“Tonterias”. A co-redenção de Nossa Senhora negada por Francisco.

Por FratresInUnum.com, 13 de dezembro de 2019 – Ontem, festa de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira principal da América Latina, o Papa Francisco celebrou uma Missa solene na Basílica de São Pedro, durante a qual proferiu uma homilia muito preocupante.

Papa Francisco explicou por que caiu em missa celebrada na Polônia: “Estava olhando para a Madonna”.

Com o seu já conhecido estilo, ele negou a doutrina da co-redenção de Maria, sustentada por vários Doutores da Igreja e excelentes teólogos, bem como pelo magistério pontifício, inverteu o dogma da maternidade divina de Nossa Senhora, subordinando-o ao “discipulado”, e disse que proclamar um novo dogma mariano seria seria uma idiotice (sim, com esta palavra: “una tonteria”, em espanhol).

“Fiel ao seu Mestre, que é o seu Filho, o único Redentor, jamais quis tomar para si algo do seu Filho. Jamais se apresentou como co-redentora. Não, discípula”.

Para rebaixar Nossa Senhora, aos moldes da mais pura prática protestante, Francisco se vale de argumentos absurdos: se Cristo é o único Redentor, logo, Maria não pode ser co-redentora; se Ela é discípula, logo, não pode ser co-redentora. Se o próprio São Paulo diz: “completo em minha carne o que falta à paixão de Cristo, por seu corpo, a Igreja” (Cl 1,24), por que Maria Santíssima, tão intimamente unida às dores do seu Filho, sofrendo com Ele, não poderia cooperar na obra da redenção de maneira também singular?

Mais à frente, ele diz: “Algum Santo Padre diz por aí que o discipulado é mais digno que a maternidade. Questões de teólogos, porém, discípula. Nunca roubou para si nada do seu Filho, serviu-o apenas porque é mãe, dá a vida na plenitude dos tempos, como escutamos a este Filho nascido de mulher”.

Que desqualificação! Ele faz afirmações completamente absurdas e dá como demonstração que “algum Santo Padre diz por aí”. Como assim? Não existem mais fontes? Agora basta o pontífice romano chegar agredindo a doutrina e dar como argumento que alguém disse em algum lugar alguma coisa?

Numa única frase, Ele está subvertendo toda a mariologia, pois a maternidade divina de Maria é a fonte de onde emanam todos os seus demais privilégios. De fato, ela foi predestinada para ser a Mãe de Deus, em vista da encarnação: como alguém poderia ser discípulo de Cristo se Ele não se encarnasse? É absolutamente irrefutável a afirmação da Tradição Católica, muito bem condensada pelo Papa Pio XII: “Na verdade, dessa sublime missão da Mãe de Deus, nascem, como duma misteriosa e limpidíssima fonte, todos os privilégios e graças que adornam, duma forma admirável e numa abundância extraordinária, a sua alma e a sua vida” (Pio XII, S.S., Encíclica Fulgens corona, n. 10).

Ainda adiante, Francisco demonstra ter uma cristologia confusa, para não dizer materialmente herética. Ele dá à Virgem o adjetivo de mestiça e justifica: “Ela se mestiçou com a humanidade. Por que? Porque ela mestiçou Deus. E este é o grande mistério: Maria Mãe mestiça Deus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, em seu Filho”.

Uma das heresias cristológicas antigas na história da Igreja é o monofisismo, que assumiu uma série de modalidades. Uma delas consistia em dizer que a natureza divina e a natureza humana de Cristo foram misturadas numa espécie de terceira natureza divino-humana híbrida. A Igreja claramente condenou esta falsa doutrina, visto que a Pessoa Divina do Verbo tem duas naturezas verdadeiramente distintas, não misturadas: a natureza divina e a natureza humana. Mas parece que o Papa não sabe disso. Poderia ele buscar o Concílio de Calcedonia, que afirmou: “Que se deve reconhecer ao uno e mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, em duas naturezas, sem mescla, sem mutação, sem separação, sem divisão” (DS 302).

Francisco conclui de forma desconcertante: “quando vierem a nós com histórias de que se teria de declará-la isto ou fazer este outro dogma ou este, não nos percamos em idiotices: Maria é mulher, é Nossa Senhora, Maria é Mãe de seu Filho e da Santa Mãe Igreja hierárquica e Maria é mestiça, mulher dos nossos povos, porém, que mestiçou Deus”.

Lá no início dos tempos, Deus declarou à serpente: “porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela” (Gn 3,15) e, no final dos tempos, o livro do Apocalipse diz que “o Dragão perseguiu a mulher” (Ap 12,13). Francisco fala como aquele pequeno chifre mencionado na profecia de Daniel, “com a boca cheia de arrogâncias” (Dn 7,8).

Não é sem razão que ele caiu diante da imagem de Nossa Senhora de Czestochowa e tropeçou diante de Nossa Senhora em Guadalupe.

O que sentirá uma alma devota ao escutar, no dia da Imperatriz das Américas, palavras tão levianas acerca da Mãe de Deus? Esta atitude de Francisco é uma agressão à autêntica devoção católica à Maria, especialmente nas almas dos fiéis mais simples.

Vale lembrar que, durante o Concílio Vaticano II, aconteceu um verdadeiro movimento Mariano intra-conciliar, que pretendia impulsionar o Papa João XXIII a proclamar o dogma da co-redenção de Nossa Senhora. Este movimento foi abortado por outro movimento: o movimento ecumênico, que, sob pretexto de favorecer o diálogo com os protestantes, bloqueou a proclamação dogmática desta piedosa doutrina. Não podemos calar a nossa indignação.

Reparemos o Coração ofendido de Maria Santíssima, pois, mais uma vez, Francisco foi longe demais!

58 comentários sobre ““Tonterias”. A co-redenção de Nossa Senhora negada por Francisco.

  1. Penitência e sacrifício.
    Que Nossa Senhora Corredentora e Medianeira, a de La Reja e do mundo todo, rogue a Deus pelos católicos perplexos.

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  2. O termo co-redentora é polêmico e não é expressão dogmática. Se o fosse, estaria na Ladainha.

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    1. Porta do Céu,
      Refúgio dos pecadores,
      Saúde dos enfermos,
      Mãe da divina graça,
      Auxílio dos cristãos,
      Mãe do bom conselho,
      Virgem poderosa,
      Espelho de justiça,
      Causa da nossa alegria,

      Estão aí na Ladainha os predicados de co-redencão da Santissima Virgem.

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    2. De fato. Você está correto mas reflita: sendo Deus onipotente e onisciente quis se encarnar no ventre de uma das suas criaturas. O que isso significa em relação a Deus e em relação a esta criatura específica? Responda aqui ou no interior da sua própria consciência e não seja como aqueles que protestam antes.

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    3. Replicando o curto comentário do Alberto, que, a meu ver, encerra claramente a questão…

      “Porta do Céu,
      Refúgio dos pecadores,
      Saúde dos enfermos,
      Mãe da divina graça,
      Auxílio dos cristãos,
      Mãe do bom conselho,
      Virgem poderosa,
      Espelho de justiça,
      Causa da nossa alegria,

      Estão aí na Ladainha os predicados de co-redencão da Santissima Virgem”

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  3. Além disso, é Mãe de Deus, porque é discípula, isto é, Imaculada. Não seria Mãe de Deus, nem haveria Mãe de Deus, se não fosse antes Imaculada. “Estes que são minha mãe e meus irmãos, estes que ouvem as minhas palavras e as observam”.

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    1. A Imaculada Conceição da Santíssima Virgem é uma graça especial de Deus, concedida no momento mesmo da concepção de Maria, ou até mesmo antes. À qual Ela correspondeu integralmente, por toda a sua vida neste mundo, de modo perfeito e irrepreensível. Não inverta a ordem dos fatos ao dizer que antes Ela foi discípula para depois ser Imaculada.

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    2. O que tem haver ser “discípula” com ser “imaculada”?

      Se beber, não dirija. Nem escreva.

      “Dom Arêias é meu pastor, nenhuma gangrena me incomodará.
      Levar-me faz a pastos venenosos, minha corrupção doutrinal logo explodirá.
      Ainda que me afunde na lama da heresia,
      nada temerei, pois o sofisma delirante me controlará”.

      Vade retro, Satana!

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  4. Infelizmente, a vulgaridade, a falta de pudor, o escracho desse sujeitinho minúsculo e petulante é a voga dominante do clero conciliar.

    A igreja conciliar, afinal, tem o que de católico?

    Esse tipo que está em Roma é pau mandado.

    O verdadeiro católico sabe em que esgoto todo esse tormento tramado.

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    1. Sr. PW responda objetivamente se quiser, se já houve na história da Igreja papas hereges. Se houve, o argumento que Francisco é um antipapa não vale nada. De que adianta estrebuchar na internet que o papa não é papa por ser herege se ninguém pode julgá-lo em exercício? O que é mais fácil para Deus, converter um herege que possui o poder papal e não o usa infalivelmente , ou esperar para não sei quando , tendo em vista um clero conciliar com passos largos na apostasia que deste mesmo clero surja um papa legítimo anatematizando todos os papas pós conciliares?

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  5. Tudo bem que o termo “co-redentora” é polêmico e merece ser discutido. Bento XVI já tinha feito um alerta nesse sentido. Mas entristece o tom irreverente (“tonterias”) e superficial com que Francisco aborda o assunto. Até quando?

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  6. Não é de surpreender, pois a partir de um papa comunista, todas a heresias são perfeitamente possíveis.
    Basta utilizar-se de argumentos sofistas e heréticos, fora do alcance ou do conhecimento da maioria dos leigos para esconder o materialismo dialético na base do seu pensamento.
    Terá o mesmo destino dos papas que pisaram na mesma bola.

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  7. Quem despreza N Senhora, Mãe Deus, de N S Jesus Cristo, age como os protestantes que em geral a desprezam; já estariam com um pé dentro do inferno – para o outro, pouca coisa falta pouco a mais!
    Praticamos com a S S Virgem Mãe Maria uma excelsa veneração, a hiperdulia!
    “De Maria, nunquam satis”!

