Dom Tomás de Aquino, novo bispo para a “Resistência”.

Por TradiNews | Tradução: FratresInUnum.com: Dom Richard Williamson escreveu, no dia 20 de fevereiro, que irá sagrar bispo Dom Tomás de Aquino, o prior do mosteiro beneditino “resistente” de Nova Friburgo, no Brasil.

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Dom Tomás de Aquino.

A cerimônia ocorrerá no dia 19 de março, um ano após a sagração do bispo franco-argentino Jean-Michel Faure, no mesmo lugar. Alguns deploram essa “segunda sagração”, apesar de se tratar da terceira, visto que em 28 de julho de 1991 o bispo britânico tinha co-sagrado Dom Licínio Rangel, sucessor de Dom Antonio de Castro Mayer.

Dom Licínio (que João Paulo II elevou, em 1981, à dignidade de Prelado de Sua Santidade em razão dos serviços realizados na diocese de Campos) reconciliou-se em agosto de 2001 com Roma. Um anos depois, ele [co-]sagrou Dom Fernando Rifan, antes de morrer em dezembro de 2002. Dom Tomás de Aquino será, portanto, o quarto bispo na sucessão episcopal de Dom Williamson.

Mas, a verdadeira informação, é que Dom Williamson, para anunciar a futura sagração de Dom Tomás, inquieta-se, antes de tudo, com as recentes declarações de seus confrades, Dom Tissier de Mallerais e Dom Galarreta. A sua maneira, por meio dessa sagração, Dom Williamson indica reagir em relação à regularização iminente da FSSPX, e considerar que seus dois confrades não farão oposição a ela. Visto que eles se deixam reintegrar, ele deve recriar um episcopado, que permaneça exterior à nova Roma que ele recusa.

1987 – Padre Richard Williamson: Rezemos para que o Papa dê jurisdição à Fraternidade São Pio X.

Por Credidimus Caritati | Tradução: FratresInUnum.com – Em 08 de dezembro de 1987, Dom Lefebvre recebia em Econe o Cardeal Édouard Gagnon, que veio de Roma inspecionar os lugares de culto da FSSPX e das comunidades amigas.  Não era um momento de cegueira. Ao longo do verão, o arcebispo Lefebvre havia estabelecido claras diferenças com o Cardeal Ratzinger sobre a liberdade religiosa e um ano antes, ele havia se alarmado face ao escândalo de Assis. Apesar disso, a visita cardinalícia era um motivo de alegria, pois ela demonstrava de maneira muito pública o desejo de manter laços visíveis com a hierarquia, mesmo se ela fosse constituída por membros frequentemente desviados pelas novas normas do período pós-conciliar. Nesse mesmo dia, que foi festa da Imaculada Conceição, do outro lado do Atlântico, o Padre Richard Williamson, diretor do seminário americano de Ridgefield, instava seus seminaristas a rezarem insistentemente para que a regularização canônica, injustamente negada à Fraternidade, fosse concedida:

“Rezemos pela Fraternidade! Rezemos em particular pelo Cardeal Gagnon, que volta hoje ao seminário da Fraternidade na Suíça, depois de ter terminado sua visita de um mês pelas casas da Fraternidade na Suíça, na França e na Alemanha. Rezemos por ele, pois ele redigirá seu relatório sobre a Fraternidade à intenção do Santo Padre, para que ele apresente a verdade de tal modo que receba a aprovação do papa. Rezemos pelo papa, para que ele possa fazer o que deveria fazer claramente: dar jurisdição e um status à Fraternidade, que o merece inteiramente. Isso é absolutamente necessário para o bem da Igreja universal, sem falar da Fraternidade”.

Nessas linhas estão ausentes as falsas ideias elaboradas a posteriori, segundo as quais as autoridades romanas seriam totalmente estranhas à Igreja Católica, que seria preciso que a FSSPX rompesse toda relação com a Santa Sé ou ainda que ela se afastasse de uma vez por todas de seus representantes. Muito pelo contrário, ao longo de suas últimas décadas, vividas neste mundo, Dom Lefebvre era animado por um duplo desejo de salvaguardar a Tradição bimilenar da Igreja, reivindicando, ao mesmo tempo, a justiça de fazer a experiência dessa Tradição sem entraves. É a seus sucessores – que estão à frente da obra que ele fundou – que ele confiou a missão de descobrir esses entraves, permitindo ou não a experiência reconhecida da Tradição.

