O monólogo de Dom Walmor.

Por FratresInUnum.com, 28 de maio de 2020 – Nos anos 80, Chico Anysio criou dois personagens que se celebrizaram na televisão: Caretano Zeloso e Zelberto Zel, uma sátira ao estilo rebuscado dos cantores quase homônimos, que falavam um palavrório difícil, mas que, no fundo, não significava coisa alguma.

Ao assistir o vídeo de Dom Walmor Azevedo, presidente da nossa ilustre CNBB, a lembrança não pôde ser evitada. Mais amante da extravagância verbal que da exatidão dos conceitos, o arcebispo discorreu acerca de três ameaças e três oportunidades para o próximo quinquênio na Igreja do Brasil. Abaixo, apresentamos a descrição dos seis pontos, tais como ditos por ele. Agora, fazemos uma breve análise.

Para ele, a primeira de todas as ameaças é o “crescimento de segmentos conservadores e reacionários”, os quais, sempre segundo ele, levam “à estagnação e ao comprometimento do diálogo construtivo, com preponderância de obscurantismo e escolhas medíocres”. Um pouco mais abaixo, talvez a sua ideia fique mais nítida, quando ele apresenta o desejo de que a Igreja se apresente como “Igreja da Palavra”, produzindo uma “reviravolta” que venha a impedir ou a reagir ao que ele chama de “cristianismo torto”, em face ao que seria a verdadeira missão do cristianismo: “ser vetor do sonho de um mundo novo”.

Mais abaixo, ele ainda deseja “novas feições e dinâmicas na ministerialidade da Igreja”, com “efetivo protagonismo dos cristãos leigos e leigas” e “da vida sacerdotal, liberada de cristalizações que a desfiguram” (entenda-se: o sacerdócio tradicional).

O discurso deste bispo é a demonstração mesma da falência do catolicismo brasileiro, estacionado no horizonte mental dos anos 80, auto-referencial até em suas próprias expressões, completamente insignificante para qualquer pessoa normal. Assim como toda a esquerda é tributária daquele heroísmo imaginário contra uma repressão que, na realidade, apenas se limitou à conservação do poder nominal, enquanto lhes deixava todo o espaço aberto para a revolução cultural, mesmo contra o fato de que toda a população brasileira os tenha deixado falando sozinhos, eles persistem em se imaginarem os grandes revolucionários, e permanecem reféns de um monólogo teimoso, doente, alucinado, que não chegará a lugar nenhum.

O Brasil já é um país protestante. E é por causa deles! Foi o clero que abandonou o discurso conservador; e o povo, que continua sendo conservador, migrou para as seitas pentecostais e fez a reviravolta que eles pretendem reverter, mas sem força alguma. O poder de mobilização dos bispos já era nulo e, agora, com a dispersão forçada dos fieis por causa dessa interminável quarentena, se tornará ainda mais impossível. E eles não conseguem enxergar!

Qualquer pessoa que frequente a maior parte das paróquias católicas do país sabe que, em sua maioria, são frequentadas por idosos. Nas grandes cidades, as dioceses são formadas por um clero idoso, que continua repetindo aqueles mesmos chavões de décadas, pois foi a única coisa que conseguiu aprender em sua formação deficiente.

Eles pretendem reverter o crescimento do “cristianismo torto” não apresentando um “cristianismo reto”, mas um “cristianismo” (muito entre aspas) calculado para atender as “interpelações fortes vindas do impressionante volume de mudanças em curso na cultura mundial”… A que diabos se refere o arcebispo? À gay culture, ao multiculturalismo, ao ecologismo que protege árvores enquanto defende a matança de fetos, ao feminismo que pretende proteger contra o alegado feminicídio a todas as vozes do feminino (mesmo as dos homens que se declaram mulheres)? Mas, para isso, não precisa haver Igreja. E é isso que a população está gritando, migrando, aos milhares, para os cultos protestantes pentecostais (note-se que as próprias igrejas protestantes liberais estão numa pior crise ainda, o que mostra que o problema é, sobretudo, ideológico).

A maior ameaça para a Igreja não é nada disso que menciona o arcebispo. Infelizmente, a maior ameaça é o próprio clero modernista, mesmo. Ele alega o protagonismo dos leigos como resposta… Ah, mas não dos verdadeiros leigos! Estes bispos gostam apenas daqueles leigos clericalizados por eles, ideologizados, imagem do seu próprio passado militante e esquerdista. Para eles, a multidão de leigos que quer ser católica precisa ficar em casa ou, senão, mudar-se para a primeira porta de garagem que se abra à sua frente.

