Summorum Pontificum no Brasil: uma Igreja dedicada à Missa Tradicional no Rio de Janeiro.

Missa RioPor FratresInUnum.com, 28 de novembro de 2018 – Informações que nos chegam do Rio de Janeiro dão conta de um acordo entre a Arquidiocese do Rio e a Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, em que a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e da Boa Morte, em uma movimentada região do centro da capital fluminense, será dedicada ao apostolado dos padres de Campos, com Missas e atividades de apostolado diárias.

Foto da semana.

Campos, 19 de agosto de 2017: O Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni D’Aniello, celebra Missa Pontifical no Rito de São Pio V por ocasião do 15º aniversário de ereção da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney. Acompanharam a celebração, além de Dom Fernando Rifan, o Cardeal Dom Orani e outros bispos do estado do Rio de Janeiro.

Foto da semana.

Belém do Pará, 18 de agosto de 2016, XVII Congresso Eucarístico Nacional, Missa de ação de graças pelos catorze anos de sagração episcopal de Dom Fernando Arêas Rifan (Campos do Goytacazes-RJ, 2002).

A foto desta semana não poderia ser outra senão esta, que simboliza a pacificação entre o IBP-Montfort e a Administração Apostólica São João Maria Vianney, fato histórico em meio à série de pendengas e de intrigas que grassam no meio tradicionalista brasileiro.

Nela aparece o neossacerdote José Luiz de Oliveira Zucchi, filho do atual presidente da Montfort, Alberto Zucchi, unindo-se ao seu confrade de instituto também presente, Padre Tomás Parra, filho da atual vice-presidente da Montfort, Duclerc Parra, na comemoração dos 14 anos de ordenação episcopal de Dom Fernando Rifan.

Ordenações para IBP e Administração Apostólica.

Por Manoel Gonzaga Castro* – FratresInUnum.com: No último sábado, 27 de junho, pela graça de Deus, foram ordenados diáconos no Instituto do Bom Pastor os seminaristas Guillaume Touche e Adolfo Andrés Hormazábal. Causou apreensão, no entanto, a não ordenação dos seminaristas brasileiros do Instituto, todos membros do grupo Montfort.

Com efeito, Guillaume Touche, Adolfo Andrés, José Luiz e Thiago Bonifácio, haviam sido ordenados subdiáconos no último 21 de março, e, seguindo a praxe do instituto, tinham já previstas suas ordenações diaconais para o final do primeiro semestre. Porém, tanto o subdiácono Thiago, quanto o subdiácono José Luiz ficaram de fora do cronograma normal das ordenações desta vez.

Da esq. para direita: seminaristas José Luiz, Adolfo Andrés, Guillaume Touche e Thiago Bonifácio, em sua ordenação subdiaconal (março de 2015).
Da esq. para direita: seminaristas José Luiz, Adolfo Andrés, Guillaume Touche e Thiago Bonifácio, em sua ordenação subdiaconal (março de 2015).

Além disso, também contrariando a praxe do IBP, não foram ordenados sacerdotes os seminaristas brasileiros Pedro Gubitoso e Tomás Parra, ordenados diáconos em junho de 2014, depois de terem recebido o subdiaconato em abril do mesmo ano, após a visita do Mons. Guido Pozzo ao seminário.

O receio se deve ao fato de, em março de 2012, o mesmo Mons. Pozzo ter admoestado o superior do Instituto nos seguintes termos: “É necessário desejar que um bom discernimento seja feito para as vocações provenientes do Brasil”.

Os subdiáconos Tomás Parra (esq.) e Pedro Gubitoso (dir.) recebem o diaconato
Os subdiáconos Tomás Parra (esq.) e Pedro Gubitoso (dir.) recebem o diaconato

Oxalá esses atrasos tenham sido ocasionados por questões meramente circunstanciais e que logo a Igreja no Brasil possa receber os reforços de mais essas vocações.

Em 2013, dois brasileiros da Montfort – os agora Padres Luiz Fernando Pasquotto e Renato Coelho – também tiveram suas ordenações sacerdotais atrasadas por causa da crise institucional que se abateu sobre o IBP naquele ano.

