está desorientado, são os pastores. O povo aprendeu simplesmente a ignorá-los.

E o povo os ignora porque entendeu quem eles são, ou melhor, quem eles não são.

Sob este aspecto, Bergoglio personifica bem o momento atual. Um papa pastoral que nunca foi pastor, o homem que quer mudar a história da Igreja mas é ignorante de teologia… Assim como o semi-analfabeto Lula se dignou assinar um decreto de reforma ortográfica, Francisco é tão somente o firmatário daquilo que os burocratas lhe dizem, enquanto eles mesmos vão lançando a Igreja num oceano de balões e de pipas voadoras. O caos eclesial em que este pontificado nos está lançando é fruto mais da incapacidade intelectual destes senhores que de outra coisa: eles acham que estão caminhando rumo à Igreja de Jesus, mesmo! Mas estão delirando entre bexigas coloridas.

Francisco é um nome vazio, o título de uma ficção, o apelido de um sistema fracassado; para os bons católicos, um pesadelo do qual anseiam acordar para que se lhes devolva a vida, a doutrina, a Igreja, para que retornem ao caminho de Deus, do Deus que sustenta a realidade, do Deus que alegra a nossa juventude.

36 comentários sobre “Uma ficção chamada Francisco.

  1. Muito acertada a análise. Nos meus 42 anos de idade nunca havia presenciado tamanha inércia e apatia na Igreja. Leigos desiludidos, clérigos desmotivados, bispos incapazes de levar a sua igreja particular a viver uma autêntica vida cristã, um papa que não nos impulsiona a viver a santidade, afinal de contas, do que jeito que cada um conseguir levar está bom. “Quem sou eu para julgar?” Cada um tentando se agarrar e viver como pode. É um melancólico final de pontificado..

    Curtir

  2. Não diretamente ligado ao post, mas pegando uma carona na sua ideia central: acredito que os católicos do Brasil precisam começar a questionar publicamente a necessidade de existência da CNBB. Essa e outras conferências episcopais nada mais são do que sindicatos de bispos, adoram fazer notas e documentos que ninguém lê e estão totalmente distantes da realidade do católico comum, que vai a missa e reza em sua casa. Em realidade, esse sindicatos não demonstram o mínimo interesse pelo católico comum.

    A prova do que estou dizendo pode ser tirada em um exercício muito simples. Vão até a página da CNBB e deem um control+F. Pesquisem os nomes “Jesus” e “Maria”. Acabei de fazê-lo. Sabem quantos resultados recuperou? Nenhum. 0. Agora em um rápido olhar se vê como abundam termos como política, migração, reciclagem, refugiados, índios, etc… Uma organização dessa pode mesmo ser chamada de católica? Estará ela a serviço de Jesus?

    Os bispos (e consequentemente o seu sindicato) vivem totalmente alheios à realidade, como bem disse o texto, e já não mais apontam ao povo o caminho do reino de Deus, nem dão o Pão da Vida aos fieis sedentos de uma palavra espiritual e amiga. Ao contrário, o que eles oferecem ao povo são documentos repletos de citações de outros documentos inúteis, como Medellín e Puebla, ou notas de repúdio totalmente políticas, que nem seus próprios filiados devem ler. Meus caros, desculpem o desabafo, mas até quando teremos que suportar essa situação?

    Curtir

  3. Infelizmente é verdade que o catolicismo ‘bergogliano’ tenha se mostrado um engodo.

    No entanto, discordo no que diz respeito ao problema ser “eminentemente cognitivo” – acredito, isso sim, que seja problema de falta de santidade, e ate mesmo de falta das virtudes mais básicas.

    São João Vianney não era nenhum mestre de erudição, mas arrastava multidões. Era um santo.

    A diplomacia em si é uma coisa boa, e há formas de ser assim sem que seja necessário negar a sua essência.

