Papa: “dor e horror por ataque à igreja na França.

A Rádio Vaticano, fonte da matéria abaixo, diz que “não se conhecem os motivos do ataque”. O demissionário pe. Lombardi, porta-voz da Sala de Imprensa da Santa Sé, está tentando “entender o que aconteceu”. 

Rouen (RV) – Mais um episódio de violência imprevista e desconcertante esta manhã, na França: dois homens armados com facas entraram na igreja de Saint-Etienne de Rouvray, perto de Rouen, e tomaram como reféns o pároco, duas religiosas e dois fiéis durante a missa, por volta das 10h.

Um dos fiéis, segundo relatos, teria fugido e alertado a polícia, que circundou e fechou imediatamente a área. As informações são ainda fragmentárias, mas foi confirmado que um dos reféns, o pároco, foi degolado, e outro estaria entre a vida e a morte. Os dois criminosos foram mortos pela polícia.

Ambulâncias e outros meios de socorro ainda estão no local.

O presidente francês, François Hollande, e o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, estão a caminho da cidade.

O arcebispo de Rouen, Dom Dominique Lebrun, encontra-se na Polônia, com padres e grupos de jovens participantes da JMJ de Cracóvia. Segundo fontes locais, ele foi informado e deve retornar com urgência à sua diocese.

Por enquanto não se conhecem os motivos do ataque. O inquérito ao caso foi já entregue à procuradoria antiterrorismo, SDAT, e à direção geral de segurança interior (DGSI).

“É uma notícia terrível, que se soma a uma série de violências que nestes dias já abalaram todos nós, gerando imensa dor e preocupação. Acompanhamos a situação e aguardamos novas informações para tentarmos entender o que aconteceu”: é a declaração do porta-voz da Santa Sé, Padre Federico Lombardi.

“O Papa está informado e participa da dor e do horror por esta violência absurda, condenando radicalmente toda forma de ódio”, afirmou Pe. Lombardi aos jornalistas agora há pouco.

Segundo a Santa Sé, “o episódio abala ainda mais por ter ocorrido em uma igreja, local sagrado em que se anuncia o amor de Deus, onde foi barbaramente morto um sacerdote e envolvidos alguns fiéis”.

Ainda na declaração, Padre Lombardi manifesta a proximidade da Santa Sé à Igreja na França, à Arquidiocese de Rouen, à comunidade atingida e ao povo francês.

Foto da semana.

cristaos-iraquianos

Cristãos iraquianos se manifestam na Praça de São Pedro — esperam uma mobilização internacional contra os maometanos do ISIS, o que inclui, certamente, as ações militares, como a iniciada pelos Estados Unidos, mas também um posicionamento claro da Igreja e a utilização de todos os meios, entre eles as vias diplomáticas e a pressão moral que pode ser exercida pelo Papa sobre as autoridades políticas (não só vagos pedidos de paz, sem citar os carrascos e sem pedir medida efetiva alguma). Quando tudo está perdido e até crianças são decapitadas pelo simples fato de serem cristãs, soa ridícula a justificativa de que nossos líderes não se manifestam mais firmemente pelo temor de que ainda mais Cristãos sejam perseguidos.

Ora, por conta da tibieza e pusilanimidade de nossos pastores do Ocidente, quase não restam mais cristãos a serem mortos ou expulsos do Iraque! Vão esperar que isso se estenda por todo o Oriente e chegue à Europa? Roma já seria um alvo próximo…

Eis o modus operandi dos terroristas relatado pelo The Guardian — tradução de Fratres in Unum.com:

Cristãos iraquianos que foram forçados a fugir da cidade de Mosul (norte do Iraque) sob a ameaça de conversão à força ou execução por jihadistas falaram de seu terror, enquanto igrejas eram transformadas em mesquitas e suas casas e propriedades confiscadas.

A expulsão de uma das mais antigas comunidades cristãs provocou a condenação e aflição de figuras diversas, desde o Papa ao Primeiro Ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, que atacou o Estado Islâmico (Isis) por seus “crimes e terrorismo”.