Nota do bispo diocesano de Nova Friburgo.

Ao Clero, religiosos e fiéis leigos da Diocese de Nova Friburgo

Com grande tristeza tomei conhecimento da iminente celebração de ilegítima ordenação episcopal no Mosteiro da Santa Cruz, em nossa amada Diocese de Nova Friburgo. Afirma-se “ilegítima” porquanto será realizada sem o necessário mandato apostólico de Sua Santidade Papa Francisco.

Sem dúvida, a gênese de tal ilegítima ordenação episcopal tem já muitos anos. Há que recordar os grandes esforços despendidos pelos Sumos Pontífices São João Paulo II e Bento XVI a fim de assegurar a plena comunhão com a Igreja de todos os seguidores do Arcebispo Marcel Lefebvre. Graças a Deus, muito se tem conseguido e os frutos são numerosos.

No entanto, como se comprova, nem todos atenderam às súplicas e propostas generosas de diálogo e empenho pela comunhão plena.

A ilegítima ordenação episcopal ora em causa será uma desobediência ao Papa em matéria gravíssima, num tema de importância capital para a unidade da Igreja, a ordenação dos Bispos, mediante a qual é mantida sacramentalmente a sucessão apostólica. Tal ato ilegítimo leva a uma rejeição prática do Primado do Romano Pontífice, constituindo mesmo um ato cismático, com pena de excomunhão automática prevista pelo Código de Direito Canônico, tanto quanto ao Bispo Ordenante Richard Williamson como a quem será ordenado Bispo. Ora, não se pode permanecer fiel rompendo o vinculo eclesial com aquele a quem o próprio Cristo, na pessoa do Apóstolo Pedro, confiou o ministério da unidade na sua Igreja.

Como Bispo de Nova Friburgo, cabe-me exortar a todos os fiéis católicos para que cumpram o grave dever de permanecerem unidos ao Papa na unidade da Igreja Católica, e de não apoiarem de modo algum essa ilegítima ordenação episcopal e as conseqüências que dela advirão. Ninguém deve ignorar que a adesão formal ao cisma constitui grave ofensa a Deus e comporta excomunhão também prevista pelo Código de Direito Canônico. Portanto, os sacerdotes e fiéis são advertidos para não apoiar o cisma, caso contrário, incorrerão, ipso facto, na gravíssima pena de excomunhão.

Penso poder garantir em nome de todo o Clero, religiosos e fiéis leigos ao Sucessor de Pedro Papa Francisco, o primeiro a quem compete a tutela da unidade da Igreja, a nossa filial união e obediência, em especial nesse doloroso momento. Para tanto, enviarei uma carta para Sua Santidade. De qualquer forma, tal ato ilegítimo e cismático oferece a todos a ocasião de uma profunda reflexão e um renovado empenho de fidelidade a Cristo e a Sua Igreja.

Finalmente, supliquemos incessantemente a intercessão da Santíssima Virgem Maria, Mãe da Igreja, a fim de que possamos exigir-nos mais diante das palavras do próprio Cristo: Ut omnes unum sint!

+Edney Gouvêa Mattoso Bispo Diocesano de Nova Friburgo

Fonte: Diocese de Nova Friburgo

Dom Williamson sagrará bispo para a “Resistência” no próximo 19 de março.

Por Bonum Certamen

É o que informa o blog Rorate Caeli. O evento há de ocorrer no Mosteiro da Santa Cruz, em Nova Friburgo – RJ.

Dom Richard Williamson
Dom Richard Williamson

As informações sobre qual ou quais sacerdotes serão sagrados bispos por Dom Richard Williamson são ainda imprecisas. [ndr: informações atualizadas dão conta que o ordenado será o Pe. Jean-Michel Faure]

Dom Williamson fora expulso da FSSPX em 2012 por Dom Bernard Fellay e, desde então, ele tem se dedicado à organização da chamada “Resistência”.