    Nem mesmo a falta de experiência pastoral, ou o pouco conhecimento de teologia, seria um problema, se Bergoglio fosse um apaixonado por Cristo.

    O grande problema é falta de santidade e de virtude.

    E é por isso que, mesmo após a morte de Bergoglio, somente um papa santo – mais do que um papa inteligente – conseguirá consertar a ruína moral deixada no Vaticano.

    .

    Curtir

  4. “É um melancólico final de pontificado..”
    Que essas palavras se tornem realidade…
    FINAL DE PONTIFICADO TERRÍVEL E DESASTROSO EM TODOS OS SENTIDOS…
    Santa Inês, rogai por nós!

    Curtir

  5. Diagnóstico perfeito do divórcio entre a hierarquia e o rebanho de Cristo. E os escândalos que afastam os fieis, com o equívoco do clero a respeito da obediência e do pecado da murmuração. Foram elas que fizeram crescer sem contestação a rede homossexual e a pedofilia dentro da Igreja, o que deve ter sido levado em conta pelos que planejaram essa situação para destruir a Igreja por dentro.

    Curtir

    1. Maria, pelo que percebi, nestes anos todos, os casos de pedofilia na Igreja são poucos e o que ocorre é homossexualismo mesmo!

      Curtir

  6. Como é difícil suportar a popularidade e o carisma de Francisco. Escorre -te pelos cantos da boca o veneno da inveja… Artigo portentoso e bem escrito, para disfarçar a peçonha que lhe escorre do autor.

    Curtir

    1. Carisma fingido. Pura encenação. Lamento pessoas que não veem o óbvio mesmo que lhe salte aos olhos.

      Curtir

  7. Esse texto deixa claro que estamos largados…
    Ainda bem que a igreja é de Jesus…
    É claro percebemos que a cada dia mais O nosso papa está perdido…esse artigo deixou muito claro o.q esta acontecendo..
    Esse texto vem como que dar um grito q estava preso em nossa garganta..
    Chega dar uma tristeza …os padres fazendo o que querem e transformando a Igreja em.um circo…profanando o sagrado.
    Oremos para q a ação divina salve a sua Igreja .atraves do coração Imaculado da Virgem Maria…

    Curtir

  8. Tantas palavras pra nada.. ..tentiva de destruir a Igreja de Cristo em Seu.representante
    ….oremos.irmãos pelos.irmaos mal.formados e mal.informados….

    Curtir

  9. Um retrato fiel de nossos tempos em todos os sentidos de Igreja e Mundo! São os nosso tempos e temos que lidar com eles… ovelhas sem pastores!

    Curtir

  10. Olá, o texto acima deve destacar que se trata de uma opinião. Além disso, carece de fundamentação, sobretudo por não ter nenhuma referência bibliográfica ou outra qualquer. Acredito que seja necessário apresentar argumentos mais consistentes a respeito das informações comunicadas, uma vez que parece mais uma retórica apaixonada de alguém que deseja uma Igreja de acordo com o seu sentimentalismo e falsa piedade. Vale dizer que além de uma pobreza argumentativa e intelectual, trata-se claramente de um ataque enfadonho e ilógico. Enfim, tristemente um texto que demonstra mais uma vez a presença de forças obscuras e satânicas e dos seus representantes como sepulcros caiados.

    Curtir

  11. Bendito seja Deus!
    O Sr. Ferretti nos oferece um claríssimo panorama desta “triste noite” que a Igreja enfrenta!
    Esta análise recorda-nos os detalhes que há muito tempo vêm desestruturando o Catolicismo!
    A crise na qual a Igreja se encontra mergulhada é agravada, dia a dia, pelo atual pontificado.
    É certo que na longa História Eclesiástica tivemos pontificados problemáticos, porém, havia muitos séculos que a Cristandade não era provada por um papado tão pífio.
    Cresci e me preparei para o Sacerdócio durante o pontificado do grande Papa Pio XII, de venerável e saudosa memória.
    Com meus 53 anos de Vida Sacerdotal, nunca vivi um período como este, onde a “nave da Igreja” parece estar sem capitão, e tampouco timoneiro, sem rumo, dragada pelas vagas em meio à tempestade noturna!
    Peçamos ao Sacratíssimo Coração de Jesus e ao Imaculado e Doloroso Coração de Maria que tenham piedade da Igreja!
    Rezemos!