No último fim de semana, Isis deu aos Cristãos da cidade uma dura escolha: converter ao islã, pagar o imposto religioso ou morrer. “Eles disseram que não há lugar para Cristãos no Estado Islâmico”, um consternado refugiado disse desde o abrigo em Bashiqa, a 16 milhas de Mosul. “Ou você se torna muçulmano ou tem que partir”. As últimas 1500 famílias Cristãs de Mosul foram, segundo relatos, roubadas nas barreiras do Isis enquanto fugiam.

Centenas encontraram abrigos nas áreas entre Mosul e Irbil — capital do governo regional do Curdistão — que são controlados por combatentes curdos peshmerga, mas têm um futuro incerto.

“Se o Isis permanecer, não há jeito dos Cristãos retornarem”, disse o Padre Boutrous Moshi, que está em Qara Qoosh, uma área cristão no sudeste de Mosul. “Está nas mãos de Deus se retornaremos ou não. Eles não queimaram as igrejas, mas queimaram as imagens e livros e quebraram os vitrais”.

Monges do mosteiro do século IV de Mar Behman, um grande local de peregrinação administrado pela Igreja Sírio Católica, só puderem levar as roupas do corpo.

Sarab Hazem, do bairro Zehoor em Mosul, disse que inicialmente não houve ataques a Cristãos quando o Isis tomou a cidade em uma ofensiva relâmpago em junho, embora os combatentes do Isis tenham capturado e desaparecido com a polícia, agentes de segurança e soldados. “Ninguém sabe o que aconteceu com eles”, declarou.

Então, estátuas de Cristo e da Virgem Maria foram destruídas. “Eles são selvagens”, afirmou Hazem. “É opressão sem razão. Creio que não é mais possível aos Cristãos viver no Iraque”.

Bashar Nasih Behnam, 52, que fugiu com seus dois filhos na última sexta-feira, contou uma história semelhante: “Eles [Isis] nos ameaçaram e disseram que não podíamos ficar em Mosul, que tínhamos eu partir”, declarou. “Disseram que tínhamos condições: ou vocês as aceitam ou têm que sair. Então nós saímos”.

Privados pelo Isis do racionamento do governo Iraquiano (um legado das sanções impostas na era de Saddam Hussein), eles temiam sair para ir à sua igreja, onde jihadistas retiraram a imagem da Virgem Maria e colocaram uma bandeira preta em seu lugar. Um mosteiro foi convertido em mesquita.

Duas freiras que cuidavam de três órgãos foram sequestradas, mas depois liberadas. A letra árabe “N”, de Nasrani (cristãos), foi pintada nas portas das casas — para mostrar que foram confiscadas como propriedades do estado islâmico declarado pelo Isis.

“Não há uma única família Cristã em Mosul”, Behnam disse. “A última era a de uma mulher Cristã deficiente. Ela ficou porque não podia sair. Eles vieram a ela e disseram: você tem que ir embora e, se não for, iremos cortar sua cabeça com uma espada. Era a última família”.

“Não há uma única família que tenha partido e não tenha sido roubada. Eles tomaram nosso dinheiro, ouro, mesmo os brincos das orelhas [das mulheres]. Tomaram tudo, até telefones celulares.

“Não sabemos se voltaremos. Até agora não temos idéia se poderemos retornar. Não sabemos o nosso destino. Tomaram até nossas casas em Mosul”.

Maria e os Muçulmanos.

O artigo a seguir foi escrito em 1952 e reeditado, em outubro de 2001, pela Fundação Cardeal Mindzenty – tradução para o português de Fratres in Unum.com.

Por Fulton Sheen *

O maometanismo é a única grande religião pós-cristã no mundo. Como teve seu início com Maomé no século VII, pôde reunir certos elementos do cristianismo e do judaísmo, juntamente com outros costumes da Arábia. O islã toma a doutrina da unidade Deus, Sua majestade e Seu poder criador, e a usa para repudir a Cristo, o Filho de Deus.

O poder do Islã

Compreendendo mal a noção da Trindade, Maomé fez de Cristo um profeta, anunciando-O tal como, para os Cristãos, Isaías e João Batista são profetas que anunciam a Cristo.