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  8. Não é polêmico o termo “co-redentora” para com Nossa Senhora. Se o Corpo Místico de Cristo, a Igreja, a tem como mãe do Senhor, mãe da Igreja, modelo, mestra, Senhora e Rainha, certamente, em momento oportuno, com uma maior maturidade, a Igreja proclamará esse dogma ou algo similar, que ela com sua sabedoria e inspiração, fará.

    E sim, por ser dogma, faz parte do depósito da fé. O Dogma da Imaculada conceição foi comprovado por uma aparição. Acredito que na provação final da Igreja, quanto testemunharemos “o grande sinal que aparecerá no céu,a mulher coroada de estrelas”, esse dogma tenha mais sentido. Hoje, em época de CV II, ecumenismo e Papa Francisco, seria um “choque”.

    O diabo não perde por esperar…ele sabe que pouco tempo o resta.

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  9. Maria não queria ser mãe, e Deus a escolheu para ser a Mãe do Messias, mais, a Mãe de uma Pessoa Divina; Maria era sim uma discípula de Seu Filho, mas Este era-lhe submisso e por 30 anos!! Maria escolheu uma vida oculta e humilde, mas Deus a exaltou ao ponto de “todas as gerações a proclamarem bem-aventurada; enfim, Jesus chamou-a de mulher, a Mulher e a Nova Eva.
    Ora se o Novo Adão é o Redentor e o Redentor foi gerado e nasceu de Maria, logo Maria é… Não foi Maria que escolheu a missão de Co-redentora, foi Deus que a predestinou desde toda a eternidade. E se Maria se humilhou e se fez-se discípula, Deus por sua vez a exaltou e glorificou… (Rom 8, 28-30)

    São João Paulo 2 rogai por nós

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  10. E como fica o dogma? Segue.

    É um dogma infalivelmente definido que somente Jesus Cristo é o Redentor.

    Papa Pio IV, Concílio de Trento, Sess. 25, Da Invocação, e Relíquias dos Santos, e das Sagradas Imagens, ex-cathedra: «… os Santos, que reinam com Cristo, oferecem a Deus pelos homens as suas orações; e que é bom e útil invocá-los humildemente e recorrer às suas orações, poder e auxílio, para alcançar benefícios de Deus por seu Filho JESUS CRISTO, NOSSO SENHOR, QUE É O NOSSO ÚNICO REDENTOR e Salvador… Quanto às Imagens de Cristo, da Mãe de Deus, e de outros Santos, se devem ter e conservar, e se lhes deve tributar a devida honra e veneração…»1 (DENZ. 984)

    Tá no Denzinger… e ai, já que aqui existe tantos teólogos…fica a pergunta feita.

    Claro que isto não exime toda honra e toda glória a Nsa Senhora!!

    Aliás, Salve Maria!!

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    1. Prezados Lucas e Vitor, vocês estão corretíssimos. Muitos confundem o ato redentor, o resgate do pecado original; da salvação atual em que Nossa Senhora participa de forma única como medianeira de todas as graças para nos levar ao Céu . Muitos se esquecem que Maria Santíssima também foi salva pelos méritos infinitos de Nosso Senhor por antecipação de modo mais excelente por não ter contraído o pecado original. A remissão do pecado original exigiu um mérito infinito que nenhuma criatura possui, para pagar a dívida contraída pelo pecado do qual os filhos de Adão não tem culpa. São Paulo diferencia as duas situações de mediação; a absoluta – o Ato Redentor em relação ao pecado original que somente Cristo pode mediar junto a Deus Pai e a mediação de graça superabundante onde Maria Santíssima por ser a única que encontrou Graça diante de Deus tem privilégios únicos para realizar a mediação de salvação e depois os santos, que possuem graça suficiente e completam na carne os sofrimentos de Cristo pelo seu Corpo ( A Santa Igreja) conforme o próprio São Paulo o diz em sua carta.
      A Medição de Cristo é absoluta por isso é chamada de Redenção. Após o homem ter sido redimido pelo Sacrifício da Cruz donde se depreende o sacramento do batismo, se faz necessário a manutenção da graça santificante (a graça atual) quando este alcança o uso da razão afim de evitar os pecados mortais e atenuar o máximo possível os veniais pelos demais sacramentos ( principalmente a Eucaristia), a oração (principalmente o Santo Rosário) , a penitência, o jejum e a devoção a Santíssima Virgem que nos é obrigatória.

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    2. Redentor é diferente de co-redentor. Nosso Senhor é Redentor. Nossa Senhora é co-redentora.
      A décima Ave-Maria do segundo Mistério Gozoso (Visitação) é para honrar “A mútua dependência de Jesus e Maria, e a que devemos ter para com Ele e com Ela”.

      Assim, creio que não só Maria Santíssima, mas também São José seja co-redentor e concebido sem pecado.

      Os protestantes também usam 1Tm 2,5 para rejeitar a intercessão dos santos. Ora, assim como Cristo é o único mediador entre Deus e os homens, podemos dizer que os santos são co-mediadores junto Deus.

      Por Cristo, com Cristo e em Cristo.

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    3. Isso aí Lucas , A redenção em si é um atributo exclusivo de Nosso Senhor , pois diz respeito ao pecado original. Se somente Eva tivesse pecado e Adão não , não teríamos a herança deste pecado. Aqui se confunde pecado original com pecado atual. Junto a sua citação a do Concílio de Florença, Papa Eugênio IV, Cantate Domino, 1441, ex-cathedra: «A Santa Igreja Romana firmemente crê, professa e prega que jamais alguém concebido de homem e de mulher foi libertado do domínio do demônio, senão pela fé no mediador entre Deus e os homens Jesus Cristo, Nosso Senhor; este que foi concebido sem pecado, nasceu e morreu, ATRAVÉS UNICAMENTE DA SUA MORTE DERROTOU O INIMIGO DO GÊNERO HUMANO CANCELANDO OS NOSSOS PECADOS, e abriu as portas do reino celeste, as quais o primeiro homem por causa do seu pecado perdera perdera juntamente com toda a sua descendência…» (DENZ. 711).

      Suma Teológica, São Tomás Pt. I-II, Q.81, A. 5: «… Mas em contrário, diz o Apóstolo (Rm. 5:12): por um homem entrou o pecado neste mundo. Ora, deveria, mais acertadamente dizer que entrou por ambos, porque ambos pecaram; ou antes, pela mulher, que pecou primeiro… SOLUÇÃO. – Portanto não é pela mãe, mas pelo pai, que foi contraído o pecado original. Ora, a esta luz, se não tivesse Adão pecado e Eva sim, os filhos não contrairiam o pecado original. E o inverso se daria se Adão tivesse pecado e não Eva.»

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  11. É emblemático o fato de que, sempre numa festa ou solenidade de Nossa Senhora Bergoglio desonre a Augustíssima e Puríssima Mãe de Deus. No dia de Nossa Senhora do Rosário, o mesmo entra na Basílica de São Pedro, numa procissão solene, com um andor, não portando e exaltando a Nossa Senhora Sempre Virgem Maria, mas sim um ídolo pagão de alcunha Pachamama, um demônio andino. Agora, na Festa de Nossa Senhora de Guadalupe, ele mesmo desqualifica o título de Corredentora à Santíssima Virgem. Agora, o que ele fará no dia da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, em 1º de janeiro de 2020?

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  12. Lembro que o venerável padre Afonso Rodrigues S. J. , de santa memória, contava o caso de um possesso que blasfemava de N S Jesus Cristo chamando-O de certa coisa.

    E demônio dizia que lhe fora permitido insultar o nome de N S Jesus Cristo, mas não o nome de Maria Santissima, cuja invocação lhe causava um indescritível tormento.

    A irreverência do impostor argentino o põe em situação extremamente desgraçada e periclitante. Aguardemos para ver o que sobrevirá.

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    1. Pensei que fossemos Catolicos e obviamente Cristaos em primeiro lugar. Existe uma seita mariana querendo se desenvolver entre nos faz tempos, e que quer divinizar a Mae de Deus. Sao exageros assim que dao municao aos hereges protestantes. Vade retro, Satana!

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    2. Apenas pedindo as pessoas de boa Fe’ que nao se escandalizem pelo que disse (se foi o caso pedindo desculpas), pois o dogma da Redencao ja esta bem definido e os Dogmas Marianos tambem. Infelizmente existem os que querem outra coisa, e alem disso, o termo co-redencao pode gerar confusao.(Leiam o Catecismo para quaisquer duvidas). Isto dito, fica aqui a minha homenagem a Mae de Deus. Salve Regina!

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    3. Os cristãos ja foram chamados de “seita do Nazareno”.

      Nao concebo que no seio da Santa Igreja haja alguna “seita mariana”, como a senhôra tendenciosa e escandalosamente alude, inspirando algum miasma protestante e seguindo as pegadas dos hereges de todos os tempos. Dizê-lo, inclusive, parece insinuar que devemos diminuir nossa devoção à Santissima Mãe de Deus por temor de que, embora orientada e incentivada pela Santa Igreja, tal amor possa ser ocasião de heresia.

      E nisso se sente tambem o cheiro putrefato e asfixiante da ecumenobufonaria conciliar de que padece o clero apóstata, depravado e insolente, que prefere rebolar diante dos inimigos da Igreja a submetê-los pela pregaçao e a refutação de seus sofismas banais e grosseiros.

      Então, senhôra, nao tema a doutrina católica, pois, se autêntica está isenta nao só de erros, mas de tambem de exageros palhaçais como costumam ser os de seus detratores.