Enquanto isso, os reforços ao avanço da difusão da liturgia tradicional vêm da parte de Dom Fernando Rifan, que ordenou mais um diácono pela Administração Apostólica São João Maria Vianney em 21 de junho último: o seminarista Domingos Sávio Silva Ferreira.

Ordenação diaconal do seminarista Domingos Sávio, junho de 2015
Ordenação diaconal do seminarista Domingos Sávio, junho de 2015

A vocação do agora diácono Domingos Sávio é resultado de um longo apostolado da Administração, sendo ele proveniente da Paróquia Pessoal Nossa Senhora de Fátima e Santo António de Pádua. O diácono Domingos Sávio será ordenado sacerdote no próximo 12 de dezembro.

* Fale com o autor: manoelgonzagacastro@gmail.com

Novidades dos tradicionalistas no Brasil.

Por Manoel Gonzaga Castro* – FratresInUnum.com: O mês de maio foi prenhe de boas notícias para os católicos ligados à liturgia tradicional do sistema Ecclesia Dei/Summorum Pontificum.

Conforme noticiado, 3 de maio foi de fato o último dia da Santa Missa em sua forma extraordinária na Capela do Colégio Monte Calvário em Belo Horizonte, porém Dom Fernando Rifan conseguiu obter do arcebispo Dom Walmor Oliveira de Azevedo um novo local para essas celebrações na capital mineira. Dessa forma, sem interrupção, já em 10 de maio, domingo, o excelso sacrifício foi oferecido na Capela do Colégio Santa Maria. Mais informações sobre o local e os horários das missas em: http://missatridentinabh.blogspot.com.br/

Essa é, sem dúvida, uma excelente notícia para todos os fiéis frequentadores da forma extraordinária em Belo Horizonte, ainda mais considerando a intensificação das visitas dos padres da Administração Apostólica São João Maria Vianney a essa cidade.

Proibido de atuar na capital mineira por Dom Walmor, também como  noticiado, o IBP tem estudado uma expansão para o Nordeste, em locais não atendidos pela Administração. Como palestrante do 1º Congresso Montfort do Nordeste, o Pe. Luiz Fernando Pasquotto esteve recentemente em Recife, onde pôde travar contato com algumas dezenas de fiéis interessados na liturgia tradicional.

Para o maior bem da Santa Igreja, tomara que o IBP consiga se expandir para o Nordeste, dado seu relativo insucesso no Sudeste, muitas vezes motivado por questões não eclesiais.

Bem articulado em todos os seguimentos de tradicionalistas regulares, finalmente, o Pe. Jefferson Pimenta foi nomeado pároco pela Diocese de Santo André. Sua via crucis foi longa. Em um período de cerca de um ano, Pe. Jefferson – que celebra obedientemente as duas formas do rito romano – foi removido duas vezes de posto. Primeiro, da Paróquia Nossa Senhora da Prosperidade, onde empreendia uma grande reforma arquitetônica, e depois da Paróquia São Francisco de Assis. Isso afetou o apostolado do Pe. Jefferson com a forma extraordinária, porque ele acabou afastado de sua base de fiéis desejosos dessa missa, quando foi finalmente transferido para a Paróquia São Judas Tadeu, que fica em Ribeirão Pires – distante cerca de 30Km.

Apesar das dificuldades, Pe. Jefferson iniciou corajosamente o apostolado da forma extraordinária na Paróquia São Judas e agora,  conforme noticiado por Fratres in Unum, terá um novo bispo que, esperamos e rezamos, apoiará suas iniciativas.

Por fim, surgem rumores fortíssimos de que o Pe. Edivaldo Oliveira, considerado filho do falecido e polêmico Professor Orlando Fedeli, está começando uma nova obra, a Fraternidade São Mauro. Segundo os rumores, a nova fraternidade gozará do privilégio de uso exclusivo do chamado Rito Tridentino e receberá vocações masculinas e femininas. A vida religiosa feminina seria comandada pela viúva Ivone Fedeli, segundo informações ainda não oficialmente confirmadas desta que seria uma grande notícia!

Por ora, não há nenhum comunicado público do Reverendíssimo Pe. Edivaldo Oliveira a respeito de qual bispo autorizaria a existência da Fraternidade São Mauro, quais seriam suas prerrogativas e sobre como ela funcionaria.