Dezenas de milhares de pessoas acompanham missa em homenagem à Nossa Senhora de Fátima no Santuário de Fátima, em Portugal. Nos últimos dias, uma multidão de peregrinos se dirigiu ao local para celebrar o aniversário da primeira aparição da santa, em 13 de maio de 1917, segundo a crença católica. Nesta sexta-feira (13), são esperadas 250 mil pessoas no Santuário Francisco Leong/AFP Photo

O Ocidente Europeu Cristão dificilmente escapou da destruição nas mãos dos muçulmanos. Em certo ponto, eles foram bloqueados próximo a Tour e, em outro, mais tarde, fora dos portões de Viena. A Igreja, por todo o norte da África, foi praticamente destruída pelo poder muçulmano e, no presente momento, eles começam a avançar novamente. Se o islamismo é uma heresia, como acreditava Hilaire Belloc, é a única heresia que nunca declinou. Outras tiveram um momento de vigor, e depois entraram em decomposição doutrinal com a morte do líder, para finalmente evaporar em um vago movimento social. O islamismo, pelo contrário, apenas passou pela primeira fase. Nunca houve um tempo no qual tenha retrocedido, seja em número ou na devoção de seus seguidores.

O esforço missionário da Igreja para com esse grupo foi, ao menos aparentemente, um fracasso, pois os muçulmanos são, até agora, quase inconvertíveis. A razão é quea um seguidor de Maomé se tornar cristão é quase como que um cristão se tornar um judeu. Os muçulmanos crêem ter a última e definitiva revelação de Deus ao mundo e que Cristo foi apenas um profeta anunciando Maomé, o último dos verdadeiros profetas de Deus.

No momento, o ódio dos países muçulmanos contra o Ocidente está se tornando um ódio contra o próprio Cristianismo. Embora os chefes de Estado não tenham se dado conta, há ainda o ameaçador perigo de que o poder temporal do islã possa retornar e, com ele, a ameaça de abalar um Ocidente que deixou de ser Cristão, afirmando-se como um grande poder mundial anti-cristão. Escritores muçulmanos dizem: “quando os enxames de gafanhotos escurecem países, trazem em suas asas estas palavras árabes: somos os mensageiros de Deus, cada um de nós tem noventa e nove ovos, e se tivéssemos cem, devastaríamos o mundo e tudo que há nele”.

O problema é: como evitar que o centésimo ovo seja chocado? Cremos firmemente que os temores que alguns nutrem em relação os muçulmanos não se realizarão, mas que o islamismo, pelo contrário, finalmente será convertido ao Cristianismo — e de uma forma que mesmo alguns de nossos missionários nunca suspeitou. É nossa convicção que isso acontecerá não pelo ensino direto do Cristianismo, mas por um chamado dos muçulmanos à veneração à Mãe de Deus. Esta é a linha de raciocínio:

Maria, Mãe de Deus

O Corão, a bíblia dos maçulmanos, tem muita passagens relativas à Santíssima Virgem. Primeiramente, o Corão crê em sua Imaculada Conceição e também em seu parto virginal. O terceiro capítulo do Corão cita a história da família de Maria em uma genealogia que remonta a Abraão, Noé e Adão. Quando se comparam os relatos do Corão e do evangelho apócrifo sobre o nascimento de Maria, somos tentados a crer que Maomé dependia muito deste último. Os dois livros descrevem a avançada idade e a esterilidade da mãe de Maria. Quando, apesar de tudo, concebe, a mãe de Maria proclama, segundo o Corão: “Senhor, ofereço-vos e consagro-vos o que fizestes em mim. Aceitai-a”.

Quando nasce Maria, sua mãe exclama: “E eu a consagro à Vossa proteção, com toda sua descendência. Ó Deus, contra Santanás!”