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    4. Temos um sedevacantista aqui no Fratres? Francisco não é com certeza um papa desejado por Deus, mas permitido por Ele para governar a Santa Igreja afim de me castigar, flagelar minha infância de birras, minha juventude rebelde e inúmeras irreverências já como adulto, é minha má vida de católico, relaxado, crítico que agora aceito esse papa como um castigo mais que justo. O que era eu quando João Paulo II permitiu em 1986 a introdução de Buda no tabernáculo de Cristo no encontro de Assis que reuniu todas as falsas religiões? Era um adolescente iludido com o mundo… O que era eu quando Pio IX deu liberdade para os carbonários que diziam Viva Pio IX? Nem existia! E quando Inocêncio III não conseguiu acobertar mais os cátaros defendidos por Raimundo VI na derrota vergonhosa da batalha de Muret ? Cátaros…..defendidos ocultamente por autoridades eclesiais, mas violavam freiras e transformavam os conventos em estrebaria a céu aberto! Sonharia eu que Deus me faria existir nesta época? nunca! Como não ver o desenho da providência divina nunca cátedra que já teve homens bem santos, mas também prelados incompetentes? Entre os apóstolos tivemos um traidor, um negador, e vários covardes que desapareceram no momento derradeiro, sobrou um ao lado da Virgem Santíssima … Do que negou e disse a Cristo que não deixaria nada acontecer ao Mestre , Este respondeu: Afasta-te de Mim Satanás, tu não pensas como Deus , mas como os homens! O Papa é Pedro na história, o papado uma dádiva, se no papado houve homens espirituais santos, a regra próxima da Fé brilha , é como nos tempos em que nossos pais cuidaram de nós quando crianças e adolescentes. quando temos então um sequência de papas vacilantes, estranhos ao magistério infalível , é como nossos pais já idosos e doentes, não é nossa obrigação ter paciência e procurar cuidar desse pai confuso espiritualmente, por vezes rabugento? Fico com os santos e em especial aquela santa que pôs fim a um cisma medieval terrível. Assim ela dizia:
      “Mesmo se o Papa fosse Satanás encarnado, não deveríamos levantar nossas cabeças contra ele, mas com calma deitarmos em seu seio para descansar. Aquele que se rebela contra nosso Pai é condenado à morte, pois aquilo que fazemos à ele, fazemos à Cristo: honramos à Cristo, se honramos o Papa; desonramos Cristo, se desonramos o Papa. Eu sei muito bem que muitos se defendem ao declarar: “Eles são tão corruptos, e cometem todo tipo de mal!” Mas, Deus ordenou que mesmo se os padres, os pastores, e o Cristo-na-terra fossem demônios encarnados, deveríamos ser obedientes e sujeitos à eles, não por causa deles, mas por amor à Deus, e por obediência à Ele.”
      – Santa Catarina de Siena, em Sta. Catherine de Siena, SCS, p. 201-202, p. 222.

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    5. Amargo Gustavo aparente reconhecedor e
      de hereges públicos e pertinazes.
      Os hereges estao FORA da Igreja. Precisa desenhar ou vc entende isso?
      Reconhecer um herege como membro da Igreja é fazer-se herege com ele – a nao ser em caso de ignorância ou tonteria invenciveis por parte do reconhecedor.
      Agora, se o argentino não é herege, entao toda essa discussao é supérflua e injuriosa ao assim reconhecido e aceite Santo Padre FrancisCo.
      Quer que eu convide a Branca de Neve pra explicar?

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    6. Inexperto citador Gustavo,
      A santa Dominicana está falando de maus costumes, nao de má doutrina…Cuidado pra nao confundir as pessoas simples com as suas citações afobadas e forinha de contexto…
      Se Bergoglio tivesse uma amante mulher, seria horrivel e péssimo, mas mesmo assim deveríamos aceitá-lo inclusive osculando seu arrombado sapato de porteiro das Casas Bahia.
      Mas nenhum remido no Sangue do Cordeiro deve se emporcalhar aceitando hereges e depravaçoes heréticas. Dizer que um herege é membro da Igreja é fazer-se herege com ele…
      Se Bergoglio nao é herege, fazemos injuria a tao grande campeao da ortodoxia…
      Tome um café expresso e apure seus raciocínios amargos. Nao atribua a Santa Catarina o que ela certamente nao pensou dizer ou ditar.

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    7. Sr. PW , reconhecer os pecados e a própria incapacidade de fazer julgamentos por não ter a competência devida para tal no meu ver não é ser amargo. Dispenso sua ironia, pois parece ser uma falsa caridade já que não o conheço, ela tem base no orgulho de fazer julgamentos que em nada mudarão a situação, pois aquele que está na cátedra é de fato e de direito o Vigário de Cristo na Terra, Deus o permitiu. O seu julgamento não fará o papa deixar de ser papa, muito menos mostrará que ele nunca foi papa destronando-o juridicamente. É só um palpite seu. Somente um outro papa no futuro poderá julgar como herege os papas anteriores a ele. É necessário um poder igual ao do papa atual para poder julgá-lo e depô-lo do trono. Esse poder não existe, se existisse um poder assim , as chaves de Pedro dadas por Cristo não estariam com o papa e sim com esse poder. O pecado, mesmo da heresia não faz a autoridade papal perder o poder e quem diz isso é o próprio papa na bula Unam Sanctam: “O poder espiritual deve superar em dignidade e nobreza toda espécie de poder terrestre. Devemos reconhecer isso quando mais nitidamente percebemos que as coisas espirituais sobrepujam as temporais. A verdade o atesta: o poder espiritual pode estabelecer o poder terrestre e julgá-lo se este não for bom. Ora, se o poder terrestre se desvia, será julgado pelo poder espiritual. Se o poder espiritual inferior se desvia, será julgado pelo poder superior. MAS, SE O PODER SUPERIOR SE DESVIA, SOMENTE DEUS PODERÁ JULGÁ-LO E NÃO O HOMEM. Assim testemunha o apóstolo: “O homem espiritual julga a respeito de tudo e por ninguém é julgado” (1Cor 2,15). Pergunta-se: é possível que a Fé de um papa desfaleça? sim , e já aconteceu isso na história do papado que inclusive foi contada aqui no Fratres em relação ao papa Honório. Ele foi julgado como herege por sucessores dele com o apoio de concílios e não deixou de ser papa legítimo, primeiro que sua condenação só pôde ser feita após sua morte , já que ele por nenhum outro homem poderia ser julgado de heresia; segundo por que sua heresia não foi proclamada infalivelmente , isto é para que a deposição de um papa ocorresse em exercício , esse papa teria que nos obrigara crer como verdade de fé uma heresia senão seriamos anatematizados (promulgar infalivelmente ex-Cátedra). Desafio-lhe sr. PW a me mostrar um caso se quer desta espécie.

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    8. Prezado Gustavo compilador de passagens batidas,
      Ha muito tempo, aqui mesmo neste forum, externei a minha *opinião* sobre a situação canônica do antipapa argentino.
      Nesta ocasião, afirmei que o dito antipapa nao pode ser canonicamente julgado por ninguém, nem por algum sínodo nem mesmo por parte do Colégio Cardinalicio.
      Na mesma linha raciocínio, cumpre dizer que é sedicioso o simples apelar para quem quer que seja com o intuito de julga-lo pelos cânones da Igreja relativos à heresia.
      Por outras palavras, o atual e horroroso antipapa nao pode ser deposto: será preciso que um legítimo Sucessor de Pedro o julgue, futuramente, e proceda à revisão e eventual sanatio canônica dos seus atos de jurisdição e outros.
      Gosto de argumentar, mas raramente cito as autoridades aqui, por julgar inoportuno e pedante. Prefiro vergastar as tonterías bufonas e carnavalescas da eclesiolândia afobada.
      Por fim, suas citações, por muitas, batidas e eventualmente deslocadas que sejam, não conseguirão fazer que algum herege público e formal tenha alguma cidadania na Igreja de Deus.
      Dixi.

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  13. Salve Maria, Santíssima mãe de Deus. Caros frates, em especial aos favoráveis à proclamação do dogma de Nossa Senhora como co-redentora. Somente existe um redentor, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, o único ungido e previsto pelas profecias, em especial por Isaías.

    Não existe nenhuma indicação que Nossa Senhora, a despeito de sua nobilíssima vocação, tenha sido prevista como co-redentora. Nas Sagradas Escrituras não encontramos, e nenhuma indicação há na Tradição, que por séculos tenha-Lhe dado as mais louváveis atribuições, mas nunca como co-redentora. Os séculos dão-nos o testemunho, Maria alcançou o píncaro da existência humana ao ser mãe de Deus. Porém, tal píncaro não autoriza elevá-La em condição semelhante ao único Messias, profeta dos profetas.

    Fixemo-nos aos mais legítimos e nobres impulsos de devoção para que não caíamos no erro, pois sabemos que a igualdade é um erro revolucionário, e que a cada qual devemos dar a justa medida. Como ficaremos, se o dogma vingasse, frente ao sacrifício da Missa, em que se renova o holocausto de Jesus para redimir o gênero humano? Haveria de se estabelecer na liturgia uma espécie de renovação de sacrifício à Mãe de Deus enquanto co-redentora?

    É certo que Francisco é useiro em palavreado coloquial, e muito provavelmente expressou-se inadequadamente quanto a esta questão, mas não podemos ser excessivamente rigorosos com ele neste aspecto vez que ainda não proclamado o dogma, e que é absolutamente legítimo ser contrário a sua proposição, não revelando em absoluto, pelo menos neste âmbito, a sua falta de amor à Maria. Não podermos censurar àqueles que se opõem ao dogma, ainda existente meramente como proposta, como se ele já existisse, tentando ver nestes opositores qualquer ranço de protestantismo, pois mesmo os contrários ao dogma reconhecem a maternidade divina de Nossa Senhora. Não podemos nos posicionar reconhecendo indiretamente que as devoções marianas até o momento foram débeis e insuficientes, pois não teriam sido capazes de ver a natureza da vocação de Maria que se equipararia ao seu divino filho.

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  14. Senhor Aubrey Byrne
    Essa sua expressão “Existe uma seita mariana querendo se desenvolver entre nós faz tempos, e que quer divinizar a Mae de Deus”, ultrapassou, quanto a mim, todos os limites da falta de discernimento, no tocante à Mãe de Deus. Realmente, “pensei que o senhor fosse católico?!”

    Devo dizer-lhe que ELA é, nada mais nada menos que a Mãe do MEU SENHOR, entendeu?! E isto não é divinizá-la…Talvez não agrade ao senhor, mas Mãe do Rei é Rainha.

