Foto da semana.

 

Imagens da Santa Missa celebrada em São Paulo, na Igreja Nossa Senhora do Brasil, na última sexta-feira (8), pelos 200 anos de falecimento de D. Maria 1ª. A seguir, matéria da Folha de São Paulo.

Às 10h desta sexta (8),enquanto a missa começava, São Paulo tinha 122 km de lentidão, índice acima da média para aquela hora da manhã. Dia de céu aberto e sol forte, os termômetros marcavam 28°C. Reflexo do noticiário político, a bolsa operava em alta e o dólar, em queda. Nada disso, porém, ou quase nada, se fazia sentir na igreja Nossa Senhora do Brasil. Ali, no Jardim Europa, bairro nobre da zona oeste, pouco mais de cem pessoas se reuniam para lembrar os 200 anos da morte de d. Maria 1ª (1734-­1816), “a Piedosa”, em Portugal, ou, menos elogioso, “a Louca”, como ficou conhecida e entrou para a história do Brasil.

Ao lado da bandeira imperial, em frente ao altar, quatro fuzileiros navais velavam a representação do caixão de “Sua Majestade Fidelíssima”, a “rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves”. No mezanino, uma orquestra executava a “Missa de Réquiem em Ré Menor”, composta por Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-­1830). Solenes véus pretos cobriam as cabeças de senhoras postadas nos genuflexórios, acompanhadas de homens de ternos escuros e broches da monarquia nas lapelas. Na primeira fileira da igreja, dom Bertrand de Orleans e Bragança, 75, segundo na linha de sucessão ao trono, rezava com um terço nas mãos. Assim como a hierarquia monárquica, a ocupação dos assentos também parecia seguir uma ordem: cronológica. Fora os dois príncipes ao ao lado de d. Bertrand, d. Gabriel e d. Rafael, na frente se postavam os mais velhos. No fundo da igreja, no entanto, jovens monarquistas acompanhavam a cerimônia. Por vezes, com o celular na mão. Além de homenagem, a missa – em latim, com o padre de costas para a igreja – é parte da revisão da imagem de d. Maria. Em setembro, o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo promove um seminário sobre a rainha.

“Ao contrário do que uma certa historiografia malévola diz, ela foi uma grande rainha, que restaurou Portugal”, diz d. Bertrand. “Ninguém que preza sua mãe ou avó faz chacota com sua saúde mental.”

As preocupações do príncipe, porém, vão além do passado. Ele esteve em manifestação na avenida Paulista pelo impeachment da presidente Dilma e afirma que a monarquia ainda é uma saída.

“Não se encontra um brasileiro que diga, de boca cheia, que a República deu certo. Quando as pessoas veem o fracasso de um regime, se lembram de um anterior que deu certo. E quando o Brasil deu certo, realmente, foi durante o Império”, diz. “Não é uma volta atrás, é a retomada de um caminho abandonado.”

 

7 comentários sobre “Foto da semana.

  1. É verdade. Já está na hora do nosso país abandonar esta aventura republicana. Na monarquia, as coisas (apesar de todos os problemas) eram bem melhores.

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  2. Honra e glória ao Império do Brasil. Dona Maria Francisca Isabel Josefa Antônia Gertrudes Rita Joana, casada com seu tio Pedro de Bragança, foi uma rainha amante da paz, dedicada a obras sociais, concedeu asilo a numerosos aristocratas franceses fugidos ao Terror da Revolução Francesa (1789-1799). Grande rainha, apesar do que lhe acometeu devido as agruras da vida.