    Curtir

  12. Pio XII teve a chance de Consagrar a Rússia, conforme Nossa Senhora pediu em Fatima: havia menos rebeldes no clero, o povo era mais devoto, existiam mais padres santos. Acho que aquele Papa, na verdade, apesar de muito cultuado, não acreditava de fato em Fátima. E preferiu levar as coisas na diplomacia. Seu papel na II Guerra foi importante, mas achou que só diplomacia resolveria. Depois disso, não houve mais chance da Consagração: o clero e o fiel católico comum se deterioraram em santidade e devoção (e eu me incluo nisso também). O Pontificado de Francisco é mais um ponto na decrepitude que vem desde aquela época.

    Curtir

    1. Ouvi de um sacerdote esses dias: a pessoa se ajoelha para comungar como um ato externo, porque ela não se curva verdadeiramente ao Senhor… é só um teatro para aparecer…
      Aí pergunto: a frase “Quem sou eu para julgar” só se aplicar àqueles que querem viver no pecado? Quem é o padre para julgar se meu ato de comungar de joelhos e na boca, conforme orientação do redemptionis sacramentum (90 e 92) é vaidade?

      Curtir

  13. O artigo acerta em cheio em inculpar o corpo diplomático e a diplomacia vaticana. A análise a respeito da hierarquia e do clero de modo geral é bem atenta, mas não menciona um dos pontos fundamentais da crise: a crise da fé pessoal de boa parte do clero. A Fé Católica permanece sempre a mesma com seus doze artigos do Credo, os dogmas e o ensinamento dogmático dos Concílios. No entanto muitíssimos bispos e presbíteros não cêem o que Igreja professa e prega como divinamente revelado, crêem uma outra coisa incognoscível que o Deus das Sagradas Escrituras e dos dogmas católicos, crêem o célebre “deus completamente outro”, esse ídolo maldito que não é nada além do nada. Donde decorre o desmoronamento da moral, do sentido mais profundo da hierarquia eclesiástica e do próprio papado, que Francisco não cessou de atacar e dilapidar desde que se declarou Bispo de Roma, naquele fatídico 13 de março de 2013, no balcão da Basílica de São Pedro.

    Curtir

  14. Francisco não é uma ficção, mas uma realidade da presença do Falso Profeta no meio de nós. Pior. No comando do Estado do Vaticano. A apostasia chegou na cúpula da Igreja, além do papa, há cardeais ateus e até satânicos, além de príncipes ligados a seitas secretas. A exceção é de cardeais santos (Sarah, Muller, Damasceno, Walter Brandmüller, Raymond L. Burke, dentre poucos). Que nosso clamor acorde o Senhor do seu sono profundo, aplacando os ventos e o mar dos ataques infernais e pegando o leme do Seu barco. Assim seja!

    Curtir

    1. Pior que não. A renúncia seria o reconhecimento de sua humildade e da sua fraqueza. Orgulhosos jamais renunciam. Era onde gostaria de chegar e chegou.

      Curtir

  15. O papa Francisco é tão insignificante, desprezível e sem noção, que vocês, tradicionalistas e saudosistas de um passado que não volta mais, dão muita importância a ele. Se ele de fato fosse pequeno, burro e sem-teologia, certamente, vocês não fariam tanto barulho e oposição. Se assim o fazem é porque ele é grande e inteligente o suficiente para tirar o sono dos fantasmas anacrônicos de vocês tradicionalistas. Adoro ler os comentários raivosos de vocês aqui. Daí tenho a certeza que o papa está agindo corretamente, isto é passando a Igreja a limpo.
    Tenha a vergonha na cara de publicar este meu comentário… pq pelo que leio aqui gostam apenas de bajulação né.

