Globalismo no Vaticano: o Papa Francisco entra no Conselho de Capitalismo inclusivo.

Por FratresInUnum.com, 10 de dezembro de 2020 – A notícia passou quase desapercebida, mas a sua importância é proporcional à discrição com a qual foi noticiada: o Vaticano acaba de fazer uma parceria com o chamado “Conselho de Capitalismo Inclusivo”.

papa capitalismo

A notícia foi divulgada na solenidade da Imaculada Conceição e afirma que “o Conselho responde ao desafio do Papa Francisco de aplicar os princípios de moralidade às práticas de negócio e de investimento”.

Trata-se de uma “parceria histórica” entre o Vaticano e os “maiores investidores e líderes empresariais do mundo” e é inspirado no “imperativo moral de todas as religiões”. O Conselho “convida empresas de todos os tamanhos a aproveitarem o potencial do setor privado para construir uma base econômica mais justa, inclusiva e sustentável para o mundo”.

Este Conselho é liderado “por um grupo central de líderes globais conhecidos como Guardiães do Capitalismo Inclusivo” e representam “mais de 10,5 trilhões de dólares em ativos sob gestão, empresas com mais de 2,1 trilhões de capitalização de mercado e 200 milhões de trabalhadores em mais de 163 países”. 

“A organização desafia os líderes de negócios e investimentos de todos os tamanhos a abraçarem os princípios orientadores do Conselho e a assumirem compromissos públicos de agirem de acordo com eles. Essas ações coletivas têm como objetivo levar a uma mudança sistêmica, tornando o capitalismo uma força maior de inclusão e sustentabilidade”.

Uma das fundadoras do Conselho é a Sra. Forester de Rothschild, mas conta com membros das maiores Fundações Internacionais, como Rajiv Shah, presidente da Fundação Rockefeller, e Darren Walker, presidente da Fundação Ford.

É de conhecimento público que essas fundações trabalham ativamente para a implantação de uma cultura anti-cristã no mundo, baseada em uma nova antropologia, que inclui aborto, ideologia de gênero, multiculturalismo, sincretismo religioso total, enfim, a supressão mesma da doutrina católica e a sua substituição por uma nova ordem, forjada para substituir a sociedade presente por uma nova sociedade de mercado. Estes são os seus princípios morais, não aqueles que ensina a Igreja Católica.

Toda a esquerda internacional, há muitas décadas, já deixou de ser propriamente anti-capitalista, antes, recrutou-se nas fileiras do mais explícito meta-capitalismo, o capitalismo dessas grandes corporações privadas, que pretendem vergar o mundo à sua nova cosmovisão de mercado, contraditória com aquela da civilização cristã.

Em seu último livro-entrevista, “Vamos sonhar juntos?”, o Papa argentino atacou aqueles que defendem uma civilização cristã, dizendo: “por exemplo, uma fantasia de nacional-populismo em países de maioria cristã é defender a ‘civilização cristã’ contra supostos inimigos, sejam eles o islã, os judeus, a União Europeia ou as Nações Unidas”.

Daí a sua insistência, em Fratelli tutti, de que impor uma visão globalista da sociedade, a ponto de execrar a soberania das nações como um funesto nacionalismo fechado: “A verdadeira qualidade dos diferentes países do mundo mede-se por esta capacidade de pensar não só como país, mas também como família humana; e isto comprova-se sobretudo nos períodos críticos. Os nacionalismos fechados manifestam, em última análise, esta incapacidade de gratuidade, a errada persuasão de que podem desenvolver-se à margem da ruína dos outros e que, fechando-se aos demais, estarão mais protegidos” (n. 141).

Francisco ofereceu-se para a Fundações Internacionais meta-capitalistas como aquele que irá criar a espiritualidade eco-naturalista que dará suporte à Nova Ordem Mundial, espiritualidade forjada ad extra na Declaração de Abu Dhabi e ad intra na Encíclica Fratelli Tutti, servindo-se da estrutura da Igreja Católica como a sua caixa de ressonância.

Estamos diante de um verdadeiro programa. Francisco nunca foi um papa comunista. Ele é papa globalista, que se prostrou diante das Fundações Internacionais e está preparando o caminho, como um verdadeiro precursor, para o apogeu desta nova religião universal.

18 comentários sobre “Globalismo no Vaticano: o Papa Francisco entra no Conselho de Capitalismo inclusivo.

  1. Se alguém ainda não percebeu, já está na hora de alertar: o “capitalismo inclusivo” nada mais é do que o mote, a password, a senha, o eufemismo para o “capitalismo” chinês ou, em última instância, para que todos apreciem e venham a apoiar o comunismo com nova roupagem.
    Assim sendo, pouco ou nada vale dizer que Francisco não é comunista.
    Ele veste a roupa acima que é globalista também, é lógico, e desta forma disfarça, sob apoio dos grandes capitalistas que protegem a sua fortuna, o desejo destes para o encaminhamento da Igreja para futuras perversões anticristãs.

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  2. Santo Deus…
    Isso TD misturado com a Maçonaria?
    Desconfiamos desde o princípio q ele era um globalista …
    Meu Deus, venha em socorro da sua Igreja.
    Valei-nos São José!