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  3. Caro Robson, de fato a Santa Missa tradicional é eminentemente teocêntrica, ou seja, é Deus quem está no centro da liturgia eucarística. Sempre foi assim e assim deve ser até que Cristo volte.
    Mas a missa nova, ao contrário, eu diria que ela é eminentemente EGOcêntrica.
    Se alguém acha que os modernistas retiraram Deus do centro para colocar o homem foi porque se preocupam muito com o homem, porque são todos cheios de caridade e misericórdia, cometem um sério engano, pois a razão pela qual o sacrário foi removido e posto de lado e os altares demolidos não tem nada de altruísmo ou de humanismo.
    Obediência, castidade e pobreza não é coisa para os fracos e sim para os santos. Aqueles que abraçaram a vida religiosa buscando carreira, prestígio, dinheiro, poder, influência ou pra esconder certos vícios morais que só agora estamos conhecendo pela explosão de escândalos, mais cedo ou mais tarde acabariam por sacudir o jugo da vida sacerdotal
    Um sacerdote é alguém que oferece o Santo Sacrifício, um “Alter Christus,” que significa literalmente “um outro Cristo”. E como um outro Cristo, deve dar a sua vida pelo seu rebanho. Cristo é sacerdote e vítima e o sacerdote Católico deveria ser o mesmo.
    Ao trocarem o significado da Missa como sacrifício para um banquete da comunidade, o sacerdote deixou de ser sacerdote pra se tornar presidente de assembléia e com isso esqueceu-se de que ele também é vítima.
    Ele pode até trazer Jesus Cristo ao altar pelas palavras da Consagração, já que o sacramento age “ex opere operato”, quer dizer, pela força do próprio rito, independentemente da santidade do ministro, mas ele como ministro não se oferece a si mesmo pelo bem do rebanho que lhe foi confiado. Ele não está disposto a fazer nenhum sacrifício pelo bem das almas. E é por isso que vemos aquele tipo de padre que “sapeca” uma missa em menos de meia hora, que não ouve confissão, que não celebra missa de funeral, que nunca visita doentes, que está sempre nervosinho quando é contrariado, que é incapaz de rezar um rosário ou fazer um jejum pela conversão de alguém.
    E pra desculpar sua própria preguiça e desmazelo ele fica atrás de doutrinas mundanas que justifiquem seu mal comportamento.
    São Pio X, diz claramente na Pascendi: “Se algum leigo ou também algum sacerdote católico esquecer o preceito da vida cristã, que nos manda negarmos a nós mesmos para podermos seguir a Cristo, e se não afastar de seu coração o orgulho, ninguém mais do ele se acha naturalmente disposto a abraçar o modernismo!
    Negar-se a si mesmo é algo que qualquer candidato ao sacerdócio deveria fazer antes de cruzar os portões de um Seminário. Mas aqueles que deixam de olhar para Cristo para olharem para seus próprios umbigos, mais cedo ou mais tarde acabam por se cansar daquela vida de sacrifícios e renuncias e rapidinho se deixaram levar pelo prurido das novidades.
    “Padre de costa para a Igreja”; “padre de costa para o povo”; “missa rezada em latim que ninguém entendia nada”…é tudo desculpa do pavão preguiçoso.
    Ao ficar de frente para o povo, o sacerdote precisa estar sempre inventando uma novidade para entreter a platéia, daí as missas criativas, barulhentas e até sacrílegas. Ao abandonar o latim como linguagem de culto também se tornaram culturalmente mais pobres e deficientes.
    Só sabem repetir a cantilena de que latim é uma língua morta, mas sequer sabem que é a raiz da nossa própria língua portuguesa, um idioma que nasceu da fusão do galego com o latim vulgar falado no Lácio, (em latim: Latium) uma região da Itália Central na qual a cidade de Roma foi fundada e cresceu até tornar-se capital do Império Romano.
    Rezemos para que Deus tenha piedade de nós e nos dê santos sacerdotes. Quando tivermos santos sacerdotes, dispostos a dar a vida pelo rebanho aí sim teremos de volta o Santo Sacrifício. Infelizmente no momento atual, cumpre-se também para a Igreja a profecia de Ezequiel 34.

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  4. Belíssimas imagens! Uma Missa, com música do extraordinário José Maurício Nunes Garcia, digna de uma grande Rainha de Portugal e do Brasil, e grande devota do Sagrado Coração de Jesus.

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  5. A derrubada das monarquias e tentativa de destruição da Igreja, a começar mais virulentamente da diabolista Revolução Francesa em 1789 adiante sob a égide da matriz satânica na terra, a maçonaria, da qual originou o sistema atual sob as patas das mesma, o das repúblicas, mas que de RES PUBLICA nada tem!
    É um sistema ardiloso tão verdadeiro quanto a DEMOCRACIA que os peStistas e outros idem partidos satanistas socialistas alardeiam por aí, a mesma DEMOCRACIA cubana em que “eu mando e v obedece” – a mesma de Lula, Dilma, Hitler, Stálin, Castro e sucia e de maçons dentro da mesma, sob diversos “religiosos”, ocupando notorios cargos de mando até no topo da Alta Hierarquia, alguns deles heterodoxos na maior cara-dura!
    Interessante notar que o diabo por meio de seus asseclas assentados dentro da Igreja e nos diversos partidos das “repúblicas” e nesses partidos revolucionarios material-ateístas anexos às mesmas mudaram de tática, e que funciona eficientemente: ao invés de se investir contra a Igreja de forma bélica, pilar de uma sociedade justa e harmoniosa, os satanistas começaram a infiltrá-la por dentro, acondicionando em seu interior seus asseclas e interiormente conspirando contra ela, desvirtuando seus ensinamentos e desmerecendo a autêntica fé!
    É ou não TL e CNBB?
    Notem que quase 2 séculos depois parece estarem bastante satisfeitos – planos urdidos desde sua fundação e legalização no séc. XIX adiante, levado a cabo sua instituição oficial pelo pastor presbiteriano James Anderson e excomungada pelo papa Clemente VII – e em seus soturnos planos de odios ao Senhor Deus e à sua Igreja constava até o de ter no futuro um papa que os satisfizesse…
    Onde estejam, foi ou não Vindice e Nubius?
    Dessa forma, o diabo jogou pesado com total argucia, tem levado vantagens imensas em cima dos cristãos e irrefutaveis provas disso são de terem se apossado de varios países e os nossos pastores em grande maioria e quase totalidade estarem anestesiados em se insurgirem contra regimes que atentam patentemente contra a fé cristã, caso dos atuais comunistas no poder, aqui o golpista e pestífero PT!
    Não é verdade, CNBB, quem não a confronta, apoia ou assiste a ela ao lado dos filhotes do Dragão Cor de Fogo?

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