A “Resistência” formalizou-se recentemente na União Sacerdotal Marcel Lefebvre e se caracteriza por se opor a qualquer aproximação com a Santa Sé, sem que essa, primeiro, condene os chamados erros do Concílio Vaticano II e da Missa Nova.

Dom Fellay, por sua vez, tem a política de aceitar a regularização canônica oferecida por Roma, desde que a FSSPX não tenha de se submeter à hermenêutica da reforma na continuidade quanto aos textos conciliares e ao Novus Ordo Missae, o que, pelo menos por enquanto, ainda não aconteceu.

Satisfação no Vaticano após expulsão de Dom Williamson. Porta-voz da FSSPX na Alemanha: “A decisão certamente vai facilitar as conversações”.

Dom Richard Williamson.
Dom Richard Williamson.

I.Media | Tradução: Fratres in Unum.com – A expulsão do bispo negacionista britânico Richard Williamson da Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX), anunciada oficialmente em 24 de outubro de 2012, é recebida no Vaticano como uma “boa notícia”. É um passo “muito significativo e importante”, explicam à I.MEDIA fontes próximas ao dossiê lefebvrista, assegurando, além disso, que Roma ainda espera uma resposta da FSSPX sobre as questões doutrinais. Se Dom Williamson permanecesse dentro da Fraternidade, com efeito, “isso seria um elemento adicional de complicação” no diálogo já muito difícil com os discípulos de Dom Marcel Lefebvre, visando o retorno da FSSPX ao seio da Igreja Católica. “O caso Williamson complicava muito as coisas, porque suas declarações (sobre a Shoah, ndr) ofenderam a moral da pessoa”, explica-se ainda no Vaticano.

* * *

Reviravolta nas negociações com o Vaticano?

ORF.at | Tradução: Fratres in Unum.com – A expulsão de Williamson da Fraternidade São Pio X poderia marcar uma reviravolta nas negociações. “A decisão certamente vai facilitar as conversações”, disse o porta-voz da Fraternidade na Alemanha, Padre Andreas Steiner, ao ser indagado pela [agência] dpa. O Vaticano se recusou a prestar um esclarecimento ou um comentário. Seu porta-voz, Padre Federico Lombardi, disse que o Vaticano considera isso como um assunto interno da Fraternidade. Ele não se expressaria quanto a uma decisão que diz respeito à própria Fraternidade, comunicou Lombardi à dpa.

Comunicado da Casa Geral da FSSPX: Dom Richard Williamson expulso.

Por DICI | Tradução: Fratres in Unum.com

Dom Richard Williamson
Dom Richard Williamson

Dom Richard Williamson, tendo se distanciado da direção e do governo da FSSPX há vários anos, e negando-se a manifestar o respeito e a obediência devidos aos seus superiores legítimos, foi declarado expulso da FSSPX por decisão do Superior Geral e do Conselho, em 4 de outubro de 2012. Um último prazo lhe havia sido concedido para se conformar ao disposto, ao termo do qual anunciou a difusão de uma “carta aberta” pedindo ao Superior Geral que renunciasse.

Esta dolorosa decisão se fez necessária em atenção ao bem comum da Fraternidade São Pio X e de seu governo, em conformidade com o que Dom Lefebvre denunciava: “É a destruição da autoridade. Como se pode exercer a autoridade se é necessário que ela peça a todos os membros que participem do exercício da autoridade?” (Ecône, 29 de junio de 1987).

Dado em Menzingen, 24 de outubro de 2012.

Tradileaks – Capítulo Geral da FSSPX confirma exclusão de Dom Williamson.

Fratres in Unum.com | Em um novo vazamento de informações, o blog Rorate-Caeli afirma que o Capítulo Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, reunido ao longo desta semana, confirmou a decisão tomada por Dom Bernard Fellay, Superior Geral, de excluir Dom Richard Williamson da participação neste mesmo capítulo “por suas posturas que convidam à rebelião e por sua desobediência”.

Williamson impugnou a decisão e recorreu aos próprios padres capitulantes. Eles, por sua vez, em votação secreta, confirmaram a decisão do Superior Geral. Ratificação que indica uma tendência interna na Fraternidade de sustentar o seu Superior. Nos dizeres do blog americano, “a decisão parece mostrar que o Superior Geral manteve sua autoridade dentro da FSSPX nestes meses decisivos de discussões e decisões sobre a Fraternidade e a Sante Sé”.