É triste, mas é a realidade. Por trás de toda a parlenga de Dom Walmor há apenas um episcopado que fala sozinho e é aplaudido por sua corte. Eles terão de sacrificar a população inteira ao protestantismo para perceberem, então, que estavam errados.

(Abaixo, a transcrição das três maiores ameaças e as três maiores oportunidades da Igreja, segundo Dom Walmor Oliveira de Azevedo:)

***

Três ameaças

1) Crescimento de seguimentos conservadores e reacionários, levando à estagnação e ao comprometimento do diálogo construtivo, com preponderância de obscurantismo e escolhas medíocres, com força de justificação de desigualdades existentes e neutralização da força magistral da doutrina social da Igreja.

2) Dificuldades para reverter situações com funcionamentos pesados, que custam muito, comprometendo a sustentabilidade e o compromisso com a preservação ambiental, por insistências e cristalizações advindas do intelectualismo, fazendo perder sensibilidade humanitária e relacional, com ganhos de adesões e presença. Por isso, o peso precisa ser revisto, de modo marcado, como é característica deste terceiro milênio, pela leveza.

3) Fragilizações de processos de evangelizações e serviços na defesa e promoção da vida, perda de forças próprias, com comprometimento da inegociável credibilidade, em razão de incongruências e incoerências no âmbito moral, seja no âmbito da gestão, em suas nuances todas, como também no específico do testemunho, como bem primeiro da pertença eclesial e da autenticidade do discipulado no seguimento de Jesus Cristo.

Três oportunidades

1) Escuta de interpelações fortes vindas do impressionante volume de mudanças em curso na cultura mundial, com apelos humanitários, sobretudo oriundos dos clamores dos pobres da terra e das possibilidades tecnológicas-midiáticas, para efetivação de um novo modo de presença pública, referindo-me também a biotecnologias, oportunizando adequações e novas respostas.

2) A Igreja precisar usufruir mais decisivamente do seu próprio tesouro doutrinal e de fé, particularmente como Igreja da Palavra, ganhando esta centralidade, podendo fazer uma reviravolta religiosa na direção de não permitir ou de reagir aos desdobramentos vários do cristianismo torto, que está em amplo crescimento na sociedade brasileira, recuperando do cristianismo a sua força como vetor determinante do sonho de um mundo novo, solidário e fraterno.

3) À luz da mistagogia evangélica – uma espiritualidade profunda, contemplativa – com rica inspiração de tradições e experiências bimilenares na nossa Igreja, conquistar novas feições e dinâmicas na ministerialidade da Igreja, com efetivo protagonismo dos cristãos leigos e leigas, com qualificação maior da vida consagrada, com sua profecia, e da vida sacerdotal, liberada de cristalizações que a desfiguram, com propriedades para arrastar pela força do testemunho.

34 comentários sobre “O monólogo de Dom Walmor.

  1. Lamentável!!! Muito triste!!! Q a Mãe da Igreja nos proteja!!! Lúcifer está agindo debtro da própria Igreja mas temos certeza q as PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO !!! E todos os q estão colaborando com o demônio irão ter seu julgamento por Deus – disso ninguém escapa !!!

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  2. CAPTEI AMADO MESTRE!!!!! Ó NOBRE GURU DO SABER!!!! ouvindo seis minutos de d. Walmor entendemos o que acontece com a Igreja no Brasil: totalmente desconectado dos fiéis e da mensagem de Nosso Senhor!! discurso mais para rolando lero do que para Padre Paulo Ricardo!!! que tristeza!!!

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  3. Eu não entendi nada. Vou perguntar ao Sr. Zequinha das Candongas e volto já. Quem é ele não me pergunte.

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  4. A própria simbólica é sugestiva, ao fundo uma belo cenário barroco, mas no plano principal, um homem de meia idade vestindo um terninho esquisto acompanhado do clerygman e lendo um texto desde seu celular. No texto, em linguagem cifrada e burocrática, no típíco dialeto sem sal do eclesialês ceênebebita. O bispo, vestido como fosse um animador de auditório, falando como fosse um político tucano, queixa-se do crescimento do conservadorismo obscurantista e retrógrado (seja lá o que isso signifique) como um dos principais desafios para a Igreja no Brasil se sua missão de “construir um mundo novo” e promover “a conversão ecológica e sustentável.