    Olhe, mas como eu sou uma simples criatura vou colocar aqui a frase de um Santo canonizado pela Igreja Católica, talvez dessa forma entenda a enormidade do que escreveu, acima:

    “O sinal mais infalível e indubitável para distinguir um herético, um homem de má doutrina, um réprobo de um predestinado, é que o herético e o réprobo não têm senão desprezo ou indiferença pela Santíssima Virgem. Com suas palavras e exemplos, abertamente ou às ocultas, esforçam-se por lhe diminuir o culto e o amor, e isso por vezes sob belos pretextos. Ah! Deus Pai não disse a Maria para habitar com eles, porque são Esaús.”
    S. Luís Maria Grignion de Montfort

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  15. Atinente à verdadeira devoção à Santíssima Virgem, S. Luiz Maria Grignon de Montfort diz no c. 1º de seu admirável livro: “Confesso com toda a Igreja que Maria é uma pura criatura saída das mãos do Altíssimo. Comparada, portanto, à Majestade infinita ela é menos que um átomo, é, antes, um nada, pois que só Ele é “Aquele que é” (Ex. 3, 14) e, por conseguinte, este grande Senhor, sempre independente e bastando-se a si mesmo, não tem nem teve jamais necessidade da Santíssima Virgem para a realização de suas vontades e a manifestação de sua glória. Basta-lhe querer para tudo fazer.
    Digo, entretanto, que, supostas as coisas como são, já que Deus quis começar e acabar suas maiores obras por meio da Santíssima Virgem, depois que a formou, é de crer que não mudará de conduta nos séculos, pois é Deus, imutável em sua conduta e em seus sentimentos”.
    Gostaria de continuar transcrevendo o TRATADO DA VERDADEIRA DEVOÇÃO À SANTÍSSIMA VIRGEM, mas não sendo possível, aconselho que leiam e releiam este livro extraordinário de S. Luiz M. Grignon de Montfort.

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  16. Perdoem minha ignorância, mas n vejo razão para polêmica. Sempre aprendi que o nosso único Redentor, é o Senhor Jesus Cristo.

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  17. Percebo que entre os ditos “tradicionalistas” também reina a confusão e não apenas entre os “conciliaristas”. Em uma coisa concordo com vocês: a Igreja de Jesus cristo está mesmo confusa e dividida. Percebe-se isso quando dois pilares essenciais dessa mesma Igreja são objeto de divisão: O papa e a Virgem Maria, Mãe de Deus. Sinceramente, toda essa discussão é inócua e infrutífera, pois bem sabemos que a Tradição da Igreja sempre ensinou que temos um único redentor: Nosso Senhor Jesus Cristo. Mais que isso é forçar uma situação que visa apenas a acomodar uma situação ao meu próprio pensamento.

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  18. Uma palavrinha ao senhor Mário Silva: Desculpe discordar mas não penso como o senhor quando refere que “toda essa discussão é inócua e infrutífera”! Não é! Dúvidas todos temos e é preciso tirar “as escamas dos olhos” para poder enxergar Maria Santíssima. Não tenha dúvidas que o demónio é quem mais A odeia…pensem todos nisso…

    Peço perdão ao Fratres, mas vou recolocar parte de um artigo vosso, na Festa da Imaculada Conceição:
    “De Maria numquam satis”, dizem os Santos. Não se deve dizer basta nos louvores a Maria Santíssima. Não temamos cultuá-la excessivamente. Estamos sempre muito aquém do que Ela merece. Não é pelo excesso que nossa devoção a Maria falha. E sim, quando é sentimental e egoísta. Há devotos de Maria que se comovem até às lágrimas, e, no entanto, se ajustam, sem escrúpulos, à imodéstia e à sensualidade dominantes na sociedade de hoje. Sem imitação não há verdadeira devoção marial”.
    (Castro Mayer), Portanto, apenas é errado quando…..

    A seguir vejam o comentário de Ratzinger:
    “Somente agora – neste período de confusão em que multiplicados desvios heréticos parecem vir bater à porta da fé autêntica –, passei a entender que não se tratava de um exagero cantado pelos devotos de Maria, mas de verdades mais do que válidas”

    A mesma dúvida teve Carol Voittylla, quando jovem, antes de ler o “Tratado”, livro que o Sr. Padre Élcio Muruci, sugeriu. Todas as dúvidas se dissiparam, seguindo o Lema magnífico: “Totus Tuus Mariæ”.

    Acham que esta frase, reduz um átomo, sequer dos Dogmas sobre Jesus Cristo?! Maria está intimamente ligada ao Verbo, em todas as dimensões. É prerrogativa d’Ela. Tudo o que Jesus fez está ligado a Ela. Onde Maria nos leva, senão a Jesus?! Ela nada retém, tudo “canaliza” para Jesus, portanto, todas as Graças que precisamos nos vêm por Ela. Não existe criatura nenhuma, mais unida á SS. Trindade que Maria. Ela não é uma “santa qualquer canonizada”. Ela é A MULHER, por Excelência e Virtude. Não é “uma deusa qualquer”, é “A MULHER”, repito e ponto final.

    Por fim, sempre ouvi dizer que o Dogma de “Co-Redentora”, ainda não tinha sido atribuído a Nossa Senhora para não “ofender mais” os irmãos protestantes! Mas que um dia talvez seja proclamado?! Não sei, nem interessa saber… No entanto se Francisco não quer proclamar esse dogma está no seu direito, mas então que fique quieto e não diga nada, sobretudo “tonterias”

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    1. Peço licença ao Lucas Moura para responder com o comentário dele à resposta da sra. Maria ribeiro:

      Papa Pio IV, Concílio de Trento, Sess. 25, Da Invocação, e Relíquias dos Santos, e das Sagradas Imagens, ex-cathedra: «… os Santos, que reinam com Cristo, oferecem a Deus pelos homens as suas orações; e que é bom e útil invocá-los humildemente e recorrer às suas orações, poder e auxílio, para alcançar benefícios de Deus por seu Filho JESUS CRISTO, NOSSO SENHOR, QUE É O NOSSO ÚNICO REDENTOR e Salvador… Quanto às Imagens de Cristo, da Mãe de Deus, e de outros Santos, se devem ter e conservar, e se lhes deve tributar a devida honra e veneração…»1 (DENZ. 984). E então, Maria, como fica a situação? Maria é ou não corredentora? Se você disser sim, estrá indo contra o Papa Pio IV. O que me diz?

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  19. A devoção ao Imaculado Coração de Maria é uma vontade de Deus para salvar a humanidade nos nossos dias e isto foi confirmado em Fátima. As graças que as pessoas recebem, invariavelmente vem por meio da Mãe de Deus. Logo, nos nossos dias é a única forma de obtermos a salvação! Aí vem alguém a tentar apagar o que é óbvio!
    Uma coisa se tornou certa como 1+1=2: não é preciso ouvir o que este papa diz sobre Nossa Senhora, neste sermão esdrúxulo para salvarmos nossas almas! Mas NÃO MESMO!

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  20. Pelo Faça-se do Pai o mundo foi criado. Pelo Faça-se de Maria. O verbo se fez carne, se tornou ação e nossa Redenção começou a se erguer neste admirável Canteiro de Obras.
    Imaginemos que desde o Anúncio do anjo até a Assunção, a vida de Maria foi toda para Seu Filho Jesus. Ela foi discípula sim, mas foi Mestra. Foi sob seus cuidados que o Filho se preparou para o momento de nossa Redenção na Cruz.
    Na profecia de Simeão ela contemplou no seu menino o Servo sofredor predito em Isaías. A partir daí toda a vida de Jesus foi um misto de alegria e oferenda, de presença e também de despedida, pois ela sabia que teria que entrega-Lo. Maria nunca O reteve para si mas preparou, acompanhou e atraiu para Ele os que a dela se acercaram. Se alegrou com Ele em cada um que O glorificava, mas também sofreu com Ele por tantos que o rejeitaram, perseguiram, negaram e O abandonaram; desde a própria parentela até o povo. A rejeição se iniciou já em Belém quando não encontraram uma família que lhes desse abrigo.
    No caminho do calvário, assim como Abraão conduzia Isaac ao sacrifício, Maria acompanhava aquEle que foi livremente (e com quem Ele aprendeu que deveria ser conduzido ao sacrifício senão por esta valente Mulher?). Se o Pai amou o mundo a ponto de entregar Seu Unigênito, Maria de tal forma amou o Pai (e também a humanidade) a ponto de aceitar e conduzir seu Filho a este momento. Alguém é capaz de encontrar no mundo semelhante mãe? Abraão prefigurou o Pai na oferta de seu próprio filho, qual mulher prefigurou Maria?
    Qualquer mãe sabe que a dor de uma mãe ao ver o sofrimento de seu filho é dobrada. Maria se predispôs a suportar tamanha dor. Que pensamentos lhe davam conforto naquele momento terrível? Mesmo assim prosseguiu.
    No filme Paixão de Cristo se via o olhar de Jesus que se sustentava na firmeza do olhar de sua Mãe. Até no alto da Cruz, sentindo o abandono do Pai, encontrou alento no olhar de sua Mãe; mas onde o olhar de Maria encontrou forças para permanecer fiel quando contemplou o corpo de Jesus descido da Cruz? E deixado no Sepulcro? Como pôde seguir amando e perdoando a humanidade e até os próprios discípulos de Jesus depois de tão cruel tratamento com aquEle que foi gerado, criado e oferecido com tanto amor?
    Qualquer mãe sabe que a Mãe viveu em sua alma todas as dores que passou Seu Filho. A história podia ter sido muito diferente se Maria tivesse aquele zelo materno tão típico, algum resquício de amor próprio ou apego de querer Seu Menino Deus ali sempre ao seu lado. Será que alguma de nossas mães teria se sujeitado a isto?
    Jesus era cem por cento Deus e cem por cento homem. Maria era cem por cento humana e só. E por ser plenamente humana seus méritos são dobrados.
    Reconhecer o heroísmo do seu Fiat é o mínimo que fazemos, olhando nossas limitações. Ser gratos a Ela não é nenhuma fineza de nossa parte, é obrigação. Considerá-la como corredentora (os eclesiásticos em sua totalidade não o façam) não é exagero nem idolatria, é justiça.
    Mas, “se por este Menino serão revelados os pensamentos dos homens”, vai se revelando pouco a pouco os descendentes da Mulher e os da serpente.

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  21. Caro Senhor Ferretti.