Dom Williamson responde a Monsenhor Nicola Bux: que o Papa consagre a Rússia ao Imaculado Coração de Maria!

Fonte: Eleison Comments CCXLV | Tradução: Fratres in Unum.com

Monsenhor,

Em uma carta aberta de 19 de março endereçada a Dom Fellay e a todos os padres da FSSPX, o senhor apelou a nós para que aceitássemos a sincera e afetuosa oferta de reconciliação que o Papa Bento XVI está fazendo à FSSPX para a cura da longa fratura entre Roma e a FSSPX. Permita que um dos bispos da FSSPX tome para si a responsabilidade de lhe expressar o que pensa poder ser a resposta daquele “grande homem da Igreja”, Dom Lefebvre.

A sua carta começa com um apelo para “todo sacrifício em nome da unidade”. Mas não pode haver unidade Católica senão fundada na verdadeira Fé Católica. O grande Arcebispo fez todo sacrifício pela unidade na verdadeira doutrina da Fé. Infelizmente, as discussões doutrinais de 2009-2011 provaram que a fratura doutrinal entre a Roma do Vaticano II e a FSSPX continua tão grande como sempre. Mas a Fé sacrificada pela unidade seria uma unidade infiel.

É claro que a Igreja é uma instituição tanto humana como divina. É claro que o elemento divino não pode falhar, então é claro que a Igreja ao fim não pode falhar, e o sol nascerá de novo. Mas se poderia divergir quando o senhor diz que o amanhecer está perto, pois a verdadeira Fé que a FSSPX defendeu nas discussões não está brilhando desde a Roma do Vaticano II, do que decorre que nela a FSSPX não poderia estar em segurança. Nem poderia trazer luz se ela mesma adotasse a escuridão Conciliar.

A sinceridade do desejo do Papa em acolher de volta a FSSPX na “plena comunhão eclesial”, como demonstrada em uma série de gestos de verdadeira boa vontade, não está em dúvida, mas “uma profissão de fé comum” entre a FSSPX e aqueles que crêem no Vaticano II não é possível, ao menos que a FSSPX abandonasse aquela Fé que defendeu nas discussões. E quando a FSSPX grita “Deus não permita!” para essa deserção, longe de sua voz ser sufocada, ela é ouvida em todo o mundo.

Certamente, “esta é a hora apropriada”, certamente “chegou o momento favorável” para aquela solução aos cruéis problemas da Igreja e do mundo a que a Mãe do Céu há muito chama, e que depende apenas do Santo Padre. Esta solução clara há muito é conhecida.

Como os Céus poderiam ter deixado o mundo em tal agonia como a dos últimos 100 anos sem dar uma solução como aquela dada pelo Profeta Elias para a lepra do general sírio Namaã? Humanamente falando, a solução parecia ridícula, mas ninguém diria que era impossível. Ela pedia meramente alguma fé e humildade. O general pagão uniu suficiente fé e confiança no homem de Deus para fazer o que os Céus pediam, e, é claro, ele foi curado instantaneamente.

Que o Santo Padre reúna fé e confiança o suficiente na promessa da Mãe do Céu! Que ele agarre este “momento oportuno” antes que homens totalmente loucos tenham sucesso em lançar uma Terceira Guerra Mundial no Oriente Médio! Que ele, imploramos, suplicamos, salve a Igreja e o mundo ao fazer meramente o que a Mãe do Céu pediu. Não é impossível. Ela superaria todos os obstáculos em seu caminho. Certamente, apenas ele pode agora nos salvar de sofrimentos inimagináveis e desnecessários.

E se ele desejar qualquer apoio, na oração ou na ação, da humilde FSSPX para ajudá-lo a consagrar a Rússia ao Seu Imaculado Coração, em união com todos os bispos do mundo, que a Mãe do Céu reuniria, ele sabe que poderia contar primeiro e antes de tudo com o de Dom Fellay e dos outros três bispos da FSSPX, o menor dos quais é

Seu devoto servo em Cristo,

+ Richard Williamson.