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  3. Quem é aquele cardeal que está à esquerda do papa Francisco, estou a fim de saber quem é, pois estaria ao lado desses diversos homens vestidos de traje a rigor, representantes do “Capitalismo do Escravagismo Global” – o da marca da Besta – e componentes globalistas-ONU-Nova Ordem Mundial-Maçonaria e, pela foto, não distingui, e passaria a impressão de avalizar o papa Francisco – nem acredito que seja o Cardeal Sarah!…
    Se analisarmos a trajetória do papa Francisco desde o comecinho do pontificado, estaríamos vendo nele numa mudança radical de rumos referentes à doutrina da Igreja católica conservadora, como as discrepâncias encontradas na Exortação Amoris laetitia, principiando os contrastes, como nas páginas 180 a 182 com a doutrina tradicional da Igreja de sempre – quanta diferença!
    E se os conspiradores carbonários Vindice e Nubius estivessem acaso entre nós, bradariam: ultrapassamos em muito nossas metas, pois dessa vez teríamos conseguido um papa simpático às esquerdas e estaria cerrando fileiras conosco!
    Porém, os desafetos da Igreja serão calcados a seus pés “No fim, meu Imaculado Coração triunfará” – Salve Maria!

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    1. Trata-se do Cardeal Dom Peter Kodwo Appiah Turkson, prefeito do Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral, que acompanhava o Papa provavelmente por causa da natureza do evento, ligado à área do dicastério a que ele preside.

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  4. Pacto entre Vaticano e os Senhores do mundo (Rothschild, fundações Rochfeller e Ford) é suicídio.
    Como a “Sinagoga de Satanás” Chegou tão longe…
    Mas as portas do inferno não prevalecerão!

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  5. Dia 8 de dezembro sempre temos alguma surpresa desagradável como aquela vez que a basílica do Vaticano foi utilizado para projeção de bichos e explosões.

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  6. Em recente palestra patrocinada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que entre outros temas foi debatida a dimensão do gênero, defendeu-se que o tráfico de pessoas que sucede nos dias de hoje tem raízes em nossa colonização que teria normalizado o estupro. Isso mesmo. Foi defendido que o estupro é herança colonial. Em que pese os erros encontráveis no sistema colonial, reputo um absurdo atribuir ao mesmo sistema colonial o horror dos estupros que infelizmente vitimizam tantas mulheres em nossos tempos.

    Se o estupro é fruto do sistema colonial as distintas operadoras do direito deveriam explicar como têm sucedido tantos estupros na Índia que não sofreu qualquer influência substancial da colonização portuguesa. E seria essa normalização ao crime sexual do sistema colonial que teria produzido tanto temor das mulheres alemãs aos russos quando da invasão da Alemanha nos estertores da Segunda Guerra?

    Já antes sublinhei alguns erros na colonização do Brasil, mas longe de atribuir ao sistema o tão ignominioso crime como se fosse uma diretriz pré-determinada para violentar horrorosamente as mulheres. Pero Vaz de Caminha exaltou a beleza das índias, mas também afirmou que o povo nativo tinha tudo para ser o povo de Deus, vale dizer, sujeito de apostolado tanto quanto foram os europeus.

    A crítica sem cientificismo à colonização, meramente para justificar uma ideologia, traz-me desconforto, não porque desejo exaltar os portugueses, ou espanhóis, mas porque é evidente que esse tipo de crítica tem por trás uma crítica subliminar ao cristianismo, pois hoje muito mais que outrora, está claro que há uma gigante onda anticristinianismo imperando.

    Entretanto, quem deveria ser o protagonista na defesa dos valores cristãos, vale dizer, a Igreja Católica, mostra-se omissa devido ao seu débil ou comparsa clero. Leigos estão tentando com esforço resistir a esse tsunami ideológico. Ao contrário, Francisco reina como diretor de uma ONG, procurando alinhar a Igreja de Cristo a artífices da guerra anticristianismo, ou abraçando o hedonismo não vendo no homossexualismo pecado contra a castidade, ou tentando salvar a humanidade com a Pachamama tornando Cristo supérfluo. Mais do que abolir o latim, ou abolir a batina, o Concílio Vaticano II pecou em não permitir que a Igreja Católica fosse protagonista em defesa de Cristo e do Cristianismo. E sem o protagonismo da Igreja reinam absurdos como os dito pelas doutoras sob as bênçãos de Francisco.

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  7. “como um verdadeiro precursor, para o apogeu desta nova religião universal”…

    estejamos atentos, pois as Escrituras nos deixam claro que o precursor do anticristo nada mais é do que o Falso Profeta do Apocalipse. Que Deus nos dê a graça de reconhecer o que deve ser reconhecido.

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  8. Enquanto isso na Argentina os planos para revisar a lei do aborto seguem a todo vapor. Depois vamos ouvir um, “lamento profundamente” quando a Inez for morta…

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  9. Isso tudo não me surpreende. Em algum momento essa Hidra Vermelha teria que colocar as cabeças para fora. O que me impressiona é o fato do Papa Francisco falar tão tranquilamente sobre isso e se associar a isso como se fosse a coisa mais natural do mundo. Claro está que ele perdeu a fé (se é que em algum momento teve fé católica). Isso é horrível, temos que rezar pela Santa Igreja e pelo Papa, para que se converta.

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