    Antes aproveito a ocasião para agradecer o seu trabalho no Frates, bem como agradecer quando meus posts foram publicados. Entretanto, percebo que o Frates não publicou meu comentário quanto à proposta de Nossa Senhora como co-redentora postado ontem (sendo que percebo que já estão publicando comentários do dia de hoje). Gostaria que providenciasse a publicação em razão do elevado tema, e não aprovaria que meu comentário fosse censurado, já que nele existem apenas digressões a respeito do tema feitos respeitosamente, e sem qualquer crítica aos grupos concordantes ou discordantes.
    Salve Maria.

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  22. Muito bom dia a todos e
    Salve Maria Puríssima,
    Mãe de meu Salvador e Senhor Jesus Cristo,
    Corredentora Concebida sem a mácula do Pecado Original e
    Rainha de Todos os Santos Assumpta ao Céu.
    Impressiona-me ( e muito! ) o grau de ignorância e maldade que aflige o Catolicismo nos dias de hoje.
    Tento racionalizar e, após me lembrar das palavras de Nosso Senhor, tudo fica, de fato, mais claro: hereges modernistas só poderiam agir como tal e, assim, não há algo diferente que se possa esperar em sua conduta.
    Um herege modernista como Bergoglio ( que só ocupa a Sé de Pedro em função de toda uma maquinação satânica que vem de longa data — para quem não me crê, basta ler o romance mundialmente aclamado “O Vermelho e o negro”, escrito pelo maçom Stendhal em 1830 e que, no fundo, nada mais é que um quadro da infiltração calculada da Santa Igreja ), repito, um herege modernista como Bergoglio só poderia agir assim: com empáfia, deboche, fingindo uma misericórdia que hora esmaga a oposição, hora justifica e estimula o pecado; que menoscaba a Tradição, a Liturgia, a Doutrina; que fica de joelhos e lambe as botas das pessoas mais canalhas e anticristãs… mas evita de se ajoelhar para reconhecer a Realeza de Cristo.
    Triste mesmo é ver o movimento tradicionalista.
    Não digo o que está logo acima por arrogância mas, sim, por me lembrar das palavras do professor Hermes Rodrigues Nery e nas quais creio sinceramente pois, antes mesmo dele as escrever, já haviam modificado a minha vida: mérito primeiro seja dado ao Felipe A. Coelho que pude conhecer pessoalmente e cujas palavras endereçadas a mim e tantos outros belíssimos textos publicados no extinto “Acies Ordinata” foram essenciais para que entendesse razoabilidade, coerência e catolicidade da posição sedevacante; entendam-me: não falo o que falo por espírito de partido, como quem quer humilhar os outros e se achar o dono da verdade mas, sim, por entender que essa é a única postura Católica e, consequentemente, factível.
    Disse o professor Hermes Rodrigues Nery em seu texto “O rosto amazônico do Documento Final – um rosto boffiano” ( https://fratresinunum.com/2019/11/01/o-rosto-amazonico-do-documento-final-um-rosto-boffiano/ ), reproduzindo as palavras de Juan Cláudio Sanahuja: “Defender uma realidade com argumentos e razões que não são corretos e adequados é a melhor maneira de deixar esta realidade completamente indefesa, e que afirmá-la com base errônea é a maneira mais direta de deixá-la sem apoio”.
    Se o movimento tradicionalista abraçasse a doutrina inteira da Santa Igreja, deixando de lado essa esse equívoco facilitador da heresia conhecido como “reconhecer e resistir”, tudo ficaria muito mais claro ( a posição “R&R” é desautorizada pelo próprio Catecismo de Trento! ).
    As palavras infalíveis de Leão XIII em Sapientiae Christianae, §35, cairiam fundo nas almas e dariam copiosos frutos; essas mesmas palavras são sustentadas pelo Magistério de Bonifácio VIII e Pio IX, e endossadas posteriormente pelo de Pio XII:
    “Quanto à determinação dos limites da obediência, não imagine alguém que basta obedecer à autoridade dos pastores de almas e, sobre todos, do Pontífice Romano, nas matérias de Dogma, cuja rejeição pertinaz traz consigo o pecado de heresia; nem basta ainda dar sincero e firme assentimento àquelas doutrinas que, apesar de não definidas ainda com solene julgamento da Igreja, são todavia propostas à nossa Fé pelo Magistério Ordinário e Universal da mesma como divinamente reveladas e, as quais, por definição[1] do Concílio Vaticano [ de 1870 ], devem ser cridas com Fé Católica e Divina. Faz-se necessário, também, que os cristãos contem entre os seus deveres o de se deixarem reger e governar pela autoridade dos bispos e, principalmente, desta Sé Apostólica. Vê-se facilmente a razoabilidade desta sujeição pois, efetivamente, das coisas contidas nos divinos oráculos, umas referem-se a Deus e outras ao mesmo homem e aos meios necessários para chegar à eterna salvação; pois bem, nestas duas ordens de coisas, isto é, quanto ao que se deve crer e ao que se deve fazer, compete, por Direito Divino à Igreja e, na Igreja, ao Romano Pontífice determiná-lo[2], e eis a razão do porque compete ao Romano Pontífice julgar autoritativamente que coisas contenha o assim chamado Depósito da Fé [ a Sagrada Escritura e a Tradição ] e que doutrinas concordem com ela e quais dela desdigam e, do mesmo modo, determinar o que é Bem e o que é Mal, o que se deve fazer ou deixar de fazer para conseguir a salvação eterna: se isso não pudesse fazer, o Papa não seria intérprete infalível da vontade de Deus[3] ou guia seguro da vida do homem[4]”
    [1]Constituição “Dei Filius”, § 18: “Por outro lado, com Fé Divina e Católica, deve-se crer tudo aquilo que está contido na palavra de Deus, escrita ou transmitida, e que a Igreja propõe para crer como divinamente revelado, seja por meio de um juízo solene, seja por seu Magistério Ordinário e Universal”
    [2]Constituição “Pastor Aeternus”, § 7, já citada acima mas que nunca é demais repetir: “Ensinamos, por isso, e declaramos que a Igreja Romana possui, por disposição do Senhor um primado de poder ordinário sobre todas as outras e que este poder de Jurisdição do Romano Pontífice, sendo verdadeiramente episcopal, é imediato; consequentemente, os pastores de todos os graus e de todos os ritos, assim como os fiéis, seja individualmente, seja em conjunto, devem subordinação hierárquica e obediência ao Romano Pontífice, não apenas nas questões que dizem respeito à Fé e aos costumes, mas também naquelas que relativas à disciplina e ao governo da Igreja difundida sobre toda a Terra.”
    [3] e [4]Pio XII, Encíclica “Mystici Corporis”, §§ 39-40 ( como desenvolvimento posterior da mesma doutrina ): “Porque Pedro, em força do Primado de Jurisdição não é, senão, Vigário de Cristo e, por isso mesmo, a Cabeça principal deste Corpo é uma só: Cristo; O qual, sem deixar de governar a Igreja misteriosamente por Si Mesmo, rege-a também de modo visível por meio daquele que faz as Suas vezes na Terra e, destarte, a Igreja, depois da gloriosa ascensão de Cristo aos Céus não está edificada só sobre Ele [ Cristo ], senão também sobre Pedro, entendido como fundamento visível. Que Cristo e Seu Vigário formam uma só Cabeça ensinou-o solenemente Bonifácio VIII na Carta Apostólica “Unam Sanctam” e seus predecessores não cessaram jamais de o repetir. Em erro perigoso estão, pois, aqueles que julgam poder unir-se a Cristo, Cabeça da Igreja, sem aderirem fielmente ao Seu Vigário na Terra. Suprimida a cabeça visível [ como fazem os grupos que praticam a “obediência/ desobediência seletiva” ] e rompidos os vínculos de unidade, obscurecem e deformam de tal maneira o Corpo Místico do Redentor que já não pode ser visto e nem encontrado o porto da salvação por aqueles que o demandam.”
    Digo de coração aberto: a verdadeira e radical ( no sentido de ater-se à raiz ) compreensão dessas palavras do Sumo e Sagrado Magistério, por si só, já colocariam a luta do movimento tradicionalista em outro diapasão.
    Da mesma forma, se se ativessem devidamente ao Magistério, tributando-lhe a devida obediência no que diz respeito aos temas das “Sagrações Episcopais” e “Participação na Jurisdição Divina da Igreja”… quantos males seriam evitados!
    No que respeita à Corredenção desempenhada por Maria Santíssima se daria o mesmo: quão obstruso soa algum católico achar que Bergoglio, um herege modernista do pior naipe, possa estar certo… sou tomado por uma tristeza profunda e chego a chorar e perguntar a Nosso Senhor: “Até quando, meu Deus, até quando???”
    O magistério da Santa Igreja, instituído divinamente pior Nosso Senhor Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro, existe para nos auxiliar em nossa santificação, não o contrário!
    Nosso Senhor Jesus Cristo poderia estar até hoje andando entre nós, pregando… mas preferiu, em Sua Providência e Sabedoria, instituir Sua Igreja Santa, Una e Única e, nela, a Autoridade Infalível, ordinaria- e extraordinariamente.
    Claro é que Nossa Senhora é Corredentora!
    Vejam as palavras de Pio XII em “Ad Caeli Reginam”:
    “III
    OS ARGUMENTOS TEOLÓGICOS
    A maternidade divina de Maria
    33. Como acima apontamos, veneráveis irmãos, segundo a tradição e a sagrada liturgia, o principal argumento em que se funda a dignidade régia de Maria é sem dúvida a maternidade divina. Na verdade, do Filho que será dado à luz pela Virgem, afirma-se na Sagrada Escritura: “chamar-se-á Filho do Altíssimo e o Senhor Deus dar-lhe-á o trono de Davi, seu pai; reinará na casa de Jacó eternamente, e o seu reino não terá fim”(40); ao mesmo tempo que Maria é proclamada “a Mãe do Senhor”.(41) Daqui se segue logicamente que Maria é rainha, por ter dado a vida a um Filho, que no próprio instante da sua concepção, mesmo como homem, era rei e senhor de todas as coisas, pela união hipostática da natureza humana com o Verbo. Por isso muito bem escreveu s. João Damasceno: “Tornou-se verdadeiramente senhora de toda a criação, no momento em que se tornou Mãe do Criador”.(42) E assim o arcanjo Gabriel pode ser chamado o primeiro arauto da dignidade real de Maria.
