A Igreja no Rio de Janeiro e seus embates políticos.

Por FratresInUnum.com, 14 de abril de 2022: O bispo de Campos de Goytacazes, Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, escreveu um longo artigo no qual faz apologia à atuação de militantes nas pastorais católicas e ataca aqueles que “procuram incriminar ou difamar irmãos por pertencerem a denominada por eles de “TL” ou ainda por professar postulados “socialistas””. Trata-se de uma reação ao vídeo do Centro Dom Bosco contra Raphael Costa, referência de “jovem engajado” para os utopistas ingênuos — alguns dos quais bispos — que ainda vivem na década de 60.

Hoje, o Cardeal Dom Orani João Tempesta divulgou, em seu Instagram, uma nota dos bispos do Rio de Janeiro. Trata-se de uma síntese das posições políticas do episcopado fluminense: de um lado, teólogos da libertação tentam empurrar a sua agenda “social”; de outro, os mais conservadores, como o próprio Dom Orani, puxam o freio de mão. Os próximos anos serão cruciais para a Igreja no Rio de Janeiro. Em pouco tempo, os bispos considerados mais conservadores do Rio alcançarão a idade de renúncia. A continuidade do pontificado de Francisco culminaria com a chegada da esquerda bergogliana à Sé do Rio de Janeiro?

5 comentários sobre “A Igreja no Rio de Janeiro e seus embates políticos.

  1. Essas atitudes do Bispo de Campos não me surpreende. Há tempos, ele tenta implementar uma agenda liberal e pouco católica. Isso tem tido efeitos devastadores.
    Cada vez mais padres tem abandonado a Diocese, com a “desculpa” de serem missionários. Os poucos e bons padres são substituídos de acordo com consciência do Bispo.
    Oremos!!!

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  2. E não só do Rio de Janeiro, tenho muito medo que isso ocorra em São Paulo também (a chegada de um arcebispo bergogliano). Dom Odilo já está com 72 anos, e provavelmente se o papa ainda for o atual quando chegar a 75, as chances de ser um colocado um do nível do sr. Brandes em São Paulo é bem grande.

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  3. Desde a saída de Dom Antônio de Castro Mayer, a Diocese de Campos e nenhum de seus padres – absolutamente nenhum – nunca foram “conservadores”, nem “progressistas moderados”. Todo mundo sabe o porquê: quem pensa diferente ficou na outra Igreja, a “cismática”. Renovação Carismática Católica, protestantismo e todas as formas de liberalismo sempre reinaram e triunfaram abertamente desde então na Diocese de Campos. Posso dizer com certeza; e sempre lidei socialmente com progressistas da Diocese de Campos; sei o que pensam e defendem publicamente e sem rodeios.
    Agora, com o atual bispo, podem ter optado pela TL. Mas, de qualquer forma, é uma questão doméstica deles, mas ainda não parece ter afetado o território e a região de uma maneira muito prática. São eleitores do Bolsonaro, mais do que do Lula. É só pegar o resultado das Eleições de 2018 por Município, poderá ser constatado isto claramente.
    Ainda conta o fato de que a região Norte e Noroeste do RJ é profundamente protestante/”evangélica” (mais do que em outras regiões do Brasil) e são eleitores do Bolsonaro. É uma região extremamente protestante.

    Sobre a Sé do Rio de Janeiro, é o lugar mais empedernido de todo o Estado do Rio – é onde mora Satanás.

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  4. Culpa do representante do papa núncio apostólico quem quando aparece faz uma visita de médico, não escuta o povo, não escuta o poder da unção dos batizados às pessoas que vivem o dia a dia o catolicismo, pessoas que mudaram e são capazes de fazer uma análise teológicas melhor do que muito bispo, precisamos de uma nova Santa Tereza d’avila para unir os da TL e os tradicionalistas… afinal todo católico está acostumado a não dar opiniões pois e sempre levado como uma crítica não construtiva que leva o afastamento a mesmo.. o que adianta ser uma igreja sinodal que quer escutar e ao mesmo tempo fecha os ouvidos ?

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