O Pe. Edivaldo permanece incardinado na Diocese de Ciudad del Este, onde foi ordenado, em em 17 de agosto de 2013, por Dom Rogelio Livieres, que foi vítima de uma dramática deposição em setembro de 2014. Apesar de diocesano de Ciudad del Este, Pe. Edivaldo tem intensa atuação no Brasil, onde permanece boa parte de seu tempo junto ao Colégio São Mauro, em São Paulo, e em Fortaleza.

No final de maio, Pe. Edivaldo celebrou a Santa Missa na Festa Anual da Montfort em Itapetininga, SP, e, com pompa e circunstância, liderou a peregrinação do Colégio São Mauro a Aparecida:

Padre Edivaldo com o Colégio São Mauro em Peregrinação à Aparecida, maio de 2015
Padre Edivaldo com o Colégio São Mauro em Peregrinação a Aparecida, maio de 2015

Rezemos para que a Santa Missa no rito tradicional, juntamente com uma sólida formação doutrinal e moral, seja sempre e cada dia mais difundida no Brasil!

* Fale com o autor: manoelgonzagacastro@gmail.com

Dom Rifan sobre os recentes ataques à CNBB.

O BEBÊ E A ÁGUA DO BANHO

Por Dom Fernando Rifan, domfernandorifan,blogspot.com.br

Fonte: Bonum Certamen

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Tem havido ultimamente insultos à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que me atingem também, pois dela faço parte por ser Bispo católico, pela graça de Deus, em plena comunhão com a Santa Igreja. A CNBB é o conjunto dos Bispos do Brasil que, exercem conjuntamente certas funções pastorais em favor dos fiéis do seu território (CIC cân. 447).  Conforme explicou São João Paulo II na Carta ApostólicaApostolos suos, é “muito conveniente que, em todo o mundo, os Bispos da mesma nação ou região se reúnam periodicamente em assembleia, para que, da comunicação de pareceres e experiências, e da troca de opiniões, resulte uma santa colaboração de esforços para bem comum das Igrejas”. “O Espírito Santo vos constituiu Bispos para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue” (At 20, 28).

Quero deixar bem claro que, por ser Bispo da Santa Igreja Católica, dou minha adesão a tudo o que ensina o seu Magistério, nas suas diferentes formas e na proporção da exigência de suas expressões doutrinárias, sem restrições mentais ou subterfúgios.

Em matéria de política ou questões sociais, minha posição é a da Doutrina Social da Igreja. Por isso, defendo a subordinação da ordem social à ordem moral estabelecida por Deus, a dignidade da pessoa humana, a busca do bem comum, a atenção especial aos pobres, a rejeição do socialismo e do marxismo, nas suas diferentes formas, o direito de propriedade, o princípio da subsidiariedade e os legítimos direitos humanos, principalmente a defesa da vida desde a concepção até o seu término natural.

Ademais, ainda na questão agrária, compartilho com a posição de São João Paulo II quando ensinou: “É necessário recordar a doutrina tradicional de que a posse da terra ‘é ilegítima quando não é valorizada ou quando serve para impedir o trabalho dos outros, visando somente obter um ganho que não provém da expansão global do trabalho humano e da riqueza social, mas antes de sua repressão, da exploração ilícita, da especulação e da ruptura da solidariedade no mundo do trabalho’ (Centesimus Annus 43). Mas recordo, igualmente, as palavras do meu predecessor Leão XIII quando ensina que ‘nem a justiça, nem o bem comum consentem danificar alguém ou invadir a sua propriedade sob nenhum pretexto’ (Rerum Novarum, 30). A Igreja não pode estimular, inspirar ou apoiar as iniciativas ou movimentos de ocupação de terras, quer por invasões pelo uso da força, quer pela penetração sorrateira das propriedades agrícolas” (Discurso aos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, na sua visita ad limina, 21março de 1995).

Assim, quem quer que defenda partidos ou grupos que pregam a revolução social, a luta de classes, o igualitarismo total, a negação do direito de propriedade e a ideologia de gênero, não me representa nem pode falar em meu nome nem em nome da Igreja.