[Atualização – 26 de março de 2012, às 08:07 – Um dia após a publicação de nossa tradução da coluna de Dom Williamson, recebemos uma versão corrigida, com alguns acréscimos (em negrito) e exclusões (grifadas) cuja tradução apresentamos abaixo].

RESPOSTA ABERTA À CARTA ABERTA DE MONSENHOR NICOLA BUX (Versão Corrigida)

(antecipando 24 de março de 2012, com permissão para cópia) Londres, 24 de março de 2012.

Monsenhor,

Em uma carta aberta de 19 de março endereçada a Dom Fellay e a todos os padres da FSSPX, o senhor apelou a nós para que aceitássemos a sincera e afetuosa oferta de reconciliação que o Papa Bento XVI está fazendo à FSSPX para a cura da longa fratura entre Roma e a FSSPX. Permita que eu, como um dos padres da FSSPX a quem o senhor se dirigiu, tome para mim o encargo de lhe dar a minha opinião quanto ao que poderia ter sido a resposta daquele “grande homem da Igreja”, Dom Lefebvre.

A sua carta começa com um apelo para “todo sacrifício em nome da unidade”. Mas não pode haver unidade Católica senão fundada na verdadeira Fé Católica. O grande Arcebispo fez todo sacrifício pela unidade na verdadeira doutrina da Fé. Infelizmente, as discussões doutrinais de 2009-2011 provaram que a fratura doutrinal entre a Roma do Vaticano II e a FSSPX continua tão grande como sempre. Mas a Fé sacrificada pela unidade seria uma unidade infiel.

Quanto a essa fratura mencionada em 19 de março como nada mais que “perplexidades remanescentes, pontos a serem aprofundados ou detalhados”, porém, em 16 de março, o Cardeal Levada foi categórico no sentido de que a posição tomada por Dom Fellay em 12 de janeiro é “insuficiente para superar os problemas doutrinais”. Dom Fellay certa vez observou como os clérigos de Roma podem divergir entre si, mas seja lá o que for a sua unidade, de qualquer maneira a Fé sacrificada pela unidade seria uma unidade infiel.

É claro que, como o senhor nos lembra, a Igreja é uma instituição tanto divina como humana. É claro que o elemento divino não pode falhar, então, é claro que a Igreja ao fim não pode falhar, e o sol nascerá de novo. Mas se poderia divergir quando o senhor diz que o amanhecer está perto, pois a verdadeira Fé que a FSSPX defendeu nas Discussões não está brilhando desde a Roma do Vaticano II, onde, de acordo com a FSSPX, não poderia estar em segurança. Nem poderia trazer luz se ela mesma adotasse a escuridão Conciliar.

A sinceridade do desejo do Papa em acolher de volta a FSSPX na “plena comunhão eclesial”, como demonstrada em uma série de gestos de verdadeira boa vontade, não está em dúvida, mas “uma profissão de fé comum” entre a FSSPX e aqueles que crêem no Vaticano II não é possível, ao menos que a FSSPX abandonasse aquela Fé que defendeu nas Discussões. E quando a FSSPX grita “Deus não permita!” para essa deserção, longe de sua voz ser sufocada, ela é ouvida em todo o mundo, e ela produz frutos católicos para  a Igreja, que, hoje em dia são a expectativa mais que a regra.

Certamente, “esta é a hora apropriada”, certamente “chegou o momento favorável” para uma solução aos cruéis problemas da Igreja e do mundo. Entretanto, é essa solução pela qual a Mãe do Céu há muito clama, e que depende apenas do Santo Padre. De fato, quando Nosso Senhor a colocou nas mãos de Sua Mãe, ela disse que nenhuma outra solução funcionaria, a fim de que Ele não pudesse deixar qualquer outra solução funcionar sem fazer a sua Mãe de mentirosa! Inconcebível.

A solução é conhecida há muito tempo, porque como os Céus poderiam ter deixado o mundo em tal agonia como a dos últimos 100 anos sem dar uma solução como aquela dada pelo Profeta Elias para a lepra do general sírio Namaã? Humanamente falando, banhar-se no Rio Jordão parecia ridículo, mas ninguém diria que era impossível. Era preciso somente alguma fé e humildade. O general pagão reuniu bastante fé e confiança no homem de Deus para fazer o que os Céus pediam, e, é claro, ele foi curado instantaneamente.