    Seja em apresentação simbólica, seja em sua expressão verbal, não há sequer um eco longínquo daquela nobre virilidade católica, daquela paixão capaz de inflamar os corações. da eloquência dos grandes artistas e pregadores. Está não é a voz do pastor, percebem as ovelhas. Ignorei o bispo e passei a olhar para a Igreja ao fundo, tal qual tenho que fazer não raras as vezes em homilia do clero local (incuto, mal preparado, com doutrina confusa senão tendendo a heresia e oratória medíocre). A antiga arquitetura barroca tem tanto mais a ensinar, e esforço-me por fazer silenciar a balbúrdia da cafonice, e escutar os silenciosos gritos daquela arte ancestral….

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    1. Estimado em Cristo, Sr. Noir;

      O “belo cenário barroco ao fundo” é a pequena capela-mor do Santuário de N. Sra. da Piedade, alçada como “Padroeira das Minas Gerais”, depois do golpe Republicano.
      A Padroeira é a Virgem do Monte Carmelo – cujo patrocínio foi invocado pelo Bandeirante Paulista Fernão Dias Paes – na fundação da primeira cidade das Geraes: Mariana.
      Como tudo depois do malfadado Concílio Vaticano II, as falas desses altos hierarcas refletem o oportunismo mundano e a ânsia de agradar os poderosos…
      Dentre as “preocupações para a igreja conciliar nos próximos cinco anos” deveria estar elencada a busca pelas ovelhas perdidas para as seitas!
      Rezemos!
      Que o Bom Deus tenha misericórdia de nós!

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  5. Que palavrório vazio e indigno de um sucessor dos apóstolos!!
    Ele pensa que com esse pseudo-diagnóstico empolado e tolo poderá reverter as baixas que a Igreja enfrenta. Ledo engano! Vai chegar o dia em que não haverá mais católicos que sustentem a vida boa dessas raposas.

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  6. A fala do bispo Walmor, com seu pernóstico e rocambolesco eclesiastiquês, me fez lembrar nao só as trapalhadas de “O Burguês Fidalgo”, de Molière, mas sobretudo os rompantes de Odorico Paraguaçu, prefeito de Sucupira.

    O bispo Walmor falou mas nao disse. E quem nao se comunica se estrumbica como diria aquele grande modelo de liturgia inculturada, o Chacrinha… Walmor clamou, declamou, mas nao disse nada com nada. Pior. Pretendeu embonitar, como diria o Rosa, o seu momento profético e enfiou os pés pelas mãos. Pois as velhinhas ou os seminaristas de cabelo azul decerto não entenderão a pedanteria pseudo-erudita do visionário epíscopo (da igreja em saída de cena). Tanto melhor.

    Enfim, resta dizer que o enterro do catolicismo no Brasil tem, na pessoa de S. Excia, um perfeito representante de agente funerário.

    Conferência Nacional dos Coveiros da Igreja do Brasil… Que esperar de algo engendrado por Dom Anauê Câmara?

    Conhecer algo é conhecer as suas causas, dizia Aristóteles.

    Aos amigos e inimigos a certeza de que o futuro está no passado. Vejam este passado, como fulgura:

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  7. Quem diria, agora os poucos tradicionais que restaram, que não são ouvidos, que rezam o Rosário pedindo o triunfo do Imaculado Coração de Maria são ameaça.
    Somos ridicularizados por padres efeminados que em suas reuniões fazem piadas conosco e com o que ouviram em confissões. Chamam-nos de doidos varridos e em vez de se preocuparem com a salvação das almas preocupam-se com as unhas, a pele, o cabelo e aparecer bem na selfie.
    Este clero chama os amantes da Verdade de ameaça enquanto expulsa dos seminários aqueles que realmente querem seguir os passos de Cristo!

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    1. Muito estimado em Cristo, Sr. Marcelino Pachuczki;
      Façamos o que nos pediu a Virgem Santíssima em Fátima: “rezar e fazer penitência!”
      Somente o Imaculado e Doloroso Coração de Maria para interceder ao Bom Deus por nós!