Ademais, conforme ensina a Igreja, como Bispo, quero ter sempre uma “prudente solicitude pelo bem comum” (Laborem exercens, 20), “não estou ligado a qualquer sistema político determinado” (Gaudium et Spes, 76), não me intrometo no trabalho político, “por este não ser competência imediata da Igreja”, “nem me identifico com os interesses de partido algum”, ensinando, porém, os grandes critérios e os valores irrevogáveis, orientando as consciências e oferecendo uma opção de vida que vai além do âmbito político” (Bento XVI, Aparecida, 13-5-2007, Disc. Inaug. do CELAM).

Defendo a mesma posição do Catecismo da Igreja Católica quando diz: “Não cabe aos pastores da Igreja intervir diretamente na construção política e na organização da vida social. Essa tarefa faz parte da vocação dos fiéis leigos, que agem por própria iniciativa com seus concidadãos” (n. 2442).

Compartilho também com a posição do Papa Bento XVI, hoje emérito, quando ensinou que “a Igreja não tem soluções técnicas para oferecer e não pretende de modo algum imiscuir-se na política dos Estados, mas tem uma missão ao serviço da verdade para cumprir, em todo o tempo…” (Caritas in Veritate, 9).

É claro que, na crise atual, há quem não siga nessa matéria o critério do Magistério da Igreja. Mas são vozes fora do caminho, mesmo que muitas. Não se pode apoiá-las.

Se há pessoas na Igreja que não seguem seus ensinamentos, temos a obrigação de não segui-las e, se tivermos ciência e competência para tal, de respeitosamente manifestar isso aos Pastores da Igreja (CIC cânon 212, §3), ressalvando a reverência que lhes é devida.

É nesse último ponto que pecam gravemente alguns que se intitulam católicos. Na ânsia de defender coisas corretas, perdem o respeito devido às autoridades da Igreja e as desprestigiam, para alegria dos inimigos dela.

Junto com o combate ao erro, até querendo fazer o bem, acabam destruindo a autoridade, com ofensas, exageros, meias verdades e até mentiras, caindo assim em outro erro. A meia verdade pode ser pior do que a mentira deslavada.

Não quero dizer que não existam os erros que combatem. O que é preciso é evitar as generalizações, ampliações e atribuições indevidas e injustas, onde acontecem faltas ou excessos. A justiça e a caridade, mesmo no combate, são imprescindíveis. Qualquer pessoa não católica que lesse certos sites e postagens de alguns católicos críticos, injuriando os Bispos e autoridades da Igreja, certamente iria raciocinar: “é impossível que tais pessoas sejam católicas, pois não se fala assim da própria família!”.

Como diz o provérbio: “Não se pode jogar fora o bebê, junto com a água suja do banho!”.

Católicos tradicionalistas sofrem novo revés em Minas Gerais.

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Missa Tridentina celebrada na capela do Colégio Monte Calvário, em Belo Horizonte.

Por Manoel Gonzaga Castro | Fratres in Unum.com: No dia 29 de janeiro, noticiamos que os católicos tradicionalistas de Minas Gerais haviam sofrido revezes em sua atuação.

Nesta semana, porém, houve novas notícias ruins para a Tradição em Minas. Até o momento, dia 3 de maio será o último domingo em que a liturgia tradicional será celebrada na capela do Colégio Monte Calvário. Para tanto, foi alegado um motivo prático – a falta de irmãs para cuidarem da capela daqui para frente.

Com isso, os fiéis tradicionais de BH ficarão sem local para serem atendidos pelo Padre Iris Mesquita, sacerdote diocesano, e pelos padres da Administração Apostólica São João Maria Vianney. Circula entre os fiéis a informação de que Dom Fernando Arêas Rifan, bispo responsável pela Administração, irá solicitar um novo local a Dom Walmor, arcebispo de Belo Horizonte, durante a Assembléia dos Bispos da CNBB que está ocorrendo em Aparecida.

Fratres in Unum pede orações a seus leitores para que a Missa Tridentina não seja interrompida na capital mineira. Que continue a ser oferecida em local apropriado e acessível e que ela se multiplique, apesar de tantas dificuldades.

 

Cresce o apostolado da Administração Apostólica São João Maria Vianney.