    Curtir

  16. Vejam só. O Divaldo Franco (espírita mais influente do Brasil) disse que o João de Deus é um medium “católico”, por isso o espiritismo não teria culpa de suas atrocidades.

    Curtir

  17. Não sei qual foi o propósito da sua crítica, achei extremamente infeliz. O Papa não é Deus é nem demonstra querer ser, portanto, seu texto é fraco. Uma análise q denota desinformação e até suspeita de inveja. Ele foi eleito num dos piores momentos da Igreja Católica, com inúmeros casos d denúncias de abuso sexual, além das de corrupção até dentro do Vaticano. Uma debandada de fiéis insatisfeitos. Lamento .

    Curtir

  18. Como os anjos foram criados com inteligência perfeita, os demônios sabem se expressam com fria lógica. O amor por Jesus faz arder o coração dos fiéis e, muitas vezes, se manifesta com arrebatada indignação pela situação de sua amada Igreja.

    Curtir

  19. Feliz o autor deste editorial. Em poucas linhas, ele conseguiu resumir a atual situação da Igreja, tendo consolidado dois termos: “sequestro da Igreja” e “povo possível”.
    Particularmente, não sabia que o “sequestro da Igreja” por parte dos alunos do Capranica havia se consolidado no pontificado de Paulo VI. E realmente os bispos nomeados são homens insossos que bem administram suas dioceses.
    Moro numa diocese do interior de São Paulo, e a piada que circula por aqui é a seguinte: o bispo anterior “amava dinheiro”, o atual, ele não “ama dinheiro”, ele “adora o adora”. E é bem por aí.
    E para terminar, o artigo bem definiu a relação de “povo real” versus “povo possível”, além de ter lembrado que o nosso Papa com cheiro de ovelhas, nunca havia sido um pároco, mas sim um burocrata jesuíta com baixa formação teológica, sem experiência pastoral.
    Vem Senhor Jesus, a Igreja sua esposa, padece; seu povo está sem pastor.

    Curtir

  20. 1) “O problema do catolicismo hodierno é eminentemente cognitivo”

    Nego: Pois a Igreja é uma sociedade sobrenatural e todos os problemas relevantes que a afetam são igualmente de ordem sobrenatural. O clero que ainda tem alguma resto de fé cristã deve se valer do poder de Ordem para minorar os efeitos da catástrofe espiritual que se alastra, desde o topo da Instituição, por obra de um episcopado que promove, obstinadamente, o sepultamento da doutrina, da moral e das instituições católicas desde o chamado “Concílio Vaticano Dois”;

    O problema cognitivo que poeria ser apontado corresponde, basicamente, às cretinices epistemológicas de Kant e ao atrelamento da verdade à “História”, tal como Hegel a concebe, de modo que a verdade – toda a verdade – estaria vinculada às vicissitudes do tempo e dos lugares, segundo o movimento (demencial) da sua (de Hegel) dialética. Toda a verdade é provisória e datada, daí o samba do crioulo doido que “Francisco” e o episcopado dançam vestindo sua esfarrapada e suja minissaia doutrinal;

    2) “O pastor pentecostal ajuda [o povo] a ativar a sua fé: Um católico a menos na missa, um protestante a mais no culto”.

    De que fé se trata?

    A “fé” no deus-cafetina que está ali, na igreja-bordel, para distribuir dinheiro, ou bacalhau, como se fosse o Chacrinha ou Sílvio Satã? Que deus-bacalhau é esse? Pois São Tomás, por exemplo, ensina que o Único e Verdadeiro Deus resolve, em muitos casos, conceder bens materiais e riquezas como PUNIÇÃO para aqueles que as recebem;

    A “fé” segundo a qual fabricar ou ter um crucifixo ou uma imagem da Virgem é cometer ato de idolatria?