    34. Contudo, nossa Senhora deve proclamar-se Rainha, não só pela sua maternidade divina, mas ainda pela parte singular que Deus queria ter na obra da salvação [ ou seja, em seu papel de Corredentora ]. “Que pode haver – escrevia nosso predecessor de feliz memória, Pio XI – mais doce e suave do que pensar que Cristo é nosso Rei, não só por direito de natureza, mas ainda por direito adquirido, isto é, pela redenção? Repensem todos os homens, esquecidos do quanto custamos ao nosso Redentor e recordem todos: ‘Não fostes remidos com ouro ou prata, bens corruptíveis…, mas pelo precioso sangue de Cristo, cordeiro imaculado e incontaminado’.(43) ‘Não pertencemos portanto a nós mesmos, pois Cristo ‘a alto preço’,(44) ‘nos comprou’.(45)
    Sua cooperação na redenção [ novamente, como Corredentora ]
    35. Ora, ao realizar-se a obra da redenção, Maria santíssima foi intimamente associada a Cristo [ como Corredentora ], e por isso justamente se canta na sagrada liturgia: “Santa Maria, rainha do céu e senhora do mundo, estava traspassada de dor, ao pé da cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”.(46) E um piedosíssimo discípulo de s. Anselmo podia escrever na Idade Média: “Como… Deus, criando todas as coisas pelo seu poder, é Pai e Senhor de tudo, assim Maria, reparando todas as coisas com os seus méritos, é mãe e senhora de tudo: Deus é senhor de todas as coisas, constituindo cada uma delas na sua própria natureza pela voz do seu poder, e Maria é Senhora de todas as coisas, reconstituindo-as na sua dignidade primitiva pela graça, que lhes mereceu”.(47) De fato “como Cristo, pelo título particular da redenção, é nosso senhor e nosso rei, assim a bem-aventurada Virgem [é senhora nossa] pelo singular concurso [ de Corredentora ], prestado à nossa redenção, subministrando a sua substância e oferecendo voluntariamente por nós o Filho Jesus, desejando, pedindo e procurando de modo singular a nossa salvação [ ou seja, ela é Corredentora ]”.(48)
    36. Dessas premissas se pode argumentar: Se Maria, na obra da salvação espiritual, foi associada por vontade de Deus a Jesus Cristo [ como Corredentora ], princípio de salvação, e o foi quase como Eva foi associada a Adão, princípio de morte, podendo-se afirmar que a nossa redenção se realizou segundo uma certa “recapitulação”,(49) pela qual o gênero humano, sujeito à morte por causa duma virgem, salva-se também por meio duma virgem; se, além disso, pode-se dizer igualmente que esta gloriosíssima Senhora foi escolhida para Mãe de Cristo “para lhe ser associada na redenção do gênero humano” [ de novo, como Corredentora ],(50) e se realmente “foi ela que – isenta de qualquer culpa pessoal ou hereditária, e sempre estreitamente unida a seu Filho – o ofereceu no Gólgota ao eterno Pai, sacrificando juntamente [ como Corredentora ], qual nova Eva, os direitos e o amor de mãe em benefício de toda a posteridade de Adão, manchada pela sua desventurada queda”(51) poder-se-á legitimamente concluir que, assim como Cristo, o novo Adão, deve-se chamar rei não só porque é Filho de Deus mas também porque é nosso redentor, assim, segundo certa analogia, pode-se afirmar também que a bem-aventurada virgem Maria é rainha, não só porque é Mãe de Deus mas ainda porque, como nova Eva, foi associada [ como Corredentora ] ao novo Adão.
    Sua sublime dignidade
    37. E certo que no sentido pleno, próprio e absoluto, somente Jesus Cristo, Deus e homem, é rei; mas também Maria – de maneira limitada e analógica, como Mãe de Cristo-Deus e como associada à obra do divino Redentor [ de novo: Corredentora! ], à sua luta contra os inimigos e ao triunfo deles obtido participa da dignidade real. De fato, dessa união com Cristo-Rei deriva para ela tão esplendente sublimidade, que supera a excelência de todas as coisas criadas: dessa mesma união com Cristo nasce aquele poder real, pelo qual ela pode dispensar [ como Corredentora e medianeira de Todas as Graças, como constitída por Deus Mesmo! ] os tesouros do reino do Redentor divino; finalmente, da mesma união com Cristo se origina a inexaurível eficácia da sua intercessão junto do Filho e do Pai [ por Ser por Eles constitída em Corredentora! ].
    38. Portanto, não há dúvida alguma que Maria santíssima se avantaja em dignidade a todas as coisas criadas e tem sobre todas o primado, a seguir ao seu Filho [ pois é Corredentora! ]. “Tu finalmente, canta s. Sofrônio, superaste em muito todas as criaturas… Que poderá existir mais sublime que tal alegria, ó Virgem Mãe? Que pode existir mais elevado que tal graça, a qual por divina vontade só tu tiveste em sorte?”(52) “A esses louvores acrescenta s. Germano: “A tua honra e dignidade colocam-te acima de toda a criação: a tua sublimidade faz-te superior aos anjos”.(53) João Damasceno chega a escrever o seguinte: “É infinita a diferença entre os servos de Deus e a sua Mãe”.(54)
    39. Para melhor compreendermos a sublime dignidade, que a Mãe de Deus atingiu acima de todas as criaturas, podemos considerar que a santíssima Virgem, desde o primeiro instante da sua conceição, foi enriquecida de tal abundância de graças, que supera a graça de todos os santos. Por isso, como escreveu na carta apostólica Ineffabilis Deus o nosso predecessor, de feliz memória, Pio IX, Deus “fez a maravilha de a enriquecer, acima de todos os anjos e santos, de tal abundância de todas as graças celestiais hauridas dos tesouros da divindade, que ela – imune de toda a mancha do pecado, e toda bela apresenta tal plenitude de inocência e santidade, que não se pode conceber maior abaixo de Deus, nem ninguém a pode compreender plenamente senão Deus”.(55)
    Com Cristo, ela reina nas mentes e vontades dos homens
    40. Nem a bem-aventurada virgem Maria teve apenas, ao seguir a Cristo, o supremo grau de excelência e perfeição, mas também participou ainda daquela eficácia pela qual justamente se afirma que o seu divino Filho e nosso Redentor reina na mente e na vontade dos homens. Se, de fato, o Verbo de Deus opera milagres e infunde a graça por meio da humanidade que assumiu – e se utiliza dos sacramentos e dos seus santos, como instrumentos, para salvar as almas; por que não há de servir-se do múnus e ação de sua Mãe santíssima para nos distribuir os frutos da redenção [ viu só?! Ela é Corredentora!!! ]? “Com ânimo verdadeiramente materno para conosco – como diz o mesmo predecessor nosso, de feliz memória, Pio IX – e ocupando-se da nossa salvação [ Corredentora!… de novo! ], ela, que pelo Senhor foi constituída rainha do céu e da terra, toma cuidado de todo o gênero humano [ como Ma~e e Corredentora ], e – tendo sido exaltada sobre todos os coros dos anjos e as hierarquias dos santos do céu, e estando à direita do seu unigênito Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor – com as suas súplicas maternas impetra [ Corredentora! ] com eficácia, obtém [ Corredentora! ] quanto pede, nem pode deixar de ser ouvida [ Porque é Corredentora!!! ]”.(56) A esse propósito, outro nosso predecessor, de feliz memória, Leão XIII, declarou que foi concedido à bem-aventurada virgem Maria um poder “quase ilimitado”(57) na distribuição das graças [ Corredentora e Madianeira de todas as graças! ]; s. Pio X acrescenta que Maria desempenha esta missão “como por direito materno” [ Corredentora conforme a vontade de Deus, que fez para Si um Tabernáculo Imaculado!!! ].(58)
    Duplo erro a ser evitado [ de quem pratica o “R&R” e de Bergoglio ]
    41. Gloriem-se, portanto, todos os féis cristãos de estar submetidos ao império da virgem Mãe de Deus, que tem poder régio e se abrasa de amor materno.
    42. Porém, nessas e noutras questões que dizem respeito à bem-aventurada virgem Maria [ e, analogamente, em tantas outras relativas ao movimento tradicionalista ], procurem os teólogos e pregadores evitar certos desvios, para não caírem em duplo erro: acautelem-se de opiniões sem fundamento e que ultrapassam com exageros os limites da verdade [ praticando algo além do que se deve ]; e evitem, por outro lado, a excessiva estreiteza ao considerarem a singular, sublime, e mesmo quase divina dignidade da Mãe de Deus, que o doutor angélico nos ensina a atribuir-lhe “em razão do bem infinito, que é Deus” [ como, no caso em tela, faz alguém de espírito protestante e modernista, como Bergoglio ].(59)
    43. Mas, nesse, como em todos os outros capítulos da doutrina cristã, “a norma próxima e universal” é para todos o magistério vivo da Igreja, instituído por Cristo “também para esclarecer e explicar aquelas coisas que só de modo obscuro e como que implícito estão contidas no depósito da fé” [ atenhamos-nos integralmente ao Magistério da Santa Igreja, sempre ].(60)
    Como ficam, agora, aqueles que dizem que Maria SS. não é Corredentora???
    Espero ter ajudado.
    O que me move é a Caridade.
    Contando com a já reconhecida honestidade intelectual da equipe do FIU, despeço-me, esperando pela publicidade desse meu texto.
    Conforme o exemplo de S. José,
    Nos SS. Corações de Jesus e Maria.
    Alexandre V., alepaideia@gmail.com .