O Corão passa por alto quanto a José na vida de Maria, mas a tradição muçulmana conhece seu nome e tem alguma familiaridade com ele. Nesta tradição, José fala com Maria, que é virgem. Ao lhe perguntar como foi que ela concebeu a Jesus sem pai, Maria responde: “Não sabeis que Deus, quando criou o trigo, não necessitou da semente, e que Deus, por Seu poder, fez crescer as árvores sem ajuda da chuva? Tudo o que Deus fez foi dizer ‘faça-se’ e se fez”.

O Corão também contém versos sobre a Anunciação, a Visitação e o Nascimento. Contém pinturas dos Anjos acompanhando a Santa Mãe e dizendo: “Ó Maria, Deus vos escolheu e purificou, e vos elegeu sobre todas as mulheres da terra”.

No décimo nono capítulo do Corão, há 41 versos sobre Jesus e Maria. Há tal defesa da virgindade de Maria que o Corão, em seu quarto livro, atribui a condenação dos judeus à monstruosa calúnia deles contra Virgem Maria.

O significado de Fátima

Maria, então, é para os muçulmanos a verdadeira Sayyida, ou Senhora. A única séria rival em seu credo seria a filha do próprio Maomé, cujo nome é Fátima. Porém, depois da morte de Fátima, Maomé escreveu: “Sereis a mais bendita entre todas as mulheres do paraíso, depois de Maria”. Em uma variante do texto, Fátima diz: “Supero a todas as mulheres, exceto Maria”.

Isso nos leva a nosso segundo ponto: Por que a Santíssima Mãe, no século XX, revelou-se na pequena aldeia de Fátima, para que todas as futuras gerações a conhecessem como “Nossa Senhora de Fátima”? Já que nada acontece do céu sem a maior fineza de detalhe, creio que a Santíssima Virgem escolheu ser conhecida como “Nossa Senhorade Fátima” como promessa e sinal de esperança para o povo muçulmano, e como que assegurando-lhes que, uma vez que manifestam tanto respeito para com ela, um dia aceitarão também a Seu Divino Filho.

A evidência para respaldar essa opinião se encontra no fato de que os muçulmanos ocuparam Portugal durante séculos. Quando, ao fim, foram expulsos, o último chefe muçulmano tinha uma bela filha chamada Fátima. Um jovem católico se apaixonou por ela e, por ele, ela não só permaneceu quando todos se retiraram, como também abraçou a Fé. O jovem esposo estava tão apaixonado por ela que mudou o nome do povoado onde vivia para Fátima. Portanto, o local onde a Virgem apareceu em 1917 tem uma conexão histórica com Fátima, a filha de Maomé (e com a conversão dos muçulmanos).

A última prova da relação de Fátima e os muçulmanos é a recepção entusiástica que os muçulmanos na África, na Índica e em outros lugares deram à imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima. Eles assistiram às cerimônias da Igreja em honra a Nossa Senhora e permitiram procissões religiosas, e até oração diante de suas mesquitas. Em Moçambique, os muçulmanos que não se converteram começaram a ser cristãos depois que se erigiu uma imagem de Nossa Senhora de Fátima.

Missão estratégica

Os missionários do futuro irão, cada vez mais, ver que o seu apostolado entre os muçulmanos terá êxito na medida em que proclamem Nossa Senhora de Fátima; Maria é o advento de Cristo, que traz Cristo ao povo antes que Cristo nascesse. No trabalho apologético, é sempre melhor começar com o que o povo aceita. Já que os muçulmanos tem devoção à Virgem, nossos missionários deverão se satisfazer com o único fato de aumentar e desenvolver essa devoção com a plena consciência de que Nossa Senhora conduzirá os muçulmanos pelo restante do caminho até Seu Divino Filho… Tal como os que perdem a devoção à Virgem perdem a fé na divindade de Cristo, aqueles que intensificam essa devoção gradualmente adquirem fé na divindade de Cristo.