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  8. Caros Fratres;

    Ao ler e, posteriormente, assistir o vídeo com a fala – na verdade o blá-blá-blá – deste senhor lembrei-me da pergunta do Rei de Espanha ao pequeno ditador venezuelano, “el Comandante Chávez”:
    “¿Por qué no te callas?”
    Que pena que D. Juan Carlos também entrou para o time dos “ex”…
    Em qualquer caso, fica nosso convite ao membro da casa real visitar a CNBB e dar a mesma sugestão para TODA a caterva.

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  9. Meu Deus, que palavrório mais confuso e hermético. E esse negócio de que somos e/ou devemos ser a “Igreja da Palavra?” E os Sacramentos, cada vez mais banalizados e liturgicamente reduzidos em tantas Paróquias? A questão nem é mais ser moderno ou conservador, mas de estarmos maltratando nossa essência como Igreja. Na última celebração da Via Sacra no Coliseu Romano, assistida por um São João Paulo II já definhando, conduzida pelo ainda Cardeal Ratzinger, assustou-me a forma dura e franca com que o futuro Papa diagnosticou o “mal” que assola a Igreja. Segundo disse, não se trata de algo exógeno, mas engendrado dentro dos nossos próprios muros. Entendam como quiserem.

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  10. D Walmor seria um dos mais cultivadores de “respeito, tolerancia às diversidades e um lugar para adúlteros na Igreja” respeitoso com as outras religiões e faz um ótimo trabalho para as esquerdas e as homilias dele são bem semelhantes às do papa Francisco das esquerdas, do qual pareceria ser um porta-voz!!
    Ele, desde a caótica fundação pelos bispos do Pacto das Catacumbas da anticatólica CNBB, apoiador de permanencia no poder dos mega gatunos e comunistas lulopestistas, segue os mesmos passos de um dos seus fundadores, D Hélder, Câmara, e pareceria bastante de ser um discípulo dele, o qual sabemos ser o bem-amado dos esquerdistas!
    Não adverte ninguém de seus erros e nas celebrações dele rolam as palmas e pessoas abanando folhetos, sabido por parentes meus residentes em BH.

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  11. Discurso esquizofrênico, passivo-agressividade, complexo de perseguição, covardia endêmica e subversão completa da Igreja.

    O Comitê Nacional de Blasfemadores Banquistas está de parabéns; aprenderam direitinho com os marxistas franceses, dominam, como o papa, a arte de falar e não dizer nada.

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  12. É interessante notar o seguinte, o reverendíssimo sujeito está LENDO, isso mesmo, lendo. Para uma declaração tão curta ele tem de ter uma colinha, precisar ler num papelzinho.

    O sujeito é um bispo, no entanto, ele não consegue nem fazer um discurso, e não por menos, não consegue nem decorá-lo.
    Tão falta de capacidade nos indica que ele não deve ter no coração pouco da palavra do Senhor, pois quem não consegue decorar nem um textinho desse não pode conhecer de coração os Salmos, não?
    Uma criança maometana decora o Corão, com seus dez anos, no entanto, Dom Walmor não sabe lidar com nem duas páginas.

    Quando foi que o clero ficou tão para trás assim? Ah… já sabemos!

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  13. 1) “Ninguém está engolindo mais nossas heresias e nosso farisaísmo. Precisamos difamar os conservadores antes que todos abandonem nossa ONG infiltrada na Igreja”.

    2) “Precisamos voltar à idade da pedra e idolatrar bichos, árvores, pedras, montanhas, etc, além de fazer oferendas aos demônios”.

    3) “Precisamos formar mais idiotas-úteis para ecoarem as imbecilidades que defendemos…para difamar e perseguir os conservadores. Precisamos ajudar a estabelecer o Reinado do Anticristo na terra e eu poder ser nomeado cardeal por um Antipapa”.

    Mal sabe ele que todos os santos e doutores da Igreja foram “conservadores” na terra.

    Formação deficiente (ignorância) ou politicagem (má-fé)?

    Se ele quiser venerar hereges ou ídolos, ele que acerte as contas com Deus por seus atos e por seu escândalo.

    Eu é que não seguirei cegos me desviando do verdadeiro caminho.

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  14. Devo dizer que estou enormemente satisfeito com a linha editorial do Fratres e me deleito com o seu estilo literário. Nos últimos meses tenho lido textos excelentes. Parabéns à pena que tem exposto ao público o que pulsa calado e fundo em nossos corações.