Por Manoel Gonzaga Castro | Fratres in Unum.com: No último dia 9 de fevereiro, Dom Fernando Arêas Rifan, bispo titular de Cedamusa e Administrador Apostólico da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, celebrou a Santa Missa na Capela do Menino Jesus de Praga, que está localizada no centro de São Paulo e que já se consolidou como um ponto importante de irradiação da missa tridentina na capital paulista.

Dom Fernando Rifan e Papa Francisco.
Dom Fernando Rifan e Papa Francisco.

No sermão, o bispo pediu orações pelo apostolado da Administração Apostólica cuja presença tem sido solicitada em diversas partes do Brasil e cujo seminário, neste ano, conta com vinte e cinco novas vocações.

O responsável pelo apostolado da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney em São Paulo é o experiente sacerdote Jonas dos Santos Lisboa, por décadas pároco da pequena São Fidelis, no norte-fluminense, mas cuja missão em São Paulo contribuiu com a formação de outros sacerdotes para a celebração da Missa no Rito Tridentino: Dom Bruno Costa, jovem e combativo ecônomo do Mosteiro de São Bento — que em recente entrevista, provavelmente por influência de seu formador, declarou considerar Mons. Lefebvre “profético” –, e Padre Jefferson Pimenta, que atua na cidade de São Caetano do Sul (diocese de Santo André).

Ainda recentemente, Dom Odilo Cardeal Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, nomeou Padre Jonas como capelão da Santa Luzia, de modo que ele agora está responsável por toda a vida pastoral da capela — o que inclui o atendimento geral dos fiéis e celebrações segundo a forma ordinária.

Dom Fernando Rifan pediu também orações por sua viagem a Belém, PA, onde travará contato com Dom Alberto Taveira, arcebispo local.

Taveira já celebrou Missa Pontifical na forma extraordinária em 2010 com o Instituto do Bom Pastor. Todavia, um discurso por ele proferido no recém concluído Congresso Nacional da Renovação Carismática em Aparecida, SP, causou perplexidade entre os próprios carismáticos, que lamentaram o que entenderam como uma crítica do Arcebispo a uma guinada do movimento ao “conservadorismo”, com práticas como o uso do véu e a comunhão de joelhos. É de se esperar e rezar, portanto, que o contato de Dom Alberto Taveira com os chamados “tradicionalistas” possa ser útil à superação de alguns preconceitos muito comuns entre o clero brasileiro.

Capela do Colégio do Monte Calvário, em Belo Horizonte, lotada para a Santa Missa do último domingo.
Capela do Colégio do Monte Calvário, em Belo Horizonte, lotada para a Santa Missa do último domingo.

Em dezembro de 2014, também visitaram a capital do Pará o Superior do Instituto do Bom Pastor, Padre Philippe Laguérie, junto com o presidente da Associação Cultural Montfort, o Sr. Alberto Zucchi, o que é sinal da existência de um incipiente movimento tradicionalista na cidade.

O Administrador Apostólico informou também que se planeja realizar um Congresso Eucarístico em Belém em 2016 e que provavelmente ele será o responsável pela celebração da forma extraordinária nesse congresso.

Em tempo: no último domingo, 22, a Administração Apostólica disponibilizou dois sacerdotes para a missa tridentina na Capela do Colégio do Monte Calvário. Graças a Deus, apesar dos recentes reveses sofridos pelo movimento tradicionalista na capital mineira, os fiéis ligados à liturgia tradicional seguem sendo atendidos em Belo Horizonte. A celebração contou com aproximadamente 300 fiéis.

Rio de Janeiro: Missa Pontifical na Antiga Sé.

Foi celebrada ontem uma Missa Pontifical na igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, no Rio de Janeiro, por ocasião do encerramento do II Encontro Summorum Pontificum, um empreendimento conjunto entre a Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney e a Arquidiocese do Rio de Janeiro. A Santa Missa, celebrada por sua Excelência Reverendíssima Dom Fernando Arêas Rifan, contou com a participação do Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, do Bispo de Guaranhus, Dom Fernando Guimarães, e do Bispo-auxiliar emérito do Rio de Janeiro, Dom Karl Joseph Romer.

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