Muitos de nossos grandes missionários na África conseguiram quebrar o ódio amargo e os preconceitos dos muçulmanos para com os Cristãos por meio de seus atos de caridade, escolas e hospitais. Agora, resta-nos tomar outro caminho: pegar o capítulo 41 do Corão e lhes demonstrar que foram retirados do Evangelho de Lucas, que Maria não poderia ser, mesmo aos olhos deles, “a bendita entre todas as mulheres do céu” se não tivesse dado à luz o Salvador do mundo. Se Judite e Ester, do Antigo Testamento, prefiguravam Maria, então pode ser que Fátima seja uma figura posterior de Maria. Os muçulmanos deverão ser preparados para conhecer que, se Fátima deve dar espaço à honra da Santíssima Mãe, é porque ela é diferente de todas as mães do mundo e que, sem Cristo, ela não seria nada.

* Fulton Sheen foi um arcebispo católico norte-americano, pioneiro na propagação da Fé por rádio e televisão. Seus programas, na década de 50, contavam com uma audiência semanal de cerca de 30 milhões de espectadores. Em 2002, sua causa de canonização foi aberta e suas “virtudes heroicas” foram reconhecidas em 2012 — sendo, portanto, já um “Venerável”.

Foto da semana.

cruz

G1 – Cristãos que se recusaram a professar a fé muçulmana ou pagar resgate foram crucificados por jihadistas nesta sexta-feira (18) na Síria, denunciou uma freira síria à Rádio Vaticano.

De acordo com a irmã Raghid, ex-diretora da escola do patriarcado grego-católico de Damasco, e que agora vive na França, “em cidades ou vilas ocupadas por elementos armados, os jihadistas e todos os grupos extremistas muçulmanos oferecem aos cristãos a shahada (a fé muçulmana) ou a morte. Em alguns casos pediram resgate”.

 Por ser impossível renunciar à sua fé, sofreram o martírio. E o martírio de uma maneira extremamente desumana, de extrema violência. Em Maalula, por exemplo, crucificaram dois jovens porque eles recusaram a shahada.

Segundo a freira, em outra ocasião, “um jovem foi crucificado em frente a seu pai, que foi morto em seguida”.

— Isso aconteceu em Abra, na zona industrial na periferia de Damasco.

De acordo com ela, depois dos massacres, os jihadistas “pegaram as cabeças das vítimas e jogaram futebol com elas”, e ainda levaram os bebês das mulheres e “os penduraram em árvores com os seus cordões umbilicais”.

A Rádio Vaticano publicou esta entrevista nesta Sexta-feira Santa, dia que a Igreja lembra a crucificação de Cristo em Jerusalém.

Enquanto a guerra civil cria espaço para massacres cometidos por todas as partes, a minoria cristã se posciona a favor do regime de Bashar al Assad , temendo justamente os islâmicos.

* * *

O papa Francisco confessou ter chorado ao saber da notícia de que alguns cristãos tinham sido crucificados na Síria nos últimos dias, disse nesta sexta-feira durante a homilia da missa que realiza a cada manhã em sua residência no Vaticano. “Eu chorei quando vi nos meios de comunicação a notícia de que cristãos tinham sido foram crucificados em certo país não cristão”, explicou o papa em referência ao acontecimento durante a guerra civil síria.

Maalula novamente ocupada pelos rebeldes. Vilarejo de Deir Atieh: cristãos identificados e detidos.

Damasco (Agência Fides) – O vilarejo de maioria cristã de Maalula, a 60 Km a oeste de Damasco, foi novamente atacado pelas milícias rebeldes na jornada de sábado, 30 de outubro. A notícia foi confirmada seja pelo Syrian Observatory for Human Rights (organização próximo à oposição anti- Assad com base em Londres), seja pela Agência de estado síria SANA. Entre os grupos que atacaram a cidade figuram também os milicianos jihadistas do Jabhat al-Nusra.

O de sábado foi o segundo ataque sofrido nos últimos três meses pela cidade onde se encontram o mosteiro de Santa Tecla e o santuário dedicado aos santos Sérgio e Baco. Maalula se encontra na área montanhosa de Qalamun, onde nas últimas semanas se intensificaram os confrontos entre as forças armadas governamentais e as milícias rebeldes. Segundo o que foi referido por alguns residentes, a área da cidade que acabou novamente sob controle dos rebeldes compreende também o mosteiro de Santa Tecla, onde reside uma comunidade de monjas greco-ortodoxas. (GV) (Agência Fides 2/12/2013).