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  15. Existe algum curso pra tentar falar difícil e sem significado? Isso é ridiculo demais, já percebo isso nas notas da CNBB há tempos. Mas este se superou. Vendo o vídeo é difícil entender, mas lendo a transcrição percebi que o problema é do Bispo mesmo e não meu

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  16. Ele disse tudo no começo. “Caminho novo para nossa Igreja nesse tempo novo”. Como dizia também Dom Cláudio Hummes, respostas novas para perguntas novas. Ou seja, a Bíblia já era. E quando se refere à Igreja Bimilenar, deve se referir às propriedades, conventos etc.
    Jesus nos disse para nos alegrarmos diante disso, pois sua vinda estará próxima. Vinde Senho Jesus.

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  17. Reflexões meridianas sobre os perigos do estado clerical esquizofrênico:
    -oportunismo.
    Vida mansa e fácil de que nao gozam, obviamente, os pobres (que muitos dizem amar batendo no peito); usufruto egoísta e predador dos bens da Igreja (patrimônio imobiliário, escolas, universidades, hospitais) sem contrapartida relevante intra e extra muros. Os salários dos empregados domésticos e funcionários dos citados empreendimentos de Suas Reverências são os mesmos do mercado (ou piores). “Ah! Mas se a gente fizer diferente vai quebrar!”
    Deixem quebrar! Nao sao profetas da justiça? Deixem quebrar!
    (Ou parem de atirar pedra se têm telhado de vidro ou de cristal da Boêmia).
    – hipocrisia religiosa.
    Nao adianta nada ficar fuçando o patrimônio espiritual da Igreja sem a respectiva contrapartida que é procurar viver e realmente viver o que ali se consigna. Muitas de Suas Reverências estudaram e compuseram textos sobre este ou aquele tema cristão, mas continuam na mesma miseria de suas obsessões (gastanças, shoppings, saunas, praias, rapazes, noitadas, viagens). Eis o que é realmente intelectualismo: estudar (a bíblia, os padres, a doutrina, o direito canônico) como se dissecasse cadáver.
    Sabem por que lhes causa tanto tédio a doutrina, as exigências de coerência de vida, a vida e o exemplo dos Santos, o trabalho pastoral, a busca de uma nova vida realmente livre e luminosa?
    Porque já não se crê que isso é possivel, nao se faz esforço nem se IMPLORA a graça pra se mudar de vida. Nao adianta. Com Deus nao se brinca. Parem de se iludir, de dar com a cabeça na parede e comecem a crer no Evangelho. Passem a procurar a Deus com toda a alma, em cada detalhe da vida, em cada miudeza, em cada instante. Devotem fervorosamente a mente aos interesses de Jesus Cristo e da Santa Igreja, resistam ao diabo e ele fugirá de suas presenças.
    Vivam a verdadeira liberdade dos filhos de Deus. E nao a entendam de forma canalha e debochada: “a liberdade consiste em viver como um animal no cio ou como um diabo manipulador que só pensa em acumular poder às custas da destruição de todo o resto”.
    São Miguel Arcanjo, valei-nos!

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  18. o que esses bispos não entendem é que nós católicos NÃO QUEREMOS ESSA IGREJA QUE ELES QUEREM ENFIAR EM NÓS!!! Eles que saiam e faça essa igreja que querem!

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  19. Inacreditável! Não falemos da forma mas do conteúdo, ou seja, do blá-blá-blá demagógico e fora da realidade, como um gerente sem fé… Sequer uma palavra da ausência de missas e sacramentos no Brasil. Nada sobre a situação lamentável da Igreja em muitos Estados desprezada por governadores. Nada. Para ele, a grande preocupação é outra… Para ele a “grande ameaça”para Igreja no Brasil é o crescimento de movimentos conservadores e “reacionários”…!!

    E, claro, não pode faltar o surrado discurso pelos pobres… ainda que ele segure na mão um iPhone 11 pro Max de pouco mais de R$ 8.500!

    Nem mesmo deixa a sua bênção na despedida…

    Lamentável! Mais um socialista de iPhone…

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    1. Perguntem a Cúria quanto recebe o Arcebispo e seus bispos auxiliares?

      O Arcebispo de Valência – Cardeal Cañizares tanto difamado por causa de seu “amor ao mundo tradicional” doou seu salário por tempo indeterminado para cuidar das questões relativas à pandemia…

      Um bonito exemplo aos que por estas bandas defendem os pobres que não querem nem saber da Igreja com seus discursos.