Que o Santo Padre reúna fé e confiança o suficiente na promessa da Mãe do Céu! Que ele agarre este “momento oportuno” antes que a economia global se desmorone, e antes que homens loucos tenham sucesso em lançar uma Terceira Guerra Mundial no Oriente Médio! Que ele, imploramos, suplicamos, salve a Igreja e o mundo ao fazer meramente o que a Mãe do Céu pediu. Não é impossível. Ela superaria todos os obstáculos em seu caminho. Ao fazer o que ela lhe pede, apenas ele pode agora nos salvar de sofrimentos inimagináveis e desnecessários.

E se ele desejar qualquer apoio, na oração ou na ação, com o qual a humilde FSSPX possa ajudá-lo a consagrar a Rússia ao Seu Imaculado Coração, em união com todos os bispos do mundo, que a Mãe do Céu reuniria, ele sabe que poderia contar primeiro e antes de tudo com o de Dom Fellay e dos outros três bispos da FSSPX, o menor dos quais é

Seu devoto servo em Cristo,

+ Richard Williamson.

Dom Williamson novamente condenado em tribunal Alemão.

Fratres in Unum.com | Com informações de DN Globo: O bispo Dom Richard Williamson, da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, foi condenado hoje, no tribunal regional de Regensburgo (Baviera), em segunda instância, a pagar 6.500 euros, depois de no primeiro julgamento a pena ter sido de 10.000 euros. A redução da pena pecuniária deve-se a um novo cálculo dos rendimentos do arguido, e não a uma mudança de opinião da justiça germânica. O advogado de Williamson já anunciou, no entanto, que voltará a recorrer da decisão, desta vez para o Supremo tribunal regional, em Nuremberga.

Para mais informações: Os últimos desenvolvimentos do caso Williamson.

Os últimos desenvolvimentos do caso Williamson.

Segundo informações do periódico online Sueddeutsche, para Maximilian Krah, advogado de defesa do Distrito Alemão da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, o bispo Richard Williamson seria um excêntrico; alguém que teria “um problema persistente em reconhecer a realidade” e que acredita “no fim do mundo a cada dois anos”.

Relembrando o caso: Em 1º de novembro de 2008, jornalistas de uma TV sueca chegaram à Zaitzkofen, Alemanha, próximo à Regensburgo, durante a celebração de uma missa. Os jornalistas da TV entrevistaram Dom Richard Williamson. Ele falou diante de uma câmera sobre a impossibilidade técnica do Holocausto e esclareceu: “Não houve nenhuma câmara de gás”. Durante o nazismo não teriam morrido seis milhões de judeus, mas, no máximo, 300.000. A afirmação pode ser vista na TV sueca e na Internet.

Conseqüentemente , o Tribunal de Regensburgo condenou Williamson em primeira instância a uma multa de 10.000 Euros por crime de incitação a ódio [Nota: diversas outras fontes mencionam que essa quantia se trata da redução da multa inicial que seria de 12 mil euros].

Em audiência ocorrida na última segunda-feira, os advogados de defesa negaram não somente a jurisdição dos tribunais alemães, mas também censuraram os jornalistas por terem ludibriado o acusado de maneira inadmissível quanto à finalidade da entrevista.  Não teria havido nenhum crime deliberado por parte de Williamson (71), que não compareceu ao tribunal. A entrevista deveria tratar de temas religiosos, enfatizaram os advogados de defesa.  Ao final, os jornalistas teriam pegado o bispo desprevenido com uma pergunta sobre o Holocausto. Possivelmente, tenham até mesmo se tornado culpáveis por isso. Além disso, a autoria intelectual do conteúdo da Internet não seria crucial, mas sim a origem técnica. Nesse caso, Williamson não teria tido nenhuma influência, uma vez que até mesmo contestou a utilização do conteúdo relacionado ao holocausto.

O Ministério Público Alemão rejeitou essa alegação. Williamson teria sido claro, no sentido de que deu a entrevista aos jornalistas e “não a um padre, que está vinculado ao segredo de confissão”. Ninguém teria forçado o religioso a fazê-lo, esclareceram os promotores de acusação. Ao contrário, ele próprio teria querido disseminar essa afirmação.