* * *

Invadido por islâmicos o vilarejo de Deir Atieh: cristãos identificados e detidos

Damasco (Agência Fides) – Abrindo caminho com dois atentados suicidas, militantes de facções islâmicas invadiram a pequena cidade de Deir Atieh, ao norte de Damasco, semeando terror, morte e destruição. Como informam fontes da Fides na Igreja greco-ortodoxa, o ataque aconteceu no dia 22 de novembro. Os militantes entraram no hospital municipal e tomaram os pacientes como reféns. O museu de Deir Atieh, que acolhia milhares de obras e preciosas e peças arqueológicas, foi devastado. Mesquitas e igrejas foram atingidas e danificadas. Numerosas casas foram saqueadas e os civis capturados e usados como escudos humanos. A situação é particularmente preocupante para os cristãos. A população, cerca de 25 mil pessoas, começou a fugir. Os milicianos examinam os documentos de quem quer deixar a cidade e retêm aqueles com nomes cristãos. Para sair da aldeia, um padre greco-ortodoxo teve que dizer que era casado e apresentar-se com uma mulher: deixaram-no passar porque seu nome é árabe e não possui nenhuma descendência ou referência cristã”.

Padre F.H., que em nota enviada à Fides pede o anonimato por razões de segurança, exorta a comunidade internacional e a Santa Sé para que se mobilizem para organizar a libertação dos reféns e salvar a aldeia de Deir Atieh. Não está claro, nota a fonte da Fides, o que levou os bandos armados a invadir o vilarejo. Em Deir Atieh estavam refugiados também algumas centenas de moradores de Qara, aldeia síria nas montanhas de Qalamoun, a 90 km de Damasco. Nas últimas semanas, Qara foi atacada por combatentes islâmicos provenientes da cidade de Arzal. Dentre os refugiados de Qara que se transferiram para Deir Atieh, estão o sacerdote greco-católico padre George Luis e todos os seus paroquianos. (PA) (Agência Fides 25/11/2013)

Foto da semana.

SYRIA_-_Madonna_broken-Maaloula

Maaloula, reduto cristão na Síria – Traição: De acordo com testemunhas ouvidas pela agência Asianews, os próprios vizinhos muçulmanos, com os quais os cristãos conviviam em um clima de confiança há muito tempo, se juntaram às forças rebeldes que atacaram a cidade entre os dias 3 e 7 de setembro. Os maometanos representam cerca de 30% da população e se uniram a opositores islâmicos de Bashar al-Assad para invadir as casas de cristãos, explodir carros-bomba e realizar execuções sumárias e estupros.

É possível dialogar?

Menina muçulmana de 8 anos morre de abusos na noite de  núpcias  

Por A Blog for Dallas Area Catholics | Tradução: Fratres in Unum.com – Resumindo, ela foi estuprada até a morte. Esta é uma prática amplamente disseminada em muitos dos países muçulmanos mais atrasados, e em certas partes da Índia. Não sei como as estimativas abaixo são geradas, provavelmente, há algum protecionismo nessas cifras, mas casamento infantil é real e garotinhas sofrem horrivelmente com isso:

Al Nahar, Líbano, informou que uma noiva de oito anos de idade morreu no Iêmen em sua noite de núpcias após ter sofrido lesões internas devido a trauma sexual. As organizações de direitos humanos estão pedindo a prisão do marido, que era cinco vezes mais velho que ela.

A morte ocorreu na área tribal de Hardh, no noroeste do Iêmen, que faz fronteira com a Arábia Saudita. Isso traz ainda mais atenção à questão já existente dos casamentos infantis forçados na região do Oriente Médio.

“De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), entre 2011 e 2020, mais de 140 milhões de meninas se tornarão noivas infantes. Além disso, dos 140 milhões de meninas que se casarão antes dos 18 anos de idade, 50 milhões terão menos de 15 anos.”