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  20. Assisti algumas vezes O Brasil Visto de Cima. Por todo esse “brasilsão” surgem tantas igrejas lindas outrora cheias de católicos, e grandes prédios que serviram de colégios católicos e seminários, hoje vazios, ou servindo para repartições, ou colégios particulares, ou hotéis. Acabaram com tudo, e depois eles vêm discutir o futuro da Igreja com discursos vazios.

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  21. Só um intelecto superior e maléfico poderia conceber essa crise atual. Só o demônio poderia pensar uma forma de fazer o clero católico perder a fé e continuar jurando de pé-juntos e mãos no iphone que continuam católicos pois “todos os meus pares pensam assim” e “o Papa pensa assim”. Foi o “golpe de mestre de Satanás”, como dizia Dom Marcel. Nas entranhas do inferno, se construiu esse século XX e até agora, o século XXI. Claro, objetivamente eles não pregam nenhuma heresia, mas subjetivamente, nos pormenores , eles subvertem e destroem TODO O EDIFÍCIO CATÓLICO de 2000 mil anos! Por isso São Pio X chamou o modernismo de “cloaca de todas as heresias”.

    O que me dá forças é a promessa de Nosso Senhor. Com certeza, o ressurgimento, a vitória do imaculado coração de maria depois dessa tormenta será tão grandiosa que nós – ou nossos filhos e netos – nem lembrarão dessa crise terrível e insuportável.

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  22. Nem ele acredita no que diz, avalie quem o escuta… Triste dizer, mas houve bispos péssimos Brasil ( Câmara, Casaldáliga, Balduíno, Arns) que ainda acreditavam no que pregavam…Esses mornos atuais não servem pra nada. Não acreditam em nada. Só querem acumular prebendas…

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  23. Dom Odilo, tido como “da linha de João Paulo II”, assinou hoje junto com FHC, Haddad, Boulos e uma tropa de gente de esquerda e extrema-esquerda um manifesto pedindo,nas entrelinhas, a saída do Presidente da República.
    Não podemos confiar no clero brasileiro, com raríssimas exceções.

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  24. Dom Walmor não está bem, seja fisica, mental ou espiritualmente. Ele é a representação viva do que se transformou a ONG religiosa conhecida como CNBB.

    A Igreja continua sua subida na VIA SACRA rumo a sua crucifixão e morte (a exemplo do seu fundador: Jesus Cristo). A profecia de Ezequiel está se cumprindo a risca (Ez 34, 2-11).

    Apenas um PEQUENO RESTO conservará a tradição cristã e o depósito da fé.

    Vem Senhor Jesus!

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  25. Vou fazer um milheiro impresso com as “Três Oportunidades” de dom Walmor e distribuir nas portinhas das seitas evangélicas, tenho certeza que vou converter uma multidão! Oh glória!

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  26. O início do Livro do Êxodo é marcado por três personagens principais: Moisés, o Faraó e o Povo Eleito.
    O Faraó, supremo chefe político e religioso do Egito, impõe uma dura escravidão aos hebreus; Moisés recebe a missão de libertar o Povo, e vai ter com o Faraó
    O que pede ele? Liberdade de culto
    Quem impede Israel de sair é o Faraó, quem sofre as pragas é o Egito inteiro…
    A intenção pareceria muito boa. A covid-19 já matou milhares de pessoas ao redor do mundo e o vírus ainda circula solto por aí; é preciso controlá-lo. Nada mais legítimo.
    O curioso, porém, é que as restrições de aglomeração não seguem a mesma proporção.
    À guisa de exemplo, na Austrália, um ônibus de 37m² tem autorização para receber mais pessoas que a Catedral de Sidney, com 2.600m². Existe aqui equidade?
    Na verdade, seria talvez precipitado querer simplesmente definir que tudo isso seria um castigo. Seja como for, não será um aviso da Providência?
    Se é assim e se a história é mais uma vez reaplicada, temos quatro personagens nesta história: os israelitas que precisam sair para celebrar uma festa ao Senhor. Os faraós estão obstinados. Alguém acabará pagando por isso. Quem será? E Moisés, onde está ele?
    Repetindo a história, sabemos que o Povo Eleito vai atravessar o Mar Vermelho, e quem quiser impedir, vai naufragar. Os faraós já estão avisados…
    https://gaudiumpress.org/content/aviso-aos-faraos/

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