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    1. Contra a verborragia sedevacante, que erigiu não o verdadeiro inimigo mas a pequena Fspx como sua inimiga figadal, só me ocorre lembrar das palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo: “pelos frutos conhecereis”.

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    2. Muito bom dia a todos e

      Salve Maria Puríssima,
      Mãe de nosso Salvador e Senhor Jesus Cristo,
      Corredentora Concebida sem a mácula do Pecado Original e
      Rainha de Todos os Santos Assumpta ao Céu.

      Caro Campo Largo,

      Não o conheço pessoalmente a ponto de tecer comentário algum acerca de sua pessoa como fizestes comigo ao insinuar, usando inadequada, sacrílega e maquiavelicamente, das Palavras de Nosso Senhor, como se minhas obras não correspondessem às minhas palavras… bem, para não cair no mesmo erro que o senhor, valendo-me da ironia e sarcasmo, deixarei de responder-lhe essa parte de vosso boçal tentativa de piparote.

      Creio, sinceramente, conforme o Evangelho, que não convém aqui ou em qualquer lugar alguma espécie de vanglória ou auto-indulgência; tal coisa seria contrária à virtude de Humildade.

      Dirijo-me ao senhor em toda essa missiva em tom cordial e respeitoso, em verdadeiro espírito de Caridade, como já disse acima.

      Lamento muito ver em vossa pessoa a veracidade do que registrei antes: o senhor se deu conta disso, que com vossas palavras justificaste as minhas?

      “Verborragia sedevacante”?… Então quer dizer o senhor que o Magistério Católico Infalível, ordinário e extraordinário, virou “verborragia sedevacante”? Aquele mesmo Magistério ao qual todos, clérigos e leigos, devemos adesão e que, segundo Pio XII, é para todos norma próxima de veracidade, autoridade e princípio de toda obediência?

      Poderia dizer o senhor que o que escrevi é longo demais, que é maçante, de difícil compreensão… não seja por isso: tudo isso decai diante da urgência, seriedade e magnitude do tema!; por outro lado, bastaria educadamente perguntar que eu lhe responderia até o limite de minhas capacidades.

      Parto do princípio que a todos devo um tratamento respeitoso: assim ajo!; se não queres o respeito, nada posso fazer…

      O senhor também diz que erigi a FSSPX como inimiga fidagal: novamente o senhor justifica minhas palavras!; vosso espírito de partido está aqui tão evidente que não se deu conta que em momento algum citei a FSSPX!

      O senhor lê e só entende aquilo que quer, aquilo que já está pré-concebido em vossa mente!; se por um acaso a FSSPX lhe veio à mente em função de minha citação sobre as sagrações episcopais e a devida participação na jurisdição divina da Igreja, saiba o senhor que vossa mentalidade acerca do Catolicismo está tão mal formada que não entendeste até hoje o significado e amplitude da infalibilidade magisterial e de seu grau autoritativo.

      Medite nestas palavras: “O Magistério Pontifício só é irrecorrível porque é infalível”.

      De tão mal formada, não compreende que o posicionamento sedevacante nada mais é que algo decorrente da aplicação integral dos ensinamentos da Igreja… que se trata muito mais, isso sim, da prática da virtude teologal de Fé, que é custodiada pela Igreja.

      Tão mal formada está vossa mentalidade e tamanho é vosso espírito de partido que não se deste conta que referi acima justamente não ter esse tal “espírito de partido”: caro Campo Largo, no que respeita à matéria das sagrações episcopais e participação na jurisdição divina da Igreja, ambos estão errados, tanto aqueles grupos sedevacantes que sagram bispos, quanto a Fraternidade… ou qualquer outro!

      Os grupos sedevacantes que sagram bispos parecem errar menos, é verdade… errar menos ainda é errar e, destarte pergunto: como defenderemos a Verdade da Revelação, e tudo que lhe é consequente, se nós mesmos falhamos nesse ou naquele ponto? O nosso mal exemplo nos desautoriza! O nosso mal exemplo instiga, sim senhor, um maior desrespeito por parte dos modernistas e afins!

      Como se contrapor a um modernista para defender a integralidade da Fé se nós desrespeitamos a essa mesma Fé?… por isso usei o texto do professor Hermes R. Nery!

      Será que você me entende?!

      Sobre esse erro da FSSPX e de grupos sedevacantes que sagram bispos à revelia da Autoridade dos Papas, já escrevi aqui: https://fratresinunum.com/2018/07/06/fraternidade-sao-pio-x-a-30-anos-da-ruptura-com-roma-entrevista-com-bernard-fellay/#comment-134796 ( pelo que sempre agradecerei a Deus e a toda equipe do FIU pela honestidade intelectual, na medida em que esse é um tema espinhoso e caríssimo na atualidade ).

      Tão mal formada é vossa mentalidade e parcial a vossa leitura que não se deste conta que os únicos que nomino acima são Stendhal, a maçonaria e Bergoglio…

      Caro Campo Largo: sou um senhor de mais de 40 anos de idade, casado, pai de família, envolvido com o tradicionalismo de maneira consciente ao menos desde os 18 anos… menos “lacração”, por favor…

      No final das contas, debaixo desta tentativa tola de um piparote, não se pode esconder a realidade seguinte que, vos peço ( e diante de Deus imploro! ), leia, reflita, interiorize e tire consequências práticas ( todas passagens retiradas de meu texto anterior ):

      “Não digo o que está logo acima por arrogância mas, sim, por me lembrar das palavras do professor Hermes Rodrigues Nery e nas quais creio sinceramente pois, antes mesmo dele as escrever, já haviam modificado a minha vida: mérito primeiro seja dado ao Felipe A. Coelho que pude conhecer pessoalmente e cujas palavras endereçadas a mim e tantos outros belíssimos textos publicados no extinto “Acies Ordinata” foram essenciais para que entendesse razoabilidade, coerência e catolicidade da posição sedevacante; entendam-me: não falo o que falo por espírito de partido, como quem quer humilhar os outros e se achar o dono da verdade mas, sim, por entender que essa é a única postura Católica e, consequentemente, factível.”

      ” “Defender uma realidade com argumentos e razões que não são corretos e adequados é a melhor maneira de deixar esta realidade completamente indefesa; e que afirmá-la com base errônea é a maneira mais direta de deixá-la sem apoio”.
      Se o movimento tradicionalista abraçasse a doutrina inteira da Santa Igreja, deixando de lado essa esse equívoco facilitador da heresia conhecido como “reconhecer e resistir”, tudo ficaria muito mais claro ( a posição “R&R” é desautorizada pelo próprio Catecismo de Trento! ).”

      “As palavras infalíveis de Leão XIII em Sapientiae Christianae, §35: “Quanto à determinação dos limites da obediência, não imagine alguém que basta obedecer à autoridade dos pastores de almas e, sobre todos, do Pontífice Romano, nas matérias de Dogma, cuja rejeição pertinaz traz consigo o pecado de heresia; nem basta ainda dar sincero e firme assentimento àquelas doutrinas que, apesar de não definidas ainda com solene julgamento da Igreja, são todavia propostas à nossa Fé pelo Magistério Ordinário e Universal da mesma como divinamente reveladas e, as quais, por definição[1] do Concílio Vaticano [ de 1870 ], devem ser cridas com Fé Católica e Divina. Faz-se necessário, também, que os cristãos contem entre os seus deveres o de se deixarem reger e governar pela autoridade dos bispos e, principalmente, desta Sé Apostólica. Vê-se facilmente a razoabilidade desta sujeição pois, efetivamente, das coisas contidas nos divinos oráculos, umas referem-se a Deus e outras ao mesmo homem e aos meios necessários para chegar à eterna salvação; pois bem, nestas duas ordens de coisas, isto é, quanto ao que se deve crer e ao que se deve fazer, compete, por Direito Divino à Igreja e, na Igreja, ao Romano Pontífice determiná-lo[2], e eis a razão do porque compete ao Romano Pontífice julgar autoritativamente que coisas contenha o assim chamado Depósito da Fé [ a Sagrada Escritura e a Tradição ] e que doutrinas concordem com ela e quais dela desdigam e, do mesmo modo, determinar o que é Bem e o que é Mal, o que se deve fazer ou deixar de fazer para conseguir a salvação eterna: se isso não pudesse fazer, o Papa não seria intérprete infalível da vontade de Deus[3] ou guia seguro da vida do homem[4]”

      [1]Constituição “Dei Filius”, § 18: “Por outro lado, com Fé Divina e Católica, deve-se crer tudo aquilo que está contido na palavra de Deus, escrita ou transmitida, e que a Igreja propõe para crer como divinamente revelado, seja por meio de um juízo solene, seja por seu Magistério Ordinário e Universal”

      [2]Constituição “Pastor Aeternus”, § 7: “Ensinamos, por isso, e declaramos que a Igreja Romana possui, por disposição do Senhor um primado de poder ordinário sobre todas as outras e que este poder de Jurisdição do Romano Pontífice, sendo verdadeiramente episcopal, é imediato; consequentemente, os pastores de todos os graus e de todos os ritos, assim como os fiéis, seja individualmente, seja em conjunto, devem subordinação hierárquica e obediência ao Romano Pontífice, não apenas nas questões que dizem respeito à Fé e aos costumes, mas também naquelas que relativas à disciplina e ao governo da Igreja difundida sobre toda a Terra.”

      Leia e releia, leia e releia… como já disse antes, a simples compreensão dessas palavras seriam suficientes para mudar o diapasão da luta pela Tradição.

      Como já disse antes aqui, nesse mesmo espaço do FIU: o movimento tradicionalista precisa ser virtuoso para ser vitorioso… leia com vagar: ser virtuoso para ser vitorioso… será que Nosso Senhor nos cumulará de graças suficientes para superarmos esta crise pela qual passamos de ver desrespeitando Seu Evangelho, Sua Lei e Sua Vontade? Responda em sua consciência.