    A “fé” de que há dois, ou, quando muito, um só sacramento (e o que seria?) da Nova Lei?

    A “fé” que blasfema da Virgem Maria, dizendo que ela teve meia dúzia de filhos, não se bastando ser Mãe Virginal do Unigênito de Deus?

    A “fé” no deus gnóstico e monopessoal das Testemunhas do diabo?

    A “fé” no deus sabático-fermento-mofado dos Adventistas de Satanás?

    De que fé se trata, afinal?

    Faça-me o favor…

    Curtir

    1. O autor não defendeu a fé protestante nem disse que era o certo. Ele disse que os católicos estão se afastando da frequência na Igreja porque só escutam discursos ininteligíveis e sem conteúdo espiritual, e caem nas garras dos protestantes, que apelam (até demais) para um discurso sobrenatural e que falam de uma suposta ação de Deus na vida delas. É mentira, mas é espiritual, diferente das liçoēs de (má) sociologia que encontravam antes. Considerando a péssima formação doutrinária, não é de estranhar que caiam. Some isso a uma fé interesseira (também explicável pela falta de formação), os shows midiáticos e de hipnose em massa dos protestantes, possibilidade de integrar um grupo social específico, uma infinidade de opções de seitas que surgem em todo lugar, a carência de receber atenção do líder (falar com o padre não é nada fácil), temos aí o quadro que se nos apresenta.

      Curtir

  21. É interessante que, conforme escrito no texto acima, esse movimento “destrutivo” iniciado no início do século XX, só agora, que temos um Papa realmente comunicativo com o povo, resolvam incriminar esse Papa moderno e atual.
    Deus tenha misericórdia desses destratores da direita, que está sem chão.

    Curtir

  22. O tempo já passa de cinco anos e os católicos melhor informados e atuantes creriam que o pontificado do papa Francisco já deveria ter findado, devido a tantos apoios de parte dele que se considerariam por indevidos e inconvenientes, como para as comprovadamente maléficas, conflituosas e revolucionarias esquerdas, assim como adesão às causas dessas geradoras de infindas controversias sociais promovidas por elas, disseminadoras de odios generalizados entre pessoas e grupos, adeptas das infernais Lutas de Classes!
    Dessa forma, facilitaria a eclosão de inúmeros escândalos gerais no presente nunca recordados como um imenso mal que propaga, sendo um deles o devasso multiformas lobby gayzista, a que constaria ter sólidos vínculos com alguns dentro do proprio Vaticano, devido à não censura e sumariamente os demitir das funções sacerdotais, ainda os tolerar, caso do relativista Pe James Martin, propagandista profissional ostensivo e servil dos globalistas..
    Os dias pareceriam esgotados por varios envolvimentos atípicos dele, teorias defendidas por diversos, crendo que já deveria ter renunciado, também o provocando para responder, porém, de modo geral, externamente nada o abateria nem eles o constrangeriam, nem se importaria de o censurarem, mesmo pública, ostensivamente e interpretaria doutro modo até certas provocações!
    Temos o rumoroso e inegável caso do Chile que tão somente após as contundentes e evidentes provas de suposta omissão dispôs-se em vir a público, sentiu-se obrigado a pedir desculpas e demonstrar-se envolvido e culpado da situação!
    Existem em nosso meio cada vez mais idosos, embora por diversos considerariam-no como nocauteado num combate no qual teria se esforçado para perder, tomando partido errado e quereria sair bem a qualquer custo se acaso acusado. Idem, existem os defensores que nem mesmo se empenharia para sair de situações complicadas, visaria acinte provocar divisões na Igreja, sem contarem também aqueles sustentadores que ele mesmo teria aceito entrar neles e ajuntaria-se àqueles que ousariam tentar destruir a Igreja – como se isso fosse possível.

    Curtir

Os comentários estão desativados.