Estima-se que mais de um terço das jovens imenitas se casam antes dos 15 anos. Não apenas elas perdem acesso à saúde e à educação, essas noivas infantes estão comumente sujeitas à violência física, emocional e sexual em seus casamentos forçados.

Quando muçulmanos cobiçam e depois casam com noivas infantes, eles estão apenas emulando o seu profeta “magnífico”. Maomé casou-se com uma menina de 9 anos de idade. Esse é o motivo pelo qual é tão difícil abolir essa prática. Uma lei que visava tornar ilegal esse tipo de casamento foi aprovada no Iêmen há alguns anos, porém, mais tarde islamistas radicais voltaram ao poder e a revogaram. Muito provavelmente há milhões de garotinhas que atualmente sofrem sob essas circunstâncias em países muçulmanos. Li a história de uma menina afegã de 11 anos que sangrou por muitos meses após dar à luz a uma criança em sua idade incrivelmente tenra. Evidentemente, ela não recebeu essencialmente qualquer assistência médica, e teve que continuar sendo escravizada por seu marido/dono em sua cabana. Depois, há a epidemia de estupro de meninos por homens Pashtun, no Afeganistão e Paquistão – que o nosso governo doente não permite que nossas tropas façam qualquer coisa a respeito disso, mesmo quando eles flagram esses depravados em ação.

São coisas como estas que reforçam minha visão muito sombria de “ecumenismo” e “inculturação,” em oposição de evangelização e a apresentação da realização mais elevada da Civilização Ocidental, o Santo Sacrifício da Missa, na forma pura, não inculturada. Ou será que nós, católicos, não acreditamos mais que a conversão é infinitamente superior ao diálogo interminável e infrutífero?

Foto da semana.

1185290_460826940692025_489671502_n

 “Sou cristão e se querem matar-me porque sou cristão podem fazê-lo”

Por Rádio Vaticano – Para os cristãos sírios de Maalula, o vilarejo cristão ao norte de Damasco onde ainda se fala aramaico – e atacado nos dias passados por grupos armados islâmicos -, é considerado “terra de mártires”. Graças a uma testemunha ocular internada em um hospital de Damasco e que não quer identificar-se por motivos de segurança, foi possível reconstruir em detalhes o destino de três cristãos mortos na pequena localidade encravada nas montanhas. Os funerais foram realizados sob forte comoção, na Catedral Greco-melquita em Damasco, no dia 10 de setembro, em cerimônia presidida pelo Patriarca Melquita Gregório III Laham, na presença de Bispos e sacerdotes de outras confissões.

Segundo a testemunha contou à Agência Fides, os grupos armados entraram no dia 7 de setembro em várias casas de Maalula, destruindo, saqueando e aterrorizando, mas sobretudo golpeando imagens sacras. Em uma casa estavam três homens greco-católicos: Mikhael Taalab, seu sobrinho Sarkis el Zakhm e seu primo Antoun Taalab, além da testemunha do episódio. Os islamitas intimaram todos os presentes a converterem-se ao Islã. Sarkis respondeu com clareza: “Sou cristão e se querem matar-me porque sou cristão podem fazê-lo”. O jovem então foi morto a sangue frio, junto aos outros dois homens. A mulher ficou ferida, sendo conduzida em seguida para um hospital em Damasco. Na ação dos grupos armados, outros seis cristãos foram seqüestrados e levados para a região de Yabrud, na montanha de Qalamoun.

“Aquele de Sarkis é um verdadeiro martírio, uma morte por odium fidei”, afirmou a Irmã Carmel, que presta assistência aos cristão des Maalula. Muitos fugitivos da cidade estão em Damasco e só pedem para “poder retornar às próprias casas, em paz e segurança”.

As religiosas greco-ortodoxas do Convento de Santa Tecla foram ameaçadas e permaneceram vários dias sob tensão, enquanto os grupos armados ameaçavam invadir o Convento. Da estrutura foram removidos os crucifixos.

Nesta quarta-feira, soldados do exército regular sírio entraram em Maalula, sob o fogo de franco-atiradores escondidos nas casas e nas montanhas que circundam o vilarejo.