      Analogamente, como expus antes, o não acatamento integral da Doutrina da Igreja e a errônea compreensão da Autoridade do Magistério Pontifício levam, também, a erros sobre qual seja o papel e alcance de Maria SS. como Corredentora; a partir de seu magistério, estaria Pio XII errado?:

      “35. Ora, ao realizar-se a obra da redenção, Maria santíssima foi intimamente associada a Cristo [ como Corredentora ], e por isso justamente se canta na sagrada liturgia: “Santa Maria, rainha do céu e senhora do mundo, estava traspassada de dor, ao pé da cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”.(46) E um piedosíssimo discípulo de s. Anselmo podia escrever na Idade Média: “Como… Deus, criando todas as coisas pelo seu poder, é Pai e Senhor de tudo, assim Maria, reparando todas as coisas com os seus méritos, é mãe e senhora de tudo: Deus é senhor de todas as coisas, constituindo cada uma delas na sua própria natureza pela voz do seu poder, e Maria é Senhora de todas as coisas, reconstituindo-as na sua dignidade primitiva pela graça, que lhes mereceu”.(47) De fato “como Cristo, pelo título particular da redenção, é nosso senhor e nosso rei, assim a bem-aventurada Virgem [é senhora nossa] pelo singular concurso [ de Corredentora ], prestado à nossa redenção, subministrando a sua substância e oferecendo voluntariamente por nós o Filho Jesus, desejando, pedindo e procurando de modo singular a nossa salvação [ ou seja, ela é Corredentora ]”.(48)
      36. Dessas premissas se pode argumentar: Se Maria, na obra da salvação espiritual, foi associada por vontade de Deus a Jesus Cristo [ como Corredentora ], princípio de salvação, e o foi quase como Eva foi associada a Adão, princípio de morte, podendo-se afirmar que a nossa redenção se realizou segundo uma certa “recapitulação” [ ou reparação ],(49) pela qual o gênero humano, sujeito à morte por causa duma virgem, salva-se também por meio duma virgem; se, além disso, pode-se dizer igualmente que esta gloriosíssima Senhora foi escolhida para Mãe de Cristo “para lhe ser associada na redenção do gênero humano” [ de novo, como Corredentora ],(50) e se realmente “foi ela que – isenta de qualquer culpa pessoal ou hereditária, e sempre estreitamente unida a seu Filho – o ofereceu no Gólgota ao eterno Pai, sacrificando juntamente [ como Corredentora ], qual nova Eva, os direitos e o amor de mãe em benefício de toda a posteridade de Adão, manchada pela sua desventurada queda”(51) poder-se-á legitimamente concluir que, assim como Cristo, o novo Adão, deve-se chamar rei não só porque é Filho de Deus mas também porque é nosso redentor, assim, segundo certa analogia, pode-se afirmar também que a bem-aventurada virgem Maria é rainha, não só porque é Mãe de Deus mas ainda porque, como nova Eva, foi associada [ como Corredentora ] ao novo Adão.

      Sua sublime dignidade

      37. E certo que no sentido pleno, próprio e absoluto, somente Jesus Cristo, Deus e homem, é rei; mas também Maria – de maneira limitada e analógica, como Mãe de Cristo-Deus e como associada à obra do divino Redentor [ de novo: Corredentora! ], à sua luta contra os inimigos e ao triunfo deles obtido participa da dignidade real. De fato, dessa união com Cristo-Rei deriva para ela tão esplendente sublimidade, que supera a excelência de todas as coisas criadas: dessa mesma união com Cristo nasce aquele poder real, pelo qual ela pode dispensar [ como Corredentora e medianeira de Todas as Graças, como constituída por Deus Mesmo! ] os tesouros do reino do Redentor divino; finalmente, da mesma união com Cristo se origina a inexaurível eficácia da sua intercessão junto do Filho e do Pai [ por Ser por Eles constituída como Corredentora! ].”

      O papel de Corredentora de Maria SS. em nada diminui o papel de Único Redentor de Nosso Senhor Jesus Cristo: em primeiro lugar, porque ela só é Corredentora pela Vontade Dele, de maneira instrumental, e, em segundo, porque são papéis de natureza diferentes ( seria como imaginar que a autoridade de Cristo seja menor porque a Igreja conta com a autoridade do Papa; ou que Nossa Senhora é uma espécie de deusa porque foi assumpta, na medida em que Nosso Senhor ascendeu… ).

      Por fim, deixo-lhe essas palavras, caro Campo Largo:

      Imagine um imenso terreno, cheio de ervas daninhas, repleto de todo tipo de sujeira e entulho.
      Imagine que estejamos com fome e que tenhamos à mão sementes para plantar.
      Que tenhamos ferramentas para arar.
      Qual deveria, nesse quadro, ser a nossa postura?
      Não deveria ser limpar o terreno, carpi-lo?
      Mas, mesmo para carpi-lo, faz-se necessária determinada técnica, determinada ordem, não é mesmo?
      E quem dá essa ordem, quem conhece essa técnica?
      É só isso o que faço: tento carpir o terreno para o Senhor das sementes…

      Um grande abraço.
      Espero ter ajudado.
      O que me move é, de fato, a Caridade.
      Contando com a já reconhecida honestidade intelectual da equipe do FIU, despeço-me, esperando pela publicidade desse meu texto.

      Conforme o exemplo de S. José,
      Nos SS. Corações de Jesus e Maria.
      Alexandre V., alepaideia@gmail.com .

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    3. Tudo leva a crer que a renúncia de Bento XVI se deveu à coação do grande capital egiptomaniaco e cultor do deus Mitra.

      Apesar de suas clamorosas trapalhadas ecumenômanas, parece certo que ele, na fase pública do Pontificado, nao incidiu em heresia formal.

      Viva Papa! Viva Bento XVI.

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  23. Salve Maria, Santíssima mãe de Deus. Caros Frates, em especial aos favoráveis à proclamação do dogma de Nossa Senhora como co-redentora. Somente existe um redentor, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, o único ungido e previsto pelas profecias, em especial por Isaías.

    Não existe nenhuma indicação que Nossa Senhora, a despeito de sua nobilíssima vocação, tenha sido prevista como co-redentora. Nas Sagradas Escrituras não encontramos, e nenhuma indicação há na Tradição, que por séculos tem-Lhe dado as mais louváveis atribuições, mas nunca como co-redentora. Os séculos deram-nos o testemunho que Maria alcançou o pícaro da existência humana ao ser mãe de Deus. Porém, tal píncaro não autoriza elevá-La em condição semelhante ao único Messias, profeta dos profetas.

    Fixemo-nos, pois, aos mais legítimos e nobres impulsos de devoção para que não caíamos no erro, pois como ficaremos, se o dogma vingasse, frente ao sacrifício da Missa, em que se renova o sacrifício de Jesus feito para remissão do gênero humano? Haveria de se estabelecer na liturgia uma espécie de renovação de sacrifício à Mãe de Deus enquanto co-redentora?

    É certo que Francisco é useiro em palavreado coloquial e impreciso, e muito provavelmente expressou-se inadequadamente quanto a esta questão, mas não podemos ser excessivamente rigorosos com ele quanto ao tema vez que ainda não proclamado o dogma, e que é absolutamente legítimo ser contrário a sua proposição, não revelando em absoluto, pelo menos neste âmbito, a sua falta de amor à Maria. Não podemos censurar àqueles que se opõem ao dogma, existente ainda como mera proposta, como se ele já existisse, tentando ver nestes opositores qualquer ranço de protestantismo, pois mesmo os católicos contrários ao dogma reconhecem maternidade divina de Nossa Senhora. Não podemos nos posicionar reconhecendo indiretamente que as devoções marianas foram até o momento débeis e insuficientes, pois não teriam sido capazes de ver a natureza da vocação de Maria que se equipararia ao seu divino filho.

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    1. Ótimo !!! A redenção do gênero humano exige alguém que tenha méritos infinitos para pagar uma culpa infinita. O pecado original gerou uma culpa infinita que somente Deus pode pagar e aplicar seus méritos no tempo e espaço através da Santa Missa.

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  24. Depois de ler os argumentos do Papa Francisco, relativamente, ao Amor de Maria e Sua Humildade, não querendo de maneira alguma, sobrepor-Se a Jesus, lembrei-me da explicação do MESMO JESUS, na Obra—O Evangelho como me foi revelado– de Maria Valtorta, onde Ele nos diz: …” todo o Amor se torna culpável, quando e, somente, cria uma DESORDEM; isto é: quando vai contra a Vontade de Deus e deixa de cumprir o seu dever.
    Ora, o Amor de Maria fez isso?! O Meu Amor fez isso?! Será que Ela Me entreteve com um amor egoísta, para que Eu não cumprisse a Vontade de Deus? Alguma vez, Eu reneguei a Minha Missão, por algum amor desordenado, mesmo O sentido por Minha Mãe? Não! Um E Outro Amor tiveram o mesmo desejo: que se cumprisse a Vontade de Deus para a Salvação do mundo. E a Minha Mãe disse todos os “adeus”ao Filho, e o Filho disse todos os “adeus” à Mãe, para Se entregar, ao magistério público, e ao Calvário, entregando, assim, também, a Mãe, à solidão e à angústia , para que ELA FOSSE A CO-REDENTORA, sem levar em conta os dois corações dilacerados pela dor.. E .isso não é sentimentalismo, ó HOMENS, que não sabeis AMAR e não compreendeis mais, o AMOR E AS SUAS VOZES; isso é O AMOR PERFEITO!!!…”

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  25. Paz a todos! Não sou teólogo e também não desejo entrar em debates.
    Gostaria apenas de deixar para consideração de todos um “detalhe” linguístico que pode ajudar a iluminar a passagem citada da carta aos Romanos 5: “adam”, em hebraico, significa humanidade (homem e mulher), assim como anthropos,em grego. Para se referir a “varão” (uma pessoa do sexo masculino), o hebraico usa o vocábulo “ish”, correspondente a “aner-andrós”, em grego.
    Na língua portuguesa não temos essa diferenciação.
    Ora, na passagem de Romanos em questão, o apóstolo usa o vocábulo “anthropos” para se referir tanto ao meio pelo qual entrou o pecado no mundo quanto o meio da redenção. Se o autor estivesse se referindo a determinadas pessoas do sexo masculino exclusivamente, teria usado o termo “aner-andrós”). Atenho-me a essas considerações, finalizando com um comentário pessoal: durante vários séculos houve embates teológicos, principalmente da corrente dominicana contra a franciscana, sobre a verdade da Imaculada Conceição. A Igreja universal enfim reconheceu e o céu ratificou admiravelmente. Não será diferente quanto à corredenção. Amém.

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  26. Somente hereges chamariam isto de protestante: Leiam a declaracao infalivel do Concilio de Trento:
    “Pope Pius IV, Council of Trent, Sess. 25, On Invocation, Veneration and Relics of Saints, and on Sacred Images, ex cathedra: “…the saints, who reign with Christ, offer up their prayers to God for me; and that it is good and useful to invoke them suppliantly and, in order to obtain favors from God through His Son JESUS CHRIST OUR LORD, WHO ALONE IS OUR REDEEMER and Savior… But if anyone should teach or maintain anything contrary to these decrees, let him be anathema.” (Denz. 984-987)”

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