Carta aberta ao Papa Francisco sobre sua Mensagem aos muçulmanos por ocasião do encerramento do Ramadã.

Por Padre Guy Pagès

Santíssimo Padre,

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo que Vos confiou a missão de conduzir a Igreja!

Permiti-me, em nome de numerosas pessoas chocadas pela vossa carta aos muçulmanos por ocasião do Id al-Fitr [1] e em virtude do cânon 212 § 3 [2], comunicar-vos as reflexões desta Carta aberta.

Saudando com “um grande prazer” os muçulmanos por ocasião do ramadã, o qual é considerado um tempo consagrado “ao jejum, à oração e à esmola”, Vós pareceis ignorar que o jejum do ramadã é tal, que “a cesta [de compras no supermercado] média de uma família que faz o ramadã aumenta 30%” [3], que a esmola muçulmana se destina somente aos muçulmanos necessitados, e que a prece muçulmana consiste principalmente em rejeitar cinco vezes por dia a Fé na Trindade e em Jesus Cristo, a pedir o favor de não seguir o caminho dos transviados que são os cristãos… Ademais, durante o ramadã, a delinquência aumenta de modo vertiginoso [4]. Há realmente nessas práticas algum motivo de elogio possível?

Continuar lendo

Nigéria: seis mortos em atentado durante celebração de Natal.

Por FSSPX-Alemanha | Tradução: Fratres in Unum.com – Seis pessoas foram assassinadas em um atentado durante uma celebração de Natal ao norte da Nigéria, inclusive o padre.

A foto mostra a Igreja Católica de Santa Teresa na capital Abuja, destruída por atentado no Natal de 2011.
A foto mostra a Igreja Católica de Santa Teresa na capital Abuja, destruída por atentado no Natal de 2011.

Desconhecidos atacaram uma igreja cristã no norte da Nigéria e assassinaram seis pessoas durante um culto na Noite Santa, inclusive o pastor, disseram habitantes e a polícia na terça-feira. Em seguida, os agressores atearam fogo à casa de Deus.

À meia noite, um grupo de pessoas armadas teria chegado à aldeia de Peri, próxima à cidade de Potiskum, e teriam ido direto para a igreja, informou o residente Usman Mansir. Os fiéis já estavam celebrando o culto de Natal. “Eles abriram fogo e balearam o pastor e cinco fiéis”, prosseguiu Mansir. Segundo ele, a comunidade pertence à Igreja Evangélica da África Ocidental (ECWA).

Um oficial de polícia sênior do estado de Yobe, cuja capital é Potiskum, confirmou a informação da agência de notícias AFP. Todavia, ele não quis ser identificado. O chefe de polícia de Yobe, Sanusi Rufa’i, não quis comentar o incidente por “motivos de segurança”. Não ficou claro quem estava por trás do ataque.

A seita radical islâmica Boko Haram luta de maneira violenta há anos ao norte da Nigéria, governado por muçulmanos, pela organização de um estado teocrata islâmico. O grupo será responsabilizado por inúmeros atentados a autoridades, polícia e igrejas.

Um ataque também ocorreu em 2011

Já em 2011, Boko Haram perpetrou atentados no Natal em diversas cidades ao norte da Nigéria. Entre outros, eles acenderam uma bomba em uma igreja católica em Suleja, no estado de Niger; o que resultou na morte de cerca de 30 pessoas. (pius.info berichtete)

A população de Yobe é majoritariamente constituída por muçulmanos. Na verdade, uma minoria cristã significativa vive na cidade comercial de Potiskum. Peri fica a cerca de dois quilômetros de Potiskum.

Em sua tradicional benção de Natal, na terça-feira, o Papa Bento XVI, entre outras coisas, expressou sua preocupação sobre a situação na Nigéria, onde “atentados terroristas cruéis continuam fazendo vítimas, especialmente, dentre os cristãos”.

Todos os católicos são chamados a incluir as vítimas e os sobreviventes em suas orações. Rezemos também pelos cristãos perseguidos na Síria e nos muitos outros países da Terra.

* * *

Santo Estevão Protomártir, rogai por nós!